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DIREITO ADMINISTRATIVO – BARNEY BICHARA
Aula 12
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8. CONVALIDAÇÃO
A. Conceito
B. Espécies:
 Ratificação
 Confirmação
 Saneamento
C. Efeitos
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D. Obrigatoriedade
Lei 9784/99
Art. 55
Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.
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9. CONVERSÃO
A. Conceito
B. Efeitos
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10. CONFIRMAÇÃO
A. Conceito
BRequisitos
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11. EXTINÇÃO
A. Ato Administrativo INEFICAZ
1º. Mera retirada:
 Anulação ou Invalidação.
 Revogação
2º. Recusa
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B. Ato Administrativo EFICAZ
1º Extinção Natural
2º Extinção Subjetiva
3º. Extinção Objetiva
4º. Renúncia.
5º. Retirada
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OBS: FORMAS DE RETIRADA
 Revogação
 Anulação ou Invalidação
 Cassação
 Caducidade
 Contraposição
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Art. 53 da LEI 9.784/1.999
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.
Súmula 473 STF
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
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DIFERENÇAS ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
FUNDAMENTO Ilegalidade Inconveniência
COMPETÊNCIA  Administração Pública
 Poder Judiciário
Administração Pública
EFEITOS Retroativos Proativos
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OBS: Sobre Anulação:
 Celso Antônio Bandeira de Mello:
1. Atos administrativos RESTRITIVOS de direitos - EX TUNC
2. Atos administrativos AMPLIATIVOS de direitos - EX NUNC
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 Limite temporal para anulação do ato administrativo:
1. Autotutela: Lei 9.784/99
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que
decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
2. Decisão judicial: Decreto 20.910/1932
Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou
municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos
contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
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 Decreto-Lei nº 4.657/1942 (Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro)
“Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial,
decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma
administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências
jurídicas e administrativas.
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá,
quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de
modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se
podendo impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das
peculiaridades do caso, sejam anormais ou excessivos.
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RE 817338 
No exercício do seu poder de autotutela, poderá a Administração
Pública rever os atos de concessão de anistia a cabos da Aeronáutica
com fundamento na Portaria nº 1.104/1964, quando se comprovar a
ausência de ato com motivação exclusivamente política, assegurando-
se ao anistiado, em procedimento administrativo, o devido processo
legal e a não devolução das verbas já recebidas
OBS: Tese discutida: Possibilidade de um ato administrativo, caso
evidenciada a violação direta ao texto constitucional, ser anulado pela
Administração Pública quando decorrido o prazo decadencial previsto
na Lei 9.784/1999.
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RE 594296
Ao Estado é facultada a “revogação” de atos que repute ilegalmente
praticados; porém, se de tais atos já tiverem decorrido efeitos concretos,
seu desfazimento deve ser precedido de regular processo administrativo.
Súmula 633 - STJ
A Lei n. 9.784/1999, especialmente no que diz respeito ao prazo
decadencial para a revisão de atos administrativos no âmbito da
Administração Pública federal, pode ser aplicada, de forma subsidiária, aos
estados e municípios, se inexistente norma local e específica que regule a
matéria.
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STJ: As situações flagrantemente inconstitucionais não se submetem
ao prazo decadencial de 5 anos previsto no art. 54 da Lei n.
9.784/1999, não havendo que se falar em convalidação pelo mero
decurso do tempo.
 STJ: Por se tratar de hipótese de ato administrativo complexo, a
decadência prevista no art. 54 da Lei n. 9.784/1999 não se consuma
no período compreendido entre o ato administrativo concessivo de
aposentadoria ou de pensão e o julgamento de sua legalidade pelo
Tribunal de Contas, vez que tais atos se aperfeiçoam apenas com o
registro na Corte de Contas. (vide RE 636553 e súmula vinculante 3)
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STJ: Não se aplica a teoria do fato consumado na hipótese em que o
candidato toma posse em virtude de decisão liminar, salvo situações
fáticas excepcionais.
STJ: A exoneração de servidor público em razão da anulação do
concurso pressupõe a observância do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa.
STJ: O prazo decadencial para que a administração promova a
autotutela, previsto no art. 54 da Lei n. 9.784/1999, aplica-se tanto aos
atos nulos, quanto aos anuláveis.
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OBS: SOBRE REVOGAÇÃO:
 Não há limite temporal para revogação do ato administrativo.
 Atos administrativos abstratos são sempre revogáveis.
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 Atos administrativos concretos são revogáveis, exceto: 
 atos que a lei declare irrevogáveis;
 que gerem direito adquiridos;
 já exauridos;
 atos vinculados;
RE 105.634 e RE 212.789 - revogação da licença para construir 
enquanto não iniciada a obra licenciada, ressalvando-se o direito á 
indenização pelos prejuízos causados.

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