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Sistema esquelético

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Sistema esquelético: 
• O mesoderma intraembrionário se espessa de 
modo a formar duas colunas longitudinais de 
mesoderma paraxial. 
• No fim da 3 semana, estas colunas 
dorsolaterais, localizadas no corpo, tornam-se 
segmentadas em blocos de mesoderma 
(somitos). Cada somito se diferencia em duas 
partes: 
1. Ventromedial: esclerótomo; formam 
as vértebras e as costelas. 
2. Dorsolateral: dermomiótomo; formam 
mioblastos (células musculares) e 
fibroblastos (dermátomo). 
• 
Desenvolvimento dos ossos e das 
cartilagens: 
• No final da 4 semana, as células do 
esclerótomo formam um tecido frouxo 
chamado de mesênquima que tem a 
capacidade de formar ossos. 
• Aparecem primeiramente como moldes 
ósseos. Posteriormente, condensação de 
células mesenquimais começam suas 
atividades. 
• Genes como o HOX, proteínas ósseas como 
BMP5 e BMP7 e o fator de crescimento GDF5 e 
o TGF-B são reguladores endógenos da 
condrogênese e do desenvolvimento do 
esqueleto. 
 
Histogênese de cartilagem: 
• Desenvolve-se a partir do mesênquima 
durante a quinta semana. Condensa-se para 
formar centros de condrificação. 
Histogênese do osso: 
• Desenvolve-se em dois tipos de tec.conjuntivo, 
o mesênquima e a cartilagem. 
• A patela se desenvolve a partir de um tendão. 
Ossificação intramembranosa: 
• Ocorre no mesênquima que formou uma 
bainha membranosa e produz tecido ósseo 
sem formação anterior de cartilagem. 
• O mesênquima se condensa e se torna 
altamente vascular. 
• As células se diferenciam em osteoblastos e 
começam a depositar matriz não mineralizada 
(osteoide). 
• A sinalização Wnt regula esse processo. 
• Os osteoblastos do osso são aprisionados na 
matriz e se trona osteócitos. 
• Espículas ósseas se organizam e formam 
lamelas que se desenvolvem em torno de 
vasos, formando ósteons (sistemas de Havers). 
• Alguns osteoblastos continuam nas periferias 
dos ossos e depositam lamelas, formando osso 
compacto. No meio dessa compactação, o osso 
continua esponjoso (osteoclastos 
reabsorvendo células), contendo a medula 
óssea. 
• Hormônios e citocinas regulam o 
remodelamento do osso pela ação coordenada 
de osteoclastos e osteoblastos. 
• 
EMBRIOLOGIA CLÍNICA- SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 
Ossificação Endocondral: 
• Formação óssea a partir de um molde 
cartilaginoso preexistente. 
• O centro primário de ossificação aparece na 
diáfise que forma o eixo de um osso. Os 
condrócitos aumentam seu tamanho, a matriz 
se torna calcificada e as células morrem. 
• Uma fina camada de osso é depositada sob o 
pericôndrio em torno da diáfise, tornando-o 
periósteo. 
• Os osteoblastos atingem o osso em 
desenvolvimento a partir de vasos sanguíneos. 
Algumas células invasoras se diferenciam em 
células hematopoiéticas. 
• O fator SOX9 e o coativador CARM1 regulam a 
ossificação endocondral. 
• A ossificação dos ossos dos membros começa 
no fim do período embrionário (56 dias após a 
fecundação). A partir daí, faz-se necessário o 
suprimento materno de cálcio e fósforo. 
• Centros de ossificação secundários aparecem 
nas epífises. 
• 
Desenvolvimento das articulações: 
• Começam a se desenvolver com o 
aparecimento de mesênquima denso na zona 
intermediária da articulação durante a sexta 
semana e até o final da oitava. 
• Células progenitoras como a TGF-B contribuem 
para a formação de articulações sinoviais e 
cartilagens articulares. 
Articulações fibrosas: 
• Desenvolvem-se a partir do mesênquima 
interzonal 
Articulações cartilaginosas: 
• Desenvolvem-se a partir do mesênquima 
interzonal e se diferencia em cartilagem hialina 
ou fibrocartilagem. 
Articulações sinoviais: 
• O mesênquima interzonal diferencia-se em: 
1. Perifericamente: cápsula articular. 
2. Centralmente: cavidade articular 
(sinovial). 
• 
Desenvolvimento do 
esqueleto axial: 
• Composto por crânio, coluna vertebral, 
costelas e esterno. 
• Durante a quarta semana, as células nos 
esclerótomo circundam o tubo neural e 
notocorda, a estrutura em torno da qual o 
primórdio das vértebras se desenvolve. 
• 
 
 
Desenvolvimento da coluna 
vertebral: 
• As células dos esclerótomo são encontradas 
em torno da notocorda, circundando o tubo 
neural e na parede do corpo. 
• Os esclerótomos aparecem como 
condensações pareadas de células 
mesenquimais ao redor da notocorda. Cada 
esclerótomo é constituído por células 
frouxamente arranjadas cranialmente e células 
densamente agrupadas caudalmente. 
• Algumas células densamente compactadas se 
movem cranialmente, onde formam os discos 
intervertebrais. 
• As células densamente compactadas restante 
se fundem com as frouxas subjacentes para 
formar o centrum mesenquimal, o corpo da 
vértebra. 
• A notocorda degenera e desaparece onde é 
cercada pelos corpos vertebrais em 
desenvolvimento. Entre as vértebras, ela se 
forma no núcleo pulposo. Esse núcleo é 
rodeado de fibras que formam o anel fibroso, 
juntos, formam o disco intervertebral. 
Estágio cartilaginoso do 
desenvolvimento vertebral: 
• Durante a sexta semana, centros de 
condrificação aparecem em cada vértebra 
mesenquimal. 
• Os processos espinhosos e transversos se 
desenvolvem a partir de extensões dos centros 
de condrificação do arco neural. 
• 
 
 
Estágio ósseo do desenvolvimento 
vertebral: 
• A ossificação das vértebras típicas começa 
durante a sétima semana e termina por volta 
do 25 ano. Há dois centros de ossificação 
primários, ventral e dorsal, no centrum. 
• A ossificação se torna evidente nos arcos 
neurais durante a oitava semana. 
• Cinco centros de ossificação secundários 
aparecem nas vértebras após a puberdade: 
1. Um para a extremidade do processo 
espinhoso. 
2. Um para a extremidade de cada 
processo transverso. 
3. Duas epífises anulares, uma na 
margem superior e uma na margem 
inferior do corpo vertebral. 
Desenvolvimento das costelas: 
• Desenvolvem-se a partir dos processos costais 
mesenquimais das vértebras torácicas. Elas se 
tornam cartilaginosas durante o período 
embrionário e se ossificam durante o período 
fetal. 
Desenvolvimento do esterno: 
• As barras esternais de fundem para formar o 
manúbrio, das esternébras e do processo 
xifoide. 
Desenvolvimento do crânio: 
• Desenvolve-se a partir do mesênquima em 
torno do encéfalo em desenvolvimento. O 
crescimento do neurocrânio é iniciado a partir 
de centros de ossificação dentro do 
mesênquima do desmocrânio que é o 
primórdio do crânio 
• O TGF-B regula esse desenvolvimento. 
 
Neurocrânio cartilaginoso: 
• Consiste na base cartilaginosa do crânio em 
desenvolvimento, que se forma pela fusão de 
várias cartilagens. 
 
 
• Forma os ossos da base do crânio: occipital, 
corpo do esfenoide e osso etmoide. 
• 
Neurocrânio membranoso: 
• Forma a calvária, os ossos chatos são 
separados pelas suturas. 
• Seis grandes áreas fibrosas (fontanelas) estão 
presentes onde as suturas se encontram. 
• 
Viscerocrânio cartilaginoso: 
• As células da crista neural migram para os 
arcos faríngeos e formam os ossos e o tecido 
conjuntivo das estruturas craniofaciais. 
• O gene HOX regula essa migração. 
• A extremidade dorsal da cartilagem do 
primeiro arco: dois ossos da orelha média, o 
martelo e a bigorna. 
• A extremidade dorsal da cartilagem do 
segundo arco: parte do estribo da orelha 
média e o processo estiloide do osso temporal 
e o corno menor do hioide. 
• A cartilagem do terceiro, quarto e sexto: partes 
ventrais dos arcos e o corno maior do hioide. 
• As cartilagens do quarto: cartilagens da laringe, 
com exceção da epiglote. 
Viscerocrânio membranoso: 
• Ocorre na proeminência maxilar do primeiro 
arco faríngeo e depois forma os ossos 
escamosos do temporal, maxilar e zigomático 
Desenvolvimento do 
esqueleto apendicular: 
• Consiste nas cinturas peitoral e pélvica e nos 
ossos dos membros. 
• Formam-se durante a quinta semana quandocondensações de mesênquima aparecem nos 
brotos dos membros. 
• Durante a sexta semana, os moldes dos ossos 
mesenquimais dos membros sofrem uma 
condrificação para formar os modelos ósseos 
de cartilagem hialina. 
• Gene HOX regula esse desenvolvimento. 
• A ossificação começa nos ossos longos a partir 
da 8 semana e ocorre nas diáfises. 
• 
 
 
• Referências: 
MOORE, Keith L; PERSAUD, T.V.N (Vid); 
TORCHIA, Mark G. Embriologia Clínica. 
Edição 10. Elsevier Editora Ltda, 2016. 
• Gustavo Adryan-Medicina.

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