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Resumo Federalismo e articulação de competências no Brasil de Virgílio Silva

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Resumo – Federalismo e articulação de competências no Brasil de Virgílio Silva 
	No texto “Federalismo e articulação de competências no Brasil”, de Virgílo Afonso da Silva, o autor busca analisar como a Constituição de 1988 consolidou o federalismo no Brasil e de que maneiras ele tem se mostrado nos vinte anos seguintes. Os focos de análise são as articulações de competências legislativas e as de execução de políticas públicas. 
	Silva inicia discorrendo um pouco sobre as diferenças de Estado Unitário e Federal, considerando o tipo ideal de ambos; depois, brevemente expõe seu panorama no mundo, salienta razões pela qual é adotado – como uma grande extensão territorial, uma das razões no caso brasileiro. 
	Chegando à Constituição Federal Brasileira de 1988, é pontuado que a divisão de poderes que distribui competências entre os variados entes torna o modelo passível de caracterização como cooperativo, embora a União tenha papel de destaque. Ainda é comentado sobre a necessidade de uma coordenação para que haja cooperação.
	No âmbito das consequências do texto constitucional, é mostrado como a definição de conceitos passível de interpretação judicial é prejudicial à organização de tarefas, além das competências concorrentes, que argumenta não ter limites definidos claramente. 
	No que tange às políticas públicas, podem haver casos de vácuo, disputa ou sobreposição em sua elaboração e implementação no federalismo. O SUS e o Fundef são então apresentados como exemplos de casos em que a não centralização esperava incentivar a coordenação
	Por fim, se conclui que a coordenação tem tido sua capacidade otimizada no campo das políticas públicas, mas a concorrência prevalece no legislativo, o que implica necessidade de uma atuação do STF em delinear a repartição das tarefas nos casos em que não é nítido, o que não parece estar em seu horizonte.

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