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Inflação

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1
Inflação (Aula 12) 
 
 
1) Conceito de Inflação 
 
A inflação é definida como um aumento contínuo e generalizado no índice de preços. O 
aumento de um bem ou serviço em particular não constitui inflação, que ocorre apenas quando há 
um aumento generalizado, da maioria dos bens e serviços. Quando, ao contrário, ocorre uma baixa 
generalizada e contínua dos preços, tem-se o conceito inverso ao de inflação: a deflação. 
As fontes da inflação costumam diferir em função das condições de cada país: 
� Tipo de estrutura de mercado (oligopolista, concorrencial, etc.), que condiciona a capacidade 
dos vários setores de repassar aumentos de custos aos preços dos produtos; 
� Grau de abertura da economia ao comércio exterior: quanto mais aberta a economia à 
competição externa, maior a concorrência e menores os preços dos produtos; 
� Estrutura das organizações trabalhistas: quanto maior o poder de barganha dos sindicatos, 
maior a capacidade de obter reajustes de salários acima dos índices de produtividade, e 
maior a pressão sobre os preços. 
 
2) Tipos de Inflação 
 
a) Inflação de Demanda 
 
A inflação de demanda refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção 
disponível de bens e serviços. 
A probabilidade de ocorrer inflação de demanda aumenta quando a economia está produzindo 
próximo do pleno emprego de recursos. Nessa situação, aumentos da demanda agregada de bens e 
serviços, com a economia já em plena capacidade, conduzem a elevações de preços. 
Para combater um processo de inflação de demanda, a política econômica deve basear-se em 
instrumentos que provoquem redução da procura agregada por bens e serviços (redução dos gastos 
do governo, aumento da carga tributária, controle de crédito e elevação da taxa de juros). 
 
b) Inflação de Custos 
 
A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de oferta. O nível de 
demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam. Com isso, 
ocorre uma retração da produção, provocando um aumento dos preços de mercado. As causas mais 
comuns dos aumentos dos custos de produção são: 
� Aumentos do custo de matérias-primas: por exemplo, os aumentos de preços agrícolas, não 
sazonais, devido a fatores como geadas e secas, caracterizam uma inflação de custos 
(choques de oferta); 
� Aumentos salariais acima da produtividade: um aumento das taxas de salários que supere os 
aumentos na produtividade da mão-de-obra acarreta um aumento dos custos unitários de 
produção, que são repassados aos preços dos produtos; 
� Estruturas de mercado: algumas empresas, com elevado poder de monopólio ou oligopólio, 
têm condições de elevar seus lucros acima da elevação dos custos de produção. 
 
c) Inflação Inercial 
 
A inflação inercial é o processo automático de realimentação de preços. Ou seja, a inflação 
decorre da inflação passada, perpetuando-se uma inércia ou memória inflacionária. Ela é provocada 
pelos mecanismos de indexação formal (salários, aluguéis, contratos financeiros) e indexação 
informal (preços em geral e impostos, preços e tarifas públicas). 
 2
Ou seja, os aumentos de preços passados são automaticamente repassados para todos os 
demais preços da economia, por meio dos mecanismos de correção monetária, cambial e salarial, 
gerando um processo auto-realimentador de inflação. 
 
3) Teorias da Inflação 
 
As teorias da inflação passaram a ser discutidas mais intensamente durante o século XX, pois 
foi apenas a partir do início desse século que se tornaram comuns períodos de inflação alta e 
contínua. Esses processos inflacionários estão associados ao abandono do padrão-ouro e às 
subseqüentes emissões monetárias sem lastro. A inflação passou, então, a ser um assunto novo na 
teoria econômica, sendo alvo de diversos debates com o objetivo de se chegar ao modelo mais 
adequado para o seu entendimento e controle. 
O modelo mais aceito atualmente é o que se baseia na equação da curva de Phillips, a qual 
mostra uma correlação negativa entre a taxa de desemprego dos fatores de produção e a taxa de 
inflação. Isto significa que quanto maior a taxa de desemprego, menor a taxa de variação da 
inflação. Ou, ao contrário, que quanto menor a taxa de desemprego, maior a taxa de variação da 
inflação. Em outras palavras, desemprego e inflação variam inversamente. Uma versão simplificada 
da equação de Phillips é 
 
t
R
tt gap∂+Π=Π −1 
 
onde: 
tΠ = é a inflação no período t; 
R
t 1−Π = é o componente referencial da inflação, a partir do qual as pessoas se baseiam caso queiram 
aumentar (ou diminuir) os preços; esta referência, quando se forma a partir das inflações passadas, é 
chamada de componente inercial da inflação, daí o “t – 1”; 
∂ = é um parâmetro; 
tgap = é a diferença entre produto e produto potencial no período t. 
 
Suponha uma economia funcionando acima de sua capacidade, ou seja, produzindo além da 
sua capacidade normal de produção: neste caso, diz-se que a economia está em uma situação de 
gap, ou hiato de produto, positivo. Como nesta economia há excesso de demanda, cada produtor 
desejará aumentar seus preços. Mas vai aumentá-los em relação a uma certa referencia, ou patamar, 
que não é zero, mas é dada por Rt 1−Π . Dessa forma, através da equação de Phillips, como o gap 
positivo, que nada mais é do que a economia superaquecida, acelera a inflação. 
Suponha, agora, uma economia funcionando abaixo de sua capacidade, ou seja, produzindo 
aquém da sua capacidade de produção. Neste caso, diz-se que a economia está em uma situação de 
gap, ou hiato de produto, negativo, isto é, como a economia está operando com alta taxa de 
desemprego dos fatores de produção, ou seja, em recessão, desacelera a inflação. 
 
a) O Coeficiente ∂ 
 
É um coeficiente estrutural da economia, estimado pelos economistas, que traduz o quão 
rápido a recessão reduz a taxa de inflação, ou o superaquecimento se traduz em mais inflação. Este 
coeficiente é específico de cada economia, pois depende da cultura de revisão de preços das 
empresas. Se as empresas reajustam seus preços rapidamente, ∂ é alto. Se o ritmo de reajuste é 
lento, então ∂ é baixo. Geralmente, o coeficiente ∂ varia lentamente ao longo do tempo. 
 
4) Conseqüências da Inflação 
 
 3
Os efeitos mais perversos do processo inflacionário ocorrem no perfil da distribuição de renda, 
nos investimentos empresariais e crescimento econômico, no balanço de pagamentos e nas finanças 
públicas. 
A distorção mais séria provocada por altas taxas de inflação é a piora da distribuição de 
renda, devido à redução do poder aquisitivo da classe trabalhadora, que dependem de rendimentos 
fixos, com prazos legais e reajustes (dissídios coletivos). 
Por sua vez, o setor empresarial é bastante sensível à influência da inflação no que diz 
respeito às expectativas quanto ao futuro, dadas a instabilidade e a imprevisibilidade de seus 
lucros. O empresário permanecerá em compasso de espera, enquanto a situação perdurar, e 
dificilmente tomará iniciativas no sentido de aumentar seus investimentos na expansão da 
capacidade produtiva, o que acabará prejudicando o nível de emprego da economia e o crescimento 
econômico. 
A distorção provocada por altas taxas de inflação afeta também o balanço de pagamentos. 
Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores aos aumentos de preços internacionais, encarecem 
o produto nacional relativamente ao produzido externamente, diminuindo a competitividade de 
nossos produtos. Assim, devem provocar um estímulo às importações e um desestímulo às 
exportações, diminuindo o saldo da balança comercial. 
Por fim, outra distorção provocada por altas taxas de inflação dá-se sobre as finanças 
públicas. Segundo o efeito Tanzi, a inflação tende a corroer o valor da arrecadação fiscal do 
governo, pela defasagem existente entre o fato gerador e o recolhimento efetivo do imposto. Maior 
a inflação, menor a arrecadação real do governo. 
 
5) Políticas contra a Inflação (Aula 13) 
 
Com relação às políticasantiinflacionárias, a curva de Phillips sugere duas possibilidades: 
� políticas ortodoxas: atuam no componente do gap, isto é, promovem uma recessão (gap 
negativo) para combater a inflação; 
� políticas heterodoxas: atuam no componente referencial da inflação, procurando eliminar a 
memória inflacionária embutida na economia. 
As políticas ortodoxas de combate à inflação têm fortes contra-indicações, pois fazem com que 
a economia opere abaixo de sua capacidade, ou seja, em recessão. O Plano Collor se enquadra como 
política ortodoxa de combate à inflação, pois cortou violentamente a demanda agregada. A 
economia brasileira mergulhou na recessão. 
As políticas heterodoxas atuam sobre o componente inercial da inflação, exigindo mudanças 
institucionais extensas e profundas. O Plano Cruzado e o Plano Real são exemplos de políticas 
heterodoxas de combate à inflação. 
 
6) Política Econômica Brasileira de Combate à Inflação 
 
A inflação tornou-se crônica na economia brasileira a partir dos anos 1950. Ao longo dessa 
década, o déficit do governo já era uma das principais causas da inflação: de um lado, a 
necessidade de o governo fornecer a infra-estrutura, como transporte, energia e saneamento, para 
que o setor privado pudesse produzir o volume de bens e serviços desejados pela sociedade 
brasileira; de outro, a baixa produtividade dos serviços do governo e a conseqüente ineficiência na 
aplicação de seus recursos, associados à impossibilidade de o governo aumentar a carga tributária, 
dado o baixo nível de renda per capita da população. Assim, como o governo não podia aumentar 
os impostos para financiar o desenvolvimento econômico, optou pelas emissões de dinheiro. Com 
isso gerou-se uma típica inflação de demanda. 
De 1964 a 1973, a inflação apresentou uma persistente tendência de queda. A política de 
combate à inflação caracterizou-se em uma primeira fase (1964-1966) por um tratamento de 
choque: houve uma rígida política monetária, fiscal e salarial que mudou o patamar da inflação de 
cerca de 100%, em 1964, para perto de 30%, em 1967. 
 4
O período de 1968 a 1973 foi o do “milagre econômico”, com elevadas taxas de crescimento 
obtidas na economia brasileira. Com o crescimento da produção, a taxa de inflação passou de 
24,5%, em 1968, para 15,7%, em 1973. 
A partir de 1973, a crise internacional do petróleo trouxe repercussões na economia mundial, e, 
desde essa data, a economia brasileira passou a apresentar taxas de inflação crescentes, até a 
implantação do Plano Real, em 1994. Além dos choques do petróleo, também foram importantes 
para explicar a aceleração da taxa de inflação os elevados gastos públicos com programas de 
substituição de importações na área de energia, aço, bens de capital e minerais não ferrosos, 
ocorridos na gestão Geisel. Outro fator de elevação da inflação nesse período foi o aumento da 
dívida externa, tanto pelo aumento do principal, como das taxas de juros. 
Durante o período de 1964 – 1973, o diagnóstico para as causas da inflação brasileira era 
atribuído ao excesso de demanda, associado ao desequilíbrio das contas públicas. O principal 
mecanismo de política econômica de combate à inflação estava na redução da demanda agregada, 
com a redução dos gastos do governo, com uma política salarial restritiva e controle da oferta 
monetária. 
A partir de março de 1986, mudou-se o diagnóstico sobre a inflação brasileira e as novas 
políticas de combate à inflação. Tratava-se, então, de um quadro de inflação inercial. Ou seja, 
todos os aumentos de preços eram captados pelo índice e, automaticamente, repassados para todos 
os demais preços da economia, gerando um processo automático de realimentação da inflação. 
Foi a partir desse diagnóstico inercialista que o Plano Cruzado procurou romper com esse 
mecanismo de propagação da inflação, congelando os preços, os salários e o câmbio, em uma 
tentativa de eliminar a “memória” inflacionária. 
O Plano Cruzado teve vida efêmera. Muitas foram as suas falhas, a começar pela manutenção 
do congelamento por um período muito longo (noves meses). Quando foi implantado, os preços 
relativos encontravam-se fora do equilíbrio, e muitos preços estavam defasados, o que provocou o 
aparecimento do ágio e a “maquiagem” de muitos preços. Por ocasião do descongelamento, no 
início de 1987, com o Plano Cruzado II, houve nova inflação inflacionária. 
Outros planos, como o Plano Bresser e o Plano Verão, durante o Governo Sarney, e mais 
tarde o Plano Collor, também utilizaram o congelamento de preços e salários para tentar conter o 
processo inflacionário brasileiro. 
O Plano Collor, de março de 1990, foi o mais ousado na prática de inconstitucionalidades, ao 
promover um bloqueio total dos ativos mantidos pelos agentes econômicos nas instituições 
financeiras. O Plano atacou a questão do déficit e os mecanismos de financiamento do setor 
público; contudo, os demais causadores do processo inflacionário (conflito distributivo e 
mecanismos de indexação) continuaram a agir. As taxas de inflação continuaram elevadas e, no 
final de 1990, tinha-se uma clara idéia de que o conjunto de medidas adotadas havia sido incapaz de 
promover um efetivo processo de estabilização da economia. 
Em 1994, no Governo Itamar Franco, tendo como Ministro da Fazendo Fernando Henrique 
Cardoso, implementou-se o Plano Real, que representou um avanço em relação aos planos 
anteriores, reconhecendo que as principais causas da inflação brasileira estavam no desequilíbrio 
do setor público e nos mecanismos de indexação. 
Numa primeira etapa, procurou-se equilibrar o orçamento público por meio da criação do 
IPMF (Imposto sobre Movimentação Financeira, posteriormente denominado CPMF – 
Contribuição sobre Movimentação Financeira), que incide sobre as transações bancárias, e do 
Fundo Social de Emergência, que desvinculou as receitas federais das destinações para gastos 
específicos. 
Numa segunda etapa, processou-se a quase total desindexação da economia com a mudança da 
moeda: passagem do cruzeiro real para a URV (Unidade Real de Valor) e dessa para o real. A 
terceira etapa consistiu na consolidação do Plano, utilizando instrumentos econômicos como a 
âncora cambial e âncora monetária. 
 
7) Medidas de Inflação no Brasil 
 5
A alta do nível de preços é medida por meio de inúmeros índices, obtidos a partir do 
comportamento dos preços coletados em certos intervalos constantes de tempo (final de mês, nos 
primeiros 10 dias do mês, na quinzena de cada mês e outros) e ponderados de acordo com uma 
determinada cesta de bens e serviços. No Brasil, os índices de preços são elaborados e publicados 
por diferentes instituições e servem para objetivos específicos, tendo uma abrangência setorial, 
regional e nacional. 
 
a) INPC (restrito) 
 
Elaborado pelo IBGE, o índice nacional de preços ao consumidor abrange uma cesta de bens e 
serviços consumidos por famílias com renda de um a oito salários mínimos em 11 regiões 
metropolitanas (Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Brasília, Belém, 
Fortaleza, Salvador, Curitiba e Goiânia). 
 
b) IPCA (amplo) 
 
Elaborado pelo IBGE, o índice de preços ao consumidor amplo abrange uma cesta de bens e 
serviços consumidos por famílias com renda de um a 40 salários mínimos em 11 regiões 
metropolitanas (Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Brasília, Belém, 
Fortaleza, Salvador, Curitiba e Goiânia). Os itens da cesta são idênticos aos do INPC, porém com 
pesos diferenciados. 
 
c) IPC 
 
Elaborado pela FIPE/USP, o índice de preços ao consumidor abrange famílias com rendas 
entre um e 40 salários mínimos, residentes na Região Metropolitana de São Paulo, e tem 
periodicidade semanal. 
 
d) IGP-M 
 
Elaborado pela FGV, o índice geral de preços do mercado tem a seguinte composição: 
� Índice de preços no atacado (IPA) = 60%; 
� Índice de preços ao consumidor – Brasil (IPC – BR) = 30%; 
� Índice nacional da construção civil (INCC) = 10% 
Este índice épublicado segundo dois conceitos: 
� Oferta global: produção interna, ou seja, PIB + importações; 
� Disponibilidade interna: oferta global, ou seja, PIB + importações – exportações = consumo 
agregado + investimento bruto + gastos públicos. 
 
e) IGP-10 e IGP-DI 
 
Elaborado pela FGV, esses índices gerais de preços têm metodologia idêntica à do IGP-M. O 
IGP-10 compreende o período entre o dia 11 do mês anterior ao de referência e o dia 10 do mês de 
referência. Já o IGP-DI, índice geral de preços – disponibilidade interna, refere-se à coleta de preços 
do mês pleno. 
 
f) IPA 
 
Elaborado pela FGV, o índice de preços no atacado é mensal, contemplado 477 produtos 
industriais e agropecuários, matérias-primas agrícolas e industriais, intermediários (semi-
elaborados) e produtos finais. Abrange 23 regiões metropolitanas. 
 
 6
g) INCC 
 
Elaborado pela FGV, o índice nacional da construção civil é mensal e contempla 701 itens, dos 
quais 640 são relativos a materiais e serviços correlatos e 61 à mão-de-obra. Abrange 23 regiões 
metropolitanas. 
 
O quadro abaixo resume os principais índices de preços do país: 
 
Quadro 1: Principais índices de preços no Brasil. 
Índice – Entidade Período de coleta 
dos preços 
Local de pesquisa Orçamento familiar – 
salários mínimos 
Utilização 
INPC – IBGE Mês completo 11 regiões 1 a 8 s.m. Genérico 
IPCA – IBGE Mês completo 11 regiões 1 a 40 s.m. Genérico 
IPC – FIPE Mês completo Município de São 
Paulo 
1 a 20 s.m. Impostos estaduais e 
municipais (SP) 
IGP – FGV Mês completo RJ/SP e 10 
regiões 
1 a 33 s.m. (inclui preços por 
atacado e construção civil) 
Contratos 
IGP-M – FGV Dias 21 a 20 RJ/SP e 10 
regiões 
1 a 33 s.m. (inclui preços por 
atacado e construção civil) 
Contratos 
IGP-10 – FGV Dias 11 a 10 RJ/SP e 10 
regiões 
1 a 33 s.m. (inclui preços por 
atacado e construção civil) 
Tendência do IGP 
Fonte: Extraído de GREMAUD et al (2007, p. 104). 
 
 
Referências 
 
GONÇALVES, A. C. P. et al. Economia aplicada. 8ª ed. São Paulo: Editora FGV, 2008. (Cap. 4). 
 
GREMAUD, A. P. et al. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2007. (Cap. 5). 
 
VASCONCELLOS, A S.; GARCIA, M E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2003. 
(Cap. 13).

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