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*Gene: sequência específica do DNA que contém as instruções necessárias para a síntese de uma proteína ou molécula de RNA. É a unidade fundamental da hereditariedade. *Alelo: formas alternativas de um determinado gene e são sempre representados por letras (ex: A= dominante e a=recessivo). *PATRIMONIO GENÉTICO: (pool gênico ou fundo genético): conjunto de todos os alelos únicos de uma determinada população ou espécie que num dado momento ocupam uma determinada área geográfica que trocam livremente entre si os seus genes e que formarão a base para o fundo genético da geração seguinte. *GENÓTIPO: constituição genética de um organismo (indivíduo). *FENÓTIPO: expressão do genótipo no ambiente INDIVÍDUOS QUE PERTENCEM À MESMA POPULAÇÃO COMPARTILHAM DO MESMO PATRIMÔNIO GENÉTICO, PODENDO POSSUIR VARIAÇÕES. SE FREQUÊNCIA DE GENES ALELOS DE UMA POPULAÇÃO SE ALTERAR DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO ESTÁ A OCORRER EVOLUÇÃO. MICROEVOLUÇÃO: (INTRAESPECIFICA) Conjunto de alterações que ocorre no patrimônio genético das populações locais que se processa num período relativamente curto (biologico e ecologico) podendo ser medido. Estas alteraçoes não resultam, necessariamente, na formaçao de novas espécies e se relacionam com o conceito de anagênese Macroevolução: (trans e supraespecifica) Aparecimento de novas espécies resulta da acumulação de múltiplos acontecimentos/fenômenos de microevolução que ocorreram durante longos períodos de tempo (tempo geológico e paleontológico). Se relaciona com o conceito de cladogênese. -Processos evolutivos Anagênese (microevolução) transformação progressiva de uma espécie com mudanças graduais que levam a adaptação evolutiva Cladogênese (macroevolução) populações são isoladas e com o tempo originam 2 novas espécies O que é espécie? A ESPÉCIE SERIA ENTÃO UMA POPULAÇÃO OU GRUPO DE POPULAÇÕES NATURAIS CUJOS INDIVÍDUOS TÊM CAPACIDADE DE SE CRUZAR ENTRE SI, ORIGINANDO DESCENDENTES FÉRTEIS E ESTANDO ISOLADOS REPRODUTIVAMENTE DE OUTROS GRUPOS DA NATUREZA. *indivíduos de espécies diferentes se cruzam dando origem a descendentes estéreis. *inadequado para espécies extintas, fósseis, não pode ser aplicada a indivíduos que se reproduzam assexuadamente, nem a populações isoladas ou fora do seu ambiente natural. *não existe um único conceito de espécie, pois varia conforme os organismos considerados. indivíduos que se reproduzam sexuadamente (por gametas) utiliza-se o conceito biológico -Conceito evolutivo UMA ESPÉCIE É UMA LINHAGEM (UMA SEQÜÊNCIA ANCESTRAL-DESCENDENTE) DE POPULAÇÕES OU ORGANISMOS QUE MANTÊM IDENTIDADE EM RELAÇÃO A OUTRAS LINHAGENS E QUE POSSUI SUAS PRÓPRIAS TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS E DESTINO HISTÓRICO -Conceito ecológico UMA ESPÉCIE É UMA LINHAGEM (OU INTIMAMENTE RELACIONADO CONJUNTO DE LINHAGENS) QUE OCUPAM UMA ZONA ADAPTATIVA MINIMAMENTE DIFERENTE DE OUTRAS LINHAGENS E QUE EVOLUI SEPARADAMENTE DE TODAS AS OUTRAS LINHAGENS -Conceito filogenético UMA ESPÉCIE É O MENOR GRUPO POSSÍVEL DE ORGANISMOS QUE POSSUEM, NO MÍNIMO, UM CARÁTER DIAGNÓSTICO QUE ESTÁ PRESENTE EM TODOS SEUS MEMBROS MAS QUE ESTÁ AUSENTE NOS GRUPOS RELACIONADOS GRUPO SIMPLES DE ORGANISMOS QUE É DIAGNOSTICAMENTE DISTINTO DE OUTROS GRUPOS, E DENTRO DO QUAL EXISTE UM PADRÃO PARENTAL DE ANCESTRALIDADE E DESCENDÊNCIA Mecanismos de especifiação quando indivíduos de uma espécie ficam isolados reprodutivamente da população original, seja por alteração no seu nicho ecológico ou o seu comportamento. O isolamento pode ser: -PRÉ ZIGÓTICOS (incompatibilidades dos órgãos sexuais, mudança de comportamento) -PÓS ZIGÓTICOS (p/ex: infertilidade do hibrido) ESPECIAÇÃO ALOPÁTRICA (vicariância) população inicial divide-se em duas populações alopátricas (geograficamente isoladas). As populações assim isoladas vão se diferenciar genotipica e/ou fenotipicamente quer por as populações estarem sujeitas a pressões seletivas diferentes ou por fatores aleatórios como a deriva genética. Especiação PERIPÁTRICA (dispersão) Nova populção é formada por poucos individuos ESPECIAÇÃO PARAPÁTRICA ocorre quando duas populações de uma mesma espécie diferenciam-se e ocupam áreas contíguas, mas ecologicamente distintas. Por estarem em áreas de contato, é possível o intercruzamento, que acaba gerando híbridos. Essas áreas são chamadas de zona híbrida e acabam se tornando uma barreira ao fluxo gênico entre as espécies que estão se formando. Exemplo: a cruza livremente com ab e ab com b, mas a presença de ab impede o cruzamento directo de a com b. ESPECIAÇÃO SIMPÁTRICA A maioria dos tipos existentes para este modelo de especiação é controvertida. Uma exceção é o da especiação instantânea, por poliploidia, que ocorre em plantas. Este processo de especiação ocorre em populações que habitam a mesma zona logo nunca ocorre um isolamento geográfico. Este mecanismo de especiação pode resultar de dois tipos de fenómenos Selecção disruptiva – este tipo de selecção exerce forte pressão sobre os indivíduos, favorecendo os genótipos extremos, podendo originar um polimorfismo equilibrado ou duas espécies diferentes, se levado ao extremo. Não está devidamente comprovado que este fenómeno funcione na natureza; Poliplóidia – duas espécies simpátricas (vivendo no mesmo local) podem se originar instantaneamente por poliplóidia. Uma célula ou um organismo poliplóide apresenta um número múltiplo do conjunto cromossómico original da espécie que lhe deu origem (4n, 5n, etc.) E surge, geralmente, por erros na mitose ou meiose, geralmente, obtendo-se uma célula com um núcleo maior e com um número anormal de cromossomas. A autofecundação de um organismo com esta anormalidade leva ao surgimento de um poliplóide. Esta situação é frequente em plantas. EVOLUÇÃO DIVERGENTE Ocorre quando duas populações se separam e acumulam diferenças que impossibilitam o cruzamento entre elas, originando novas espécies; EVOLUÇÃO CONVERGENTE Populações com origem diferente e sem qualquer parentesco, sujeitas a pressões selectivas semelhantes, vão desenvolver estruturas e modelos de vida semelhantes;
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