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Noções sobre a surdez: Compreendendo a surdez. SURDO vs DEFICIENTE AUDITIVO Algumas pessoas têm dificuldade para ouvir, mas conseguem se comunicar oralmente com ou sem ajuda de aparelhos auditivos. Outras, utilizam apenas a língua de sinais. Alguns indivíduos nascem com problemas auditivos, enquanto outros adquirem ao longo da vida. As diferenças entre surdo e deficiente auditivo podem ser indicadas sob o ponto de vista médico, social e cultural. PONTO DE VISTA MÉDICO Deficiência auditiva A deficiência auditiva significa a diminuição na capacidade de ouvir sons, em uma ou ambas orelhas . Os indivíduos com perda auditiva que varia de leve a grave, podem ser classificados como deficientes auditivos. Geralmente, essas pessoas com dificuldade de audição se comunicam pela linguagem oral e podem fazer uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares e outros dispositivos. Surdez A surdez é definida pela Organização Mundial de Saúde como a “perda completa da capacidade de ouvir em uma ou ambas as orelhas”. Geralmente, um indivíduo surdo têm perda auditiva profunda e usa a língua de sinais para se comunicar. DEFINIÇÃO SOCIOCULTURAL O aspecto cultural é muito diferente da definição médica e é o que determina a diferença entre os dois grupos. Nesse sentido, ser surdo ou ter deficiência auditiva não está relacionado com o quanto você consegue ouvir, e sim com a maneira como você se reconhece. As pessoas que se identificam com a "cultura surda", utilizam a língua de sinais e participam ativamente da comunidade, consideram-se surdas. Para eles, a perda auditiva é encarada como uma forma diferente de aproveitar o mundo e não como uma deficiência que os limitam de ter uma vida como qualquer outra. Por outro lado, aqueles que não se identificam com a cultura dos surdos, são considerados deficientes auditivos. NÍVEIS DE SURDEZ E DEFICIENCIA AUDITIVA Além dessas definições, tanto a deficiência auditiva quanto a surdez podem ser categorizadas de acordo com o nível de gravidade. São eles: Perda auditiva leve: o indivíduo com perda auditiva leve só pode detectar sons a partir de 26 e 40 dB. Ele pode entender a fala na maioria das situações, mas costuma ter dificuldades em ambientes com muito ruído de fundo. Os aparelhos auditivos são bem úteis nesse caso, embora muitas pessoas não encaram o problema auditivo como algo sério. Perda auditiva moderada: neste estágio, a pessoa só consegue detectar sons entre 41 e 60 dB. Para quem sofre com perda auditiva moderada, pode ser difícil conversar com outras pessoas em ambientes ruidosos ou quando não puderem ver a pessoa com quem está falando. Certamente, os aparelhos auditivos facilitam a vida de quem tem esse problema auditivo. NÍVEIS DE SURDEZ E DEFICIENCIA AUDITIVA Perda auditiva severa: a pessoa só ouve sons acima de 61 a 80 dB. Quem sofre com a perda auditiva severa não consegue ouvir “normalmente” com os aparelhos auditivos, mas as próteses podem fornecer melhorias suficientes para que a compreensão da fala seja possível em várias situações. Perda auditiva profunda: qualquer pessoa que não consiga ouvir um som abaixo de 90 dB. Em algumas vezes, a pessoa com perda auditiva profunda não ouve absolutamente nada, em qualquer nível de decibéis. Aparelhos auditivos potentes podem ajudar a ter uma audição melhor em alguns casos e outros meio de comunicação - como língua de sinais, leitura labial e escrita são essenciais. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ Causas congênitas: As causas congênitas são aquelas que resultam em perda auditiva no momento ou logo após o nascimento. O problema auditivo pode ser causado por fatores genéticos hereditários ou não e também por doenças durante a gravidez e o parto, como por exemplo: ● Rubéola, sífilis e demais infecções durante a gravidez; ● Uso de determinados medicamentos durante a gravidez, como diurético, antimaláricos e citotóxicos; ● Asfixia no momento do nascimento; CAUSAS DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SURDEZ Causas adquiridas: Também existem doenças e circunstâncias que podem levar à perda auditiva em qualquer momento da vida, incluindo: Infecções crônicas no ouvido; Doenças infecciosas, como sarampo, meningite e caxumba; Uso de medicamentos ototóxicos; Lesão na cabeça ou ouvido; Exposição ao ruído excessivo; Envelhecimento; Excesso de cera ou corpos estranhos no canal auditivo.
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