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Obrigação tributária

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG 
FACULDADE DE D IREITO – CURSO DE D IREITO 
Direito Tributário 
 
 
Rio Grande, 11 de dezembro de 2020 1 
AT I V I D A DE FI N A L D O 2 º B I ME S T RE 
IDENTIFICAÇÃO 
Israel pinheiro Amorim 
119996 
Turma: B 
 
1. AULAS 1 e 2 (vídeo aula 1): Obrigação Tributária 
 
Como vimos anteriormente, ao estudar as espécies tributárias, a finalidade precípua do 
Fisco é a arrecadação das receitas tributárias, sendo que é através dela que o Estado consegue 
alcançar seu objetivo de zelar pelo bem comum. Porém para que consiga alcançar o Fisco e 
arrecadar receitas tributárias, a Constituição Federal impõe uma série de requisitos a serem 
observados pelas pessoas políticas competentes para exigir o pagamento dos tributos. O 
primeiro requisito a ser observado é o da legalidade. Criado o tributo pela lei, resta-se criada a 
hipótese de incidência tributária. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG 
FACULDADE DE D IREITO – CURSO DE D IREITO 
Direito Tributário 
 
 
Rio Grande, 11 de dezembro de 2020 2 
O artigo 113 do Código Tributário Nacional estipula que a obrigação tributária pode 
ser: “Principal”, ou, “Acessória”. Sendo a primeira de natureza patrimonial e a segunda de 
natureza não patrimonial. 
A Obrigação Principal nasce com a prática do fato gerador e corresponde ao 
pagamento do de tributo, ou penalidade pecuniária. A obrigação principal é a obrigação de 
pagar, ou seja, consiste em uma obrigação de dar. Esta obrigação corresponde à obrigação de 
adimplir o tributo ou a penalidade pecuniária. 
Enquanto Obrigação Acessória decorre da legislação tributária e tem por objetivo 
prestações “positivas” ou “negativas”. Por serem obrigações acessórias (não patrimoniais) 
recebem o nome de obrigações instrumentais, ou, segundo a terminologia do direito privado, 
consistem em obrigações de fazer e não fazer. 
Por fim, as obrigações tributárias são autônomas e independentes, ao contrário do 
Direito Civil, no Direito Tributário a obrigação acessória não segue a obrigação principal. Ou 
seja, podemos ter uma obrigação acessória sem ter uma obrigação principal. Fenômeno que 
geralmente acontece com as pessoas jurídicas inativas, sendo que, mesmo sem faturamento 
são obrigadas a apresentar à Receita Federal declaração de inatividade ou declaração de não 
movimentação para fins de imposto de renda de pessoa jurídica. Portanto, são obrigadas a 
prestar declaração (obrigação acessória), mas nada devem ao Fisco (obrigação principal). 
 
2. AULAS 3, 4 e 5 (vídeo aula 1): Sujeição Passiva, parte 1 e 2 
 
2.1. Sujeitos da Obrigação tributária: 
 
O conceito de sujeito ativo da obrigação tributária está no artigo 119 do Código 
Tributário Nacional. Vejamos: 
 
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da 
competência para exigir o seu cumprimento. (BRASIL, 1966) 
 
Diante disso, não podemos jamais confundir competência tributária com capacidade 
tributária ativa. A primeira é indelegável, fruto da previsão constitucional. Já a segunda, 
compreende os atos de administração, cobrança, fiscalização e arrecadação dos tributos, os 
quais são passíveis de delegação. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG 
FACULDADE DE D IREITO – CURSO DE D IREITO 
Direito Tributário 
 
 
Rio Grande, 11 de dezembro de 2020 3 
 
O conceito de sujeito passivo também é previsto no Código Tributário Nacional. 
Primeiramente, vejamos o conceito de sujeito passivo da obrigação tributária principal: 
 
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao 
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
 
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: 
 
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que 
constitua o respectivo fato gerador; 
 
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua 
obrigação decorra de disposição expressa de lei. 
 
Agora, vejamos o conceito de sujeito passivo da obrigação tributária 
acessória: 
 
Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às 
prestações que constituam o seu objeto. (BRASIL, 1966) 
 
Diferenciando-se da capacidade tributária ativa, que é delegável, a capacidade 
tributária passiva não é sujeita à delegação. Isso decorre da necessidade de proteger a 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG 
FACULDADE DE D IREITO – CURSO DE D IREITO 
Direito Tributário 
 
 
Rio Grande, 11 de dezembro de 2020 4 
arrecadação tributária do Estado, mesmo fundamento que determina a existência do artigo 123 
do Código Tributário, abaixo transcrito: 
 
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, 
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser 
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito 
passivo das obrigações tributárias correspondentes. 
 
 
 
 O sujeito passivo será o devedor do crédito tributário, ou seja, a pessoa obrigada ao 
pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária. O devedor, diz-se contribuinte quando 
praticar o fato gerador da respectiva obrigação, e responsável tributário quando vinculado, 
ainda que indiretamente, à relação jurídica-tributária. 
 É importante salientar que o responsável tributário não pratica diretamente o fato 
gerador, pois, se isso acontecesse, seria ele o contribuinte, mas, por força de lei, fica obrigado 
ao pagamento do tributo ou sujeito a penalidade. O responsável não será qualquer pessoa. Ele 
deve estar vinculado ao fato gerador da respectiva obrigação. Na verdade, o responsável 
tributário não estará vinculado ao fato gerador da obrigação tributária como afirma o artigo 
 
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Direito Tributário 
 
 
Rio Grande, 11 de dezembro de 2020 5 
128 do CTN. Pelo contrário, ele estará vinculado à relação jurídico-tributária, de modo que a 
lei tributária possa a ele imputar a condição de responsável tributário pelo pagamento do 
tributo ou sujeito à penalidade cabível. Assim, o pai poderá ser responsável pelo tributo do 
filho, o empregador, pelo tributo do empregado, e assim sucessivamente. 
 Com efeito, para que uma pessoa possa ser responsável tributária, deve existir um elo 
de ligação entre a obrigação e o responsável, conforme estipula o artigo 128 do CTN, Isto 
porque, o responsável não poderá ser um terceiro estranho à relação jurídico-tributária. Ou 
seja, poderá ser responsável tributário, somente um terceiro autorizado pela lei capaz e 
recuperar do contribuinte a obrigação tributária a ele imposta. 
 O sujeito passivo da obrigação acessória, por sua vez, é a pessoa obrigada ao 
cumprimento das prestações positivas ou negativas, conforme o artigo 122 do CTN. Sendo 
assim, é importante ressaltar que o sujeito passivo é a pessoa designada na lei tributária, cuja 
condição decorre da prática do fato gerador tributário. Assim, será sujeito passivo do IPTU o 
proprietário de imóvel; será sujeito passivo do IPVA o proprietário do veiculo automotor, e 
assim sucessivamente.

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