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introdução a semiologia

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Introdução à Semiologia ​. 
 
Semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas 
e os interpreta, reunindo dessa forma os elementos necessários para construir o diagnóstico e 
presumir a evolução da enfermidade. (Feitosa, 2004) 
 
Semeion= sintomas/ sinais ​ ​ Logos= ciência/estudo  
 
O primeiro passo é a observação de níveis: consciência, equilíbrio, formato do abdome, 
características respiratórias e pelagem, atitudes anormais, nível de hidratação, frequência 
cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura retal (Tº), avaliação de mucosas, tempo 
de preenchimento vascular e linfonodos. 
 
 
Conceitos Básicos 
 
Semiotécnica:​ É a utilização, por parte dos examinadores, de todos os recursos disponíveis para 
examinar o paciente enfermo desde a simples observação até a realização de exames modernos. 
É a arte de examinar o paciente. 
 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
Propedêutica Clínica:​ Reúne e interpreta o grupo de dados obtidos pelo exame do paciente 
Semiogênese: ​Busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas aparecem e se 
desenvolvem. 
Sintoma:​ Qualquer alteração no organismo que revela doença (tosse, dispnéia, claudicação)  
Sinal:​ É o raciocínio feito após a observação de um determinado sintoma. 
 
Classificação dos Sintomas 
 
Modo de ação: 
● Locais​:​ manifestações patológicas aparecem circunscritas e em estreita relação com o 
órgão envolvido. (Ex: Hiperemia conjuntiva palpebral por irritação). 
● Gerais:​ manifestações patológicas resultantes do comprometimento orgânico como um 
todo (endotoxemia), ou envolvimento de um órgão ou de um determinado sistema levando 
a prejuízos em outras funções. 
● Principais:​ subsídios para o provável sistema orgânico envolvido  
● Patognomônicos ou únicos:​ pertencem ou representam única enfermidade 
 
Evolução:  
● Iniciais:​ primeiros observados ou reveladores da doença 
● Tardios:​ aparecem período de plena estabilização ou declínio 
● Residuais:​ verifica aparente recuperação do animal  
 
Mecanismo de Produção  
● Anatômicos:​ modificações anatômicas do tecido e/ou órgão com alterações na topografia, 
forma, volume e/ou estrutura. 
● Funcionais:​ ​correspondem às desordens no funcionamento do órgão, porém sem 
modificação estrutural 
● Reflexos ou distantes:​ originados longe da área em que o principal sintoma aparece  
 
Síndrome   
 
“Conjunto de sintomas clínicos que representam um estado doentio; quando adequadamente 
reconhecidos e considerados em conjunto, caracterizam, por vezes, uma determinada 
enfermidade ou lesão”  
 
 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
Diagnóstico 
 
Reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clínicas, bem como o de prever seu 
prognóstico. 
 
Tipos de Diagnósticos 
● Clínico:​ reconhecimento de uma doença com base nos dados obtidos na anamnese, 
exame físico e/ou exames complementares, sendo na verdade, a conclusão que o clínico 
chega sobre a doença.  
● Terapêutico:​ quando após ter avaliado um animal suspeitando de uma determinada 
enfermidade, realiza- se um procedimento medicamentoso, em caso de resposta 
favorável, fecha-se um diagnóstico.  
● Anatômico:​ produz modificações anatômicas, encontradas no exame macroscópico dos 
órgãos, no qual se especifica o local e o tipo de lesão. 
● Etiológico:​ ​é a conclusão do clínico sobre o fator determinante da doença. 
● Histopatológico:​ utilização dos microscópios no estudo dos tecidos  
● Anatomopatológico:​ exame macro e/ou macroscópico de peças cirúrgicas, biópsias ou o 
exame post mortem, englobando os diagnósticos anatômico e histopatológico 
● Radiológico:​ utilização dos raio x como auxiliar nas rotinas clínicas e cirúrgica. 
● Funcional:​ ​constatação de distúrbio da função de um órgão utilizando​ a prova de função. 
● Diferencial:​ ​pode ser definido como uma hipótese formulada pelo médico veterinário - 
tendo como base a sintomatologia apresentada pelo paciente durante o exame clínico - 
segundo a qual ele restringe o seu diagnóstico a um grupo de possibilidades que, dadas as 
suas semelhanças com o quadro clínico em questão. A partir do diagnóstico diferencial, o 
veterinário pode selecionar testes terapêuticos, ou ainda, exames complementares 
específicos a fim de se obter um diagnóstico final ou de certeza. É feito por processo de 
eliminação. 
● Sindrômico: ​reconhecimento de uma síndrome. 
 
Vários diagnósticos utilizados atualmente como ​laboratorial, sorológico,​ ​eletrocardiográfico, 
endoscópico e outros​, nada mais são que meios auxiliares de exame clínico. 
 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
Em várias ocasiões, nem sempre é possível estabelecer, de imediato, o diagnóstico exato da 
enfermidade que ora se manifesta. Nesses casos, é conveniente se fazer o que denominamos de 
diagnóstico provável, provisório ou presuntivo. Com a evolução do caso é necessário estabelecer 
o diagnóstico por exclusão, pela característica do quadro sintomático apresentado dia-a-dia e 
pela realização de exames complementares. 
 
Fatores que levam a erros de diagnóstico  
● Anamnese incompleta ou errônea  
● Exame físico superficial ou realizado às pressas 
● Avaliação precipitada ou falsa dos achados clínicos  
● Conhecimento ou domínio insuficiente dos métodos de exame físico disponíveis  
● Impulso precipitado em tratar o paciente antes mesmo de se estabelecer o diagnóstico 
 
Passos para se chegar a um diagnóstico 
1. Elaboração de hipóteses diagnósticas 
● idade, sexo, raça e queixa principal, anamnese, exame físico 
● A elaboração precoce de uma hipótese, propicia conduta ou direção que deve ser adotada 
durante o exame clínico.  
 
2. Avaliação das hipóteses obtidas 
● Algumas indagações iniciais é direcionadas, obtidas na fase de elaboração, são rejeitadas 
e submetidas por outras mais genéricas 
 
Diagnóstico é fazer julgamento, vale a pena relembrar os princípios de Hutchinson : 
1. Não seja demasiadamente sagaz.  
2. Não tenha pressa. 
3. Não tenha predileções.  
4. Não diagnostique raridades. 
5. Pense nas hipóteses mais simples.  
6. Não tome um rótulo por diagnóstico.  
7. Não tenha prevenções.  
8. Não seja demasiadamente seguro de si.  
9. Não hesite em rever seu diagnóstico de tempo em tempo, nos casos crônicos. 
 
 
 
 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
Prognóstico 
 
O prognóstico é orientado a partir de três aspectos: 
1. Perspectiva de salvar a vida;  
2. Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente; 
3. Perspectiva de manter a capacidade funcional do(s) órgão(s) acometido(s). 
 
Prever a evolução da doença e suas possíveis consequências. Muitas vezes classificado em: 
1. Favorável: quando se espera uma evolução satisfatória. 
2. Desfavorável: se prevê o término fatal ou possibilidade de óbito. 
3. Duvidoso (reservado): casos de cursos imprevisíveis. 
 
O prognóstico deve ser racional, levando-se em consideração os dados obtidos (história clínica) 
e a avaliação física do paciente. Para o prognóstico, deve-se levar em consideração, além da 
doença, algumas características pertinentes ao animal, tais como idade, raça, espécie e valor 
económico do animal; e, ao proprietário, tais como poder aquisitivo, para custear as despesas do 
tratamento, e condições de manejo disponíveis na propriedade 
 
Tratamento ou Resolução  
 
Meio utilizado para combater a doença. Podemos utilizar meios: cirúrgicos, medicamentosos e 
dietéticos. Às vezes ocorrem combinações desses recursos ou tratamento de forma individual. 
 
Quanto à finalidade:  
● Causal:​ meio que combata a causa da doença 
● Sintomático:​ visa combater apenas sintomas ou abrandar o sofrimento do animal  
● Patogênico:​ procura modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença no 
organismo 
● Vital:​ evitar complicações = risco de morte 
 
Meios e Métodos de Exame Clínico 
 
Os principais métodos de exploração física são: I​nspeção, palpação, percussão, ausculta e 
olfação.​ A cada uma dessas técnicas pode ser aperfeiçoadose os três “pés” do exame clínico 
foram obtidos.  
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
Paciência, perseverança e prática.​ Para atingir a competência nesses procedimentos o 
estudante deve ​“ensinar o olho a ver, as mãos a sentir, e ouvido a ouvir”.​ O objetivo do exame 
físico é obter informações válidas sobre a saúde do paciente. 
 
Inspeção 
Comete-se mais erros por não olhar que por não saber”.   
● Visão: inicia-se antes mesmo do início da anamnese.  
● O exame deve ser feito em um lugar bem iluminado. 
● Observe o animal de preferência em seu lugar de origem. Faça, inicialmente, uma 
observação à distância. Anormalidades de postura e comportamento são facilmente 
perceptíveis.  
● Não se precipite: não faça a contenção nem manuseie o animal antes de uma inspeção 
cuidadosa. Limite-se a descrever o que está vendo. 
 
A inspeção pode ser: 
● Panorâmica:​ animal visualizado como um todo (condição corporal) 
● Localizada:​ atentando-se para as alterações em uma determinada região do corpo 
● Direta:​ a visão é o principal meio utilizado pelo clínico. É denominada, por alguns, de 
ectoscopia, visto que se pratica sobre a superfície do corpo. 
● Indireta:​ feita com auxílio de aparelhos. 
 
Inspeção  
● Inspeção dos animais em conjunto:  
○ Animais doentes se isolam dos demais  
○ Importante na inspeção sanitária (ante mortem) em abatedouros 
● Inspeção do animal em estação:  
○ Olhar o animal por todos os ângulos 
○ Avaliar o escore corporal 
○ Alterações anátomo-funcionais 
○ Presença de ectoparasitas. 
○ Avaliar funções orgânicas​:  
■ Função respiratória​ – frequência e ritmo respiratório 
■ Função digestiva ​– apetite, sede, diarréia, vômito  
■ Função geniturinária​ – micção, secreção vaginal/ prepucial  
■ Função nervosa e musculoesquelética​ – paralisia, contração 
■ Demais sistemas orgânicos 
● Inspeção do animal em movimento:  
○ Coordenação de membros, pescoço, cabeça e modo de caminhar. 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
● Inspeção do animal em decúbito:   
○ Verificar decúbito característico da espécie 
○ Decúbito intermitente – desconforto 
○ Decúbito breve – esforço físico, anemia  
○ Decúbito prolongado - indicativo de algumas patologias  
 
 
Palpação  
 
Utilização do sentido tátil ou força muscular (mãos, pontas dedos, punho ou instrumentos) para 
melhor determinar a característica de um sistema orgânico ou da área explorada 
○ Sentido tátil = informações sobre estruturas superficiais ou profundas 
○ Força muscular ou de pressão = avaliar estruturas profundas ou verificar uma resposta 
dolorosa 
 
Quando se utilizam somente as mãos ou os dedos para avaliar determinada área, realiza-se a 
palpação direta; no entanto, se for utilizado algum aparelho ou instrumento com esse objetivo, a 
palpação torna-se indireta. 
 
A palpação apresenta inúmeras variantes que podem ser sistematizadas da seguinte forma:  
1- Palpação com a mão espalmada: usando toda a palma de uma ou de ambas as mão 
2- Palpação com a mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos.  
3- Palpação usando-se o polegar e o indicador (pinça).  
4- Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos – temperatura.  
5- Dígito-pressão realizada com a polpa polegar ou indicador – consiste na compressão de uma 
área (dor, presença de edema = godet positivo) e avaliar a circulação cutânea. 
6- Punho-pressão é feita com a mão fechada (grandes ruminantes – rumem abomaso).  
7- Vitropressão realizada com uma lâmina de vidro comprimida contra a pele. Sua principal 
aplicação é para avaliar o eritema e púrpura (o eritema desaparece e a púrpura não se altera com 
a vitro ou dígito-pressão).  
8- Pesquisa de flutuação aplica-se a palma da mão sobre um lado da tumefação, enquanto a mão 
oposta exerce sucessivas compressões perpendiculares à superfície cutânea. 
 
 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
Pela palpação, é possível notar modificações de: 
● Textura 
● Espessura 
● Sensibilidade: normal, hiperestesia, hipoestesia 
● Temperatura: – normal, hipertermia, hipotermia 
● Pulso: normal, fraco e forte 
● Mobilidade de linfonodos: móveis e aderidos 
● Volume 
● Dureza 
● Elasticidade cutânea: turgor cutâneo 
 
Tipos de consistência:  
● Mole: quando a estrutura reassume seu formato normal após cessar a aplicação de 
pressão à mesma; é uma estrutura macia, porém flexível. 
● Pastosa – cede facilmente à pressão e mantém a forma quando cessada 
● Firme: quando a estrutura, ao ser pressionada, oferece resistência, mas acaba cedendo e 
voltando ao normal ao final da pressão 
● Dura: não cede à pressão 
● Flutuante: determinada pelo acúmulo de líquido em estrutura/região (Movimento 
ondulante mediante aplicação de pressão alternada) 
● Crepitante: observado tecido contém ar ou gás no seu interior (Movimentação de bolhas 
gasosas) 
● Frêmito: é produzido pelo atrito entre duas superfícies anormais (roce pleural) ou em 
lesões valvulares acentuadas. (ruído palpável)  
 
Percussão 
É o ato ou efeito de percutir. É um método físico de exame em que, através de pequenos golpes 
ou batidas, aplicadas a determinada parte do corpo, torna-se possível obter informações sobre a 
condição dos tecidos adjacentes e particularmente, das porções mais profundas. O valor do 
método consiste na percepção das vibrações no ponto de impacto, produzindo sons audíveis, 
com intensidade ou tons variáveis quando refletidos de volta, devido às diferenças na densidade 
dos tecidos. 
 
Existem dois objetivos básicos para a utilização da percussão:  
1. Fazer observações com relação à delimitação topográfica dos órgãos; 
2. Fazer comparações entre as mais variadas respostas sonoras obtidas.  
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
● Percussão direta ou imediata: percute diretamente com os dedos de uma das mãos a área 
a ser examinada sendo conhecida como percussão digital (dedo fletido imitando o 
martelo). 
  
● Percussão indireta ou mediata: Quando se interpõe o dedo de uma mão (médio) ou algum 
outro instrumento (plexímetro), entre a área a ser percutida e o objeto percutor (martelo 
e/ou dedo). A percussão é dígito-digital e a martelo-pleximétrica. 
○ A percussão dígito-digital é a mais adequada para uso em pequenos animais.   
 
● Através da percussão, pode-se obter três tipos fundamentais de som:   
○ Claro: se o órgão percutido contiver ar que possa se movimentar, produz um som de 
média intensidade, duração e ressonância, que é o som claro, o mesmo que se ouve ao 
percutir o pulmão sadio. Quanto menos espessos forem os tecidos que cobrem o órgão 
percutido,maior será a zona vibratória do mesmo e por tanto, mais alto será o som. Por 
isso o som do tórax passa gradualmente a maciço, à proporção que vai se percutindo as 
regiões superior e anterior do tórax. 
○ Timpânico: Os órgãos ocos, com grandes cavidades repletas de ar ou gás e com as 
paredes semi distendidas, produzem um som de maior intensidade e ressonância, que 
varia segundo a pressão do ar ou gás contido como se fosse um tambor. (Abdômen). 
○ Maciço: Regiões compactas, desprovidas de ar, produz som de pouca ressonância, 
curta duração e fraca intensidade, idêntico ao que se obtêm percutindo-se a 
musculatura da coxa. (região hepática e cardíaca). 
○ Entre o som claro e timpânico tem-se o hipersonoro e entre o claro e o maciço 
obtêm-se o submaciço.  
■ Hipersonoro – Áreas repletas de ar ou gás, cujas paredes estejam distendidas. 
(Pneumotórax, fase inicial de timpanismo gasoso).   
■ Submaciço – A onda percutora atinge área com ar no seu interior, estando 
sobreposta ou sobrepondo uma região sólida, compacta. (porção do fígado, onde o 
rebordo pulmonar “repousa”). 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
○ Metálico: (casos avançados de timpanismo). Utiliza-se o fonendoscópio com percussão 
simultânea.   
○ Panela rachada: lembra uma panela de barro rachada. Resultante da saída do ar ou gás 
contida em uma determinada cavidade, sob pressão, através de pequenos orifícios. 
(deslocamento ou torção do abomaso, com fechamentoparcial do piloro). 
 
● Regras gerais: 
○ Praticar várias vezes e familiarizar-se instrumentos e sons obtidos  
○ Ambiente silencioso  
○ Evitar percurtir animal em decúbito lateral  
○ Pressão moderada com o plessímetro ou com o dedo contra a superfície corporal – 
espaço vazio – respostas sonora inadequadas  
○ Martelo seguro em sua metade com os dedos indicador, médio e polegar e os golpes 
feito pelo punho (batidas rítmicas e precisas)  
○ Ritmo constante – dois golpes (forte e fraco)  
○ Não deve se limitar a um único ponto ou pontos distintos 
 
● Orientações para a percussão: 
○ Percussão martelo-plessimétrica: examinador posiciona-se do mesmo lado da região a 
ser percutida.  
○ Percussão digitodigital: examinador posiciona-se do lado oposto da estrutura a ser 
examinada 
 
Auscultação  
 
 Consiste na avaliação dos ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente. Esta é a 
principal diferença entre a ausculta e a percussão, já que, na percussão, os sons são produzidos 
pelo examinador, a fim de se obter uma resposta sonora.  
 
Este método de auscultação é usado, principalmente, no exame dos pulmões, onde é possível 
evidenciar os ruídos respiratórios normais e os patológicos; no exame do coração, para ausculta 
das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para reconhecer sopros e outros ruídos; no 
exame da cavidade abdominal, para detectar os ruídos característicos inerentes ao sistema 
digestório de cada espécie animal 
 
● Direta ou imediata: Quando se aplica a ouvido diretamente na área examinada protegido 
por um pano.   
Andriely de Almeida @dicas.deumavet 
● Indireta ou mediata: Quando se utilizam aparelhos de ausculta (estetoscópio, 
fonendoscópio, Dopper). 
 
● Tipos de ruídos detectados na Ausculta: 
○ Aéreos: Ocorrem pelo movimento de massas gasosas (movimentos inspiratórios: 
passagem de ar pelas vias aéreas).   
○ Hidroaéreos: Causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido 
(borborigmo intestinal)   
○ Líquidos: Produzidos pela movimentação de massas líquidas em uma estrutura (sopro 
anêmico)   
○ Sólidos: Deve-se ao atrito de duas superfícies sólidas rugosas, como o esfregar de duas 
folhas de papel (roce pericárdio nas pericardites). 
 
Olfação 
 
Tem-se, ainda, outro método de avaliação física que se baseia na avaliação pelo olfato do clínico, 
empregado no exame das transpirações cutâneas, do ar expirado e das excreções. 
 
A técnica de olfação é simples, sendo necessária apenas a aproximação razoável da área do 
animal a ser examinada. Para analisar o odor do ar expirado, aproxima-se a mão, em formato de 
concha, das fossas nasais do animal e desvia-se o ar expirado para o nariz do examinador, 
individualizando-o. 
 
Razões para a realização dos exames complementares: 
● Confirmar a presença ou a causa da doença  
● Avaliar a severidade do processo mórbido  
● Determinar a evolução de uma doença específica   
● Verificar a eficácia de um determinado tratamento 
 
Meios auxiliares de diagnóstico: 
● Raio-x  
● Ultrasonografia  
● Eletrocardiografia  
● Punção exploratória  
● Biópsia  
● Exames laboratoriais  
● Inoculações diagnósticas  
● Testes alérgicos 
Andriely de Almeida @dicas.deumavet

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