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Contabilidade - Exercícios - CESPE - AFT - Aula 02

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Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
Professor Daniel Breuer 
 
 
www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 1 
 
 
 
 
 
 
Amigos, chegou a hora de mais uma aula. 
 
 
 
 
 
 AULA 02 - 15. Elaboração de demonstrações 
contábeis pela legislação societária, pelos princípios 
fundamentais da contabilidade e pronunciamentos 
contábeis do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis(CPC). 15.2. Balanço patrimonial. 
8.Efeitos inflacionários sobre o p atrimônio das 
empresas. 9. Avaliação e contabilização de itens 
patrimoniais e de resultado de investimentos 
societários no país. 
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 Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
Professor Daniel Breuer 
 
 
www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 2 
 
 
1. Questões Comentadas 
 
1. (CESPE/ANATEL/2009) - Julgue o item abaixo: 
 
Para as companhias abertas, além da apresentação 
e publicação de demonstração das origens e aplicações 
de recursos, passou a ser obrigatória também a 
demonstração do fluxo de caixa, nesse caso, porém, 
apenas quando o patrimônio líquido exceder R$ 2 
milhões. 
 
Pessoal, vamos aproveitar essa questão para lermos o 
que a Lei das S/As determina a esse respeito: 
 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a 
diretoria fará elaborar, com base na escrituração 
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações 
financeiras, que deverão exprimir com clareza a 
situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício: 
 
I - balanço patrimonial; 
 
II - demonstração dos lucros ou p rejuízos 
acumulados; 
 
III - demonstração do resultado do exercício; e 
 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação 
dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
V – se companhia aberta, demonstração do valor 
adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
 Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
Professor Daniel Breuer 
 
 
www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 3 
 
 
§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, 
na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois 
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e 
publicação da demonstração dos fluxos de 
caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
A obrigatoriedade da elaboração da DOAR 
(demonstração da origem e aplicação de recursos) foi extinta 
pela lei 11.638/07. 
 
Além disso, a DFC é obrigatória para as companhias 
abertas, já para as companhias fechadas ela somente é 
obrigatória se possuir, na data do balanço, PL igual ou maior 
a R$ 2.000.000,00. 
 
Por último, cabe ressaltar o artigo 4º da 6.404/76, que 
diferencia as companhias abertas das fechadas na seguinte 
forma: 
 
Art. 4o Para os efeitos desta Lei, a companhia é 
aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de 
sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no 
mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei 
nº 10.303, de 2001) 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
2. (CESPE/ STM/2011) - Acerca das demonstrações 
contábeis obrigatórias previstas na Lei n.º 6.404/1976, 
julgue o item a seguir. 
 
Integra o rol de demonstrações obrigatórias o 
balanço patrimonial, a demonstração do resultado do 
exercício e a demonstração de fluxo de caixa, esta 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10303.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10303.htm#art2
 Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
Professor Daniel Breuer 
 
 
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última em substituição à demonstração das origens e 
aplicações de recursos. 
 
Pessoal, como foi visto, a Lei 6.404/76 determina a 
elaboração das seguintes demonstrações contábeis: 
 
1- Balanço Patrimonial 
 
2- Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 
 
3- Demonstração do Resultado do Exercício 
 
4- Demonstração dos Fluxos de Caixa ( as companhias 
fechadas somente estão obrigadas a elaborar e publicar a DFC 
se possuírem, na data do balanço, PL igual ou maior do que 
R$ 2.000.000,00) 
 
5 – Se companhia aberta, Demonstração do Valor 
Adicionado. 
 
Além disso, cabe ressaltar que a Lei 11.638/2007 
extinguiu a DOAR e incluiu a DFC no rol das demonstrações 
obrigatórias. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
3. ( CESPE/2010) Julgue o item abaixo: 
 
O ativo não circulante inclui ativos realizáveis a 
longo prazo, investimentos, imobilizados e intangíveis. 
 
Amigos, questão simples mas que vamos aproveitar para 
reler as determinações sobre o Balanço Patrimonial contidas 
na lei 6.404/76: 
 
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Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas 
segundo os elementos do patrimônio que registrem, e 
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a 
análise da situação financeira da companhia. 
 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem 
decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas 
registrados, nos seguintes grupos: 
I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, 
de 2009) 
 
II – ativo não circulante, composto por ativo 
realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e 
intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos 
seguintes grupos: 
 
I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, 
de 2009) 
 
II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 
11.941, de 2009) 
 
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, 
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, 
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
§ 3º Os saldos devedores e credores que a 
companhia não tiver direito de compensar serão 
classificados separadamente. 
 
Sendo assim, a lei 6.404/76 determina o se guinte 
modelo para o Balanço Patrimonial: 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
 Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
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Balanço Patrimonial 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
Ativo Não Circulante: 
 * Ativo Realizável a Longo Prazo 
 * Investimentos 
 * Imobilizado 
 * Intangível 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido 
 *Capital Social 
 *Reservas de Capital 
 *Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 *Reservas de Lucros 
 * (-) Ações em Tesouraria 
 * (-)Prejuízos Acumulados 
Total do Ativo 
Total do Passivo (passivo exigível + 
PL) 
 
Ok, Daniel, mas o que eu registro em cada um desses 
grupos? 
 
Vamosver o que a Lei das S/As determina: 
 
Ativo Circulante: as disponibilidades, os direitos 
realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as 
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; 
 
Ativo Realizável a Longo Prazo: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte, assim como os 
derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a 
sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem 
negócios usuais na exploração do objeto da companhia; 
 
Investimentos: as participações permanentes em 
outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não 
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classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à 
manutenção da atividade da companhia ou da empresa. 
 
Imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; 
 
Intangível: os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido. 
 
Passivo Exigível: As obrigações da companhia, 
inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo 
não circulante, serão classificadas no passivo circulante, 
quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não 
circulante, se tiverem vencimento em prazo maior. 
 
 
 
Cuidado: Na companhia em que o ciclo 
operacional tiver duração maior que o 
exercício social, a classificação no 
circulante ou longo prazo terá por base o 
prazo desse ciclo. Isso é válido para o 
Ativo e para o Passivo Exigível. 
 
 
 
Capital Social: Investimento efetuado na companhia pelos 
acionistas, abrangendo não só a s parcelas entregues pelos 
acionistas como também os valores obtidos pela sociedade e 
que, por decisão dos proprietários, se incorporaram ao Capital 
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Social, representando uma espécie de renúncia a sua 
distribuição na forma de dinheiro ou de outros bens. 
 
Reservas de Capital: As reservas de Capital são constituídas 
de valores recebidos pela companhia e que não transitam pelo 
Resultado como receitas, por se referirem a valores 
destinados a reforço de seu capital, sem terem como 
contrapartidas qualquer esforço da empresa em termos de 
entrega de bens ou de prestação de serviços. Constam como 
tais reservas o ágio na emissão de ações, a alienação de 
partes beneficiárias e de bônus de subscrição. 
 
Ajustes de Avaliação Patrimonial: Serão classificadas 
como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não 
computadas no resultado do exercício em obediência ao 
regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou 
diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do 
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos 
casos previstos na Lei das S/As ou, em normas expedidas 
pela Comissão de Valores Mobiliários. 
 
Reservas de Lucros: São as contas de reservas constituídas 
pela apropriação de lucros da companhia. 
 
Ações em Tesouraria: Ações da companhia que foram 
adquiridas pela própria sociedade. 
 
Prejuízos Acumulados: Conta que acumula os re sultados 
negativos. Entretanto, o parágrafo único do artigo 189 da lei 
das S/As determina que “o prejuízo do exercício será 
obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas 
reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem”. Além 
disso, no artigo 200, a mesma lei determina que as Reservas 
de Capital poderão ser utilizadas para absorver prejuízos 
quando as reservas de lucros forem insuficientes. Sendo 
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assim, a apresentação da conta Prejuízos Acumulados no PL 
das companhias somente deverá ocorrer se as empresas não 
mais possuírem reservas de lucros que possam ser utilizadas 
para absorver tais prejuízos. 
 
Ufa...srsrsr 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
4. (CESPE/2011) Julgue o item abaixo: 
 
O balanço patrimonial é a demonstração estática 
na qual se classificam os b ens e direitos em ordem 
decrescente de liquidez e as obrigações em ordem 
decrescente de exigibilidade. 
 
Amigos, o Balanço Patrimonial é uma “fotografia” do 
patrimônio em um dado instante, logo é correto afirmarmos 
que ele é uma demonstração estática. 
 
Ademais, no ativo (bens e direitos) as contas são 
dispostas em ordem decrescente de liquidez (motivo pelo qual 
o Ativo Circulante aparece antes do não circulante), já no 
passivo (obrigações) as contas são apresentadas em ordem 
decrescente de exigibilidade, motivo pelo qual o Passivo 
Circulante aparece antes do Passivo Não Circulante. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
5. (CESPE/2010) - Julgue o item abaixo: 
 
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Participações em outras empresas, caixa e 
equivalentes de caixa e imposto a recuperar são contas 
do ativo. 
 
Participações em outras empresas, de forma permanente 
ou não, representam direitos da companhia. 
 
Caixa e equivalentes de caixa representam bens e 
direitos da companhia. 
 
Já os i mpostos a recuperar, conforme visto na última 
aula, também representam direitos das companhia. 
 
Ou seja, todas as contas da questão representam bens 
ou direitos da companhia, classificadas, portanto, no ativo. 
 
Gabarito: Correto. 
 
6. (CESPE/TRE-RJ/2012) - Julgue o item abaixo: 
 
O capital próprio das entidades cujo patrimônio é 
controlado pela contabilidade corresponde ao seu ativo 
total. 
 
Partindo da equação Ativo = Passivo exigível + PL, 
percebemos que o valor de PL, também chamado de capital 
próprio é igual a: 
 
PL = Ativo – Passivo Exigível 
 
O único caso em que o PL será igual, em valores, ao 
ativo é quando o passivo exigível for nulo. 
 
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Importante lembrar que o Passivo Exigível e o PL 
representam as origens dos recursos, enquanto o Ativo 
representa a aplicação dos recursos. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
7. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Uma obrigação com vencimento em 2013, para a 
qual o devedor tem a expectativa e o poder 
discricionário, garantido em contrato, de diferir o seu 
pagamento para 2014, deverá ser classificada como um 
passivo não circulante no b alanço patrimonial a ser 
encerrado em 31 de dezembro de 2012. 
 
Pessoal, excelente questão. 
 
O CPC 26 – Apresentação das demonstrações contábeis, 
em seu item 73, assim afirma: 
 
Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder 
discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) 
uma obrigação por pelo menos doze meses após a data 
do balanço segundo dispositivo contratual do 
empréstimo existente, deve classificar a obrigação 
como não circulante, mesmo que de outra forma fosse 
devida dentro de período mais curto. Contudo, quando 
o refinanciamento ou a substituição (roll over) da 
obrigação não depender somente da entidade(por 
exemplo, se não houver um acordo de 
refinanciamento), o si mples potencial de 
refinanciamento não é considerado suficiente para a 
classificação como não circulante e, portanto, a 
obrigação é classificada como circulante. 
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Gabarito: Correto. 
 
 
8. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
A legislação societária estabelece que as 
obrigações classificadas no passivo não circulante 
devem ser apresentadas no b alanço patrimonial pelo 
seu valor presente, desde que o efeito desse ajuste seja 
relevante. 
 
Amigos, vamos aproveitar essa questão para falarmos 
um pouco sobre Ajuste a Valor Presente. 
 
A lei das S/As, assim determina: 
 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão 
avaliados segundo os seguintes critérios: 
 
VIII – os elementos do ativo decorrentes de 
operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os d emais ajustados quando houver 
efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
 
 
Art. 184. No balanço, os e lementos do passivo 
serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: 
 
III -As obrigações, os e ncargos e os riscos 
classificados no passivo não circulante serão ajustados 
ao seu valor presente, sendo os d emais ajustados 
quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei 
nº 11.941, de 2009) 
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 Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
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Ou seja, temos o seguinte: 
 
Realizáveis (ativos) e Exigíveis (passivos) de longo 
prazo devem ser ajustados a valor presente. 
 
Demais Realizáveis e Exigíveis devem ser ajustados a 
valor presente somente se houver efeito relevante. 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
9. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Os ativos com valor residual maior que zero estão 
sujeitos à redução do seu valor depreciável. Isso faz 
que o valor contábil desses ativos, ao final de sua vida 
útil, represente os benefícios econômicos futuros que a 
venda desses bens ainda será capaz de proporcionar à 
empresa que detém o seu controle. 
 
Pessoal, para entendermos o q ue a questão afirma, 
temos que saber o significado dos seguintes termos: 
 
Vida útil: período de tempo durante o qual a entidade 
espera utilizar o ativo; ou o número de unidades de produção 
ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
 
Valor residual de um ativo: valor estimado que a 
entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as 
despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade 
e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. 
 
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Valor depreciável: custo de um ativo ou outro valor 
que substitua o custo, menos o seu valor residual. O valor 
depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma 
sistemática ao longo da sua vida útil estimada. 
 
Valor contábil: valor pelo qual um ativo é reconhecido 
após a dedução da depreciação e da perda por redução ao 
valor recuperável acumuladas. 
 
Após vermos essas definições, fica claro que quanto 
maior o valor residual de um ativo, menor será o seu valor 
depreciável. 
 
Além disso, ativos que, após o término de sua vida útil, 
apresentem valor contábil maior do que zero, poderão gerar 
benefícios econômicos futuros em caso de venda. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
10. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
 
Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização 
com base na sua vida útil, que pode sofrer influência 
tanto de fatores econômicos quanto de fatores legais. 
Ativos intangíveis com vida útil indefinida, no entanto, 
devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos. 
 
 Amigos, vamos aproveitar essa questão para fazermos 
algumas considerações sobre a vida útil e a amortização de 
ativos intangíveis. 
 
 A contabilização de um ativo intangível baseia-se em sua 
vida útil. 
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Intangíveis com vida útil definida devem ser 
amortizados, sendo que a amortização deve ser iniciada 
a partir do momento em que o ativo estiver disponível 
para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas 
condições necessários para que possa funcionar da maneira 
pretendida pela administração. 
 
Já intangíveis com vida útil indefinida, não devem ser 
amortizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vida útil de um ativo intangível pode ser influenciada 
tanto por fatores econômicos como por fatores legais. 
 
Os fatores econômicos determinam o período durante o 
qual a entidade receberá benefícios econômicos futuros, 
enquanto os fatores legais podem restringir o período durante 
o qual a entidade controla o acesso a esses benefícios. 
Ativo Intangível 
Possui vida útil definida? 
Sim Não 
Deve ser amortizado a 
partir do momento em 
que estiver disponível 
para uso. 
Não deve ser amortizado 
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Sendo que a vida útil a ser considerada deve ser o 
menor dos períodos determinados por esses fatores. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
11. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
O reparo e a manutenção de um ativo podem 
preservar suas condições originais, mas não evitam a 
necessidade de depreciá-lo. No entanto, o programa de 
reparos e de manutenção é considerado na 
determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, 
influência sobre o valor da depreciação. 
 
Vejamos o que determina o CPC 27 – Ativo Imobilizado: 
 
A depreciação do ativo se inicia quando este está 
disponível para uso, ou seja, quando está no local e em 
condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração. 
 
A depreciação de um ativo deve cessar na data em 
que o ativo é classificado como mantido para venda (ou 
incluído em um grupo de ativos classificado como 
mantido para venda de acordo com o P ronunciamento 
Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para 
Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data 
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
 
Portanto, a depreciação não cessa quando o a tivo 
se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser 
que o ativo esteja totalmente depreciado. 
 
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Obs: de acordo com os m étodos de 
depreciação pelo uso, a despesa de 
depreciação pode ser zero enquanto não 
houver produção. 
 
 Os benefícios econômicos futuros incorporados no 
ativo são consumidos pela entidade principalmente por 
meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como 
obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal 
enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão 
origem à diminuição dosbenefícios econômicos que 
poderiam ter sido obtidos do ativo. 
 
Conseqüentemente, todos os seguintes fatores são 
considerados na determinação da vida útil de um ativo: 
 
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base 
na capacidade ou produção física esperadas do ativo; 
 
(b) desgaste físico normal esperado, que depende 
de fatores operacionais tais como o número de turnos 
durante os quais o ativo será usado, o programa de 
reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do 
ativo enquanto estiver ocioso; 
 
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente 
de mudanças ou m elhorias na produção, ou d e 
mudança na demanda do mercado para o produto ou 
serviço derivado do ativo; 
 
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, 
tais como as datas de término dos contratos de 
arrendamento mercantil relativos ao ativo. 
 
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Pela leitura atenta, concluímos que o programa de 
reparos e manutenção de um ativo não evita a necessidade 
de depreciá-lo, porém, esse programa é levado em 
consideração quando da determinação da vida útil do ativo, 
motivo pelo qual influencia o valor da depreciação. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
 
12. (Daniel Breuer) – Considerando o C PC -16 (R1) 
Estoques, julgue o item abaixo: 
 
Os estoques não compreendem os p rodutos em 
processo de elaboração e as matérias-primas, porém, 
compreendem os produtos acabados. 
 
Amigos, coloquei essa questão para lermos juntos parte 
importante do CPC 16 (R1) – Estoques. 
 
Vejamos o que determina esse pronunciamento: 
 
Os estoques compreendem bens adquiridos e 
destinados à venda, incluindo, por exemplo, 
mercadorias compradas por um varejista para revenda 
ou terrenos e outros imóveis para revenda. 
 
Os estoques também compreendem produtos 
acabados e produtos em processo de produção pela 
entidade e incluem matérias-primas e materiais 
aguardando utilização no p rocesso de produção, tais 
como: componentes, embalagens e material de 
consumo. 
 
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No caso de prestador de serviços, os e stoques 
devem incluir os custos do serviço, tal como descrito no 
item 19, para o q ual a entidade ainda não tenha 
reconhecido a respectiva receita (ver o Pronunciamento 
Técnico CPC 30 - Receita). 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
13. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Os pronunciamentos do CPC determinam que, na 
fase em que o ativo intangível ainda não está disponível 
para uso, sua capacidade de gerar benefícios 
econômicos futuros para recuperar seu valor contábil é, 
usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em 
que ele já está disponível para ser utilizado. Portanto, é 
necessário que a entidade proceda, no mínimo 
anualmente, ao teste por desvalorização de ativo 
intangível que ainda não esteja disponível para uso. 
 
Amigos, vamos aproveitar essa questão e fazer alguns 
comentários sobre o CPC 01 (R1) – Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos: 
 
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade 
geradora de caixa é definido como o maior valor entre seu 
valor justo líquido das despesas de venda e seu valor em uso. 
 
 
 
 
 
 
 
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 X = 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Valor Justo líquido da despesa de venda é o montante 
a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora 
de caixa em transações em bases comutativas, entre partes 
conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas 
de venda. 
 
 O Valor em Uso é o valor presente de fluxos de caixa 
futuros esperados que devem advir de um ativo ou de 
unidade geradora de caixa. 
 
A idéia por trás da Redução ao Valor Recuperável de 
ativos é de que eles não estejam registrados contabilmente 
por um valor superior àquele passível de ser recuperado no 
tempo por uso nas operações da entidade ou em sua eventual 
venda. 
 
A entidade deve avaliar, no mínimo por ocasião da 
elaboração das demonstrações contábeis anuais, se há 
alguma indicação de que seus ativos ou conjunto de ativos 
porventura perderam representatividade econômica, 
considerada relevante. 
Valor 
Recuperável 
Valor Justo 
líquido das 
despesas de 
venda 
Valor em Uso 
 
Maior Valor 
entre 
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Se houver indicação, a entidade deve efetuar avaliação e 
reconhecer contabilmente a eventual desvalorização dos 
ativos. 
 
Entretanto, independentemente de existir ou não 
indicação de desvalorização, a entidade deve testar, no 
mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um 
ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo 
intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu 
valor contábil com seu valor recuperável. 
 
 
Gabarito: Correto. 
 
14. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Ao se efetuar o r egistro dos ativos intangíveis, 
seguindo o que preconiza os pronunciamentos do CPC, 
os gastos subseqüentes com marcas, títulos de 
publicações e logomarcas, sempre devem ser 
reconhecidos no ativo, uma vez que não devem ser 
segregados de outros gastos incorridos no 
desenvolvimento do negócio como um todo. 
 
Dificilmente gastos subsequentes são atribuídos 
diretamente a determinado ativo intangível em vez da 
entidade como um todo. Portanto, somente em raras ocasiões 
os gastos subsequentes (incorridos após o reconhecimento 
inicial de ativo intangível adquirido ou a conclusão de item 
gerado internamente) devem ser reconhecidos no valor 
contábil de um ativo. 
 
Gastos subsequentes com marcas, títulos de 
publicações, logomarcas, listas de clientes e itens de 
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natureza similar (quer sejam eles adquiridos 
externamente ou gerados internamente) sempre devem 
ser reconhecidos no r esultado, quando incorridos, uma 
vez que não se consegue separá-los de outros gastos 
incorridos no desenvolvimento do negócio como um todo. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
15. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Atualmente, o reconhecimento dos custos no valor 
contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando 
o item está no local e nas condições operacionais 
pretendidas pela administração. Entretanto, os c ustos 
incorridos no uso, na transferência ou na reinstalação 
de um item são incluídos no seu valor contábil, como, 
por exemplo, os custos de realocação ou reorganização 
de parte das operações da entidade. 
 
Pessoal, mais uma questão que envolve o conhecimento 
literal do CPC 27 – Ativo Imobilizado. 
 
Vejamos o que determina o item 20 desse 
pronunciamento: 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de 
um item do ativo imobilizado cessa quando o item está 
no local e nas condições operacionais pretendidas pela 
administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou 
na transferência ou r einstalação de um item não são 
incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os 
seguintes custos: 
 
(a) custos incorridos durante o período em que o 
ativocapaz de operar nas condições operacionais 
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pretendidas pela administração não é utilizado ou está 
sendo operado a u ma capacidade inferior à s ua 
capacidade total; 
 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os 
incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo 
é estabelecida; e 
 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte 
ou de todas as operações da entidade. 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
16.(CFC/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2013) - Uma 
sociedade empresária adquiriu uma máquina, no dia 
14.6.2012, por R$190.000,00. 
 
Para deixar a máquina em condições de produzir, 
arcou ainda com gastos de R$12.000,00 referentes à 
instalação, concluída em 31.7.2012. Em 1º.8.2012, a 
máquina estava em condições de funcionamento e, em 
1º.10.2012, começou a ser utilizada na produção. 
 
A empresa estima que a vida útil da máquina é de 
oito anos e utilizará o m étodo das quotas constantes 
para cálculo da depreciação. O valor residual estimado 
para a máquina é de R$10.000,00. 
 
De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao 
final do ano de 2012, o saldo da conta Depreciação 
Acumulada relativo à máquina será de: 
 
a) R$5.625,00. 
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b) R$6.000,00. 
 
c) R$9.375,00. 
 
d) R$10.000,00. 
 
Pessoal, um conceito muito importante para vocês 
guardarem é de que a depreciação se inicia quando o 
ativo está no local e em condições de funcionamento na 
forma pretendida pela administração. 
 
A máquina estava em condições de funcionamento em 
1/08/12, logo, até 31/12/12, passaram-se 5 meses (5 meses 
de depreciação). 
 
Além disso, para colocar a máquina em funcionamento, 
foram gastos R$ 12.000,00, que devem ser incluídos no custo 
do ativo. 
 
Para ficar claro, vejamos o diz a NBC TG 27 – Ativo 
Imobilizado: 
 
O custo de um item do ativo imobilizado 
compreende: 
 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos 
de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e 
abatimentos; 
 
 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para 
colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
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mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida 
pela administração; 
 
 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem 
e remoção do item e de restauração do local (sítio) no 
qual este está localizado. Tais custos representam a 
obrigação em que a entidade incorre quando o i tem é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante 
determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
 
Sendo assim, o valor contábil do ativo é de R$ 
202.000,00 (R$ 190.000,00 + R$ 12.000,00). 
 
Como o valor residual é de R$ 10.000,00 , temos que o 
valor depreciável é de R$ 192.000,00. 
 
A vida útil foi inicialmente estimada em 8 anos, e o 
método adotado é das quotas constantes. 
 
Sendo assim, temos que a depreciação anual é: 
 
Depreciação anual = R$ 192.000,00 / 8 anos = R$ 
24.000,00 
 
Logo, a depreciação mensal é: 
 
Depreciação mensal = R$ 24.000,00 / 12 meses = R$ 
2.000,00. 
 
Em 31/12/12, após 5 meses da data em que o ativo 
estava em condições de funcionamento, temos que o saldo da 
conta depreciação acumulada relativa à máquina é de R$ 
10.000,00 ( 5 meses X R$ 2.000,00/mês). 
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Gabarito: D 
 
17. (Petrobrás / Contador Júnior / Cesgranrio) Evento 
subsequente é a situação favorável ou desfavorável que 
ocorre entre a data final do período a que se referem as 
demonstrações contábeis da empresa e a data da: 
 
(A) aprovação das demonstrações pela Assembleia 
Geral pertinente 
 
(B) assinatura das demonstrações contábeis por quem 
de direito 
 
(C) autorização para emissão das demonstrações 
contábeis 
 
(D) proposta da administração para a d istribuição do 
resultado 
 
(E) publicação das demonstrações contábeis 
 
Pessoal, vejamos o que determina o item 4 do sumário 
do CPC 24 – Evento Subseqüente: 
 
Eventos subsequentes ao período contábil a que se 
referem as demonstrações contábeis são definidos 
como aqueles eventos, favoráveis ou desfavoráveis, 
que ocorrem entre a data final do período a que se 
referem as demonstrações e a data na qual é 
autorizada a emissão das demonstrações contábeis. 
 
 Dois tipos de eventos podem ser identificados: 
 
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 (a) os q ue evidenciam condições que já existiam na 
data final do período a que se referem as 
demonstrações contábeis; (evento subseqüente ao 
período contábil a que se referem as demonstrações 
que originam ajustes); e 
 
 (b) os que são indicadores de condições que surgiram 
subseqüentemente ao período a q ue se referem as 
demonstrações. (evento subseqüente ao período 
contábil a que se referem as demonstrações que não 
originam ajustes). 
 
 
Gabarito: C 
 
18.(Daniel Breuer) – Considerando o CPC -25 
Provisões, Passivos Contingentes e Ativos 
Contingentes, julgue o item abaixo: 
 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta 
de eventos passados e cuja existência será confirmada 
apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos 
futuros incertos não totalmente sob controle da 
entidade. 
 
Vejamos as definições dadas pelo CPC 25 para Provisões, 
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: 
 
Provisões: Provisão é um passivo de prazo ou de valor 
incertos. 
 
Passivo Contingente é: 
 
(a) uma obrigação possível que resulta de eventos 
passados e cuja existência será confirmada apenas pela 
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ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos 
não totalmente sob o controle da entidade; ou 
 
(b) uma obrigação presente que resulta de eventos 
passados, mas que não é reconhecida porque: 
 
(i) não é provável que uma saída de recursos que 
incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a 
obrigação, ou 
 
(ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado 
com suficiente confiabilidade. 
 
Ativo Contingente é: um ativo possível que resulta de 
eventos passados e cuja existência será confirmada apenas 
pela ocorrência, ou não-ocorrência, de um ou mais eventos 
futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
19. (CESPE/ TRE – RJ / 2012) – Julgue o item abaixo: 
 
Os ativos monetários que dispõem de algum tipo 
de mecanismo de defesa contra os e feitos da inflação 
são denominados ativos monetários puros. 
 
Uma classificação que tem sido cobrada em provas é a 
diferença entre itens monetários e itens não monetários. 
 
O CPC 02 (R2), assim diferencia esses dois itens: 
 
Itens monetários: A característica essencial de item 
monetário é o direito a receber (ou a obrigaçãode entregar) 
um número fixo ou determinável de unidades de moeda. 
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Os itens monetários podem ser divididos em puros e 
impuros. 
 
Os itens monetários puros não possuem nenhuma 
forma de proteção contra a inflação (exemplo: caixa em 
moeda nacional). 
 
Já os i tens monetários impuros possuem algum 
mecanismo de proteção contra a inflação. (ex: 
empréstimos em TR). 
 
Todos os itens monetários sofrem os efeitos 
inflacionários, sendo que os puros são mais afetados. 
 
Itens não monetários: a característica essencial de 
item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da 
obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de 
unidades de moeda. 
 
Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores 
de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; 
aluguéis antecipados; goodwill; ativos intangíveis; estoques; 
imobilizado; e provisões a serem liquidadas mediante a 
entrega de ativo não monetário. 
 
Conforme foi visto nessa breve explicação, os ativo 
monetários que possuem algum mecanismo de defesa contra 
a inflação são os ativos monetários impuros. 
 
Gabarito: Errado. 
 
20. (CESPE/2009) – Julgue o item abaixo: 
 
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Se as exigibilidades de uma empresa são 
constituídas integralmente por passivos monetários, 
então, quanto maior for a aceleração inflacionária, 
melhor será a situação patrimonial dessa empresa. 
 
Pessoal, os itens monetários são afetados pela inflação, 
conseqüentemente, a situação patrimonial da empresa 
também é afetada. 
 
Em períodos inflacionários, os ativos monetários da 
empresa perdem valor, piorando a situação patrimonial da 
empresa. 
 
Já os passivos monetários, em períodos inflacionários, 
também perdem valor, melhorando a situação patrimonial da 
empresa. 
 
Gabarito: Correto. 
 
21. (CESPE/2008) – Julgue o item abaixo: 
 
Em ambiente inflacionário, a empresa terá perda 
monetária, se os passivos monetários forem maiores 
que os ativos monetários. 
 
Amigos, em ambientes inflacionários, os ativos e 
passivos monetários perdem valor. 
 
A perda de valor do ativo é ruim para a empresa, já a 
perda de valor do passivo é boa notícia para a empresa. 
 
Sendo assim, se os passivos monetários forem maiores 
do que os ativos monetários, em ambiente inflacionário, o 
ganho proveniente da perda de valor dos passivos superará 
as perdas provenientes da redução de valor dos ativos. 
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Gabarito: Errado. 
 
22. (CESPE/2009/Adaptada) – Considerando as 
disposições da lei das S/As, julgue o item abaixo: 
 
As aplicações em derivativos, classificados no 
ativo, serão registradas pelo valor justo, quando 
estiverem disponíveis para a venda. 
 
Pessoal, conforme já foi falado diversas vezes, o Cespe 
exige conhecimento literal da legislação e dos CPCs. 
 
Como o t empo de vocês é escasso, vamos aproveitar 
para ler as determinações da lei das S/As sobre a forma de 
avaliação dos elementos do Ativo: 
 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão 
avaliados segundo os seguintes critérios: 
 
I - as aplicações em instrumentos financeiros, 
inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, 
classificados no ativo circulante ou no realizável a 
longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 
2007) 
 
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de 
aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para 
venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
 
b) pelo valor de custo de aquisição ou v alor de 
emissão, atualizado conforme disposições legais ou 
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, 
quando este for inferior, no caso das demais aplicações 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
 Contabilidade Geral em Exercícios (exceto itens 11 a 14) – AFT 
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e os d ireitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 
11.638,de 2007) 
 
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias 
e produtos do comércio da companhia, assim como 
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em 
almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, 
deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de 
mercado, quando este for inferior; 
 
III - os investimentos em participação no c apital 
social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos 
artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de 
provisão para perdas prováveis na realização do seu 
valor, quando essa perda estiver comprovada como 
permanente, e que não será modificado em razão do 
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou 
quotas bonificadas; 
 
IV - os demais investimentos, pelo custo de 
aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas 
prováveis na realização do seu valor, ou para redução 
do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este 
for inferior; 
 
V - os direitos classificados no imobilizado, pelo 
custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva 
conta de depreciação, amortização ou exaustão; 
 
VII – os direitos classificados no i ntangível, pelo 
custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da 
respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007) 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm#art1
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VIII – os elementos do ativo decorrentes de 
operações de longo prazo serão ajustados a valor 
presente, sendo os d emais ajustados quando houver 
efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) 
 
Percebam que a questão é a literalidade do inciso I, 
alínea a. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
23. (CESPE/MS – CONTADOR/2010) – Julgue o i tem a 
seguir de acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e suas 
alterações. 
 
Companhia que mantenha investimentos em 
participações no capital social de outras sociedades, 
avaliados pelo custo de aquisição, deve considerar, 
para a evidenciação desses ativos no balanço 
patrimonial, a parcela dedutiva correspondente a 
provisão para perdas, independentemente do grau de 
incerteza na realização de seu valor. 
 
Companhias que mantenham participação no capital 
social de outra sociedade avaliada pelo custo de aquisição 
devem constituir provisão para perdas prováveis na realização 
do seu valor, apenas quando essa perda estiver 
comprovada como permanente. 
 
Gabarito: Errado. 
 
24. (CESPE/TRE – RJ/2012) – Julgue o item 
abaixo: 
 
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Os investimentos em coligadas sobre cuja 
administração determinada empresa tenha influência 
significativa somente devem ser obrigatoriamente 
avaliados pelo método da equivalência patrimonial 
quando a empresa controladora participar com pelo 
menos 20% do capital votante da controlada. 
 
Amigos, é usual que companhias adquiram participações 
no capital social de outras sociedades. 
 
Essas participações podem ser classificados de duas 
formas, de acordo com a intenção de venda: Investimentos 
Temporários e Investimentos Permanentes. 
 
Caso haja intenção de alienar o investimento para auferir 
lucro, as participações devem ser classificadas com 
Investimentos Temporários, sendo registradas no Ativo 
Circulante ou no Ativo Não Circulante - Realizável a longo 
prazo. 
 
Caso não haja intenção de alienar, as participações 
devem ser classificadas como permanentes e registradas no 
Ativo Não Circulante – Investimentos. 
 
Segundo a Lei das S/As, as participações 
permanentes devem ser avaliadas pelo Método da 
Equivalência Patrimonial quando forem referentes a 
investimentos em coligadas ou em controladas e em 
outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo 
ou estejam sob controle comum. 
 
 
Segundo a literalidade da lei das S/As, as outras 
participações permanentes devem ser avaliadas pelo custo, 
deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de 
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seu valor (apenas quando essas perdas forem 
comprovadamente permanentes). 
 
Entretanto, o CPC 38 – Instrumentos Financeiros: 
Reconhecimento e Mensuração, determina que esses 
ativos financeiros, quando não forem avaliados pelo 
MEP, devem ser avaliados pelo valor justo e, quando 
não existir preço de mercado cotado em um mercado 
ativo ou quando o valor justo não possa ser mensurado 
com confiabilidade, será utilizado o método do custo. 
 
Ou seja, há uma divergência entre a lei das S/As e o CPC 
38, cabendo registrar que o Manual de Contabilidade 
Societária – FIPECAFI, principal livro doutrinário de 
contabilidade societária, concorda com o CPC 38. 
 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
25. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Quando o i nvestimento em coligada, previamente 
classificado como mantido para venda, não se 
enquadrar mais nas condições requeridas para essa 
classificação, deve ser aplicado o método da 
equivalência patrimonial retrospectivamente, a partir 
da data de sua classificação como mantido para venda. 
Logo, as demonstrações contábeis para os períodos 
abrangidos desde a classificação do investimento como 
mantido para venda devem ser ajustadas de modo a 
refletir essa informação adequadamente. 
 
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Questão que envolve o conhecimento do CPC 18 (R2) - 
INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM CONTROLADA E EM 
EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO. 
 
Vejamos o que diz esse pronunciamento a respeito: 
 
Quando o investimento, ou parcela de 
investimento, em coligada, em controlada ou e m 
empreendimento controlado em conjunto, previamente 
classificado como “mantido para venda”, não mais se 
enquadrar nas condições requeridas para ser 
classificado como tal, a ele deve ser aplicado o método 
da equivalência patrimonial de modo retrospectivo, a 
partir da data de sua classificação como “mantido para 
venda”. As demonstrações contábeis para os períodos 
abrangidos desde a classificação do investimento como 
“mantido para venda” deverão ser ajustadas de modo a 
refletir essa informação. 
 
Gabarito: Correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Lista de exercícios 
 
1. (CESPE/ANATEL/2009) - Julgue o item abaixo: 
 
Para as companhias abertas, além da apresentação e 
publicação de demonstração das origens e aplicações de 
recursos, passou a ser obrigatória também a demonstração 
do fluxo de caixa, nesse caso, porém, apenas quando o 
patrimônio líquido exceder R$ 2 milhões. 
 
 
2. (CESPE/ STM/2011) - Acerca das demonstrações contábeis 
obrigatórias previstas na Lei n.º 6.404/1976, julgue o item a 
seguir. 
 
Integra o r ol de demonstrações obrigatórias o balanço 
patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a 
demonstração de fluxo de caixa, esta última em substituição à 
demonstração das origens e aplicações de recursos. 
 
 
3. ( CESPE/2010) Julgue o item abaixo: 
 
O ativo não circulante inclui ativos realizáveis a longo 
prazo, investimentos, imobilizados e intangíveis. 
 
 
4. (CESPE/2011) Julgue o item abaixo: 
 
O balanço patrimonial é a demonstração estática na qual 
se classificam os bens e direitos em ordem decrescente de 
liquidez e as obrigações em ordem decrescente de 
exigibilidade. 
 
 
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5. (CESPE/2010) - Julgue o item abaixo: 
 
Participações em outras empresas, caixa e equivalentes 
de caixa e imposto a recuperar são contas do ativo. 
 
 
6. (CESPE/TRE-RJ/2012) - Julgue o item abaixo: 
 
O capital próprio das entidades cujo patrimônio é 
controlado pela contabilidade corresponde ao seu ativo total. 
 
 
7. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Uma obrigação com vencimento em 2013, para a qual o 
devedor tem a expectativa e o poder discricionário, garantido 
em contrato, de diferir o seu pagamento para 2014, deverá 
ser classificada como um passivo não circulante no balanço 
patrimonial a ser encerrado em 31 de dezembro de 2012. 
 
 
8. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
A legislação societária estabelece que as obrigações 
classificadas no passivo não circulante devem ser 
apresentadas no balanço patrimonial pelo seu valor presente, 
desde que o efeito desse ajuste seja relevante. 
 
 
9. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Os ativos com valor residual maior que zero estão 
sujeitos à redução do seu valor depreciável. Isso faz que o 
valor contábil desses ativos, ao final de sua vida útil, 
represente os benefícios econômicos futuros que a venda 
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desses bens ainda será capaz de proporcionar à empresa que 
detém o seu controle. 
 
 
10. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
 
Os ativos intangíveis estão sujeitos à amortização com 
base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de 
fatores econômicos quanto de fatores legais. Ativos 
intangíveis com vida útil indefinida, no entanto, devem ser 
amortizados no prazo máximo de dez anos. 
 
 
11. (CESPE/ANP/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
O reparo e a manutenção de um ativo podem preservar 
suas condições originais, mas não evitam a necessidade de 
depreciá-lo. No entanto, o programa de reparos e de 
manutenção é considerado na determinação da vida útil do 
ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor da 
depreciação. 
 
 
12. (Daniel Breuer) – Considerando o CPC -16 (R1) Estoques, 
julgue o item abaixo: 
 
Os estoques não compreendemos produtos em processo 
de elaboração e as matérias-primas, porém, compreendem os 
produtos acabados. 
 
 
13. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
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Os pronunciamentos do CPC determinam que, na fase 
em que o ativo intangível ainda não está disponível para uso, 
sua capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para 
recuperar seu valor contábil é, usualmente, sujeita a maior 
incerteza que na fase em que ele já está disponível para ser 
utilizado. Portanto, é necessário que a entidade proceda, no 
mínimo anualmente, ao teste por desvalorização de ativo 
intangível que ainda não esteja disponível para uso. 
 
 
14. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Ao se efetuar o registro dos ativos intangíveis, seguindo 
o que preconiza os p ronunciamentos do CPC, os g astos 
subseqüentes com marcas, títulos de publicações e 
logomarcas, sempre devem ser reconhecidos no ativo, uma 
vez que não devem ser segregados de outros gastos 
incorridos no desenvolvimento do negócio como um todo. 
 
 
15. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Atualmente, o reconhecimento dos custos no valor 
contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item 
está no local e nas condições operacionais pretendidas pela 
administração. Entretanto, os custos incorridos no uso, na 
transferência ou na reinstalação de um item são incluídos no 
seu valor contábil, como, por exemplo, os custos de 
realocação ou reorganização de parte das operações da 
entidade. 
 
 
 
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16.(CFC/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2013) - Uma sociedade 
empresária adquiriu uma máquina, no dia 14.6.2012, por 
R$190.000,00. 
 
Para deixar a máquina em condições de produzir, arcou 
ainda com gastos de R$12.000,00 referentes à instalação, 
concluída em 31.7.2012. Em 1º.8.2012, a máquina estava em 
condições de funcionamento e, em 1º.10.2012, começou a 
ser utilizada na produção. 
 
A empresa estima que a vida útil da máquina é de oito 
anos e utilizará o método das quotas constantes para cálculo 
da depreciação. O valor residual estimado para a máquina é 
de R$10.000,00. 
 
De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao final 
do ano de 2012, o sa ldo da conta Depreciação Acumulada 
relativo à máquina será de: 
 
a) R$5.625,00. 
 
b) R$6.000,00. 
 
c) R$9.375,00. 
 
d) R$10.000,00. 
 
 
17. (Petrobrás / Contador Júnior / Cesgranrio) Evento 
subsequente é a situação favorável ou desfavorável que 
ocorre entre a data final do período a que se referem as 
demonstrações contábeis da empresa e a data da: 
 
(A) aprovação das demonstrações pela Assembleia Geral 
pertinente 
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(B) assinatura das demonstrações contábeis por quem de 
direito 
 
(C) autorização para emissão das demonstrações contábeis 
 
(D) proposta da administração para a distribuição do 
resultado 
 
(E) publicação das demonstrações contábeis 
 
 
18.(Daniel Breuer) – Considerando o C PC -25 Provisões, 
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, julgue o item 
abaixo: 
 
Ativo contingente é um ativo possível que resulta de 
eventos passados e cuja existência será confirmada apenas 
pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros 
incertos não totalmente sob controle da entidade. 
 
 
 
19. (CESPE/ TRE – RJ / 2012) – Julgue o item abaixo: 
 
Os ativos monetários que dispõem de algum tipo de 
mecanismo de defesa contra os efeitos da inflação são 
denominados ativos monetários puros. 
 
 
20. (CESPE/2009) – Julgue o item abaixo: 
 
Se as exigibilidades de uma empresa são constituídas 
integralmente por passivos monetários, então, quanto maior 
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for a aceleração inflacionária, melhor será a situação 
patrimonial dessa empresa. 
 
 
21. (CESPE/2008) – Julgue o item abaixo: 
 
Em ambiente inflacionário, a empresa terá perda 
monetária, se os passivos monetários forem maiores que os 
ativos monetários. 
 
 
22. (CESPE/2009/Adaptada) – Considerando as disposições 
da lei das S/As, julgue o item abaixo: 
 
As aplicações derivativos, classificados no ativo, serão 
registradas pelo valor justo, quando estiverem disponíveis 
para a venda. 
 
 
 
23. (CESPE/MS – CONTADOR/2010) – Julgue o item a seguir 
de acordo com a Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações. 
 
Companhia que mantenha investimentos em 
participações no capital social de outras sociedades, avaliados 
pelo custo de aquisição, deve considerar, para a evidenciação 
desses ativos no balanço patrimonial, a parcela dedutiva 
correspondente a provisão para perdas, independentemente 
do grau de incerteza na realização de seu valor. 
 
 
24. (CESPE/TRE – RJ/2012) – Julgue o item abaixo: 
 
Os investimentos em coligadas sobre cuja administração 
determinada empresa tenha influência significativa somente 
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devem ser obrigatoriamente avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial quando a empresa controladora 
participar com pelo menos 20% do capital votante da 
controlada. 
 
 
25. (CESPE/CNJ/2013) – Julgue o item abaixo: 
 
Quando o investimento em coligada, previamente 
classificado como mantido para venda, não se enquadrar mais 
nas condições requeridas para essa classificação, deve ser 
aplicado o método da equivalência patrimonial 
retrospectivamente, a partir da data de sua classificação 
como mantido para venda. Logo, as demonstrações contábeis 
para os períodos abrangidos desde a classificação do 
investimento como mantido para venda devem ser ajustadas 
de modo a refletir essa informação adequadamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
01 – E 02 - C 03 – C 04 – C 05 – C 
06 - E 07 - C 08 – E 09 - C 10 - E 
11 - C 12 - E 13 – C 14 - E 15 - E 
16 - D 17 - C 18 – C 19 - E 20 - C 
21 - E 22 - C 23 – E 24 – E 25 - C 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
Manual de Contabilidade Societária – FIPECAFI/USP – Atlas, 2010. 
Lei 6.404/1976. 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 
Conselho Federal de Contabilidade 
 
 
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