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Neuroimagem - Radiologia

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Neuroimagem
-Tomografia de crânio exame mais usado na neuro, enquanto que o RX de crânio caiu em desuso; 
-Nessa aula veremos, principalmente:
· Principais exames
· Anatomia
· Principais patologias
Principais exames:
· Radiografia simples
· Tomografia computadorizada além de outros sub exames como Angiotomografia é usada para avaliação vascular; Angiografia digital (cateterismo); 
· Ressonância magnética
Radiografia simples:
· Baseado na atenuação de feixes de raio-x, sendo que quanto mais atenuante o feixe de RX (como tecidos calcificados) mais branca é a imagem; 
· Mais acessível;
· Limitação de avaliação intracraniana;
· Pode ser útil no trauma (dá para ver fraturas) e malformações cranianas; 
· Queda da utilização em neurologia e neurocirurgia surgimento da TC;
Como no raio-x acima, de trauma craniano, vemos uma fratura craniana frontal, a presença dos estilhaços metálicos dentro do crânico (atenua muito o feixe de RX), porém não se consegue ver parenquima. Além disso vemos, nessas primeiras imagens, uma parte mais escura no canto no crânio, o que denota a presença de ar por causa da fratura. Com certeza precisa de um TC para a conduta; 
Na segunda imagem vemos uma fratura frontal também em região de testa. Raio-x alterado e mesmo sem alteração alguma, pede-se a TC para confirmar, baseado, claro, na clínica desse paciente também;
Vemos alguns tipos de deformidades cranianas, sendo elas as craniostenoses ou craniosinostoses. São chamadas assim pelo fechamento precoce das estruturas cranianas. Na 1ª imagem vemos que já ossificou (fechou) a sutura sagital evoluindo com um crânio alongado (escafocefalia). Na figura de baixo da primeira e no último RX também vemos uma craniostenose, onde vemos o formato da região orbitária parecendo os olhos do paciente, sendo um sinal radiológico conhecido como Olhos de Arlequim, o qual é visto no fechamento precoce da sutura coronal quando ela é fechada bilateralmente chamamos isso de Braquicefalia e fica como se fossem olhos de gato ou de Arlequim como visto no RX acima. Agora se o fechamento dessa sutura for único, chamamos de Plagiocefalia; A Escafocefalia é o fechamento precoce da sutura sagital; A Trigonocefalia é o fechamento precoce da sutura Metópica, deixando o osso no formato de Quilha; 
Tomografia Computadorizada: 
· Exame mais difundido usado no SUS em neuro, sendo de fácil e rápido acesso na Urgência trazendo importantes sinais de sangramento, fraturas, traumas, isquemias; 
· Diferença na atenuação dos feixes de raio-x através dos tecidos baseada em feixe de RX, logo, é o MELHOR exame para ver aquilo que atenua o raio, como o que tem muito mineral e cálcio (ossos), sangue também atenua bastante na fase aguda, isquemia; 
· Eixo longitudinal do paciente (x) alinhado com eixo long. do tomógrafo (z), como se passasse o scanner ao redor do paciente;
· Tubo de raio-x e detector giram 360° ao redor do paciente;
· Conversão do voxel em valores da escala de cinza (classificada como unidades de Hounsfield usado para falar o quanto cinza/branco/preto vai ser a imagem);
-Água destilada a 0 grau C=0 UH O que for mais BRANCO, como o osso, será mais HIPERDENSO/HIPERATENUANTE, logo, será positivo; 
-Atenuação do ar (mesmas condições de T e P): - 1000 UH O que for mais PRETO, menos atenuante, mais HIPODENSO/HIPOATENUANTE, vai ser a unidade negativa; 
-Isoatenuante ou Isodensidade;
· TC convencional (primeira geração) – rotação de 360°/avanço da mesa;
· TC helicoidal (melhor digitalização/rapidez e flexibilidade) – modo contínuo/aquisição espiral;
Aparência:
Características em relação ao exame:
· Janelamento tipo de instrumento usado para melhorar a acurácia em determinadas lesões, podendo estreita-lo ou amplia-lo; 
· Janela da escala de cinzas;
· Abaixo: imagens pretas
· Acima: imagens brancas 
· Escolher janelas apropriadas para avaliação da estrutura de interesse;
Na letra A vemos bem parênquima e o osso bem branco. Agora se mudar o janelamento, para ósseo, vemos ele com mais clareza, na letra B, e assim até vemos um hematoma subdural, o qual não era visto na imagem A. Logo, isso serve para “isolar” estruturas em um mesmo exame e vê-las de forma melhor. Na letra C vemos uma hipodensidade no giro pré-central e quando muda para letra D, isso fica bem mais claro a ser visto;
· Artefatos comuns:
· Movimento do paciente paciente neurológico tem muito pois ele não consegue ficar parado, deixando a imagem toda tremida; 
· Endurecimento do feixe;
· Efeito de volume parcial;
· Artefato em faixas (streak) de objetos metálicos. 
Na letra B vemos o artefato do tipo streak, o qual é bem comum, ele emite vários raios, sendo brilhante. É visto em objetos metálicos, por exemplo, em pacientes que levaram um tiro por arma de fogo; Não só com bala ocorre isso e sim com qualquer metal, como nessa imagem, ele foi causado por uma molinha metálica usada no tratamento do Aneurisma; na letra C vemos um artefato de volume parcial, vendo várias linhas no cerebelo e hemisfério temporal, causado por conta dos ossos muitos próximos, dando esse sombreamento. Para isso não acontecer, muda-se o tamanho do corte da TC. Na letra A vemos o endurecimento de feixe, causando como se fosse um sombreamento em cima da ponte; 
· Serviços de urgência:
· Rápido tempo de aquisição paciente fica pouco tempo na mesa, cerca de 2 a 5 minutos, ao contrário da RM, o paciente pode chegar a ficar até 40min dentro da máquina;
· Acessibilidade;
· Baixo custo. 
Na letra A vemos sangue na fase aguda, ficando branco (hiperdenso); Vemos hidrocefalia , como na B, mostrando o ventrículo aumentado por conta do liquido (hipodenso); a parte ósseo na letra D é muito bem vista também, assim como o tumor na letra C invadindo a órbita no lado direito do paciente; 
Cortes:
Corte Frontal/Coronal como se o paciente tivesse olhando para nós. O meu lado direito é o esquerdo do paciente e vice-versa; 
Corte Sagital vendo paciente de lado; 
Corte transversal/axial corte da TC normal, vemos o paciente de baixo para cima, logo, ele está olhando pra cima, assim o nariz ta em cima, a nuca para baixo e o pé saindo do computador pra gente, logo, temos o lado esquerdo do paciente (nosso lado direito) e o lado direito (nosso lado esquerdo); 
Contra-indicações da TC:
· Gestação por conta do raio-x; 
· Alergia do iodo (exames contrastados)
· Insuficiência renal (exames contrastados) pois o contraste iodado é nefrotóxico; 
Ressonância magnética:
· Comportamento dos prótons de hidrogênio (H2O) – no nosso corpo é abundante a água, logo, aquilo que tem água é muito mais bem visto pela ressonância, ou seja, tecidos moles, diferente de estruturas mirenalizados, como ossos, não sendo tão bom para ser visto pela RM;
· Átomos desalinhados;
-Campo magnético alinhamento dos prótons ao longo do eixo do CM;
-Cessada a força retornam a posição de equilíbrio; 
-Liberação de energia captação da energia (sinal ao equipamento);
-Formação da imagem.
· Quando é muito branco, emite um HIPERSINAL ou HIPERINTENSIDADE, o que tiver mais na escala de cinza chamamos de ISOINTENSIDADE OU ISOSINAL, já quando é muito preto, emite um HIPOSINAL ou HIPOINTENSIDADE; 
Aparelho:
· Grande imã (campo magnético formado por corrente elétrica) por isso que pessoas que tem marca-passo, projétil ou qualquer prótese metálica não devem fazer ressonância por conta desse imã, podendo deslocá-lo, por exemplo. Por isso também não se entra com celulares e adornos; Alguns são compátiveis, como o Titânio; 
· Aplicação de pulso de RF (fornece energia so próton);
· Após termino do pulso: próton retorna ao estado inicial;
-Liberação de energia
-Captação de energia
-Formação de imagem
Imagem:
· De acordo com sinal
· Hipo (mais escuro), iso, hiper (branco, mais brilhante)
· Ausência de sinal: imagem “preta” muito hipointenso; 
-Imagens calcificadas
-Imagem de fluxo
Vemos a parte do cerebro com muito mais clareza que na TC, podendo ser visto a substância cinzenta, branca, nucleos da base, ventrículo, tumores, etc; Os cortes são os mesmos da TC, axial/transversal, sagital/laterale frontal/coronal;
Vemos sequências diferentes do mesmo exame, mostrando as partes moles com muito mais clareza. Em T2 vemos o líquor bem branco (hiperintenso); 
· T1 curto: hiperintensas
-Gordura, melanina, gadolinio
· T1 longo: hipointensas
-Calcificações, fluxo rápido, água, hemossiderina, líquor, osso cortical, hematoma agudo
· T2 curto: hipointensas
-Calcificações, fluxo, hemossiderina, líquor, osso cortical, hematoma agudo
Contraste:
· Paramagnético gadolínio
· Não apresenta reações adversas comuns ao iodo (TC); 
Vemos nos exames detalhes de alterações na região temporal na imagem da esquerda, porém com o contraste, a direita, vemos com muito mais clareza, pois ela capta o contraste e mostra a lesão. Nesse caso vemos uma lesão com realce anelar (parece um anel), vai desde metastase até abscessos, isso ajuda a limitar a hipótese diagnóstica; Pois cada tipo de lesão tem um comportamento diferente com o contraste!
Contra-indicações (relativas):
· Próteses metálicas isso pode queimar o paciente
· Estado de consciência alterado – agitação precisa sedar
· Necessidade de equipamento ferromagnéticos
Contra-indicações (absolutas):
· Marca-passo cardíaco
· Corpo estranho metálico/clipes ferromagnéticos
· Implantes metálicos/Válvulas cardíacas metálicas
· Fragmentos metálicos em contato com vasos
Anatomia:
Anatomia radiológica - TC:
Axial:
Esse é corte mais baixo. Conseguimos identificar isso pela presença do cerebelo (em cinza e roxo). Em branco temos o osso. Além disso conseguimos ver os seios maxilares, com ar dentro, logo, estamos na altura dele e isso dá na mesma altura do cerebelo. Dá para ver o tronco (Brainstern), região mais baixa, composta pela bulbo. 
Nesse corte mais alto vemos o tronco, mais especificamente a ponte, além de regiao mais superior do cerebelo, tenda do cerebelo (tentório). Logo, o que está na frente dele é o cerebelo e o que está atrás é a região supratentorial, a qual tem o lóbulo occipital (este fica em cima do cerebelo e é separado dele pela tenda). Mais na frente conseguimos ver o começo do lobo temporal; 
Subindo ainda mais conseguimos ver a região supratentorial, a parte superior do tronco, que é o mesencéfalo, o lobo occipital, o temporal e o frontal. O que separa o frontal do temporal é o sulco lateral (ou fissura silviana). Importante lembrar que o que corre no sulco lateral é a artéria cerebral média; 
Subindo ainda mais vemos os ventrículos laterais, o terceiro ventrículo, a região do diencéfalo (mais especificamente o tálamo com a aderência intertalâmica estando presente na parede lateral do 3º ventrículo), além de lóbulo frontal, núcleos da base, parietal e occipital;
Subindo ainda mais conseguimos ver com mais clareza os ventrículos laterais, o frontal, núcleos da base e o lobulo parietal;
Aqui a mesma coisa, o frontal e o parietal e separando eles temos o sulco central, onde na frente dele tem o giro pré-central e atrás o giro pós-central; 
Coronal:
Aqui nessa vista coronal (de frente) vemos o lobo frontal, sendo o verde o direito e o mais escuro o esquerdo. Vemos as órbitas, o músculo reto-medial, reto inferior, reto lateral. 
Um corte mais posterior vemos os ventrículos laterais, a região nuclear, a insula (atras do sulco lateral), o lobo frontal e temporal. 
Corte ainda mais posterior, mostrando o frontal, o temporal e região do diencéfalo, mais especificamente o talámo, e a regiao dos nucleos da base. 
Num corte mais posterior ainda começamos a ver o tronco, a ponte, o mesencéfalo e região do diencéfalo, além de dois vasos embaixo contrastados, sendo eles as duas vertebrais que correm na frente do tronco, as quais se juntam e formam a artéria basilar. 
Corte ainda mais posterior mostrando o tronco inteiro, sendo a região da ponte, bulbo e mesencéfalo, ainda vemos o cerebelo, a tenda do cerebelo (linha branca), lobo frontal, parietal e temporal. 
Corte mais posterior ainda vemos cerebelo, lobo temporal e lobo parietal. 
Sagital: 
Vemos região do tronco, com bulbo, ponte e mesencéfalo, região do diencéfalo e lobo frontal, parietal e occipital. 
Num corte mais lateral ainda, mais superficial, vemos o lobo temporal, parietal, frontal e occipital e por fim o sulco lateral. 
Sulcos e giros na TC importante para ver as lesões. Pego a linha média (do meio) e procuro dois sulcos que saem da linha média, os que tem calibre maior. Esse sulco mais proeminente (Imagem C, parte de trás da imagem) é a parte final do sulco do cingulo (parte marginal). Esse sulco é importante pois ele aponta para o sulco pós-central. E na frente do sulco pós-central, nós temos o giro pós-central e na frente deste temos o sulco central e na frente desse ainda, temos o giro pré-central. Logo, o que está na frente do sulco central é lobo frontal e o que está atrás é occipital. 
Nesse exame de ressonância conseguimos ver com bastente clareza. Vemos a parte marginal do sulco do cingulo (está tracejado na imagem), o qual aponta para o sulco pós-central, na frente deste temos o giro pós-central e na frente deste temos o sulco central e mais ainda na frente deste temos o giro pré-central. 
Outra forma de localizar é pegando o giro da linha média, na região frontal, o giro frontal superior e traçando um caminho para trás, vai formar um “L” (90º) com o giro pré-central. Atrás dele temos o sulco central e o giro pós central. 
Conseguimos ver o giro temporal superior e o giro temporal médio. 
Vemos cerebelo, pars marginalis do sulco do cingulo, sulco do cingulo, etc. Vemos o lobulo paracentral bem visto nesse corte também. 
Núcleos da base:
Conforme avançamos na idade há uma maior impregnação de metal, de ferro nos núcleos da base, por isso fica mais evidente em pacientes idosos. 
Sistema ventricular:
Principais patologias:
· Trauma
· Vascular
· Tumor
· Hidrodinâmica
1. Trauma:
Principais aspectos TC encéfalo/crânio (trauma)
· Situação das cisterna basais
· Presença de hematoma intracranianos
· Presença de hemorragia subaracnódea traumática
· Preservação do padrão de sulcos e giros cerebro inchado perde o padrão normal;
· Diferenciação de substância branca e cinzenta
· Integridade óssea
· Tamanho dos ventrículos
· Centralidade ou desvio da linha média 
Vemos região óssea, branca, procuramos fraturas, coleções, imagens hiperdensas (sangue), região das cisternas (mais pretas – região de coleção de líquido) é importante analisa-las pois se tiver inchaço elas vão sumir e ficar tudo cinza, vemos tamanho dos ventrículos (aumentado ou colabado – em hematomas eles podem colabar), vemos sulcos e giros (se tiver inchado eles somem e ficam todos cinzas). 
Principais lesões no TCE:
· Lesões de couro cabeludo
· Fraturas
· Hematomas intracranianos
-Epidural
-Subdural
-Intraparenquimatoso
-Concussão
-Contusão
-Hemorragia subaracnoidea traumática
-Lesão axonal difusa
-Swelling cerebral (edema e hiperemia)
Fraturas:
· Lineares linha de fratura, o osso quebrou mas está tudo alinhado;
· Cominutivas quando quebra em vários fragmentos, cheio de pedaço de ossos;
· Afundadas afundamento de crânio;
· Diastáticas fratura acontece em cima da sutura; 
· Fechadas ou abertas sendo que as abertas são caracterizadas pela comunicação com o meio externa, onde lesiona a pele. Agora as fechadas são caracterizadas pela pele íntegra.
Fratura cominutiva e afundada na imagem; 
TC em janelamento de parenquima de partes moles vemos fratura na região temporal, pois mostra uma descontinuidade na cortical óssea no lobo temporal, tendo comunicação com uma linha de fratura extra e intracraniana. Vemos bolinhas pretas dentro do crânio (pneumoencéfalo - ar) que indicam a fratura. Além disso vemos sangue. 
Exame de RX mostrando afundamento na região frontal (1ª imagem). Nas outras imagens, de TC, mostra realmente esse afundamento em todos os cortes. 
Pneumoencéfalo hipertensivo:
Sinal do Monte Fuji – vemos uma região preta (ar - pneumocrânio) bem grande, que comprime o cerebro (hipertensivo), logo, pneumocrânio hipertensivo bilateral. Esse paciente vai a óbito se não tratar.Hemorragias intracranianas traumáticas:
Hematoma subdural:
· Ocorre entra a dura-mater e o encéfalo;
· Geralmente trauma de alta energia 
· Desaceleração súbita da cabeça 
· Lesões de veias pontes corticais 
· TC
-Lesão em crescente
-Geralmente, na convexidade
-Hiperdensa (aguda)
Hematoma subdural crônico x Agudo:
Agudo vemos imagem em crescente, parecendo um “C”, acompanhando a convexidade cerebral. Ele é branco (hiperdenso) pois é um hematoma na fase aguda, com efeito de massa importante, com desvio de linha média (olha onde o septo pelúcido está, o talámo direito, etc); 
Crônico imagem em crescente também, porém ele é mais hipodenso/isodenso (escuro) indo de cinza a perto do preto, tem quase a mesma densidade do cerébro, por isso quase não dá pra ver; 
Normalmente esses hematomas tratam com dreno, diferente do subdural misto (com áreas cronificadas e agudizadas), os quais devem ser abertos para tirar o osso. 
Hematoma extradural:
· Entre tábua interna (osso) e dura-máter
· Subperiosteral: raramente atravessa suturas
· Geralmente
-Fx porção escamosa do osso temporal parte muito fina, que quebra fácil, é um sangramento arterial, normalmente o paciente chega bem e começa a afundar. Normalmente são casos em que o paciente bate a cabeça, perde a consciência, acorda, melhora e depois afunda de novo (isso é chamado de intervalo lúcido – é clássico desse tipo de hematoma); 
-Lesão da a. meníngea média
-Podem ser venosos
É uma imagem mais biconvexa, pois ele desloca a dura-máter e bem branca (hiperdensa) por conta do sangramento agudo; 
· Menos comum em idosos: dura-máter mais aderida ao osso do crânio conforme avança a idade, logo, o sangue não consegue formar um hematoma muita facilidade, não tem espaço;
· Intervalo lúcido
· TC
-Imagem biconvexa
-Hiperdensa
-Geralmente, grande efeito de massa
Vemos a imagem biconvexa, bem branca, na fase aguda. No janelamento ósseo vemos que o paciente teve um fratura temporal, agora no janelamento de partes moles não fica tão claro por causa do osso. Provavelmente essa fratura lesão a artéria meningea média e formou esse hematoma extradural. É uma energência neurocirurgica, paciente tem que operar; 
Hemorragia subaracnoidea:
· Traumática causa mais comum, normalmente não tem grandes problemas, pois geralmente é absorvida e não traz tantos problemas futuros (dependendo do tamanho);
· Espontânea
Vemos um sangramento correndo os sulcos, banhando os giros. 
Vemos que ela não forma um hematoma, é um sangue mais difuso e com linhas. 
Diferença entre as hemorragias. O HSDA (hematoma subdural agudo) imagem em crescente, branca (hiperdensa), o HSDC (hematoma subdural crônico) imagem em crescente mas mais hipodensa (escura), o HED (hematoma extra-dural) é uma imagem mais biconvexa, com grande efeito de massa geralmente por lesão arterial e, por último, HSA (hemorragia subaracnoidea) é o do sangramento mais difuso, de padrão sucal; 
2. Vascular:
· Isquemia cerebral
· Hematoma intraparenquimatoso (AVC hemorrágico)
· Hemorragia subaracnoidea (tipo de AVC hemorrágico também)
· Hematoma epidural e subdural já falamos, os quais são predominantemente traumáticos;
Isquemia cerebral:
· Acidente vascular cerebral
· Fisiopatologia
· Isquemia 
-Trombose
-Embolismo
-Diminuição da perfusão sistêmica
Primeiro que na TC temos a janela radiológica, ou seja, se o paciente acaba de ter o AVCi e acaba de fazer a TC, ela virá normal (não vem aquela imagem hipodensa/escura), pois ainda não abriu uma lesao tomográfica importante, sendo possível identificar a partir da 5ª/6ª hora. Por que se faz então a TC na primeira hora? Para descartar hemorragia, pois ele é visto na hora que sangra, o AVCh. Contudo há sinais precoces: como o da hiperdensidade da cerebral média (s/contraste);
Sinal da fita insular X Desaparecimento do sinal dos núcleos da base
Além do sinal da hiperdensidade da cerebral média, vemos também o Sinal da Fita insular e do Desaparecimento do snal dos núcleos da base. No sinal da fita insular vemos a insula do lado direito do paciente e uma linha branca (linha normal de córtex), já do outro lado vemos que essa linha branca sumiu, ficando um cinza mais escuro sinal precoce de isquemia; 
Já no desaparecimento do sinal dos núcleos da base vamos que do lado direito do paciente eles são vistos normalmente, enquanto que do outro lado está tudo cinza, o parenquima ficou escuro; 
Angiotomografia com contraste no vaso vemos que na cerebral média o contraste para por conta da presença do trombo; 
Acidente Vascular Cerebral:
Paciente logo que chega está com uma TC praticamente normal, com o tempo vemos que ela está ficando mais hipodensa (escura) e no último, cerca de 24/48h de isquemia com uma hipodensidade bem maior. O grande problema é quando temos morte celular ocorre o edema citotóxico e isso faz INCHAR, tendo um efeito de massa muito importante esse da foto é um AVC maligno, pois tá pegando 2/3 da cerebral média aqui faz a cirurgia descompressiva;
Na última imagem temos o sinal da Hiperdensidade Espontanea da cerebral média. Já nas outras imagens vemos isquemia de circulação posterior, o occipital com AVCi. Logo, é a região mais verde daquela figura acima, configurando a artéria cerebral posterior do lado esquerdo do paciente; 
Hemorragia cerebral
Hemorragia subaracnóidea espontânea – causa mais comum é de Aneurisma Roto; 
Sangue (branco – hiperdenso) correndo no padrão sucal, ele banha a região do cerebro. A hemorragia é muito intensa. E como o espaço subaracnoideo tem comunicação com o ventrículo, porque corre liquor, pode ter derrame ventricular (sangue cai para dentro do ventrículo). Os ventriculos ficam hiperdensos, com sangue, isso é chamado de hemoventrículo derrame ventricular (ultima foto); 
Escala de HCA ajuda prevenir o risco de vasoespasmo (sangue quando está fora do vaso é muito irritativo), logo, podem evoluir para isquemia por conta disso. Essa escala ajudar a prever a gravidade do vasoespasmo.
Hematoma intraparenquimatoso
Imagens:
· Triagem inicial = TCSC em pacientes com HAS
· TC: massa aguda hiperdensa redonda ou oval
-Estriatocapsular: putâmen/cápsula externa (60-65%)
-Tálamo (15-25%)
-Ponte, cerebelo (10%)
Sangue dentro do parenquima, por isso do nome intraparenquimatoso. Região muito comum de acontecer é na núcleo capsular, núcleos da base, geralmente sangramento hipertensivo (pacientes com HAS), porém pode ocorrer por outras causas, como por alteração de hemostasia sanguínea e uso de anticoagulante. Vemos o sangue em volta, hiperdenso – branco, e ao redor vemos uma imagem escura, de hipodensidade, representando um edema. 
Sangramento em região núcleo capsular vemos contraste vascular (foi feito isso para descartar aneurisma), o hematoma do lado direito; 
Trombose venosa cerebral:
Geralmente esses pacientes chegam com uma cefaleia refratária e intensa. 
Na imagem acima, que foi contrastada, era para o seio dural estar BRANCO, por conta do contraste, porém dentro do seio nós vemos que ficou uma parte mais escura, a qual não foi preenchida por contraste, isso é o TROMBO dentro do seio sagital, esse sinal é conhecido como Sinal do Delta Vazio; 
Imagens:
Características gerais:
· Sinal do delta vazio na TCC, e na RM ponderada em T1 com contraste;
TC:
· Seio hiperdenso na TCSC (geralmente > 70 unidades Hounsfield)
· +-veias corticais hiperdensas (sinal da corda)
· Venografia por TC: defeito de enchimento (trombo) no seio dural
Agora se eu fizer uma TC s/ contraste, não era para os vasos estarem brancos (hiperdensos) e sim escuros (hipodensos), porém se isso ocorrer, de ficar escuro, é indicio de trombo. Vemos que o seio transverso direito e seio reto estão hiperdensos, além das cerebrais internas também estarem brancas, isso é indicio de trombose venosa central.
Na direita vemos uma imagem contrastada, porém ele não preenche por completo a imagem do seio sagital superior devido a um trombo grande lá presente. No corte axial (1ª imagem), vemos o contraste ao redor e o trombo no meio (Sinal do Delta Vazio);Se for uma trombose de uma veia cortical, aparecerá mais branco, porém não é pra ficar branco, pois é uma TC sem contraste. Além disso ela tem hiperdensidade esponteanea no seio sagital e também na veia cortical, parecendo um cordão (Sinal do cordão);
Uma TC sem contraste, onde não era para ter esse vaso mais branco, parecendo uma cobrinha, ele ficou assim porque tem trombo dentro dessa veia cortical, logo, isso é um trombose venosa cortical com o sinal chamado de Sinal do Cordão;
3. Tumor
Clínica:
· Déficit neurológico progressivo
· Cefaleia
· Crise epiléptica
Focos:
· Primários do SNC
-Gliomas de baixo grau
-Gliomas de alto grau
· Metástases
· Meningiomas
III e IV são tumores malignos, enquanto I e II são benignos; 
Foto mostrando um grau II, com um tumor bem difuso na região do temporal;
Astrocitoma Pilocítico (Grau I):
Geralmente acomete crianças e região de cerebelo é a preferencial, tem imagem cística junto; 
Tumor bem delimitado (pois é benigno); 
Glioma de Alto Grau:
Graus III e IV
· Infiltrativos
· Incuráveis sobrevida baixa, o grau IV, por exemplo, da sobrevida de 1 a 1,5 mesmo tratando; 
Podem nascer de tumores malignos ou podem de desdiferenciar de tumores benignos (por exemplo grau II que evoluiu). São imagens bem infiltrativas, com margens irregulares, áreas escuras no meio do tumor mostrando área de necrose. 	Nessa imagem acima ele não é operável, pois está acometendo corpo caloso. Com um exame contrastado, faz ele contrastar muito na região marginal, isso mostra que há uma quebra da barreira hematoencefálica devido a lesão infiltrativa do tumor, além de ter aumento da vascularização e áreas de necrose (céls se proliferam tão rápido que o vaso não conseguir suprir tudo);
Glioblastoma Multiforme (Grau IV):
Chamamos de tumor em asa de borboleta, pois está acometendo o corpo caloso nos dois hemisférios. Vemos áreas hipodensas no centro da lesão mostrando áreas de necrose, quebra de barreira, neovascularização; 
Metástases:
São lesões que ficam na transição entre o córtex, substância cinzenta, e substância branca. A região vascular diminui muito de calibre e as células cancerígenas se impactam; 
· Adultos: tumores intracranianos mais comuns
· Pulmões, mamas, pele, etc.
Vemos uma área mais preta nessa metastáse, mostrando que tem sangue. Chamado de metastase hemorrágica. 
Vemos uma imagem com captação de contraste anelar de contraste, onde capta mais na margem e o centro fica escuro; 
Meningiomas:
· Mais comum dos tumores intracranianos primários
· Maioria grau I 
-crescimento lento
-bem delimitados
-comportamento benigno
É uma imagem extra-axial, de fora do cerebro, que pode comprimir o cerebro. Tem uma implantação na dura-mater; 
Geralmente contrastam bastante. É um tumor intracraniano mas extra axial, ou seja, não é de dentro do cerebro. Vemos espessamento da dura (Duralteio ou Sinal da Cauda Dural); 
Vemos outro meningioma com aderência a foice do cerébro, sendo o Meningioma Parafalcino. Sendo bem delimitado, arredondado ele pode ser encontrado em qualquer lugar que tem meninge; 
Vemos o tumor aderido a tenda do cerebelo, logo, um Meningioma Tentorial. É uma imagem arredondada, com espessamento dural, aderido com base dural, extra axial, captação homogenea de contraste. É muito tipica a imagem, as vezes nem precisa fazer biópsia; 
4. Hidrodinâmica
Hidrocefalia:
*TC o osso é branco e cerebro cinza, enquanto que na RM o osso fica escuro; 
Vemos os 2 ventrículos em tamanho normal na 1ª imagem, enquanto que na 2ª está aumentado e ainda está sumindo os espaços laterais do cerebro (sulcos, por exemplo), pois está comprimindo por conta da hidrocefalia que está acometendo os 3 ventrículos (triventricular – dois ventriculos laterais e 3º ventrículo); 
Outra hidrocefalia mostrando aumentos dos ventriculos laterais por conta do aumento da producao de liquor devido a um tumor de plexo coroide. 
Tumor de tronco que está obstruindo o quarto ventriculo e o Aqueduto cerebral e isso não está deixando o liquor descer, logo, acaba obstruindo e causando a hidrocefalia obstrutiva;
Hipertensão intracraniana | Herniações:
Efeito de massa fazendo sumir sulcos e giros, deixando tudo cinza. Vemos herniações subfalcina (2ª imagem) por conta do inchaço e por conta disso ainda teve isquemia da artéria cerebral posterior; 
Última foto é uma das herniações mais graves, onde o uncos está herniando e comprimindo o mesencéfalo isso pode levar a morte encefálica. O nervo ainda passa entre eles, o oculomotor, faz o paciente tem midriase (dilata - anisocórico) devido a lesão nesse nervo; 
Sinal da prata batida RX parece que tem várias batidas de martelo, na verdade isso é uma marcação dos giros na calota craniana por conta de uma hipertensao craniana crônica muito grande (Segunda imagem de cima);
Quarta imagem vemos um meningioma acompanhado por edema vasogênico. Faz entrada em substância branca, conhecida como edema em dedos de luva; 
Quinta imagem vemos um inchaço no cerebro, perdendo sulcos e giros; 
Ultimas imagens mostrando tumor na RM com edema vasogênico;
Citotóxico tem que operar; 
Neuroimagem
 
 
-
Tomografia de crânio 
à
 
exame mais usado na neuro, enquanto que o RX de crânio caiu em desuso; 
 
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Nessa aula veremos, principalmente:
 
ü
 
Principais exames
 
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Anatomia
 
ü
 
Principais patologias
 
 
Principais exames:
 
ü
 
Radiografia simples
 
ü
 
Tomografia computadorizada 
à
 
além de outros sub exames como Angiotomografia é usada para 
avaliação vascular; Angiografia digital (cateterismo); 
 
ü
 
Ressonância magnética
 
 
Radiografia simples:
 
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Baseado na atenuação de feixes de raio
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x, sendo que quanto mais ate
nuante o feixe de RX (como 
tecidos calcificados) mais branca é a imagem; 
 
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Mais acessível;
 
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Limitação de avaliação intracr
an
iana;
 
ü
 
Pode ser útil no trauma (dá para ver fraturas) e malformações cranianas; 
 
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Queda da utilização em neurologia e neurocirurgia 
à
 
surg
imento da TC;
 
 
Como no raio
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x acima, de trauma craniano, vemos uma fratura craniana frontal, a presença dos estilhaços 
metálicos dentro do crânico (atenua muito o feixe de RX), porém não se consegu
e
 
ver parenquima. Além 
disso vemos, nessas primeiras image
ns, uma parte mais escura no canto no crânio, o que denota a 
presença de ar por causa da fratura. Com certeza precisa de um TC para a conduta; 
 
Na segunda imagem vemos uma fratura frontal também em região de testa. Raio
-
x alterado e mesmo sem 
alteração alg
uma, pede
-
se a TC para confirmar, baseado, claro, na clínica desse paciente também;
 
 
Neuroimagem 
 
-Tomografia de crânio  exame mais usado na neuro, enquanto que o RX de crânio caiu em desuso; 
-Nessa aula veremos, principalmente: 
 Principais exames 
 Anatomia 
 Principais patologias 
 
Principais exames: 
 Radiografia simples 
 Tomografia computadorizada  além de outros sub exames como Angiotomografia é usada para 
avaliação vascular; Angiografia digital (cateterismo); 
 Ressonância magnética 
 
Radiografia simples: 
 Baseado na atenuação de feixes de raio-x, sendo que quanto mais atenuante o feixe de RX (como 
tecidos calcificados) mais branca é a imagem; 
 Mais acessível; 
 Limitação de avaliação intracraniana; 
 Pode ser útil no trauma (dá para ver fraturas) e malformações cranianas; 
 Queda da utilização em neurologia e neurocirurgia  surgimento da TC; 
 
Como no raio-x acima, de trauma craniano, vemos uma fratura craniana frontal, a presença dos estilhaços 
metálicos dentro do crânico (atenua muito o feixe de RX), porém não se consegue ver parenquima. Além 
disso vemos, nessas primeiras imagens, uma parte mais escura no canto no crânio, o que denota a 
presença de ar por causa da fratura. Com certeza precisa de um TC para a conduta; 
Na segunda imagem vemos uma fratura frontal também em região de testa. Raio-x alterado e mesmo sem 
alteração alguma, pede-se a TC para confirmar, baseado, claro, na clínicadesse paciente também;

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