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Prévia do material em texto

Ciência Economica 
e Administrativa
• Introdução;
• A Econômia;
• Evolução do Pensamento Econômico;
• Necessidades Humanas;
• Fatores Produtivos;
• O Problema Econômico.
 · Trazer à tona o assunto Ciência Econômica e o seu estudo, desvendan-
do a evolução do pensamento econômico, as necessidades humanas 
e focar nos fatores de produção e como isso impacta na nossa vida.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Evolução do Pensamento Econômico
UNIDADE Evolução do Pensamento Econômico
Introdução
Todos nós conhecemos um pouco de economia, seja por conta da nossa linha 
de estudo ou porque assistimos televisão à noite em casa todos os dias, este assun-
to está em pauta em algum telejornal e também nos grandes jornais de todos os 
países. Mas, para que possamos entender o que os jornais dizem, é importante que 
tenhamos um conhecimento prévio desta importante ciência, que nos ajuda a en-
tender a forma que a sociedade caminha e se desenvolve no quesito crescimento, 
como os fatores de produção estão sendo empregados, definir se a politica macro-
economia está alinhada com o desenvolvimento do país, se a politica cambial está 
realmente ajudando o pais a crescer, entre outras coisas.
A ideia desta unidade inicial é trazer o conhecimento básico sobre economia, des-
vendando alguns mistérios e elucidando ao leitor temas extremamente interessantes, 
que servirão de base para que o conhecimento seja alcançado ao longo do curso.
Trataremos da economia como uma ciência e o que ela traz de benefícios à 
sociedade, o porquê o estudo da economia é importante, por que essa ciência tem 
cada vez mais adeptos e como ela pode ainda hoje revolucionar o pensamento 
crítico das pessoas, fazendo com que o entendimento e o crescimento sejam algo 
intrínseco da sociedade e dos indivíduos.
Também demonstraremos o quanto se evoluiu com o pensamento econômico, 
como esse pensamento mudou ao longo dos anos, décadas e séculos.
Falaremos sobre a necessidade humana, como essas necessidades moldam a 
forma que a sociedade vai trabalhar com os fatores de produção, esses fatores que 
são diversos, o capital, aqui não só entendido como dinheiro, mas como a força 
que impulsiona uma sociedade em busca de seus objetivos, temos também a mão 
de obra, essa é uma ferramenta importantíssima para a sociedade, que hoje em dia 
está com uma oferta muito grande dentro da nossa sociedade por conta da falta de 
emprego e oportunidades a todos.
Com todos os itens que serão expostos ao longo da unidade, conseguiremos ao 
final dela pensar no problema econômico, agora com mais propriedade e conhe-
cimento, não somente supor razões para as coisas que acontecem, mas sim tentar 
com o conhecimento adquirido entender o processo econômico e as suas razões 
de acontecer.
Essa evolução do pensamento econômico será descrita de forma didática e bem 
direcionada, para que o estudo e o conhecimento agregado seja algo de longa du-
ração e prazeroso.
Vamos desvendar esse novo mundo!!!
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A Economia
A vida cotidiana é cheia de ligações, sejam elas entre indivíduos de uma mesma 
religião, de um mesmo clube, torcedor do time A ou do time B, relações politicas, 
amorosas, entre outras diversas que podem ocorrer, tanto de forma única como de 
forma de grupo.
Tais relações determinam as necessidades individuas de cada um dentro de uma 
sociedade, a pessoa que tem uma relação com um time A, tem uma necessidade 
diferente da pessoa que tem uma relação com um time B, cada indivíduo é molda-
do pelas suas relações.
As relações econômicas, de forma específica, tratam das ações adotadas 
pelas pessoas com o objetivo de satisfazer suas necessidades materiais 
ou fisiológicas, como alimentação, transporte, vestuário, habitação, lazer 
etc., e levam as pessoas a adotar ações para obterem meios para a satis-
fação dessas necessidades. (DIAS, 2015 – pag. 9)
A Ciência Econômica é uma ciência social por tratar das relações estabelecidas 
entre as pessoas, ela estuda a forma como essas pessoas se portam dentro da so-
ciedade que estão inseridas, utilizando métodos de modelos abstratos para verificar 
e analisar como as diversas camadas da sociedade se portam dentro de um mesmo 
contexto ou dentro de contextos diferentes. É uma ciência que sempre está em 
foco, pois analisa os indivíduos, suas preferências e como esses indivíduos se por-
tam nas mais diversas situações expostas.
Tem sua origem na Grécia antiga, onde os grandes pensadores já introduziam 
o tema nas suas arguições politicas e filosóficas, já demonstrando preocupações 
econômicas. A própria palavra “Economia” é derivada de uma expressão gre-
ga oikosnomos (oikos, que significa casa, lar, e nomos, que significa norma, lei, 
administraç ã o), a Grécia sempre foi o berço de grandes pensadores e esses pen-
sadores revolucionaram muitas ciências, e a Ciência Econômica não ficou de fora 
dessa revolução Grega.
A definição de economia pode ser expressa da seguinte maneira:
A Economia é um ramo das Ciências Sociais cujo foco é a forma pela qual 
a sociedade realiza suas escolhas de produção de bens e serviços com o ob-
jetivo de satisfazer as necessidades humanas, considerando que os recursos 
disponíveis para tal produção são escassos. (DIAS, 2015 – pag. 10)
Existem dois métodos de análise econômica, o primeiro é o dedutivo e o segun-
do o indutivo.
O método dedutivo se baseia em fatos concretos e os relaciona com outros fatos 
para assim chegar a conclusões sobre os diversos temas, um exemplo bem simples 
9
UNIDADE Evolução do Pensamento Econômico
que os gregos usavam é de que todos os homens são mortais, Aristóteles é um 
homem, logo, Aristóteles é mortal.
Já o método indutivo trabalha com observações específicas e não somente um 
fato, deve ser analisado “n” coisas para que se chegue a uma conclusão, devemos:
1. identificar um problema; 
2. formular hipótese; 
3. coletar, organizar e analisar dados; 
4. formular conclusões; 
5. verificar, rejeitar ou modificar hipótese após testá-la.
O método indutivo é muito utilizado nos dias de hoje, principalmente, em estu-
dos acadêmicos, como dissertações e teses.
Muito se discutiu no passado sobre qual seria o melhor método, mas isso real-
mente ficou no passado e hoje se verifica que os dois métodos têm a sua contribui-
ção e devem ser utilizados, podendo ser utilizados separadamente ou em conjunto.
A economia como ciência, como conhecemos hoje, veio crescendo ao longo do 
tempo, a escola clássica dos pensadores trouxe esse avanço econômico que conhe-
cemos, principalmente a escola clássica de pensadores.
A Economia atual é uma ciência que analisa de que forma as pessoas e 
as empresas, individual ou coletivamente, organizam a produção de bens 
e serviços para a satisfação das necessidades humanas, considerando es-
cassos os recursos disponíveis para a produção desses bens ou serviços. 
Em outras palavras, a Economia estuda como as pessoas tomam decisões 
sobre compra, venda, investimento, poupança, consumo, trabalho etc., 
e como interagem umas com as outras com o objetivo de satisfazer suas 
necessidades econômicas. (DIAS, 2015 – pag. 11)
Na concepção dos autores clássicos, o que dá valor aos bens é o trabalho hu-
mano. Um determinado bem é mais valioso se há necessidade de muito trabalho 
humano para que ele seja obtido; enquanto que um outro bem será menos valioso 
se pode ser obtido ou construído com relativamente pouco trabalho. 
Apesar de mais satisfatória que teorias anteriores, essa interpretação não expli-
cava, por exemplo, por que o mesmo bem era comprado e vendido a preços dife-
rentes em diferentes situações. Afinal, se um determinado bem, em determinado 
momento, tem um dado custo social em horas de trabalho por unidade de produto, 
seria de se esperar que seu valor (e, portanto, seu preço) não oscilasse tanto. 
A partir da segunda metade do século XIX, começou a tomar corpo uma nova 
visão sobre o valor e os preços das mercadorias. Segundo diversos economistas, 
o valor das mercadorias não poderia ser atribuído a característicasintrínsecas dos 
bens, nem somente ao trabalho que era exigido para serem obtidos. Esta nova es-
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cola de pensamento considerava que, ao determinar o valor de um bem, as pessoas 
levem em conta as quantidades adicionais deste bem que estariam à sua disposição 
e, além disso, considerem também os aspectos de valor subjetivos que cada pessoa 
atribui aos bens. Tratava-se de uma visão tão distinta das anteriores e que ganhou 
tanta importância que tomou o nome de Revolução Marginalista. Seus principais 
expoentes, à época, foram William Jevons (1862), Carl Menger (1871) e León 
Walras (1874). 
Essa visão efetivamente revolucionou a forma de se compreender o valor, abo-
lindo a interpretação do valor intrínseco dos bens (relativo ao seu material ou aos 
seus custos de produção), passando a explicar o valor dos bens em função de sua 
abundância relativa e, também, dos aspectos derivados do desejo das pessoas em 
adquirir tal bem.
A Ciência Econômica, muitas vezes, deve trabalhar com a questão de que tudo 
permanece constante dentro de um contexto de análise, pois como utiliza diversas 
teorias matemáticas e estatísticas em alguns momentos, é impossível de se prever 
todas as variáveis que podem ocorrer dentro do contexto de uma sociedade e, por 
essa questão, muitas vezes temos que invocar a condição Ceteris Paribus, uma 
expressão em Latim que significa “tudo o mais permanece constante”, dessa ma-
neira podemos muitas vezes isolar um fator e analisar ele de maneira mais fácil.
A economia é divida em dois grandes grupos de estudos, a microeconomia e a 
macroeconomia. A seguir discorreremos um pouquinho sobre cada um deles.
O estudo da microeconomia, conforme proposto aqui, corresponde a uma visão 
chamada de “neoclássica”. Nessa visão, a economia é tratada como uma ciência 
objetiva, em que são definidos alguns axiomas (princípios básicos e dados como 
certos), e toda a teoria é desenvolvida a partir desses axiomas de forma lógica e, 
por vezes, matemática.
Existe, naturalmente, a possibilidade de testar, ao final, se as teorias encontram 
respaldo na realidade, o que denominamos de “testes empíricos”.
Princípios básicos no estudo da Microeconomia:
• Economia como ciência objetiva;
• Utilidade;
• Escassez;
• Bens;
• Agentes Econômicos;
• Racionalidade;
• O que dá valor aos produtos e serviços.
A microeconomia estuda como os agentes econômicos se relacionam, como é 
que se dá a questão de oferta, demanda, e como se dá o equilíbrio do mercado; a 
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UNIDADE Evolução do Pensamento Econômico
microeconomia estuda os agentes econômicos e suas inter-relações e influências 
no estabelecimento das relações econômicas.
Na macroeconomia se aborda os temas mais amplos das economias que afetam 
a todos os agentes que de alguma forma atuam neste meio. Os principais temas 
tratados na macroeconomia são o PIB dos países, inflação, os juros, o câmbio (re-
lação de troca entre moedas de diferentes países), o emprego, as contas do setor 
público, as contas externas, o papel do Estado na economia (políticas monetária e 
fiscal), entre outros pontos.
Através da macroeconomia, por sua vez, tentaremos entender de forma mais 
abrangente como se dá o ambiente econômico em que nossa empresa opera. 
Tentaremos entender por que há inflação e quais seus malefícios aos negócios, o 
que determina o crescimento de um país ou região, de que forma mudanças nas 
taxas de câmbio podem afetar este ambiente e de que maneira os juros interferem 
também em nossos negócios.
Importante!
Por que a Economia é uma ciência humana?
Uma questão que gera dúvidas para muitas pessoas se refere ao fato de por que a econo-
mia é uma ciência humana? De forma geral, a justificativa para a inclusão da economia 
no mesmo ramo em que estão ciências como Sociologia, Antropologia e Ciência Política é 
porque ela estuda aspectos da vida social, como iremos abordar em detalhes nos seguintes 
tópicos: Principais Dúvidas Relacionadas com a Economia sendo Ciência Humana; Motivos 
que fazem da Economia uma Ciência Humana; Principais Áreas de Atuação da Economia 
Conclusão. Para saber os detalhes abordados, acesse o link a seguir: https://goo.gl/9MHu4D
Você Sabia?
Evolução do Pensamento Econômico
Nesta parte, vamos tratar de como se deu a evolução do pensamento econômi-
co ao longo dos anos, vamos tratar dos diversos tipos de pensamentos destacados 
por grandes autores e fazer um paralelo com o crescimento da ciência econômica 
como um todo.
O Pensamento Econômico Judaico
A origem do povo judeu remonta a mais de 2500 anos antes de Cristo. Esse 
povo é um dos percussores da economia, desde sempre pensou na economia em 
conjunto com a sociedade, trazendo à tona os assuntos de politica, religião, ética 
em conjunto com o tema economia. Os judeus já trabalhavam com a questão dos 
juros e tinham regras específicas para isso, por exemplo, era permitido o emprésti-
mo, mas este deveria ser sem cobrança de juros para o povo judeus; se o emprés-
timo fosse concedido a alguém não judeu, a cobrança deveria ocorrer. 
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Na questão do comércio, eles deveriam cobrar o preço justo sobre a mercadoria 
e era proibido alterações de qualidade ou peso.
Definiram o sábado, também, como o dia de descanso para o povo, dia esse que 
deveria ser para desfrutar com a família e se dedicar a religião.
A Economia Medieval
Esse período, que se iniciou em 476 depois de Cristo e foi até a queda de 
Constantinopla, foi o período da Idade Média desenvolvido via o feudalismo, bem 
fundamentado na questão da agricultura, com um crescimento grande do escambo. 
As moedas já estavam em circulação em algumas regiões do planeta, mas, ainda 
assim, o escambo dominava a economia. A igreja católica, nessa época, era ex-
tremante presente e forte na sociedade, desempenhando um papel importante no 
processo de produção.
O Mercantilismo
Esse período, que aconteceu entre os séculos XV e XVIII, foi o período pós-
-feudalismo, que nas nações, principalmente da Europa, começaram a corrida ex-
pansionista, elas procuravam crescer os seus territórios via descoberta de novos 
locais para que pudessem ser novos centros comerciais e que, assim, acumulassem 
mais riqueza para as suas nações.
A questão do aumento de exportações de mercadorias era um ponto que 
essas nações sempre estavam buscando para elevar o saldo positivo de suas 
balanças comerciais.
Nessa época, os governos é que investiam muito nas economias e nesta 
expansão territorial.
Para os mercantilistas, a principal atividade era o comércio, enquanto a produ-
ção agrícola e a indústria vinham em segundo plano.
Após esse período forte do mercantilismo, tivemos um período que os fisiocra-
tas entraram em cena, o termo “fisiocracia” significa “governo da natureza”, eles 
acreditavam que as coisas tinham uma ordem e uma razão (Deus). Consideravam a 
agricultura como principal atividade, as demais atividades como secundárias.
Para os fisiocratas, o estado deveria ter papel mínimo na sociedade, somente 
com funções de proteção à vida e à propriedade, a liberdade de comércio e a pro-
priedade privada.
A Escola Clássica
A escola clássica, que teve sua origem no século XIX, também no continente 
europeu, pregava um sistema econômico baseado na liberdade de mercado e de 
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UNIDADE Evolução do Pensamento Econômico
comércio, com pouca interferência estatal, já era o início do que conhecemos hoje 
como Capitalismo, o processo que o mercado se auto regula.
Os principais representantes dessa linha de pensamento foram Adam Smith 
(1723–1790), que se dedicou a investigar a natureza e as causas da riqueza das 
nações; David Ricardo (1772–1823), que discutiu os problemas da distribuição da 
riqueza na sociedade; e Thomas Malthus (1766–1834), que criou uma teoria sobre 
populações e estudou a prosperidade e a pobreza das nações.
O Marxismo
O filósofo alemão Karl Marx (1818–1883) questionou o Capitalismo e suas na-
turezas, ele defendia que a Mão de Obra era o item mais sensível dentro do proces-
so de produção,mas que como o trabalhador não tinha noção do processo como 
um todo, ficaria alienado e não conseguiria entender a sociedade.
Pregava que esse seria o fim do Capitalismo como o conhecemos, pois os tra-
balhadores entenderiam o poder que tinham e tomariam o poder pela revolução.
Ele criou o que conhecemos hoje como socialismo e que alguns países utilizam 
como forma de economia até hoje.
A Economia Keynesiana
Escola de pensamento econômico foi fundada pelo economista britânico John 
M. Keynes (1883–1946) no início do século XX. Como os países, principalmente 
os Estados Unidos da América, foram afetados pela grande depressão entre os 
anos de 1920 e 1930, Keynes sugeriu que o Estado tivesse mais poder e contro-
lasse as políticas monetárias e fiscais, dessa maneira criando o desenvolvimento 
sustentável e aumentando o número de empregos e renda na sociedade.
A escola de Keynes foi seguida pelos Estados Unidos. Com esse tipo de pensa-
mento econômico conseguiu superar a crise econômica e se tornar uma das nações 
mais bem-sucedidas do planeta.
ADAM SMITH - Conhecido por sua obra principal, An Inquiry Into the Nature and 
Causes of the Wealth of Nations (“Uma Investigação sobre a natureza e as causas 
da riqueza das nações”), de 1776, Adam Smith foi na verdade um filósofo social, 
não um economista. Quando se examina o contexto de seu pensamento que inclui 
o seu The Theory of Moral Sentiments (“A Teoria dos Sentimentos Morais”), de 1759, 
além da obra que almejava publicar sobre os princípios gerais da lei e do governo 
e as diferentes revoluções que sofreram em diferentes épocas e períodos da socie-
dade, vê-se que sua obra prima “Riqueza das Nações” não é meramente um tratado 
de economia, mas uma peça dentro de um sistema filosófico amplo que parte de 
uma teoria da natureza humana para uma concepção de organização política e de 
evolução histórica. Disponível em: https://goo.gl/Lf17sw 
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KARL MARX - Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e 
equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Hein-
rich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818, cursou Filosofi a, Direito e História 
nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das ideias de Hegel.
Este fi lósofo alemão foi expulso da maior parte dos países europeus devido ao seu 
radicalismo. Seu envolvimento com radicais franceses e alemães, no agitado período 
de 1840, fez com que ele levantasse a bandeira do comunismo e atacasse o sistema 
capitalista. Segundo este economista, o capitalismo era o principal responsável pela 
desorientação humana. Ele defendia a ideia de que a classe trabalhadora deveria 
unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica 
abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se 
viam cada vez mais intensifi cadas pelas grandes diferenças sociais. 
Este grande revolucionário, que também participou ativamente de organizações 
clandestinas com operários exilados, foi o criador da obra O Capital, livro publicado 
em 1867, que tem como tema principal a economia. Seu livro mostra estudos sobre 
o acúmulo de capital, identifi cando que o excedente originado pelos trabalhadores 
acaba sempre nas mãos dos capitalistas, classe que fi ca cada vez mais rica a custa 
do empobrecimento do proletariado. Com a colaboração de Engels, Marx escreveu 
também o Manifesto Comunista, onde não poupou críticas ao capitalismo. Dis-
ponível em: https://goo.gl/Hz4Vdw
Necessidades Humanas
Todos os dias a população mundial cresce de maneira vertiginosa e com esse 
crescimento, também, cresce o consumo de bens e serviços, pois essas pessoas 
precisam satisfazer as suas necessidades básicas ou não, a sociedade é movida pela 
necessidade de satisfação.
Essas necessidades se dão por carência ou insatisfação e podem, com certeza, 
ter relação com algo que deve ser satisfeito. Elas são separadas em duas categorias, 
primárias e secundárias: as primárias são as necessidades vitais do ser humano, 
não geram satisfação pessoal, mas são uteis e primordiais para a sobrevivência tais 
como alimentação, saúde etc. Já as secundárias são consideradas as sociais, são 
importantes, mas não dependemos delas para a sobrevivência, tais como cultura, 
esporte, educação etc.
O quadro a seguir apresenta as características e a natureza das necessida-
des humanas.
Tabela 1 - Características e a natureza das necessidades humanas
Características
Multiplicidade
Existem vários tipos de necessidades huma-
nas, e são ilimitadas, ou seja, à medida que 
uma necessidade é satisfeita, novas surgirão.
Substitutibilidade
As necessidades podem ser satisfeitas por 
bens ou serviços diferentes, ou seja, os 
bens ou serviços podem ser substituídos.
Saciabilidade
As necessidades humanas por bens ou ser-
viços vão sendo satisfeitas gradualmente, 
até cessarem por completo.
15
UNIDADE Evolução do Pensamento Econômico
Natureza
Primárias
São as necessidades consideradas naturais 
ou vitais aos seres humanos, e sem a satis-
fação das quais não se consegue sobrevi-
ver. Ex: alimentação, saúde, habitação etc.
Secundárias
São as necessidades consideradas sociais, 
ou seja, são as importantes para a sobrevi-
vência, porém sua insatisfação não implica 
em sofrimento imediato.
Ex: lazer, cultura, esporte, educação etc..
Fonte: DIAS (2015) p. 18
Bens
Um bem, no sentido econômico, é qualquer produto ou serviço que tem utilida-
de e é escasso.
Bens podem ser subdivididos em dois grupos, conforme o seu tipo e sua natureza, 
bens livres (ar, mar, luz do sol) ou bens econômicos (roupas, máquinas, alimentos).
Utilidade de um Bem
Utilidade é a característica que os produtos e serviços têm de satisfazerem neces-
sidades ou desejos das pessoas e empresas, possui sua utilidade na medida em que 
permite a satisfação de uma necessidade humana.
Existem 2 tipos:
• abstratas;
• subjetiva.
A utilidade abstrata é aquela que não é essencial ao ser humano, um exemplo 
básico é a compra de um anel de ouro por exemplo, ele não é essencial para a vida 
daquela pessoa, mas é extremamente importante, às vezes, para o ego e para que 
a pessoa fique bem.
A questão da utilidade subjetiva é a percepção da real utilidade de determinado 
produto, isso vai depender do seu utilizador ou comprador. A água não tem o mes-
mo valor para nós aqui no Brasil e para uma pessoa no Saara que está com muita 
sede, o valor para essa pessoa é muito maior.
Utilidade Marginal de um Bem
O conceito de utilidade marginal se refere ao comportamento do grau de utilida-
de de um bem que vai sendo adicionado ao consumo das pessoas.
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Fatores Produtivos
A produção é realizada através da combinação de diversos fatores. Esses fatores 
são comumente categorizados em capital, trabalho e terra. Atualmente, capital e 
terra confundem-se, pois, a terra posta à produção também tem as mesmas carac-
terísticas de capital. 
É aquilo que nós pegamos de matéria prima e transformamos em produtos aca-
bados pronto a serem disponibilizados no mercado para consumo da sociedade.
Os inputs são os fatores produtivos e os outputs são os bens colocados no mercado.
Esses fatores produtivos são tradicionalmente divididos em três categorias:
• Terra – O mais antigo utilizado pelo ser humano, seja para a agricultura ou 
seja para a construção de moradias e empresas.
• Trabalho – Os trabalhos realizados pelos trabalhadores em empresas, comér-
cios etc.
• Capital – Aqui que não falamos de dinheiros, falamos de bens, máquinas, 
equipamentos etc., que são empregados na produção.
Ao serem combinados entre si por meio da tecnologia dotada pela unidade 
produtiva, esses fatores produtivos resultarão em bens e serviços finais 
que serão adquiridos pelas pessoas para a satisfação de suas necessidades. 
(SILVA, 2015 – pág. 19)
Esses fatores de produção vêm sendo combinados há anos, só um deles sem o 
componente do segundo não funciona, eles têm que trabalhar pelo menos em dois.
AEscassez de Recursos
Escassez significa, literalmente, a falta ou a iminência da falta de algo.
Entretanto, escassez, no seu sentido econômico, não significa que não há ne-
nhuma quantidade disponível de um determinado objeto, mas sim que não há 
quantidades infinitas desse objeto à disposição e/ou que há um custo para a obten-
ção deste objeto.
Bens e Fatores de Produção ECONOMIA, disponível em: https://youtu.be/YJ16BrqXFx0
Ex
pl
or
17
UNIDADE Evolução do Pensamento Econômico
O Problema Econômico
Um bem, no sentido econômico, é qualquer produto ou serviço que tem utilida-
de e é escasso.
Agentes econômicos são todas as pessoas que tomam qualquer tipo de decisão 
na economia, seja pessoal, para suas empresas, governo etc. As próprias empresas 
e o governo podem ser considerados agentes econômicos.
Racionalidade, no sentido microeconômico, significa duas coisas. Primeiro, que 
os agentes econômicos desejam sempre obter o máximo de utilidade. Isto é co-
nhecido pelo termo “maximização da utilidade”. Trata-se de um princípio bastante 
intuitivo, mas ao mesmo tempo de fundamental importância para a teoria micro-
econômica. Segundo é o fator da racionalidade, a consideração de que os agentes 
econômicos conhecem as regras básicas de funcionamento de seus negócios e de 
economia como um todo, conseguindo, com base nessas regras, tomar decisões 
de consumo e produção.
Buscamos então explicar como podemos conciliar as necessidades humanas por 
bens e serviços, sendo que esses mesmos bens e serviços são escassos.
O dilema da economia é compatibilizar as necessidades com a produção dos 
bens para satisfazer as necessidades, considerando a escassez dos recursos dispo-
níveis para a produção desses bens. Por isso, precisamos definir, precisamos que 
entenda-se os formadores de politicas publicas e de teorias econômicas.
O que a sociedade irá produzir?
Como serão produzidos esses bens ou serviços?
Para quem produzir? 
Com a solução ou definição das questões acima é que a sociedade irá se organi-
zar no sentido econômico, buscará a combinação de recursos (bens escassos) para 
a produção de bens e serviços e a sua destinação correta dentro da sociedade.
Importante!
A Economia, a Escassez, o Problema Económico, a Competição e as Escolhas
A ciência a que chamamos Economia estuda a gestão dos recursos escassos nas socieda-
des humanas. Economia Política é quando aquela intervenção se acrescenta o propó-
sito de descrever como o voluntarismo de determinados grupos sociais dominantes ou 
entidades políticas se projeta na gestão dos recursos, conformando-a segundo os seus 
desígnios próprios. Para ler o artigo na íntegra, acesse o link a seguir: 
https://goo.gl/HRqLMA
Você Sabia?
18
19
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda
A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda - John Maynard Keynes Editora: 
Palgrave Macmillan, 1936
Riqueza das Nações: investigação sobre sua natureza e suas causas
SMITH, Adam. Riqueza das Nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. 
São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.
 Leitura
Fundamentos de um sistema monetário
https://goo.gl/aYcmhS
A unidade salarial e o multiplicador na Teoria geral de Keynes
https://goo.gl/RTezHT
19

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