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Unip EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia Levantamento e Análise de Requisitos Controle de Vendas de uma Loja de Jogos, Acessórios e Produtos Geek. Polo Paulista 2020 1 Unip EaD Projeto Integrado Multidisciplinar Cursos Superiores de Tecnologia Levantamento e Análise de Requisitos Controle de Vendas de uma Loja de Jogos, Acessórios e Produtos Geek. Silvio Agnoleto RA 1962510 Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas Semestre: 3º Polo Paulista 2020 2 RESUMO Por meio deste projeto serão realizados o levantamento e a análise de requisitos para o desenvolvimento de um software de controle e gerenciamento de vendas de produtos e acessórios na área de jogos e cultura geek. Esta análise será usada para a produção de documentos que serão utilizados na implementação da loja. Os documentos produzidos neste projeto contemplam modelo de caso de uso, requisitos funcionais e não funcionais, diagrama de classes e modelos de dados (MER), colocando em prática, desta forma, todo o conhecimento adquirido durante este semestre. Palavras-chave: Análise Requisitos, Jogos, Loja Virtual, MER, Software Gerenciamento 3 ABSTRACT Through this project, requirements will be surveyed and analyzed for the development of software to control and manage sales of products and accessories in the area of games and geek culture. This analysis will be used to produce documents that will be used in the implementation of the store. The documents produced in this project include use-case model, functional and non- functional requirements, class diagram and data models (MER), thus putting into practice all the knowledge acquired during this semester. Keywords: Requirements Analysis, Games, Online Store, MER, Management Software 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 05 2 DESENVOLVIMENTO ................................................................ 06 2.1 Cenário Proposto ......................................................................... 06 2.2 Funções de Negócio .................................................................... 06 2.3 Soluções Disponíveis .................................................................. 07 2.4 Automatizações ........................................................................... 10 2.4 Modelo de Caso de Uso ............................................................... 10 2.5 Requisitos Não Funcionais .......................................................... 14 2.6 Contexto de Uso .......................................................................... 15 2.7 Regras de Negócios .................................................................... 15 2.8 Glossário ..................................................................................... 17 2.9 Modelo de Dados (MER) ............................................................. 18 3 CONCLUSÃO ............................................................................. 19 REFERÊNCIAS ........................................................................... 20 5 INTRODUÇÃO Entender aquilo que o cliente deseja ou o que ele acredita que precisa e as regras do negócio ou processos do negócio é o cerne que move essa importante função que faz parte da engenharia de requisitos. Essa é umas das partes mais importantes do processo que resultará no desenvolvimento de um sistema. Aliado a isso, existe o mapeamento dos processos, vital para a melhoria dos resultados. Muitos sistemas morrem durante seu percurso, pois, a etapa de levantamento de requisitos é negligenciada ou feita ineficazmente. Um estudo baseado em 5400 sistemas desenvolvidos em 1999 demonstrou que os custos resultantes da má realização da etapa de levantamento de requisitos, podem levar os sistemas custar até cem vezes mais que o necessário. E esses sistemas possuem qualidade? Custo alto não quer dizer qualidade. Para desenvolver sistemas profissionais e de qualidade, é preciso levantar de forma eficaz e com seriedade os requisitos. É necessário ter bons profissionais de acordo com a necessidade específica de cada projeto. Acredito seriamente na importância do levantamento de processos, mapeamento e melhoria dos processos de negócios. Neste estudo concluiremos a importância destes processos bem como sua eficácia no gerenciamento do desenvolvimento de software. 6 DESENVOLVIMENTO Cenário Proposto “Uma loja de venda de jogos eletrônicos, acessórios e produtos geek fechou um contrato com uma empresa para o desenvolvimento de um software de controle e gerenciamento de vendas de produtos e acessórios na área de jogos e cultura geek. Atualmente, as pequenas tarefas gerenciadas para controlar vendas são manipuladas utilizando planilhas em Excel. Para atender o cliente será desenvolvido um sistema desktop e, por isso, contratou-se uma fábrica de software (grupo do PIM) para o desenvolvimento. Nessa fase foi solicitada a elaboração do levantamento de requisitos do sistema e pede-se que: o sistema deve ser desenvolvido para a plataforma desktop, deve possuir módulos de acessibilidade para que eventuais usuários portadores de deficiência consigam utilizá-lo. A empresa possui alguns produtos em estoque que, eventualmente por grau de raridade e disponibilidade da plataforma de desenvolvimento dos jogos, não podem ser mais adquiridos pelo cliente, tornando seu controle de venda um pouco mais rigoroso, pois alguns produtos, após serem baixados do estoque, dificilmente poderão ser adquiridos por encomenda devido ao seu grau de raridade (item exclusivo/colecionador). No entanto, o foco é gerenciar as vendas efetuadas ao cliente.” (Manual PIM VI, 2020, p. 24). Funções do Negócio Funções de Negócio são estruturas conceituais que servem para descrever a missão de uma Organização, mantendo-se estáveis ao longo do tempo, mesmo diante de reorganizações da empresa. Podemos dizer que uma função corresponde a uma série de atividades relacionadas, envolvendo uma ou mais entidades de dados, realizadas com o objetivo de se cumprir um ou mais objetivos da missão da empresa, gerando um determinado resultado financeiro, ou servindo às necessidades dos clientes da empresa, ou dando origem aos produtos e serviços a serem negociados, ou gerenciando, administrando, monitorando, registrando e relatando as atividades, estados e condições das "entidades" da organização. 7 Soluções Disponíveis Geek ou não, diferente de outrora, os sistemas hoje em dia são bem mais generalistas, ou seja, um mesmo sistema de gerenciamento de loja pode ser adaptado para uma gama quase infinita de negócios, proporcionando assim ao desenvolvedor centralizar seus esforços tecnológicos em uma única aplicação, propiciando rapidez no retorno de soluções como no desenvolvimento de novas funcionalidade, permitindo assim, um valor de serviço do ponto de vista do cliente interessante e adequado a sua perspectiva de faturamento. Existem inúmeras empresas que vendem uma solução pronta para a necessidade da UNIGEEP, essas soluções variam desde a linguagem de programação utilizada; a disponibilização da aplicação, sendo local ou na nuvem; a quantidade ou possibilidade de integrações com outros softwares e o valor das mensalidades, todas elas (as pesquisadas) trabalham com planos que variam do básico ao avançado, isso muito também, em função da quantidade de funcionalidades e por esta razão, o valor das mensalidades varia. Esses valores mudam de acordo com a antecipação do período contratado. Caso opte-se por um plano mensal é um valor,caso opte-se por um plano anual, essa mensalidade tem uma redução considerável de valor. Segue a comparação: TagPlus – De R$ 79,90 a R$ 159,00. Eleve – Modulo Controle R$ 82,50 a R$ 165,83, Modulo Fiscal R$ 115,83 a R$ 199,17. GestaoClick – De R$ 49,90 a R$ 199,90. NEX – De R$ 39,00 a R$ 99,00 *Todos os valores mensais em questão são referentes a opção de plano anual. Para atender uma situação como a apresentada pela UNIGEEP, se faz necessário não apenas atender os requisitos funcionais ou não funcionais do software, é imprescindível uma análise da concorrência, essa analise além de capacitar o gestor a compreender melhor a situação do mercado e saber como se portar para poder competir de forma saudável e ética dentro do mundo dos negócios, também possibilita aprender com seus rivais. Essa análise irá permitir antecipadamente saber também se é economicamente viável desenvolver um software novo para uma aplicação já tão manjada e com tantos fornecedores. 8 Imagem 1 – Empresa TagPlus Fonte: https://www.tagplus.com.br/ Imagem 2 – Empresa Eleve Fonte: https://elevesuasvendas.com.br/ 9 Imagem 3 – Empresa GestãoClick Fonte: https://gestaoclick.com.br/ Imagem 4 – Empresa NEX Fonte: https://www.programanex.com.br/ 10 Automatizações Como identificar processos que podem ser automatizados? Gestores se mostram ansiosos pelo momento em que os processos serão automatizados e todos os problemas serão resolvidos. A chave do sucesso realmente está na automação do processo? A automação dos processos utiliza de tecnologia específica e integração de dados e sistemas para executar os processos da forma como foram modelados, além de reduzir os riscos de erros, agilizar a execução do processo, permite o monitoramento de desempenho em tempo real para a tomada de decisões mais efetivas, garante a execução de regras e o cumprimento de prazos, entre outros benefícios diversos. Vai além do mundo virtual e permite a integração de diversos participantes, como colaboradores, clientes e parceiros de negócio, que podem interagir via Internet ou Extranet através de e-mails, sistemas ou portais utilizando-se de diversos tipos de ferramentas como os computadores convencionais e até mesmo smartphones e tablets, que permitam a interação remota e a distância. Processos iniciais que serão automatizados: email com itens de estoque faltantes, email informando cliente que produto reservado chegou, email marketing com produtos relacionados a última compra do cliente. Modelos de Casos de Uso A partir da identificação dos casos de uso, foi elaborado os modelos para cada caso, conforme a seguir: Imagem 5 – Escolha do Produto Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) 11 Identificação: Listar Produto Escopo: Escolha Produto Descrição: Esse caso permite ao cliente com a interferência do atendente acessar a página do produto procurado Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja Pré-Condição: Atendente estar autenticado no programa Pós-Condição: O Atendente/Cliente escolhe o produto desejado Fluxo normal: 1- O sistema realiza a consulta do(os) produto(os) no sistema de controle de vendas da loja 2- O sistema mostra na tela os produtos pesquisados Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema Identificação: Filtrar Consulta Produto Escopo: Escolha Produto Descrição: Esse caso de uso permite que o cliente através do atendente pesquise características específicas do produto, como categoria, gênero, fabricante, coleção etc. Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja Pré-Condição: Atendente estar autenticado no programa Pós-Condição: O Atendente/Cliente tem o resultado da consulta Fluxo normal: 1- O Atendente/Cliente fornece os dados de pelo menos um dos campos de consulta e pressiona o botão pesquisa; 2- O sistema utiliza do dado fornecido e busca a semelhança na base de dados do sistema; 3- O sistema mostra na tela o resultado da consulta. Fluxo alternativo: 1- Caso pressionado o botão pesquisa sem que nenhum dado de buscar seja informado, exibir mensagem para que pelo menos um dado de buscar seja informado; 2- Caso o sistema não encontre nenhum produto com os dados informados, exibir mensagem que não há produto com essas características no sistema. Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema Identificação: Adicionar ao Carrinho Escopo: Escolha Produto Descrição: Esse caso de uso permite que o Atendente/Cliente adicione produtos ao carrinho de compras para posteriormente finalizá-la. Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja Pré-Condição: Atendente estar autenticado no programa Pós-Condição: O carinho de compras estará valorizado Fluxo normal: 1- O Atendente/Cliente pressiona o botão detalhes do produto; 2- O sistema direciona para a página com os detalhes do produto; 3- O Atendente/Cliente pressiona o botão: Adicionar ao Carrinho; 4- O sistema armazena informação em uma tabela de transição. Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema 12 Identificação: Remover do Carrinho Escopo: Escolha Produto Descrição: Esse caso de uso permite que o Atendente/Cliente remova produtos do carrinho de compras para que ele possa finalizar a compra apenas com os produtos que realmente deseja. Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja Pré-Condição: Atendente estar autenticado no programa Pós-Condição: O carinho de compras estará valorizado Fluxo normal: 1- O Atendente/Cliente acessa o carrinho de compras; 2- O Atendente/Cliente pressiona o botão: Remover ao lado da descrição do respectivo produto que queira remover do carrinho; 3- O sistema irá recalcular o valor total e exibir na tela. Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema Imagem 6 – Efetivação Compra Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) Identificação: Finalizar Compra Escopo: Efetivação Compra Descrição: Esse caso de uso permite que o Atendente/Cliente finalize a compra dos produtos e faça reservas de produtos não disponíveis Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja/Operadora Pré-Condição: Ter compras no carrinho Pós-Condição: O Atendente/Cliente termina o processo de compra ou reserva produto não disponível Fluxo normal: 1- O Atendente/Cliente informa a quantidade de cada produto que deseja adquirir; 2- O Atendente/Cliente pressiona em finalizar compra; Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema; RQNF03 Operadora de Cartões Disponível 13 Identificação: Consultar Estoque Escopo: Efetivação Compra Descrição: Esse caso de uso permite que o sistema consulte a disponibilidade dos produtos no sistema de estoque Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja/Operadora Pré-Condição: Ter compras no carrinho Pós-Condição: O Atendente/Cliente termina o processo de compra ou reserva produto não disponível Fluxo normal: 1- O sistema consulta a disponibilidade de cada produto no sistema de estoque; 2- O sistema retorna na tela a disponibilidade de cada item. Fluxo alternativo: 1- Caso algum produto não tenha quantidade suficiente no estoque para atender a demanda, sugerir a reserva do mesmo. Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema; RQNF03 Operadora de Cartões Disponível Identificação: Reservar Produto Escopo: Efetivação Compra Descrição: Esse caso de uso permite o Atendente/Cliente reservar produtos caso estes estejam indisponíveis. Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja/Operadora Pré-Condição: Ter compras no carrinho Pós-Condição: Realizada a reserva do produto Fluxo normal: 1- Atendente/Cliente pressiona botão: Reservar Produto; 2- Sistema faz a reserva do produto e sua quantidade, atrelada aos dados cadastrais do Cliente. Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema;RQNF03 Operadora de Cartões Disponível Identificação: Enviar Dados Cartão Escopo: Efetivação Compra Descrição: Esse caso de uso permite que os dados de cartão do Cliente sejam enviados a operadora para serem validados Ator: Cliente/Atendente Interessados: Cliente/Atendente/Loja/Operadora Pré-Condição: Ter compras no carrinho Pós-Condição: Efetiva a compra mediante autorização da operadora Fluxo normal: 1- O Atendente solicita os dados do cartão; 2- O Cliente informa tais dados; 3- Preenchido o Atendente pressiona o botão: Autorizar Compra; 4- O sistema envia os dados a Operadora; 5- O sistema exibe mensagem informando que a compra foi realizada. Fluxo alternativo: 1- Caso do Atendente pressione o botão: Autorizar Compra sem os dados do cartão, exibir mensagem informando que os dados sejam preenchidos. Requisitos Relacionados: RQNF02 – Disponibilidade do Sistema; RQNF03 Operadora de Cartões Disponível 14 Requisitos Não Funcionais Normalmente o cliente não precisa citar estes requisitos, pois são particularidades mínimas de um software ou serviço. Os requisitos relativos a utilização da aplicação em teor de confiabilidade, desempenho, disponibilidade, manutenção, tecnologias envolvidas e usabilidade são classificados como requisitos não funcionais. Dentro do cenário proposto os requisitos em questão são: Identificação Nome Descrição RQNF01 Segurança de Acesso O uso de boas práticas de segurança de acesso ao sistema, dificultam ataques externos. Além do uso de tokens de acesso, se faz necessário uma escolha acertada de um sistema de firewall para guarnecer a segurança local. RQNF02 Disponibilidade do Sistema O mesmo critério utilizado na escolha do fornecedor do sistema de firewall, quanto a segurança, deve ser observado no quesito disponibilidade. Sistemas de backup de energia e de hardware se fazem necessários para a manutenção plena do funcionamento do sistema durante o horário comercial. RQNF03 Operadora de Cartões Disponível A operadora financeira é um dos meios de pagamento do sistema, sendo assim é essencial no processo de finalização da compra. RQNF04 Ótimo Desempenho Internet O sistema empregado na efetivação da venda está online, necessitando desta forma um desempenho de rede a contento, para não provocar demora e desistência do cliente ao efetuar a compra Tabela 01 – Requisitos Não Funcionais Identificador RQNF05 Categoria Usabilidade Nome Uso de design responsivo nas interfaces gráficas Data de criação 15/04/2020 Autor Silvio Agnoleto Data Última Alteração N/A Autor N/A Versão 1 Prioridade Importante Descrição O sistema de Controle e Vendas será construído para rodar em ambiente desktop. A interface do sistema deverá se comportar adequadamente independente da linguagem que será utilizada para acesso. Desktop ou Tablet. Com o aumento exponencial do uso de aparelhos móveis nos estabelecimentos comerciais, principalmente tablets, se faz necessário que o layout do sistema seja compatível com tal gadget. Obs: Durante o processo de homologação do sistema serão realizados testes de usabilidade validando este requisito. O não atendimento gerará o NÃO PAGAMENTO relativo a fração pertinente a funcionalidade que não for homologada segundo os critérios aqui apresentados. Tabela 02 – Requisitos Não Funcional: Usabilidade 15 Contexto de Uso A importância do contexto de uso na experiência do usuário, ganha cada vez mais relevância. Com os avanços na tecnologia e a popularização dos dispositivos móveis, o contexto de uso (cenário onde a interação usuário/produto acontece) passa a ser conceito obrigatório no desenvolvimento de sistemas. Que experiência você que oferecer em cada situação? Em que cenários seu produto ou serviço pode ser utilizado? Que expectativas o usuário terá em cada um desses contextos? Essa compreensão permite que você prepare seus produtos e serviços para oferecer experiências adequadas a cada contexto de acesso. Quem? A utilização do sistema será realizada a todos que tenham acesso ao sistema através de login e senha. (funcionários e proprietário) O que? Sistema utilizado para realização de vendas de produtos existentes na loja física. Onde? Através de aplicação desktop (podendo utilizar dispositivos móveis) acessada exclusivamente na localidade da loja física. Regras de Negócio Uma das partes mais importantes dentro da modelagem de processos, são as regras de negócios. Elas restringem e definem como um determinado processo deve ser executado, além de demonstrar conhecimentos com relação a um processo. Dentre os cenários apresentados, seguem as regras a serem aplicadas: Identificação RGN01 – Acesso ao Sistema Descrição Todo acesso ao sistema é feito na loja por meio de login e senha. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN02 – Cadastro Produtos Descrição O estoquista cadastra os produtos que serão vendidos na loja, os quais deverão ser divididos por categorias: jogos, acessórios e produtos geek. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN03 – Cadastro Clientes Descrição Os cadastros dos clientes devem possuir: código, RG, CPF, nome, data do cadastro, endereço, telefone e e-mail do cliente. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN04 – Especificação Produtos Descrição Todos os produtos devem possuir: código de barras, nome do produto, categoria, fabricante, quantidade e valor do produto. Para os jogos e os acessórios, devem ser informados em qual plataforma serão utilizados e qual o prazo de garantia que o produto possui. 16 Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN05 – Vendas de Produtos Descrição A venda deverá possuir os dados do cliente e todos os produtos adquiridos. Deverá ser gerado um código único da venda, com a data da venda, o valor da venda, opções para pagamento (dinheiro/cartão), o status de pagamento e o status da venda. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN06 – Exclusão de Produtos Descrição O atendente poderá excluir produtos da venda caso o cliente não queira mais adquiri-los. Apenas o supervisor da loja poderá excluir o produto da venda, devendo informar um usuário e senha válidos. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN07 – Consulta Preços Descrição O atendente poderá consultar os preços dos produtos caso o cliente solicite. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Identificação RGN08 – Cancelamento Venda Descrição A venda pode ser cancelada apenas pelo supervisor da loja, que deve informar usuário e senha válidos. No momento do cancelamento, o código da venda deve ser enviado para o sistema financeiro. Fonte Manual do PIM VI – página 25 Tabela 03 – Regras de Negócios 17 Glossário Termo English Term Descrição Análise de partes interessadas Stakeholder Analysis A análise de partes interessadas é uma técnica de coleta e análise sistemática de informações qualitativas e quantitativas para determinar interesses a serem considerados. Ela identifica interesses, expectativas e influência das partes interessadas e determina seu relacionamento. É composta pelas seguintes etapas: 1. Identifica partes interessadas e suas informações; 2. Identifica impacto de cada parte interessada: prioriza para garantir o uso eficiente de esforços para gerenciar as expectativas através de modelos de classificação; 3. Avalia como as partes interessadas vão reagir a fim de planejar como influenciá-las. Existem várias formas de classificar o impacto de cada parte interessada. Designer Interface do Usuário User Interface Design É o meio pela qual uma pessoa interage e controla um dispositivo, software ou aplicativo. Esse controle pode ser feito por meio de botões, menus e qualquer elemento que forneça uma interação entre o dispositivo e o usuário. Firewall Firewall É o conjunto de softwaree hardware cuja a função é evitar que pessoas não autorizadas acessem sua rede, seja ela privada ou corporativa. Ele é responsável por controlar o tráfego da rede. Geek Geek É um sinônimo para nerd, e ambas são uma gíria muito usada para caracterizar pessoas com um jeito peculiar, que exercem diversas atividades intelectuais e que geralmente têm muita afinidade com tecnologia, eletrônica, jogos eletrônicos ou de tabuleiro etc. Login Login Identificação (nome do usuário) para acesso a um determinado computador ou sistema. Usabilidade Usability É um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante. A usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da usabilidade e ao estudo dos princípios por trás da eficiência percebida de um objeto. 18 Modelo de Dados (MER) Imagem 7 – MER (Modelo Entidade Relacionamento) Fonte: Silvio Agnoleto (Própria) 19 CONCLUSÃO Os requisitos compõem o conjunto de necessidades estabelecido pelo cliente/usuário que define a estrutura e o comportamento do software que esta sendo desenvolvido, os processos, os dados que se espera serem gerados, as restrições operacionais, as pessoas que irão se utilizar do software e todas essas questões relacionadas entre si, são premissas para que o software funcione de forma adequada e a contento. Compreender os problemas que uma organização tem para serem resolvidos com ajuda de um software é muito difícil; consequentemente é difícil estabelecer com exatidão o que um sistema deverá fazer. O PIM VI vem nos mostrar que o conjunto de técnicas aprendidas durante este semestre nós trás condições de forma mais acertiva à interpretar os desejos do cliente e transforma-los em realidade de forma ordenada, com mais eficiencia, com um custo dentro do previsto e de forma eficaz, atendendo não apenas as expectativas, mas os prazos definidos pelos envolvidos no processo. Desta forma podemos afirmar que os benefícios da analise de requisitos são: · Entendimento comum entre desenvolvedores, clientes e usuários sobre o trabalho a ser feito. · Uma fonte confiável para estimativa de custos, pessoal, prazos e etc. · Melhoria na qualidade do software a ser desenvolvido. · Objetivo traçado gerando assim uma menor manutenção e customização do software futuramente. Contudo às técnicas necessitam de uma parceria essencial para que as mesmas possam fazer o efeito esperado para cada uma das propostas a serem aplicadas, uma boa especificação dos requisitos precisa ser: clara e não ambígua, completa, correta, consistente, concisa e confiável. Concluindo, as técnicas de análise e levanatamento de requisitos foram necessárias e imprescidiveis para o sucesso deste projeto e de outros tantos que há por vir!! 20 REFERÊNCIAS [DENNIS, 2005] DENNIS, Alan. Análise e Projeto de Sistemas. Rio de Janeiro, LTC, 2005. [Lima,2005] LIMA, Adilson da Silva. UML 2.0: do requisito à solução. 1 ed. São Paulo: Érica, 2005. [Ahern, 2001] DENNIS M. AHERN, AARON CLOUSE, e RICHARD TURNER, CMMI Distiled: A Practical Introduction to Integrated Process Improvement, SEI Series in Software Engineering, Addison-Wesley, 306 pages, 2001. [Pressman, 2002] PRESSMAN, R. Engenharia de Software. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002. [Campos, 1992] CAMPOS, VICENTE TQC – Controle da Qualidade Total. Belo Horizonte: Bloch Ed, 1992. [ISO. 2000] ISO 9001:2000. Quality Management Systems. Requirements, 2000. [Maldonado, 2001] – Qualidade de Software, Teoria e prática. São Paulo: Pearson, 2001. [MCT,1996] MCT . Qualidade no setor de software brasileiro: 1995. Brasília, DF. http://www.mct.gov.br [Weber, 2001] WEBER, K.C,; ROCHA, A.R.C e NASCIMENTO, C.J. Qualidade e produtividade em software, 4a edição renovada. São Paulo, Makron Books, 2001.
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