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Direito Constitucional 3

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1. Os três poderes da União (art 2) 
 
1.1 Poder legislativo: função legislativa, diferenças entre leis complementares e 
ordinárias: a função legislativa é a mais importante, é a única indispensável. Criada 
por Monstesquieu para criar as leis do Estado. No Brasil, serve basicamente para 
criar leis complementares e ordinárias. Existem duas diferenças no processo de 
criação delas: no conteúdo (matéria) e no critério de aprovação dos projetos 
(forma). Nos demais casos, são iguais: art 61, 63-67 
1.2 No conteúdo 
a) Leis complementares: regulamentam exclusivamente matérias contidas na CF. 
Mas regulamentam apenas matérias reservadas pelo PCO ou depois pelo PR. 
Essas matérias foram reservadas por algum dos motivos: (1) são abrangentes 
para os 4 entes federados; (2) são de grande relevância para o conjunto da 
sociedade; (3) são matérias complexas. São de fácil identificação na CF pois 
vem sempre acompanhadas da expressão “lei complementar”. Por serem 
poucas matérias reservadas, existe um numero limitado de leis 
complementares. A ultima foi a 163 de 14/06/18. Ex: art 14, 9; art 18, 2; art 22, 
1; art 146 e 148 e 163 
b) Leis ordinárias: mais amplas e gerais em seu conteúdo, pois abrangem as 
demais matérias da CF, bem como as matérias provocadas pelas 
transformações sociais, avanços científicos e tecnológicos. Na CF, vêm 
acompanhadas pela palavra “lei”. Como tem muitas matérias já 
regulamentadas por leis ordinárias, existe um numero excessivo dessa espécie 
de lei. A ultima foi a 13.727 de 19/10/18. Ex: art 5, 7; art 7, 4,10,11,20,23; art 
8; art 13; art 18 
 
1.3 No critério de aprovação dos projetos 
a) Leis complementares (art 69): os pl’s complementar somente serão aprovados 
se obtiverem pelo menos maioria absoluta de votos do total de membros de 
cada casa 
b) Leis ordinárias (art 47): já os pl’s ordinária são aprovados por maioria simples 
de votos de cada casa (metade mais um dos presentes). Mas exige-se que 
esteja presente pelo menos a maioria absoluta dos membros. 
 
2. Processo Legislativo: fases (arts 61, 63-67) 
Referente às leis complementares e ordinárias 
 
No âmbito do poder legislativo 
 2.1 Na primeira casa ou casa iniciadora 
a) Legitimidade para propor pl (art 61, caput): qualquer deputado ou senador; 
qualquer comissão de deputados, senadores ou mista; presidente da 
republica; STF; STJ, TST, TSE, STM; procurador geral da republica; cidadãos 
Obs: a CF permite que cidadãos eleitores proponham pl de iniciativa popular, 
seguindo os critérios: (1) o pl deverá ser subscrito por pelo menos 1% do 
eleitorado; (2) os eleitores assinantes devem estar distribuídos por pelo menos 
5 unidades da federação; (3) cada unidade deverá ter pelo menos 0,3%. Esse 
tipo de projeto é importante pq permite o exercício da democracia direta, 
funciona como forma de pressão sobre o corporativismo e a inercia do Poder 
Legislativo, desperta o exercício da cidadania, e funciona para o 
aperfeiçoamento democrático 
 
b) Análise dos projetos pelas comissões: 
- temática: analisa a importância do projeto e seu interesse para a sociedade, a 
visibilidade técnica do projeto e sua adequação ao meio ambiente, vendo se 
não causará danos irreversíveis a natureza. Analisa o mérito do projeto 
emitindo seu parecer pela continuidade ou arquivamento 
- CCJ: analisar se o pl é constitucional, no todo ou em parte, emitindo seu 
parecer que pode ser conclusivo ou não 
 
c) Discussão e votação dos projetos no plenário: possibilidade de decisão: o 
período de discussão de um pl depende de: (1) menor ou maior complexidade 
do pl; (2) dos interesses politico-partidarios envolvidos; (3) existência de 
consenso entre os partidos. 
No processo de votação, no caso de aprovação, o pl segue para a 2° casa ou 
casa revisora. No caso de rejeição, o pl é arquivado e sua matéria só poderá 
ser reanalisada na sessão legislativa seguinte. Tem uma exceção prevista no 
art 67: o pl rejeitado poderá ser reanalisado na mesma sessão legislativa se 
pelo menos a maioria absoluta dos membros de uma das casas assim requerer 
 
Obs: normalmente a casa iniciadora é a câmara dos deputados, pq existem 
mais deputados (513) do que senadores (81), e pq a própria CF assim 
estabelece. Nos termos do art 64, os pl propostos pelo presidente do pais, 
pelo STF ou por um dos tribunais superiores tem a câmara obrigatoriamente 
como casa iniciadora. O art 61,2 determina que os pl de iniciativa popular 
também tenham a câmara. 
 
2.2 Na segunda casa ou casa revisora: 
a) Reanalise do pl pelas comissões: 
b) Discussão e votação do pl no plenário. Possibilidades de decisão: a 
discussão do pl será abreviada ou alongada de acordo com os fatores da 1° 
casa. No processo de votação, pode ocorrer: (1) a 2° casa aprova o pl vindo 
da 1° casa sem emenda. A 2° casa encaminhará o pl ao presidente da 
republica por sanção ou veto; (2) a 2° casa aprova o pl com uma ou mais 
emendas. A 2° casa devolverá o pl à 1° casa para analisar a emenda ou 
emendas, tendo autonomia para aprovar ou rejeitar, a 2° casa 
encaminhará o pl ao presidente; (3) a 2° casa rejeita o pl totalmente. O pl 
é arquivado e sua matéria só será reanalisada na sessão legislativa 
seguinte, exceto na hipótese mencionada. 
 
No âmbito do Poder Executivo 
2.3 Recebimento do pl (art 66, caput): “a casa na qual tenha sido concluída a 
votação enviará pl ao presidente da república”. Então o presidente terá 
prazo de 15 dias uteis para se pronunciar, podendo sancionar ou vetar no 
todo ou em partes. Se no fim deste tempo o presidente não se pronunciar, 
ocorre a sanção tácita, conforme o paragrafo 3 
 
2.4 Providencias no caso de sanção: significa aquiescência. Se o presidente 
sanciona, quer dizer que está de acordo com a decisão do Poder 
Legislativo. Esse ato é seguido pelas providencias: 
 
a) Promulgação da lei: o presidente atesta o surgimento de uma nova lei, 
declarando que ela está apta a ingressar na ordem jurídica e gerar 
efeitos. Promulgação significa “certidão de nascimento da lei” 
Obs: não existe promulgação tácita, sendo obrigatoriamente um ato 
expresso. Se o presidente se recusar a promulgar a lei, será 
promulgada pelo presidente do senado. Isso acontece quando o 
presidente veta totalmente um pl e o CN rejeita o veto. 
 
b) Publicação da lei: ato obrigatório. Sem a publicação no diário oficial da 
união, ela não entrará em vigor 
 
c) Inicio de vigência da lei: data em que a lei entra em vigor e gera 
efeitos. A partir da constituição de 88, a data de inicio de vigência da 
lei deverá vir expressa na própria lei. Essa data é variável, indo desde o 
dia da promulgação da lei até 1 ano depois 
 
2.5 Providencias no caso de veto: 
 
a) Do presidente da republica (art 66, 1): caso ele vete o pl no todo ou 
em parte, comunicará o motivo ao presidente do senado em até 48h 
b) Do CN (art 66, 4): deverá apreciar o veto presidencial em 30 dias 
contando do seu recebimento. A sessão será conjunta, porem a 
votação será feita por cada casa separada. O veto será aberto e só será 
rejeitado por maioria absoluta dos votos dos membros de cada casa 
(pelo menos 254 deputados e 41 senadores). Caso não se verifique o 
voto da maioria absoluta, o veto é aprovado. Logo, o veto será 
aprovado por maioria simples de voto. Se uma casa rejeitar e a outra 
aprovar, é aprovado 
 
2.6 consequência da decisão do CN: 
2.6.1 no caso de veto total: 
a) aprovação: se o CN aprovar o veto total, o pl será 
arquivado, e sua matéria só poderá ser 
reanalisada na sessão legislativa seguinte, a 
menos que ocorra a hipótese prevista no art 67 
b) rejeição: se rejeitar, o pl será totalmente 
recuperado. Então o presidente do senado 
devolverá o pl ao pdr para promulgação. Na 
hipótese da não promulgação pelo pdr em 48h, a 
promulgação será feita pelo presidente do senado, 
se estiver ausente, pelo vice presidente do senado 
2.6.2 no caso se veto parcial: 
a) aprovação:se o CN aprovar os vetos parciais, os 
dispositivos vetados sairão definitivamente da lei 
b) rejeição: se rejeitar, os dispositivos vetados serão 
reestabelecidos e passarão a integrar a lei 
 
3. Poder Executivo 
Função atípica ou legislativa 
 
Medida provisória (art 62) 
 
3.1 Pressupostos para sua edição (caput): somente poderão ser objeto de MP as 
matérias que forem ao mesmo tempo relevantes e urgentes. Mas esses dois 
pressupostos não são observados pelo pdr quando edita MPs, nem pelo CN 
quando as analisa. Daí o número excessivo de MPs (4 por mês em média) 
3.2 Natureza jurídica (caput): a MP “é um ato normativo com força de lei”. A MP tem 
a natureza jurídica de uma lei ordinária. Portanto, essas duas espécies normativas 
são semelhantes no conteúdo, no critério de aprovação e no destino final da MP 
quando for aprovada. Em seu conteúdo, a MP poderá disciplinar qualquer matéria 
que seria objeto de lei ordinária, exceto as matérias vedadas no art 62, 1. No 
critério de aprovação, as MPs são aprovadas pelas duas casas do CN por maioria 
simples de votos. Quando uma MP é aprovada pelas duas casas da CN, se 
transforma em lei ordinária. 
3.3 Vigência e eficácia (parágrafos 3 e 7): a MP entra em vigor e gera efeitos na 
mesma data de publicação. Seu prazo de vigência inicial é de 60 dias prorrogáveis 
automaticamente por mais 60, sendo 120. Mas a contagem desse prazo é 
suspensa durante períodos de recesso parlamentar. Assim, o prazo será superior a 
120 dias. 
3.4 Prazo de tramitação em cada casa do CN (paragrafo 6): a câmara dos deputados 
(primeira casa a analisar a MP) tem o prazo peremptório de 45 dias contando da 
data de publicação da MP para analise e votação. Esgotando esse prazo, a matéria 
da MP tem sua analise em regime de urgência, ou seja, todas as outras matérias 
que seriam apreciadas naquele dia terão a analise suspensa (trancamento da 
pauta). Caso a câmara aprove a MP, ela seguirá para analise do senado, que terá 
45 dias para apreciar e votar contando da data de recebimento por parte do 
presidente da câmara. Mas esse prazo não é peremptório pq a CF estabelece um 
prazo de 120 dias para a vigência da MP. A MP só entra em regime de urgência 
120 dias após sua publicação. A MP perderá sua eficácia desde a data de 
publicação se: (1) for apreciada pelo CN e rejeitada; (2) não for apreciada pelo CN 
dentro do prazo estabelecido na CF. 
3.5 Destino da MP quando apreciada pelo CN: 
1. Seu texto é aprovado integralmente sem qualquer emenda pelas duas casas. A 
MP transforma-se em lei ordinária que será promulgada pelo presidente do 
senado 
2. Seu texto é integralmente rejeitado por uma das casas. Nesse caso, surgem 4 
consequencias: (1) a MP será arquivada; (2) perderá sua eficácia com a 
anulação dos seus efeitos desde a data de publicação; (3) a matéria rejeitada 
somente poderá ser objeto de uma nova MP na sessão legislativa seguinte, 
não se aplicando a exceção do art 67; (4) o CN editará um decreto legislativo 
garantindo alguns direitos gerados pela MP durante sua vigência 
3. A MP é aprovada pelas duas casas com emendas. A MP transforma-se em pl de 
conversão. É encaminhado para o pdr para analisar as emendas, aprovando ou 
rejeitando. Se aprovar, as emendas são incorporadas ao texto da MP e ele 
próprio promulgará a lei. Se rejeitar, emite um veto parcial, devolve a matéria 
vetada ao CN e promulga a lei com o texto não emendado. Em relação aos 
vetos aplicam-se as mesmas regras previstas no caso de veto a pl. 
 
4. Poder Judiciário 
 
4.1 Função jurisdicional: mais importante e praticamente única função 
exercida pelos magistrados. Os magistrados são chamados a aplicarem a 
lei aos casos concretos a eles submetidos, solucionando os conflitos 
individuais e coletivos 
 
4.2 Regras básicas de jurisdição 
a) Fiel cumprimento da lei: o juiz deverá julgar de acordo com a lei, mas 
pode interpretá-la desde que não altere a lei nem faça inovações. Não 
poderá deixar de aplicar uma lei antiga alegando que está superada. 
Não poderá aplicar uma lei recente durante o período da vacatio legis, 
tendo que esperar ela entrar em vigor. Não poderá deixar de aplicar 
uma lei mesmo que discorde dela 
b) Lacuna da lei: se não existir lei que possa ser aplicada, o juiz deverá 
julgar e solucionar o conflito. Fará isso com base numa das regras 
previstas no art 4 da lei de introdução às normas do direito brasileiro, 
decidindo com base na analogia, costume ou princípios. Analogia é 
comparar o caso em julgamento com uma norma já prevista em lei, 
fazendo uma aproximação entre o ato criminoso e uma norma já 
existente, logo o ato cometido ainda não previsto em lei terá uma 
razoável semelhança com uma norma já existente. Alguns princípios 
gerais aplicáveis: (1) princípio da equidade, mais antigo e talvez mais 
usado, significa senso de justiça; (2) respeito à dignidade da pessoa 
humana; (3) critério da proporcionalidade; (4) princípio da 
razoabilidade 
c) Sumulas com efeito vinculante (art 103 – A CF): instituto recente 
criado pela emenda constitucional n45 de 12/04, prevista no art 103 A 
da CF. Apenas o STF poderá criar sumulas com efeito vinculante, se 
forem submetidos aos requisitos: (1) matérias objeto dessa sumula 
devem ter exclusivamente natureza constitucional; (2) sumulas com 
efeito vinculante só poderão ser adotadas após reiteradas decisões 
sobre a mesma matéria constitucional e mesmo entendimento; (3) 
sumulas com efeito vinculante só serão adotadas se forem aprovadas 
por maioria de 2/3 (8) dos ministros do STF. Efeito vinculante é 
quando a decisão do STF adotada deverá ser acompanhada e 
cumprida por todos os juízes e tribunais do país, inclusive o STF. O juiz 
não deixará de aplicar a decisão alegando que discorda ou tem outra 
forma de interpretação, ou seu livre convencimento. Se se recusar, 
será processado perante o Conselho Nacional de Justiça 
d) Inconstitucionalidade da lei: se no julgamento de um caso concreto, o 
juiz ao ser provocado pela defesa, entender que a lei citada pelo autor 
é inconstitucional, suspende sua aplicação e extingue o processo sem 
julgamento de mérito, pois é uma preliminar. Faz o controle repressivo 
difuso de constitucionalidade 
 
4.3 Garantias constitucionais conferidas aos magistrados (CF, art 95, incisos 1 
a 3): têm o objetivo de assegurar a necessária independência dos 
membros do Poder Judiciario. A independência propicia aos magistrados a 
segurança no exercício das funções, as necessárias condições para agirem 
com isenção e imparcialidade nos julgamentos. Os magistrados não 
cometerão atos desabonadores da sua nobre função de julgar 
 
a) Vitaliciedade: os magistrados só perderão sua função se forem julgados e 
condenados pelo tribunal a que pertencem ou pelo CNJ, com voto da 
maioria absoluta de um desses órgãos. Mas sua condenação deverá ser 
confirmada pelo STF, por ser matéria constitucional. Para os juízes de 1° 
grau (que ingressam na magistratura por concurso publico como juízes 
substitutos), essa garantia é adquirida 2 anos depois de efetivo exercício 
na função. Os de 2° grau (nomeados diretamente para os tribunais), a 
garantia começa no ato da posse. OBS: os magistrados serão aposentados 
compulsoriamente aos 75 anos. Podem pedir exoneração do cargo, 
perdendo definitivamente a função. Mas nunca podem ser demitidos. 
b) Inamovibilidade: depois de adquirirem a vitaliciedade, os magistrados só 
serão removidos de sua comarca ou seção judicial (juízes federais) se 
desejarem e solicitarem. Mas de acordo com o inciso 8 do art 93, só serão 
removidos contra sua vontade se cometerem desvio de conduta, e se a 
remoção for aprovada por maioria absoluta dos membros do tribunal a 
que pertencem, ou do CNJ. A remoção contra sua vontade será feita por 
interesse publico como punição. Os magistrados poderão recorrer da 
decisão, chegando ao STF. São 3 hipóteses para a remoção: (1) simplesremoção de uma comarca ou seção judicial para outra do mesmo porte, 
sem outras consequências; (2) suspensão temporária do exercício da 
função, a disponibilidade. O magistrado é proibido de exercer sua função 
por um tempo, normalmente enquanto durar o processo. Isso é necessário 
para evitar que esse magistrado atrapalhe as investigações ou intimide 
testemunhas; (3) afastamento definitivo com perda de função e garantias. 
O STF decreta aposentadoria compulsória do magistrado com perda de 
vitaliciedade

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