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Gregor
 Mendel
 Gregor Johann Mendel (1822-1884) foi um monge agostiniano bastante conhecido por
seus trabalhos envolvendo ervilhas. Reconhecido atualmente como fundador da
genética, Mendel conseguiu elucidar como as características eram transmitidas dos pais
para os filhos em um momento em que não se tinha conhecimento sobre a divisão
celular e tampouco a estrutura do DNA. Infelizmente Mendel não teve seu trabalho
reconhecido em vida, mas, sem dúvidas, seus resultados foram essenciais para o
desenvolvimento da genética.
 Johann Mendel nasceu em 20 de julho de 1822, na Morávia, que até então era parte do
Império Austro-Húngaro e mais tarde foi incorporada à Republica Tcheca. Filho de um
casal de agricultores, Mendel não teve uma vida de grandes luxos e contava com poucos
recursos para investir em sua educação. Aos 21 anos de idade, ele entrou para o
Monastério da Ordem de Santo Agostinho, na cidade de Brunn (hoje chamada de Brno),
com objetivo de conseguir as condições adequadas para continuar seus estudos. Foi no
monastério que Johann foi batizado como Gregor.
 No monastério, Mendel realizava uma série de atividades educacionais e teve acesso a
uma ampla quantidade de livros da biblioteca do local. O naturalista e abade Franz Cyril
Napp foi seu mentor nesse período, e, em 1851, resolveu enviar seu pupilo para um
estágio de dois anos na Universidade de Viena, onde estudou física, matemática e
história natural. Sem dúvidas, esse estágio foi fundamental para o desenvolvimento de
seus trabalhos, uma vez que pôde ampliar seus conhecimentos sobre experimentação e
matemática.
 Quando Mendel retornou a Brunn, ministrou aulas em uma escola local, e, graças a
Napp, que construiu uma grande estufa, deu continuidade aos seus estudos iniciados em
Viena. Vários trabalhos foram realizados por Mendel, porém o mais importante deles, e
que garantiu o reconhecimento do pesquisador, foi o estudo feito com ervilhas (Pisum
sativum). Os resultados dele foram apresentados em duas sessões na Sociedade de
História Natural de Brunn, em 1865, e publicados, em 1866, nos anais dela.
 Apesar de ser um trabalho amplamente conhecido nos dias atuais, seu reconhecimento
só ocorreu após 35 anos de sua publicação, quando pesquisadores europeus (Hugo de
Vries, Carl Correns e Erich Tschermak-Seysenegg), independentemente, redescobriram
o estudo ao procurarem bibliografias para apoiar suas próprias ideias sobre
hereditariedade. Mendel chegou a enviar seu trabalho para muitos de seus pares,
incluindo Charles Darwin, porém não recebeu nenhuma atenção. Mendel faleceu no dia
6 de janeiro de 1884, antes ter o seu devido reconhecimento. 
 No mosteiro onde vivia, Mendel realizou seus famosos estudos com ervilhas, os quais
demoraram cerca de sete anos para serem concluídos. Nos seus trabalhos, o pesquisador
analisou sete características da planta: forma da semente, cor da semente, forma da
vagem, cor da vagem, altura da planta, cor da flor, e posição da flor na planta. Mendel
realizou cruzamentos e analisou os descendentes de maneira muito cuidadosa e
seguindo critérios científicos. Também analisou matematicamente seus resultados, em
uma época em que essa associação entre matemática e biologia não era comum.
 Em sua época, não se tinha conhecimento de processos como meiose e mitose, DNA e
cromossomos, e ele, no entanto, foi capaz de compreender que existiam fatores que
garantiam a hereditariedade, mesmo sem conhecer tais processos. Mendel publicou seus
trabalhos no ano de 1865, porém eles não foram imediatamente reconhecidos.
 Inicialmente ele realizou cruzamentos com ervilhas analisando apenas uma
característica. Essa análise levou à formulação da atualmente conhecida primeira lei de
Mendel. Posteriormente, ele analisou mais de uma característica em cada cruzamento,
sendo essa análise responsável pela sua segunda lei. Veja, a seguir, o enunciado de cada
uma dessas proposições:
Primeira lei de Mendel ou Lei da Segregação dos Fatores: cada caráter é determinado
por um par de fatores que se segrega na formação dos gametas, nos quais ocorrem
em dose simples.
Segunda lei de Mendel ou Lei da Segregação Independente: os fatores que
determinam diferentes caracteres distribuem-se independentemente para os
gametas e combinam-se ao acaso.

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