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HITLER EM PARIS

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HITLER EM PARIS
Esta é uma das batalhas clássicas do século XX, clássica no sentido da singular natureza do plano. Nela, quase toda a sorte esteve do lado do atacante; e, por outro lado, o melhor exército da Europa (como muitos ainda pensavam) foi derrotado numa questão de dias por um bem treinado e jovem exército, que se abateu contra o seu velho inimigo num autêntico ataque relâmpago. 
O que acontecia em França nessa época? Politicamente dividida, era uma nação que temia ver-se arrastada para uma guerra, pois a lembrança das arrepiantes baixas sofridas apenas vinte anos antes continuava presente. E embora os generais franceses olhassem para trás, para as vitórias de 1918, seguiram o caminho fácil de confiar numa política defensiva, resumida na chamada Linha Maginot. No entanto, os fortes estendiam-se apenas ao longo de metade da fronteira francesa, dado que a sua construção implicava um custo enorme. Tinha-se investido muito pouco em carros de combate e outro equipamento pesado de fabricação cara; também a Força Aérea era fraca, com muitos aviões antiquados. A tendência mais habitual foi desenvencilhar-se como se pude se com material inferior. 
Entretanto, Hitler devolvera o orgulho à juventude alemã. Partidário das guerras curtas, os seus esforços tinham-se encaminhado para e te fim e os jovens foram treinados em agressivas tácticas de ataque, com as melhores tropas enquadradas em unidades de grande mobilidade. Desse modo, conseguiu criar um tipo de exército que pôs à prova em combate, bem como as suas armas, na Guerra Civil espanhola. 
Este relato da batalha de França centra-se nos poucos dias de Maio de 1940 em que as divisões Panzer penetraram em solo galês e, após virar para ocidente, abriram passagem até chegar ao mar. Naquele momento, a França tinha perdido a batalha. O seu exército ficou dividido em dois, os aliados tinham-se rendido e os seus planos de batalha desmoronaram-se. Ainda passariam dezessete dias antes de o armistício ser assinado, mas a batalha de França já estava decidida. Apesar da sua corajosa atuação, os restos do exército francês viram-se implacavelmente obrigados a retroceder. A cidade de Paris caiu perante os exércitos alemães e grande parte da França ficou sob o controle do vencedor. 
Aluno: Wagner Paulon – RA: 2060528 - wagner.paulon@aluno.unip.br – CURSO: HISTÓRIA
Polo: São Bernardo do Campo II – Rudge Ramos

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