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Pré-Relatório Equipe V - 2019

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ - UFOPA 
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS - IEG 
PROGRAMA DE CIÊNCIAS DA TERRA – PCdT 
BACHARELADO EM GEOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO PRÉ-CAMPO DE MAPEAMENTO GEOLOGICO II 
EQUIPE V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santarém, PA 
2019 
 
 
SAYMON RAMOS 
MARCOS TOSIN 
NATASHA PENA UCHÔA 
DOCENTES: 
ALESANDRO BRAGA 
ERICA CABRAL 
FELIPE HOLANDA 
MAYARA TEIXEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO PRÉ-CAMPO DE MAPEAMENTO GEOLOGICO II 
EQUIPE V 
 
 
 
 
 
 
Relatório Pré-Campo, apresentado ao curso de 
graduação do Programa Ciências da Terra, do 
Instituto de Engenharia e Geociências, da 
Universidade Federal do Oeste do Pará, para 
obtenção de nota parcial da disciplina de 
Mapeamento II. 
Orientador (a) Profº. Msc. Alessandro Braga; 
Prof.ª. Msc. Erica Sobral; Profº. Msc. Felipe 
Holanda e Profº. Dr. Mayara Fraeda Barbosa 
Teixeira. 
 
 
 
 
 
Santarém, PA 
2019 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................1 
1.1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 1 
1.2 LOCALIZAÇÃO E ACESSO A ÁREA DE ESTUDo .......................................... 1 
1.3 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E FISIOGRÁFICOS DE URUARÁ ........... 2 
1.3.1 Aspectos Socioeconômicos ............................................................................. 3 
1.3.2 Solo................................................................................................................... 3 
1.3.3 Vegetação ........................................................................................................ 5 
1.3.4 Clima ............................................................................................................... 5 
1.3.5 Relevo .............................................................................................................. 6 
1.3.6 Hidrografia ..................................................................................................... 6 
2. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 7 
3. CONTEXTO GEOLÓGICO ..................................................................................... 8 
3.1 CRÁTON AMAZONICO ....................................................................................... 9 
3.2 PROVÍNCIA TRANSAMAZONAS .................................................................... 10 
3.2.1 Domínio Bacajá ............................................................................................ 11 
3.2.1.1 Complexos metamorficos ............................................................................ 12 
A) Ortogranulito Máfico Rio Preto ......................................................................... 12 
B) Ortognaisse Uruará ............................................................................................. 13 
C) Paragnaisse Ipiaçava .......................................................................................... 13 
3.2.1.2 Magmatismo Orogênico Sin a Tardi-colisional .......................................... 13 
A) Granito Canaã .................................................................................................... 13 
3.2.1.3 Magmatismo Orogênico Tardi a Pós-colisional .......................................... 13 
A) Suíte Intrusiva Arapari ....................................................................................... 13 
3.2.1.4 Magmatismo Pós-orogênico ........................................................................ 14 
A) Granodiorito Sant’ana ........................................................................................ 14 
3.3 PROVÍNCIA AMAZONIA CENTRAL .............................................................. 14 
 
3.3.1Domínio Iriri-Xingu ...................................................................................... 15 
3.3.1.2 Grupo Iriri ................................................................................................... 15 
3.4 BACIA DO AMAZONAS .................................................................................... 16 
3.4.1 Grupo Urupadi ............................................................................................. 16 
3.4.1.1 Formação Maecuru ...................................................................................... 16 
4. ANÁLISE DOS MAPAS DE FOTOINTERPRETAÇÃO .................................... 17 
4.1 LOGÍSTICA ......................................................................................................... 17 
4.2 DRENAGEM ........................................................................................................ 17 
4.3 RELEVO ............................................................................................................... 21 
4.4 FOTOESTRUTURAL .......................................................................................... 21 
4.5 FOTOLITOLÓGICO ........................................................................................... 25 
4.6 GEOMORFOLÓGICO ......................................................................................... 25 
4.7 AEROGEOFISICO ............................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1- Mapa de localização e acesso ........................................................................... 2 
Figura 2-Fluxograma sintetizando a metodologia utilizada para a elaboração do relatório 
pré-campo. ........................................................................................................................ 8 
Figura 3- Provincias tectolitologicas .............................................................................. 10 
Figura 4- Mapa de logistica ............................................................................................ 17 
Figura 5- Mapa de drenagem .......................................................................................... 20 
Figura 6- Mapa de relevo................................................................................................ 22 
Figura 7- Mapa lineamentos estruturais ......................................................................... 24 
Figura 8- Mapa fotolitologico......................................................................................... 26 
Figura 9- Mapa aerogeofisico ......................................................................................... 28 
file:///C:/Users/Natasha/Documents/CRÁTON%20AMAZONICO.docx%23_Toc534915408
 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Apresentação 
O presente relatório é apresentado a disciplina de Mapeamento geológico II, do 
curso de bacharelado em geologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), 
afim de obter nota parcial, e tem como objetivo fornecer um conhecimento prévio das 
características geológicas, aspectos fisiográficos, hidrográficos, geomorfológicos e 
geofísicos da área a ser mapeada. A área de estudo localiza-se a cerca de 360 km de 
distância da cidade de Santarém, região sudoeste do Estado do Pará, no município de 
Uruará. A área total de mapeamento foi subdividida em 6 subáreas, onde será realizado 
mapeamento detalhado, na escala de 1:25.000, ao final das atividades, as equipes irão 
fazer a integralização dos dados e gerar um mapa um mapa final constando o 
mapeamento total da área. 
As atividades estão previstas para ocorrer no período de 22 a 30 de janeiro de 
2019 sob a orientação dos docentes: Msc. Antônio Alessandro de Jesus Braga, Msc. 
Érica Cabral, Msc. Felipe Holanda e Dr. Mayara Teixeira. 
1.2Localização e Acesso a Área de Estudo 
A área de estudo do Mapeamento Geológico II está localizada no sudoeste 
do estado do Pará, próxima a sede municipal da cidade de Uruará, pertencente à 
mesorregião sudoeste Paraense e a microrregião de Altamira, fazendo limites com os 
municípios de Prainha e Medicilândia ao norte; a leste com os municípios de 
Medicilândia e Altamira; a sul com o município de Altamira e a oeste com o município 
de Santarém (IDESP, 2014). O município ocupa uma área de 10.791,315 km² às 
margens da Rodovia Transamazônica (BR 230) e possui uma população estimada em 
45.517 habitantes (IBGE, 2018), está localizado de acordo com as coordenadas 03⁰ 43’ 
04” S e 53° 44’ 13” W, apresentando uma altitude de 129 m. O ingresso ao município 
de Uruará, partindo de Santarém ocorre por meio da 
Rodovia Federal BR- 163, pavimentada com alguns poucos trechos de obras, até o 
município de Rurópolis, onde a viagem segue pela Rodovia Federal BR-230 
(Transamazônica), com trechos de estrada de chão e trechos pavimentados. De 
Santarém até o município de Uruará são aproximadamente 360 km. Não há acesso por 
vias fluviais e por vias áreas, somente com o aluguel de aeronaves. 
 
2 
 
Figura 1- Mapa de localização e acesso. 
 
Fonte: elaborado pelos autores.
 
3 
 
1.3 Aspectos Socioeconômicos e Fisiográficos de Uruará 
1.3.1 Aspectos Socioeconômicos 
A origem do município de Uruará se dá a partir de uma grande agrópole de 
migrantes de diversas regiões do país, onde a principal razão de ocupação desses povos 
nesta área era a presença de uma escola, o que possibilitava a educação para seus filhos 
(IBGE,2016). Por conta da aspiração pela melhoria nos aspectos da saúde, moradia, 
educação, saneamento básico e infraestrutura desta agrópole, os habitantes iniciaram 
nos anos 80 a luta pela emancipação do território, onde em 1986 foi desmembrado da 
área que pertencia ao município de Prainha, sendo nomeado de Uruará. Apenas em 05 
de maio de 1988, pela lei estadual no 5435 se designou à categoria de município. 
Segundo Moreira et. al (2014), a economia deste município se baseia na 
agricultura, com produção de cacau, representa o segundo maior volume produzido no 
estado do Pará, cultivo de pimenta-do-reino e cereais , criação de bovinos, indústria 
madeireira e comércio local. O município apresenta uma população estimada 45.517 
(IBGE,2018). 
1.3.2 Solo 
 Na área que envolve o município de Uruará, os solos são predominantemente 
espessos, bem drenados e de baixa fertilidade natural, como os Latossolos Amarelos 
distróficos. Subordinadamente, ocorrem Argissolos Amarelos distróficos e Plintossolos 
Pétricos (IBGE, 2010; RÊGO et al., 2001). Também ocorrem os Nitossolo Vermelho e 
Argissolo Vermelho com grande a média fertilidade e alto potencial agrícola. E em 
menor proporção, observa-se manchas de Neossolo Litólico e Gleissolo Háplico 
(RODRIGUES, 2006; BARROS, 2013). 
 Latossolo Amarelo: compreende solos minerais com horizonte B latossólico, 
fortemente intemperizados, profundos, porosos e permeáveis. Apresentam uma 
sequência de horizontes do tipo A, Bw e C, tendo baixa relação textural e pouca 
diferenciação entre os horizontes. De um modo geral, são solos distróficos, com valores 
de saturação de alumínio frequentemente altos, acima de 50%, com relação silte / argila 
inferior a 0.7 , ácidos a fortemente ácidos, com relação Ki possuindo valores 
compreendidos entre 1,5 e 2,06; valores de relação Al2O3/Fe2O (REGO et al., 1998). 
 Esta classe de solo apresenta uma variação textural bastante ampla, indo de 
média a muito argilosa; o relevo varia de plano a forte ondulado e graus de erosão 
variando de não aparente a laminar ligeira; o material de origem na presente área é 
 
4 
 
dominantemente constituído por sedimentos areno-argilosos pertencentes à Formação 
Alter do Chão (Brasil, 1976). 
 Argissolo Vermelho: compreende solos minerais, não hidromórficos, que se 
caracterizam pela presença de um horizonte B textural, com desenvolvimento de 
estrutura de grau moderado a forte, em forma de blocos angulares e/ou subalugares, 
apresentando normalmente cerosidade revestindo as superfícies verticais e horizontais 
das unidades estruturais ou poros, com diferença significativa entre os horizontes A e Bt 
((REGO et al., 1998). São solos desenvolvidos a partir de rochas básicas e ultra-básicas 
da Formação Penetecaua (Brasil, 1975). 
 Argissolo Vermelho-Amarelo: são solos minerais, não hidromórficos, 
geralmente profundos, bem a excessivamente drenados, de horizonte B textural com 
textura binária entre arenosa/média e média/argilosa e valores de silte relativamente 
altos ((REGO et al., 1998). De um modo geral, podem ser encontrados em relevo que 
varia de plano a forte ondulado e sob os mais variados tipos de vegetação e na presente 
área ocorrem dominantemente em relevo plano e suave ondulado, sob vegetação. 
 Nitossolo Vermelho: são solos profundos, bem drenados, caracterizados por 
apresentarem horizonte B textural, argila de atividade baixa, teor de óxidos de ferro 
(Fe2O3) de solo superior a 15 dag/kg de solo, coloração avermelhada e arroxeada nos 
matizes 2,5YR e 10R, com valores iguais ou inferiores a 4, baixo gradiente textural e 
forte atração das partículas do solo pelo ímã (REGO et al., 1998). 
 Ocorrem mais frequentemente em relevo ondulado, sendo também encontrados 
em relevo forte ondulado, desenvolvidos a partir de rochas básicas e ultrabásicas da 
Formação Penetecaua (Brasil, 1976 ). 
 Gleissolo Háplico: esta classe compreende solos minerais, hidromórficos, que 
sofrem grande influência do lençol freático, refletida no perfil, através da forte 
gleização, em decorrência do regime redutor que se processa, devido ao encharcamento 
do solo, por um longo período ou durante todo o ano. Apresentam um horizonte glei, 
começando imediatamente abaixo do horizonte A, ou dentro de 60cm a partir da 
superfície, com ou sem mosqueados distintos ou proeminentes, e cromas baixos, 
normalmente de 2 ou menos, atribuído à flutuação do lençol freático. São solos 
relativamente recentes, pouco profundos, de textura predominantemente argilo-siltosa, 
de permeabilidade lenta, mal drenados, com profundidade variando em torno de 150 cm 
(REGO et al., 1998). 
 
5 
 
 Neossolo Flúvico: são solos pouco desenvolvidos, originados de deposição de 
materiais transportados pelas águas fluviais, apresentando horizonte A do tipo 
moderado,seguido por camadas estratificadas, normalmente sem relação genética entre 
si. De um modo geral, são desenvolvidos de sedimentos fluviais não consolidados do 
Quaternário-Holoceno, ocupando áreas de relevo plano em posição de planície aluvial 
dos principais sistemas de drenagem e sujeitos a inundações temporárias, sob uma 
vegetação de floresta ombrófila densa de planície aluvial (REGO et al., 1998). 
 Neossolo Litólico: esta classe compreende solos pouco desenvolvidos, rasos a 
muito rasos, com o horizonte A diretamente assentado sobre a rocha ou sobre um 
horizonte C, com grande quantidade de material primário e blocos de rocha semi-
intemperizados (REGO et al., 1998).De modo geral, ocupam classe de relevo que varia 
do plano ao forte ondulado, sob vegetação de floresta equatorial subperenifólia e campo 
cerrado equatorial, desenvolvidos sobre antigas superfícies eroditas do Pré-Cambriano, 
pertencentes ao Complexo Xingu (Brasil, 1976). Os solos distróficos, textura arenosa, 
estão relacionados com os arenitos, enquanto que os argilosos e eutróficos com os 
gnaisses, basaltos e migmatitos. 
1.3.3 Vegetação 
 A região é predominantemente representada pela Floresta Equatorial 
Subperenifólia (vegetação constituída por árvores verdes, detentoras de grande número 
de folhas largas e troncos delgados), composta pelas seguintes classes: Floresta 
Equatorial Subperenifólia Densa, que possui uma grande diversidade de espécies de 
porte médio a alto e alturasentre 25 m e 35 m, e apresentam muita proximidade entre 
si; A Floresta Ombrófila Densa Aluvial, que ocupa a planície aluvial das principais 
drenagens do município, comumente apresentam fisionomia de florestas densas com 
cobertura uniforme; Floresta Equatorial Subperenifólia Aberta, que apresenta árvores de 
grandes portes com alta taxa de espaçamento, com agrupamento de palmeiras e com 
diversidade de cipó envolvendo as árvores (VELOSO et al., 1975) e Floresta Equatorial 
Subperenifólia Aberta com Palmeiras, que apresenta as mesmas características da 
Floresta anterior, no entanto, costuma formar entre os espaçamentos das árvores, cipós 
(REGO et al., 2001). 
1.3.4 Clima 
O clima característico desta região é caracterizado como Equatorial Úmido, 
com um período seco variando de 2 a 3 meses. É representado por temperaturas sempre 
 
6 
 
elevadas, com média térmica anual entre 25 °C e 31 °C. A umidade relativa do ar é 
superior a 80% durante todo o ano, com pluviosidade com cerca de 2000 mm anuais, 
sendo os meses de dezembro a junho o período chuvoso da região (FAPESPA, 2016). 
1.3.5 Relevo 
As unidades geomorfológicas que caracterizam as formas de relevo da área de 
estudo podem ser denominadas de Planaltos Residuais do Sul da Amazônia e 
Superfícies Aplainadas do Sul da Amazônia. Os Planaltos Residuais do Sul da 
Amazônia apresentam terrenos bastante dissecados em colinas, cristas e mesas, além 
dos interflúvios tabulares pertencentes à bacia do rio Tapajós. Esses relevos foram 
esculpidos sob as rochas do embasamento, fortemente falhadas e fraturadas (RÊGO et 
al., 2001; IBGE, 2009), com elevações de aproximadamente 350 m (JORGE JOÃO et 
al., 2013). As Superfícies Aplainadas do Sul da Amazônia apresentam uma faixa 
colinosa e uma extensa superfície de relevo aplainado com altitudes no intervalo de 125 
a menos de 200 m. Essas superfícies aplainadas são áreas arrasadas por prolongados 
eventos de erosão generalizada, conjugados com notável estabilidade tectônica em 
escala regional durante grande parte do Cenozóico. Sendo assim, as superfícies 
aplainadas do sul da Amazônia abrangem, portanto, terrenos arrasados do Escudo Sul-
Amazônico, constituídos por embasamento ígneo - metamórfico cratônico, de idade 
arqueana a paleoproterozoica (CPRM, 2013). 
1.3.6 Hidrografia 
 A rede hidrográfica da área do município de Uruará é representada pela bacia do 
rio Curuá do Sul e seus principais afluentes da margem direita o rio Uruará, rio Magu, 
Uirapuru e Igarapé Onça fazendo limite natural norte-noroeste com o Medicilândia 
(IDESP,2014). Ao sul da BR-230 é representado pelo Rio Santa Maria , Igarapé 
Maravilha e o Rio Tutuí, onde o Rio Uruará adquire sua maior largura observada e seu 
subafluente Rio Magu e Igarapé Onça fazem fronteira com o município de 
Medicilândia, constituindo a Bacia Hidrográfica de Uruará, (ALMEIDA, 2010) que em 
períodos de estiagem, permite somente a navegação de embarcações de pequeno porte 
(RÊGO et al., 2001). 
 
 
7 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
A elaboração do presente relatório se deu em três fases: levantamento 
bibliográfico, confecção de mapas e fotointerpretação. 
Na primeira fase, foi realizado levantamento bibliográfico acerca de aspectos 
fisiográficos e socioeconômicos do município de Uruará e também de aspectos 
geológicos, sendo feita uma síntese das unidades litológicas que ocorrem na área total 
de mapeamento, essa síntese aborda desde introdução ao cráton amazônico até a 
descrição petrografica e geotectônica das unidades. Concomitante a isto, as equipes 
realizaram trabalhos abordando temas de petrografia ígnea, metamórfica e estrutural, 
tentando sempre ao final das apresentações relacionar o tema abordado com a área de 
estudo. 
A segunda etapa, foi elaborada por meio de levantamento de dados de 
sensoriamento remoto, onde resultou na elaboração de mapas de localização, 
planialtimétrico, drenagem, fotolitológico, de lineamentos fotoestruturais de relevo e 
drenagem, mapa geomorfológico e por último o mapa aerogeofísico, da subárea V. 
No processo de criação dos mapas foi utilizado o softwares QGIS 2.18.27, sendo 
que as configurações adotadas foram as seguintes: Datum Universal Transversal 
Mercator (UTM) com projeção World Geodetic System (WGS84) Zona 22 Sul na 
escala de 1:50.000. Os mapas foram confeccionados com o auxilio de imagens aéreas 
SRTM de radar e imagens de satélite, além de utilização de shapefiles cedidos pela 
Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS/PA (dados drenagem), 
Geobank do Serviço Geológico do Brasil - CPRM (dados geológicos) e Instituto 
Brasileiro de Geociências e Estatística - IBGE (rodovias). Os dados referentes para 
elaboração de mapas, que são utilizados na segunda etapa descritos a seguir (tabela 1) : 
Tabela 1- Fonte de dados. 
DADOS FONTES 
Aster/ GDEM-Radar Earth explorer - Science For a Changing World (USGS) 
(Htpp://earthexplorer.usgs.gov/) 
Bing -satélite Software QGIS 2.18.27 
Drenagem - shapefile Secretaria de meio ambiente do Pará SEMA-PA 
(https://www.semas.pa.gov.br/ures/unidadebaixoamazonas) 
Rodovias -shapefile IBGE 
(https://dowloads.ibge.gov.br/dowloads_geociencias.htm) 
 
8 
 
Litologias- shapefile CPRM- Banco de dados do Serviço Geológico do Brasil 
(CPRM-GeoBank)(geobank.cprm.gov.br/) 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 Os elementos utilizados para do mapa aerogeofisico foram o raster de 
sobreamento, elevação (MDE) e o raster geofísico, obtido pelo site da CPRM. A escala 
gráfica do mapa foi estimada em 1:80.000 sem sofrer rotação. Os mapas 
geomorfológico, de planialtimetria, de drenagem e fotoestrutural de lineamentos foram 
confeccionados a partir de determinadas análises ópticas realizadas nas imagens 
disponibilizadas pelo catálogo de imagens aéreas da plataforma BING SATÉLLITE, e o 
processamento de todas as informações e dados foram feitos nos softwares QGIS 
2.18.27, lembrando que esses mapas sofreram um rotação de 22,5º. 
Na terceira fase foi feita as fotointerpretação dos mapas, A análise do mapa 
aerogeofisico foi inferido através da gamaespectrometria dos elementos radioativos 
presentes na composição da maioria das rochas (Cox 19179; Telford et.al 1990; Dickin 
1995; Faure 1997). na fotointerpretação dos mapas de relevo e de drenagem utilizou-se 
os trabalhos de Soares e Fiore (1976) e Ross (1989), os de litologias foram baseados 
em diversos autores e os de estrutural as interpretações foram feitas com base nas 
direções preferenciais dos lineamentos. a figura dois sintetiza a metodologia adotada no 
presente relatório. 
Figura 2- fluxograma sintetizando a metodologia utilizada para a elaboração do 
relatório pré-campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
Levantamento 
bibliográfico 
Confecção de 
Mapas 
Fotointerpretação 
Seminários criação de 
base 
cartografica 
Fotoanálise 
Integralização de dados 
obtidos 
Redação do relatório 
Preliminar 
 
9 
 
 
3. CONTEXTO GEOLÓGICO 
3.1 CRÁTON AMAZÔNICO 
Cráton Amazônico está localizado na porção norte da América do Sul, cobrindo 
uma área de aproximadamente 4.500.000 km², incluindo parte do Brasil, Guiana 
Francesa, Guiana, Suriname, Venezuela, Colômbia e Bolívia, que representa áreas 
estáveis anteriores ao Ciclo Brasiliano. O Cráton tem suas bordas, oriental e meridional 
limitadas por faixas orogênicas Neoproterozóicas marginais (cinturões Paraguai,-
Araguaia-Tocantins), e limitado ao norte pela margem Atlântica (ROSA-COSTA, 
2006). É uma das principais unidades tectônicas da plataforma sul-americana, composto 
pelos escudos das Guianas e Brasil Central, separados pela faixa sedimentar das bacias 
do Amazonas e Solimões, o Cráton é representado por uma grande placa continental. É 
formado por várias províncias crustais que englobam idade arqueana a 
mesoproterozóica, possui estabilidade tectônica em torno de 1.0 Ga. Comporta-se como 
uma placaestável no Neoproterozóico, durante o processo de desenvolvimento das 
faixas orogênicas marginais brasilianas (BRITO NEVES & CORDANI, 1991). 
Dentre os modelos propostos para a compartimentação tectônica do cráton as 
que possuem maior aceitação são as propostas por Santos (2003) e Tassinari & 
Macambira (2004), ambas as propostas aceitam que a evolução do Cráton se deu por 
sucessivos episódios de processos de acresção crustal durante o Paleo e o 
Mesoproterozóico, em volta de um núcleo mais antigo, estabilizado no final do 
Arqueano (VASQUEZ et al. 2008a). No entanto ocorrem algumas divergencias entre 
os autores em relação aos limites das províncias. Para o presente relatório foi adotada a 
proposta de Santos (2003), seus estudos foram realizados com base em datações 
geocronológicas de alta resolução de U-Pb em zircões e dados isotópicos de Sm-Nd que 
sugerem uma divisão em sete províncias geotectônicas para o Cráton Amazônicos 
(figura 3): Carajás (3000 – 2500 Ma), Transamazonas (2260 – 1990 Ma), Tapajós – 
Parima (2030 – 1860 Ma), Amazônia – Central (1900 – 1860 Ma), Rondônia – Juruena 
(1850 – 1540 Ma), Rio Negro (1820 – 1520 Ma) e Sunsás (1450 – 1000 Ma). No 
presente relatório é pertinente dar ênfase as Províncias Transamazonas e Amazônia 
Central, as quais pertencem a área de mapeamento segundo dados da Companhia de 
Pesquisa de Recursos Minerais- CPRM (2008). 
 
10 
 
 
Figura 3- Províncias tectônicas propostas por Santos 2003. 
Fonte: Santos 2003. 
 
11 
 
3.2 Província Transamazonas 
A Província Transamazonas estende-se por cerca de 2.000 km estendendo-se ao 
longo da porção oriental do Cráton Amazônico, desde o nordeste do Escudo Brasil 
Central, e recobrindo a porção setentrional do Escudo das Guianas, ao norte do Brasil 
(Amapá e noroeste do Pará), Guiana Francesa, Suriname, Guiana e leste da Venezuela. 
E teve sua evolução relacionada ao Ciclo Transamazônico (2,26 – 1,95 Ga), foi definida 
por Santos (2003) como um expressivo Orógeno Paleoproterozoico. Segundo Cunha 
(2000), esta província é fortemente estruturada na direção NW-SE, é representada por 
um extenso cinturão móvel consistindo em terrenos granito-greenstone belt, com trend 
N 500-700 W, Segundo mesmo autor a evolução geológica do cinturão está associada a 
uma evolução crustal sucedida durante o Proterozóico, indicando uma correlação com o 
cinturão Birrimiano no oeste africano (Santos et al., 2000). 
A Província Transamazonas é subdividida em: Bloco Amapá, Domínio Bacajá, 
os Domínios Carecuru e Paru, que são localizados no sudeste do Escudo das Guianas e 
o Domínio Santana do Araguaia, situado no sudeste do Escudo Brasil Central 
(SANTOS 2003; VASQUEZ et al., 2008a), dentre estes destaca-se o Domínio Bacajá, 
pois abrange a área a qual se refere o presente estudo. 
3.2.1 Domínio Bacajá 
O Domínio Bacajá, esta situado na porção sul da Província Transamazonas, este 
Domínio é composto por associações tectônicas representados por fragmentos 
Arqueanos e Siderianos que sofreram retrabalhamento durante o fechamento do Ciclo 
Transamazônico, granitóides de arcos magmáticos riacianos, granitóides e charnockitos 
relacionados ao clímax e estágios posteriores da colisão continental riaciana, que pode 
ser definido como um órogeno colisional. Ricci et al. (2003) denomina-o como um 
segmento crustal paleoproterozóico, de orientação WNW, com uma vasta presença de 
associações de granulitos e anfibolitos. No Domínio Bacajá as rochas granulíticas 
correspondem as unidades metassedimentares Paragnaisse Ipiaçava e Granulito 
Novolândia; os ortoderivados incubem: Ortogranulito Máfico Rio Preto, complexos 
Cajazeiras e Aruanã, onde estas unidades de alto grau foram agrupadas na Associação 
Granulítica Arqueana-Paleoproterozóica. Os ortognaisses de fácies anfibolito, com 
distintos graus de migmatização do Ortognaisse Pacajá, as unidades Ortognaisse Uruará 
e Metatonalito Rio Bacajá foram agrupados na Associação Granito-Gnáissico-
Migmatítica de idade Arqueana-Paleoproterozóica. E as sequências metavulcano-
 
12 
 
sedimentares do Domínio, Grupo Vila União, Sequência Três Palmeiras e Rochas 
Supracrustais, foram compreendidas na unidade Greenstone Belts Arqueano-
Paleoproterozóicos (VASQUEZ et al., 2008). 
Segundo Vasquez et al. (2008), as unidades litotectônicas do Domínio Bacajá, 
possuem evolução relacionada a diferentes estágios orogenéticos do Ciclo 
Transamazônico, são estes: Suítes Plutônicas Pré-Colisionais, Suítes Plutônicas Sin a 
Tardicolisionais, Suítes Plutônicas Tardi a Pós-colisionais. A primeira engloba o 
Tonalito Brasil Novo, os granodioritos Oca e Belo Monte, o Monzogranito 
Piranhaquara e o Metatonalito Tapiranga. A unidade Suítes Plutônicas Sin a Tardi-
colisionais reúne os charnockitos do Complexo Bacajaí, os granitóides do Granodiorito 
Babaquara e Granito Canaã. Os granitóides posicionados após a colisão continental de 
2,1 Ga são reunidos nas Suítes Plutônicas Tardi a Pós-colisionais, que compreende as 
suítes intrusivas Arapari e João Jorge, as quais reúnem charnockitos e granitos 
fortemente controlados pelas zonas de cisalhamento transcorrentes. Ainda estão 
presentes Greenstone belts e complexos metamórficos, incluindo o ortogranulito máfico 
Rio Preto, além de metatonalitos ortognaisses e paragnaisses, como os individualizados 
por Santos et al (1988), ao mapear a região da Bacia do Rio Xingu. 
3.2.1.1 COMPLEXOS METAMORFICOS 
A) Ortogranulito Máfico Rio Preto 
A unidade Ortogranulito Máfico Rio Preto aflora na região sudeste do Domínio 
Bacajá, e é caracterizada, segundo Vasquez et al. (2008), por corpos alongados 
constituídos de por granulitos máficos migmatizados de média pressão com piroxênios e 
textura poligonal de ocasião, além de ortopiroxênio, clinopiroxênio, granada e plagioclásio. 
dispostos segundo WNW-ESE, marcados por anomalias magnetométricas nas rochas do 
Complexo Cajazeiras. Foram ainda mapeados ortognaisses migmatizados, milimétrica a 
centimetricamente bandados, alternando colorações negras e cinza-escuras. As rochas do 
ortogranulito Máfico Rio Preto afloram na região sudeste do Domínio Bacajá e 
eventualmente ocorrem na forma de rochas hospedadas nos granulitos do Complexo 
Cajazeiras ou alojadas nos paragranulitos do Granulito Novolândia. estes corpos exibem 
paragênese e texturas compatíveis com as fácies do granulito, e são marcados por feições de 
migmatização com leucossomas enderbíticos (VASQUEZ & ROSA-COSTA, 2008). 
 
 
 
13 
 
B) Ortognaisse Uruará 
O Ortognaisse Uruará está localizado na porção sudoeste do município de 
Uruará, ocorrendo eventualmente também nas proximidades da localidade de Maribel. 
Está unidade é caracterizada por metonalitos e metagranodioritos com hornblenda e 
biotita, subordinados metamonzogranitos e metaquartzodioritos, variações dos bandados 
porfiroclásticos, feições migmatíticas (leito de leucossoma), lentes de anfibolito e 
xenólitos de formações ferríferas bandadas (VASQUEZ & ROSA-COSTA, 2008). 
C) Paragnaisse Ipiaçava 
Segundo Vasquez & Rosa-Costa (2008esta unidade é composta de paragnaisses 
pelíticos a psamíticos, frequentemente migmatizados, com lentes de sillimanita quartzitos e 
granulitos máficos. Os pelíticos migmatizados variam de estromáticos a diatexíticos, 
contendo veios e apófises de leucogranitos com biotita, muscovita, granada e cordierita. 
Segundo Vasquez et al. (2005), exibem paragêneses com feldspato alcalino, plagioclásio, 
biotita vermelha (rica em Ti), granada, cordierita e sillimanita (em geral fibrolita), indicam 
que essas rochas sofreram metamorfismo de fácies anfibolito superior a granulito. 
3.2.1.2 Magmatismo Orogênico Sin a Tardi-colisional 
A) Granito Canaã 
Vasquez & Rosa-Costa (2008), classificam esta unidade como monzogranitos e 
granodioritos, ricos em biotita, leuco a mesocráticos, de cor cinza e rosa acinzentado, de 
granulação média, com textura inequigranular hipidiomórficae sutilmnte foliados. com 
porfiroclastos de feldpspato e plagioclásio nas bordas arredondadas e de fraca 
recristalização, matriz equigranulares com arranjos granoblásticos interlobados e 
localmente poligonal. 
3.2.1.3 Magmatismo Orogênico Tardi a Pós-colisional 
A) Suíte Intrusiva Arapari 
Vasquez & Rosa-Costa (2008) confirmam a existência de rochas ígneas 
catazonais -charnockitóides – reconhecidas anteriormente por Ricci e Costa (2004). São 
corpos de batólitos e stocks orogênicos de magmatismo charnockítico a charno-
enderbítico os quais compõem esta unidade. Petrologicamente, os cristais se apresentam 
reliquiares de orto e clinopiroxênio pseudomorfizados por clorita, talco, bastita e/ou 
actinolita, ou reequilibrados para anfibólios cálcicos de diferentes gerações (RICCI, 
2003). 
 
14 
 
3.2.1.4 Magmatismo Pós-orogênico 
A) Granodiorito Sant’ana 
O Granodiorito Sant’ana ocorre intrudindo as rochas da unidade Ortognaisse Rio 
Preto e Paragnaisse Ipiaçava, em forma de um pluton. Nesse pluton foram encontrados 
granodioritos e tonalitos, além de leucomonzogranitos, ocasionalmente. As rochas 
exibem granulação média a fina, e uma foliação magmática incipiente. Na mesma 
unidade, também foram mapeados diques de composição diorítica, associados a 
processos de misturas de magmas (VASQUEZ & ROSA-COSTA, 2008). a tabela dois 
mostra as unidades presente na área de mapeamento, bem como informações 
geocronológicas. 
 
Tabela 2- Unidades litoestratigráficas da área total de mapeamento. 
ASSOCIAÇÃO UNIDADES 
LITOESTRATIGRAFICAS 
Método IDADE DE 
FORMAÇÃO 
 Ortogranlito Máfico Rio 
Preto 
Pb – Pb 2628 ± 3 Ma 
 
Complexos 
Metamórficos 
Ortognaisse Uruará U – Pb 2503 ± 10 Ma 
 
 Paragnaisse Ipiaçava U - Pb; Pb – Pb <2474 Ma 
Magmatismo 
Orogênico Sin a 
Tardi colisional 
 
Granito Canaã 
 
Pb – Pb 2104 ± 5 Ma 
 
Magmatismo 
Orogênico Tardi a 
Pós colisional 
 
Suíte Intrusiva Arapari 
U - Pb; Pb - Pb 2086 ± 5 Ma; 
2070 ± 3 Ma 
 
Magmatismo Pós 
Orogênico 
 
Granodiorito Sant’ana 
Pb – Pb 1986 ± 5 Ma 
 
Fonte: elaborado pelos autores. 
3.3 PROVÍNCIA AMAZONIA CENTRAL 
Tassinari (1996) e Santos et al. (2000) definem a Província Amazônia Central 
como um núcleo arqueano no qual faixas móveis juvenis proterozóicas foram acrescidas 
nas bordas. A evolução desta província foi interpretada como sendo anterior a 2,3 Ga, 
portanto não sofreu influência das orogêneses do Ciclo Transamazônico (2,26 – 1,96 
 
15 
 
Ga), o que levou Cordani et al. (1979) e Teixeira et al. (1989) a considerar essa 
província como o núcleo mais antigo do Cráton Amazônico. 
Em 2000, Santos et al. desmembraram a Província Carajás da Província Amazônia 
Central, ficando a primeira constituída pelos domínios Carajás e Rio Maria e a segunda 
pelos domínios Iriri-Xingu e Erepecuru-Trombetas. Vasquez e Rosa-Costa (2008) 
consideram como característica mais proeminente dessa região a associação Vulcano-
plutônica de idade orosiriana, representada pelo Grupo Iriri e pela Suíte Intrusiva Velho 
Guilherme, a sul, e pelo Grupo Iricoumé e Suíte Intrusiva Mapuera, a norte. 
3.3.1Domínio Iriri-Xingu 
O Domínio Iriri-Xingu está localizado na porção meridional da Província 
Amazônia Central, que corresponde a uma parte do Cráton Amazônico que ainda possui 
poucos estudos geológicos. Segundo Vasquez & Rosa-Costa (2008), destaca-se no 
Domínio a ocorrência remanescentes de uma bacia intracratônica paleoproterozóica, 
com evolução anterior ao vulcanoplutonismo orosiriano, ao qual foi definida como 
unidade litotectônica Bacias Intracratônicas/Antepaís Paleoproterozóicas. Contudo, 
sugerem uma sedimentação riaciana e com contribuição de fontes arqueanas. 
Algumas unidades que compõe as associação vulcano plutônica orosiriana 
expressiva do Domínio Iriri-Xingu, também se estendem ao Domínio Tapajós, da 
Província Tapajós-Parima. Representados pelo Magmatismo Intracontinental tem-se as 
unidades: Grupo Iriri, Formação Sobreiro, Granitos Tipo I Indiferenciados, Suíte 
Intrusiva Velho Guilherme, Granitos Tipo A Indiferenciados, Sienito Guabiraba. E as 
Coberturas Sedimentares são representadas pela Formação Castelo dos Sonhos, 
Formação Triunfo e Formação Cubencranquém. Descatamos deste Domínio, o Grupo 
Iriri. 
3.3.1.2 Grupo Iriri 
O Grupo Iriri é constituído por rochas vulcânicas e vulcanoclásticas ácidas, 
cálcioalcalinas, dividido nas formações Salustiano e Aruri (LAGLER, 2011). Segundo 
Klein et al. (2000), a Formação Salustiano consiste de derrames de riolitos, riodacitos e 
dacitos, relacionados ao magmatismo Uatumã e a Formação Aruri representa as 
unidades vulcanoclásticas como tufos ácidos, brechas vulcânicas, ignimbritos, arenitos e 
conglomerados vulcânicos. Além disso, nas rochas agrupadas no Grupo Iriri se 
encontram riolitos alcalinos, com assinaturas típicas de rochas do tipo A 
(DALL’AGNOL et al., 1999). 
 
16 
 
3.4 BACIA DO AMAZONAS 
A Bacia Sedimentar do Amazonas está situada entre os crátons das Guianas ao 
norte e do Brasil ao Sul, limitada a oeste pelo Arco de Purús e a leste pelo Arco de 
Gurupá, com área aproximada de 500.000 km², distribuídos entre os estados do Pará e 
Amazonas (CUNHA et al., 1994). É uma bacia do tipo intracratobica, e possui o 
preenchimento sedimentar predominante de rochas siliciclásticas, essencialmente 
paleozoicas, intrudidas no Mesozoico por diques e soleiras de diabásio, atigindo 
espessura máxima de 5 Km. O início da formação da bacia ocorreu por um rifteamento 
direção E-W que teria causado uma distensão N-S no Cráton Amazônico, gerando a 
Bacia. Houve aquecimento térmico produzido em ambiente distensivo, afinamento 
crustal, vulcanismo seguido por rifteamento, sedimentação e erosão (CAPUTO, 1984). 
O registro sedimentar é reflexo das variações do nível do mar e dos eventos tectônicos 
ocorrentes na placa gondwânica. 
Cunha et al. (2007) divide a coluna sedimentar em em duas megassequências de 
primeira ordem, sendo uma Palezóica e a outra mesozóica-cenozóica. E é dividida em 
quatro sequências de segunda ordem: Sequência Ordovício-Devoniana, Sequência 
Devono-Tournaisiana, Sequência Neoviseana e Sequência, Pensilvaniano-Permiana. A 
Megassequência Mesozóico-Cenozóica é constituída pelas sequências Cretácea e 
Terciária. Ocorrem na área de estudo o a formação Maecuru, que juntamente com a 
formação Ererê, compõem o grupo Urupadi que faz parte da sequencia Devono-
Tournaisiana 
3.4.1 Grupo Urupadi 
O Grupo Urupadi, que faz parte da Sequência Devono-Tournaisiana, é composto 
pelas formações Maecuru, composta de arenitos e pelitos neríticos a deltaicos; e Ererê, 
constituída por siltitos, folhelhos e arenitos neríticos e parálicos (CUNHA, 2007). 
3.4.1.1 Formação Maecuru 
Segundo Cunha et al. (1994), é formada por arenitos e pelitos depositados sob 
condições neríticas e deltaicas, cujos afloramentos nas bordas norte e sul da Bacia do 
Amazonas atingem espessura de 250 m. Está dividida em dois Membros, o Membro 
Jatapu, e o Membro Lontra, que é formado por arenito fino a conglomerático, de cores 
branca a cinza-claro, micáceo, mal-selecionado, com grãos subangulares a 
subarredondados, organizados em matriz silicosa, com finas intercalações de siltito. 
 
17 
 
 
4. ANÁLISE DOS MAPAS DE FOTOINTERPRETAÇÃO 
4.1 Logística 
A subárea V está localizada na região norte do Brasil, especificamente, no 
Sudoeste do Estado do Pará, no município de Uruará. Está inserida na Folha 
Planimétrica SA.22/SB.22 Belém, compreendendo uma área aproximada de 80 km², 
limitada pelas coordenadas UTM 20500, 21500, 9560000 e 9570000. O mapa foi 
confeccionado conforme as projeções do WGS 1984 em uma escala de 1: 50.000. A 
partir da cidade de Uruará, o acesso a subárea V é realizado pela Rodovia Federal 
Transamazônica (BR-230) e pelas vicinais designadas localmente como travessões, 
não sendo pavimentadas, possuindo uma distância, aproximadamente, de 34 km dasede do município. Não é notado distritos, comunidades ou vilas, entretanto, é 
observado pequenas fazendas e casas, principalmente em torno da vicinal principal. 
como podemos observar na figura 4, a subárea V apresenta curvas de nível 
entre 120 metros à 320 metros, onde as áreas de maior elevação podem ser 
encontradas ao sul da subárea de estudo. Pode-se verificar dois travessões na área de 
estudo que passa por toda a área de forma vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
t
 
18 
 
Figura 4- Mapa de logística da subárea V. 
 
Fonte: Elaborado pelos autor
 
19 
 
4.2 Drenagem 
Para fotointerpretação da drenagem da subárea V, utilizou-se o trabalho de 
Soares & Fiori (1976), segundo estes autores A rede de drenagem traçada de forma 
sistemática e uniforme pode fornecer informações de grande importância, especialmente 
quanto à estrutura geológica da área; variações no estilo estrutural entre outras 
informações podem ser obtidas com rapidez sobre mapas de drenagem. As propriedades 
mais importantes são: densidade de textura de drenagem, sinuosidade dos elementos 
texturais de drenagem, angularidade, tropia, assimetria e lineações de drenagem. 
A densidade de uma rede de drenagem fornece informações acerca do substrato 
rochoso, segundo Soares & Fiori (1976), quanto maior a densidade de drenagem menor 
é a capacidade de retenção da água e a permeabilidade do substrato. A densidade da 
rede de drenagem da subárea V, é classificada como média, logo, acreditasse que a 
capacidade de retenção de agua e permeabilidade do substrato da subárea sejam de 
caráter mediano. A densidade também fornece dados a cerca da solubilidade das rochas, 
as rochas da subárea V, são poucos solúveis haja vista que possui uma densidade média, 
em um substrato mais solúvel o escoamento em subsuperficie seria mais eficiente.Zonas 
de fraturamento, por serem mais facilmente atacadas pelos processos meteóricos e 
erosivos, constituem zonas de desenvolvimento preferencial de linhas de drenagem 
retilíneas ou em arco, zonas homólogas com maior densidade de traços de fratura 
refletem rochas com menor grau de plasticidade (Soares & Fiori (1976). Na subárea V, 
temos poucos canais retilíneos, então, podemos considerar que da rede de drenagem 
cerca de 10t a 50 % dos cursos de rio represente traços de fratura 
 A rede de drenagem da subárea V (figura 5) também apresenta a tropias dos 
canais multidirecional, em varias direções, está feição é dita desordenada, também 
possuem assimetria fraca e apresentam formas anômalas como meandros isolados, 
arcos e em forma de cotovelo, as principais características da rede de drenagem da 
subárea V estão resumidas na tabela 2. 
Tabela 3- Características estruturais da rede de drenagem da subárea V. 
Densidade Sinuosidade Angularidade Tropia Assimetria Formas 
anômalas 
 
Alta 
 
Curvos 
 
Média 
 
Multidirecional 
 
Fraca 
Meandros 
isolados 
Arco 
Cotovelo 
Fonte: Elaborado pelos autores.
 
20 
 
Figura 5- Mapa de drenagem da subárea V. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores.
 
21 
 
4.3 Relevo 
Para a fotointerpretação do mapa de relevo, foi utilizado o trabalho de Soares & 
Fiori (1976) segundo estes autores os principais critérios utilizados para estabelecer as 
propriedades da área de estudo são as características de densidade, textura, relevo e 
assimetria do relevo, tais investigações fornecem dados que com base em estudos já 
haviam sido Caracterizadas as diversas formas de arranjo do relevo que auxiliam na 
compreensão do significado geológico. 
A densidade constitui uma avaliação da quantidade de microfeições do relevo 
por unidade de área, na figura 6, é possível observas que na subárea de mapeamento V 
a densidade do relevo é baixa presume-se que a cobertura superficial ou os solos são 
mais espessos. O relevo também se mostra fortemente assimétrico com poucas quebras 
positivas com encostas com perfil classificados como côncavo-convexas. 
Segundo Soares e Fiore (1976) através da propriedade de assimetria do relevo e 
da drenagem, podemos fazer uma avaliação rápida destes elementos da estrutura 
geológica, e pelo menos estimar um valor de mergulho aproximado. Ainda segundo 
estes autores em camadas sub-horizontais desenvolve-se relevo fortemente assimétrico, 
a rede de drenagem apresenta forma bidirecional, com angularidade média, elementos 
curvos e retilíneos, essas propriedades são recorrentes em camadas com mergulhos 
menores de 3°. 
Relacionado aos aspectos geomoforlógicos, Ross (1989) classificou o relevo 
com as informações dos processos erosivos e de sedimentação aplicando os seguintes 
critérios: morfoestrutural e morfoclimático. A partir destes conhecimentos e métodos de 
análise foi possível gerar o mapa de relevo (figura 6). a tabela 4 sintetiza as 
características dos aspectos geomorfológicos de acordo com Ross(1989). 
 
Tabela 4. Caracterização dos aspectos geomorfológicos de acordo com Ross (1989). 
Morfoestrutura Morfoclimático 
Superfície Aplainada do sul da Amazônia Ganho de sedimentos 
Planalto Residual do Sul da Amazônia Perda de sedimentos 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
 
 
 
22 
 
Figura 6- mapa de relevo subárea V. 
 
Fonte: Elaborado pelos autor
 
23 
 
4.4 Fotoestrutural 
 Os lineamentos são feições mapeáveis na superfície terrestre, sendo ela linear, 
retilínea ou suavemente encurvada. Os lineamentos podem refletir fenômenos de 
subsuperfície associados ao movimento diferencial de blocos falhados. Os lineamentos 
são feições lineares topográficas ou tonais observáveis nas imagens, que podem 
representar descontinuidades estruturais. A análise do mapa de lineamentos de 
drenagem e de relevo permite inferir a frequência dos lineamentos identificados na área. 
 A partir das feições de linhas que foram extraídas do mapa de drenagem (figura 
5) é possível observar no mapa de estrutural (figura 7) que as distribuições dos 
lineamentos de drenagem ocorrem em duas direções, sendo elas NE-SW, com maior 
quantidade de lineamentos, e NW-SE , com menor quantidade de lineamentos. 
 Relacionados aos lineamentos de relevo, a partir da observação das imagens 
sombreadas com ângulos 0º, 45º e 315º , verifica-se que grande parte dos lineamentos 
seguem uma direção preferencial NW-SE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
Figura 7- mapa lineamentos estruturais subárea V. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores.
 
25 
 
 
4.5 Fotolitológico 
A área de mapeamento da subárea V está situado no Domínio Bacajá e 
pertencente a Província Transamazonas. As unidades do Domínio Bacajá que podem ser 
observadas no mapa Fotolitológico (figura 8) são: Granodioritos Santana, Ortogranulito 
Máfico Rio Preto e Paragnaisse Ipiaçava como podemos observas na figura 8. 
A unidade Ortogranulito Máfico Rio Preto abrange a área mais significativa da 
subárea V, esta unidade é composta por granulitos máficos migmatizados de média 
pressão com piroxênios e textura poligonal, além de ortopiroxênio, clinopiroxênio, 
granada e plagioclásio. Estas rochas se encontram em corpos alongados dispostos 
segundo WNW-ESSE, podem ocorrer na forma de rochas hospedadas nos granulitos do 
Complexo Cajazeiras ou alojadas nos paragranulitos do Granulito Novolândia. Tais 
corpos apresentam paragênese e texturas compatíveis com fácies granulito, e são 
marcados por feições de migmatização com leucossomas enderbíticos (VASQUEZ & 
ROSA-COSTA, 2008). 2072 ± 3 Ma, foi a idade obtida para esta unidade, com base em 
datações utilizando o método de evaporação de Pb-Zr. 
A unidade Paragnaisse Ipiaçava que também compõe a subárea de mapeamento 
é composta por paragnaisses pelíticos a psamíticos, frequentemente migmatizados, com 
lentes de silimanita quartzitos e granulitos máficos, Segundo Vasquez et al. (2005), 
exibem paragêneses com feldspato alcalino, plagioclásio, biotita vermelha (rica em Ti), 
granada, cordierita e sillimanitaindicam que essas rochas sofreram metamorfismo de fácies 
anfibolito superior a granulito. 
A unidade Granodiorito Santana também ocorre na subárea V, as rochas desta 
unidade ocorrem intrudindo as rochas das unidades Ortogranulito Máfico Rio Preto e 
Paragnaisse Ipiaçava, em forma de um plúton. As rochas desta unidade são compostas 
por granodioritos e tonalitos, além de leucomonzogranitos. As rochas exibem 
granulação média a fina, e uma foliação magmática incipiente. Na mesma unidade, 
também foram mapeados diques de composição diorítica, associados a processos de 
misturas de magmas, datações feitas com o método de evaporação de Pb-Zr atribuem a 
idade de 1986 ± 5 Ma (VASQUEZ & ROSA-COSTA, 2008). 
 
 
 
26 
 
Figura 8- Mapa Fotolitológico subárea V. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores.
 
27 
 
 
4.6 Aerogeofisico 
O mapa aerogeofísico (Imagem 9) da subárea V foi delimitado por cinco 
diferentes tipos de domínio (tabela 4). 
A análise do mapa aerogeofisico foi inferido através da gamaespectrometria. 
Apesar de existirem mais de 50 isótopos radioativos diferentes na natureza, a maioria é 
muito rara ou fracamente radioativa. Assim, as principais fontes de radiação gama 
detectadas na superfície terrestre provém da desintegração natural do Potássio (
40
K) e 
dos elementos das séries do Urânio (
238
U) e do Tório (
232
Th) presentes na composição 
da maioria das rochas (Cox 19179; Telford et.al 1990; Dickin 1995; Faure 1997). 
 De acordo com o que foi identificado, podemos inferir que no domínio 1, 
representado pela tonalidade magenta, a uma alta concentração de K e U e baixa 
concentração de Th, no qual indica uma grande chance de se ter a presença de Pórfiros 
Quartzo - feldspaticos, lembrando que esse domínio é o que mais se encontra nesta 
subárea. O domínio 2, representado pela tonalidade azul, apresenta baixa concentração 
de K e Th e uma alta concentração de U, no qual indica uma grande probabilidade de se 
ter granitóides máficos (gabros, dioritos e tonalitos) e porções Anfiboliticas. O domínio 
3, representado pela tonalidade Ciano, apresenta alta concentração de Th e U e uma 
baixa concentração de K, no qual indica uma certa probabilidade de se ter granitóides e 
orto-gnaisses. O domínio 4, representado pela tonalidade Branco, apresenta alto teor em 
K , Th e U, no qual indica uma certa probabilidade de se ter granitóides pobres em K 
,granulitos e granodioritos. O domínio 5 , representado pela tonalidade Verde, apresenta 
alto teor em Th com baixo teor K e U, no qual indica uma probabilidade de se ter 
gnaisse e rochas ácidas. 
Tabela 4- Representação do mapa geofísico. 
Domínio Tonalidades K Th U 
1 Magenta Alto Baixo Alto 
2 Azul Baixo Baixo Alto 
3 Ciano Baixo Alto Alto 
4 Branco Alto Alto Alto 
5 Verde Baixo Alto Baixo 
Fonte : Elaborado pelos autores. 
 
28 
 
Figura 9- Mapa Aerogeofisico subárea V. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores.
 
29 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Ministério das Minas e Energias. Departamento Nacional da Produção 
Mineral. Projeto RADAM. Folha SA 21 Santarém: geologia, geomorfologia, solos, 
vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1976. 1v. (Projeto RADAM. 
Levantamento de Recursos Naturais 10). 
 
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