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03- Contabilidade em moeda estrangeira e conversão

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28/03/2019 AVA UNINOVE
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Contabilidade em moeda estrangeira
e conversão
DEMONSTRAR A DIFERENÇA DE CONVERSÃO DE RELATÓRIOS CONTÁBEIS E CONTABILIDADE EM
MOEDA ESTRANGEIRA.
AUTOR(A): PROF. ANA LUCIA DE SOUZA DIAS
CONTABILIDADE EM MOEDA FORTE E A
DIFERENçA ENTRE CONVERSãO DE
DEMONSTRAçõES CONTáBEIS E CONTABILIDADE
EM MOEDA ESTRANGEIRA
A essência da contabilidade em moeda forte é que todos os valores das demonstrações financeiras
devem ser divulgados em moeda de poder de compra da data de encerramento do último exercício
social.
As demonstrações são preparadas a usuários externos por muitas empresas no mundo inteiro. Embora tais
demonstrações contábeis possam parecer semelhantes de um país para outro, existem diferenças que foram
provavelmente resultantes de uma variedade de circunstâncias sociais, econômicas e legais e de diferentes
países adotarem normas contábeis que atendam as suas necessidades, segundo o entendimento de cada um.
Muitas vezes confundem-se os termos conversão de demonstrações financeiras e contabilidade em moeda
estrangeira. Apesar dos nomes parecidos, os termos identificam situações diferentes.
Na contabilidade em moeda estrangeira todas as operações, na medida em que são feitas, são convertidas e
lançadas no sistema contábil próprio, e ao final do período, as demonstrações contábeis apresentadas já
estão em moeda estrangeira.
Na conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira, a contabilidade é em moeda local.
Somente após apuradas as demonstrações contábeis é que elas são convertidas.
Contabilidade em moeda estrangeira pressupõe a existência de um sistema contábil em moeda estrangeira,
onde as operações, á medida em que são feitas, já estão em moeda estrangeira.
Conversão de demonstrações financeiras pressupõe a existência de uma contabilidade em moeda nacional,
no Brasil o Real, que servirá de base para a conversão dos demonstrativos financeiros para outra moeda.
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TAXAS DE CONVERSãO
Para convertermos um saldo contábil ou uma operação em moeda local para a moeda estrangeira é
necessária à determinação de uma taxa de câmbio. Dependendo da metodologia de conversão,
poderão ser adotadas as seguintes taxas:
Taxa histórica: é aquela taxa vigente na época da ocorrência do fato. Por exemplo, o custo de
aquisição de um imóvel em 16 de setembro de 20X0 seria convertido para a moeda estrangeira pela
taxa de cambio vigente nesta mesma data e mantido na contabilidade em moeda estrangeira por
esse valor.
Taxa corrente: é aquela taxa vigente no dia em que determinada operação está sendo realizada ou
em que o exercício social está sendo encerrado (neste caso, também é chamada de taxa de câmbio
de fechamento). Por exemplo: quando a empresa mantém contabilidade em moeda estrangeira, as
operações de pagamentos e recebimentos serão convertidas pela taxa de câmbio vigente na data de
cada uma dessas operações.
Taxa de fechamento: taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações
contábeis. Na data de encerramento das demonstrações contábeis, as taxas de fechamento e
corrente serão iguais.
Taxa média: média aritmética das taxas de câmbio vigentes durante determinado período,
normalmente um mês, apurada por média aritmética simples, de forma que melhor represente a
evolução das taxas de câmbio durante o período.
Taxa média ponderada: média aritmética ponderada das taxas de câmbio vigentes durante
determinado período, normalmente um mês, de forma que melhor represente a evolução das taxas
de câmbio durante o período.
Taxa Projetada ou prevista: Apesar de não estar previsto no FAS 52, algumas empresas estão
utilizando taxas projetadas para datas futuras, principalmente em economias inflacionárias.
MéTODOS DE CONVERSãO
Basicamente existem três métodos de conversão:
a) Método monetário e não monetário;
b) Câmbio de fechamento; e
c) Método temporal.
A escolha do método a ser aplicado dependerá dos objetivos e dos critérios a que a empresa esteja
submissa.
MéTODO TEMPORAL
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É uma combinação do método monetário/não monetário e câmbio de fechamento.
Por este método, os itens patrimoniais são classificados de acordo com a base de valor adotada para
avaliação, que pode ser: valor passado; valor presente; ou valor futuro;
Pode ser aplicável em quaisquer circunstâncias de economia ou princípios contábeis.
Para conversão pelo método temporal, é necessário seguir os seguintes procedimentos:
1. Classificação dos saldos das contas e definição das taxas de conversão
a serem utilizadas. Basicamente, o processo consiste em separar os
componentes patrimoniais entre itens monetários e não monetários;
2. Conversão dos itens monetários do ativo e passivo pela taxa de
câmbio corrente, que nesse caso é a taxa de câmbio da data das
demonstrações financeiras;
3. Conversão dos itens não-monetários do ativo e passivo pelas taxas
históricas;
4. Conversão das contas de resultado pelas taxas históricas;
5. Apuração dos ganhos e perdas de conversão
Outra possibilidade de se usar o método temporal de conversão é pela utilização de taxas projetas de
câmbio para os itens monetários pré-fixados (contas a receber e a pagar) do ativo e do passivo em vez das
taxas correntes. Nesse caso, esses itens monetários pré-fixados são apresentados no balanço patrimonial
em moeda estrangeira convertidos por uma taxa projetada de câmbio para a sua data de recebimento ou
pagamento.
Assim, é necessário projetar taxas de câmbio para essas datas para efetuar a conversão.
O valor em moeda local convertido para o dia do recebimento/pagamento do item é que aparecerá no
balanço patrimonial convertido para moeda estrangeira.
A utilização do Método Temporal em economias estáveis gera resultados muito próximos do método de
câmbio de fechamento, tendo em vista que os itens patrimoniais estarão próximo do valor presente e serão
convertidos pela taxa corrente.
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