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Peritos Judiciais e Assistentes Técnicos

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COMPILADO DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL PARA 
PERITOS E ASSISTENTES TÉCNICOS 
 
GRATUIDADE DE JUSTIÇA – Artigo 98 
Art. 98. 
A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de 
recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários 
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
§ 1º A gratuidade da justiça compreende: 
I - as taxas ou as custas judiciais; 
II - os selos postais; 
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a 
publicação em outros meios; 
IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá 
do empregador salário integral, como se em serviço estivesse; 
V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de 
outros exames considerados essenciais; 
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou 
do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de 
documento redigido em língua estrangeira; 
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para 
instauração da execução; 
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para 
propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao 
exercício da ampla defesa e do contraditório; 
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da 
prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à 
efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual 
o benefício tenha sido concedido. 
§ 2º A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário 
pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de 
sua sucumbência. 
§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência 
ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser 
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executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da 
decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação 
de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, 
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. 
§ 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao 
final, as multas processuais que lhe sejam impostas. 
§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos 
processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que 
o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento. 
§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de 
despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do 
procedimento. 
§ 7º Aplica-se o disposto no art. 95, §§ 3º a 5º, ao custeio dos emolumentos 
previstos no § 1º, inciso IX, do presente artigo, observada a tabela e as 
condições da lei estadual ou distrital respectiva. 
§ 8º Na hipótese do § 1º, inciso IX, havendo dúvida fundada quanto ao 
preenchimento atual dos pressupostos para a concessão de gratuidade, o 
notário ou registrador, após praticar o ato, pode requerer, ao juízo competente 
para decidir questões notariais ou registrais, a revogação total ou parcial do 
benefício ou a sua substituição pelo parcelamento de que trata o § 6º deste 
artigo, caso em que o beneficiário será citado para, em 15 (quinze) dias, 
manifestar-se sobre esse requerimento. 
 
GRATUIDADE DE JUSTIÇA ATUAÇÃO PERITO – Artigo 98 & 1º. – Inc. VI 
§ 1º A gratuidade da justiça compreende: 
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou 
do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de 
documento redigido em língua estrangeira; 
 
IMPEDIMENTO – Artigo 144 
Art. 144. 
Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo: 
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, 
funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como 
testemunha; 
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; 
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou 
membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro 
grau, inclusive; 
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, 
ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro 
grau, inclusive; 
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa 
jurídica parte no processo; 
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer 
das partes; 
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha 
relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços; 
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu 
cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por 
advogado de outro escritório; 
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado. 
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor 
público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo 
antes do início da atividade judicante do juiz. 
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar 
impedimento do juiz. 
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de 
mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus 
quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, 
mesmo que não intervenha diretamente no processo. 
 
SUSPEIÇÃO – Artigo 145 
Art. 145. 
Há suspeição do juiz: 
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; 
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes 
ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca 
do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do 
litígio; 
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu 
cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro 
grau, inclusive; 
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das 
partes. 
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem 
necessidade de declarar suas razões. 
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando: 
I - houver sido provocada por quem a alega; 
II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta 
aceitação do arguido. 
 
 
 
 
APLICAÇÃO IMPEDIMENTO/SUSPEIÇÃO – Artigo 148 - Inciso II 
Art. 148. 
Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição: 
I - ao membro do Ministério Público; 
II - aos auxiliares da justiça; 
III - aos demais sujeitos imparciais do processo. 
§ 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em 
petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em 
que lhe couber falar nos autos. 
§ 2º O juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão do 
processo, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a 
produção de prova, quando necessária. 
§ 3º Nos tribunais, a arguição a que se refere o § 1º será disciplinada pelo 
regimento interno. 
§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica à arguição de impedimento ou de 
suspeição de testemunha. 
 
AUXILIAR DA JUSTIÇA/PERITO – Artigo 149 
Art. 149. 
São auxiliares da Justiça, além de outros cujasatribuições sejam determinadas 
pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o 
oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o 
tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o 
contabilista e o regulador de avarias. 
 
DO PERITO – Artigo 156 
Art. 156. 
O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de 
conhecimento técnico ou científico. 
§ 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e 
os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido 
pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. 
§ 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, 
por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de 
grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de 
classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados 
do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados. 
§ 3º Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para 
manutenção do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização 
do conhecimento e a experiência dos peritos interessados. 
§ 4º Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos 
termos dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para 
realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação 
dos profissionais que participarão da atividade. 
§ 5º Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo 
tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre 
profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do 
conhecimento necessário à realização da perícia. 
 
NOMEAÇÃO DO PERITO – Artigo 156 & 1º. 
§ 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e 
os órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido 
pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado. 
 
CADASTRO DE PERITOS – Artigo 156 & 2º. 
§ 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, 
por meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de 
grande circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de 
classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados 
do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados. 
 
AVALIAÇÃO DE PERITOS – Artigo 156 & 3º. 
§ 3º Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do 
cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a 
experiência dos peritos interessados 
NOMEAÇÃO LIVRE PELO JUIZ – Artigo 156 & 5º. 
§ 5º Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo 
tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre 
profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do 
conhecimento necessário à realização da perícia. 
 
ESCUSA DA NOMEAÇÃO – Artigo 157 caput 
Art. 157. 
O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, 
empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando 
motivo legítimo. 
§ 1º A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da 
intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de 
renúncia ao direito a alegá-la. 
§ 2º Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com 
disponibilização dos documentos exigidos para habilitação à consulta de 
interessados, para que a nomeação seja distribuída de modo equitativo, 
observadas a capacidade técnica e a área de conhecimento. 
 
SANÇÃO CONTRA PERITO – Artigo 158 – Caput 
Art. 158. 
O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá 
pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras 
perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais 
sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão 
de classe para adoção das medidas que entender cabíveis. 
 
PROCESSO ELETRÔNICO – Artigo 193 – Caput 
Art. 193. 
Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a 
permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por 
meio eletrônico, na forma da lei. 
Parágrafo único. O disposto nesta Seção aplica-se, no que for cabível, à prática 
de atos notariais e de registro. 
 
PRAZO PROCESSUAL – Artigo 218 – Caput 
Art. 218. 
Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. 
§ 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à 
complexidade do ato. 
§ 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente 
obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas. 
§ 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) 
dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 
§ 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do 
prazo. 
 
CONTAGEM DE PRAZO – Artigo 219 – Caput 
Art. 219. 
Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-
ão somente os dias úteis. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos 
processuais. 
 
SUSPENSÃO DE PRAZO GERAL – Artigo 220 
Art. 220. 
Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de 
dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
§ 1º Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, 
os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia 
Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período 
previsto no caput. 
§ 2º Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões 
de julgamento 
 
INICIO E TERMINO DO PRAZO – Artigo 224 
Art. 224. 
Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do 
começo e incluindo o dia do vencimento. 
§ 1º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o 
primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense 
for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver 
indisponibilidade da comunicação eletrônica. 
§ 2º Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da 
disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 
§ 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da 
publicação. 
 
DETERMINAÇÃO DE PROVA PERICIAL – Artigo 357 & 8º. 
Art. 357. 
Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em 
decisão de saneamento e de organização do processo: 
I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; 
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade 
probatória, especificando os meios de prova admitidos; 
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; 
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; 
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento. 
§ 1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos 
ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão 
se torna estável. 
§ 2º As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação 
consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e 
IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. 
§ 3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, 
deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em 
cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, 
convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. 
§ 4º Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz 
fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) diaspara que as partes 
apresentem rol de testemunhas. 
§ 5º Na hipótese do § 3º, as partes devem levar, para a audiência prevista, o 
respectivo rol de testemunhas. 
§ 6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), 
sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. 
§ 7º O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a 
complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. 
§ 8º Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve 
observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, 
calendário para sua realização. 
§ 9º As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora 
entre as audiências. 
 
PROVA PERICIAL – Artigo 464 
Art. 464. 
A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação. 
§ 1º O juiz indeferirá a perícia quando: 
I - a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; 
II - for desnecessária em vista de outras provas produzidas; 
III - a verificação for impraticável. 
§ 2º De ofício ou a requerimento das partes, o juiz poderá, em substituição à 
perícia, determinar a produção de prova técnica simplificada, quando o ponto 
controvertido for de menor complexidade. 
§ 3º A prova técnica simplificada consistirá apenas na inquirição de 
especialista, pelo juiz, sobre ponto controvertido da causa que demande 
especial conhecimento científico ou técnico. 
§ 4º Durante a arguição, o especialista, que deverá ter formação acadêmica 
específica na área objeto de seu depoimento, poderá valer-se de qualquer 
recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens com o fim de esclarecer 
os pontos controvertidos da causa. 
 
 
 
 
 
NOMEAÇÃO DO PERITO – Artigo 465 
Art. 465. 
O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o 
prazo para a entrega do laudo. 
§ 1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do 
despacho de nomeação do perito: 
I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; 
II - indicar assistente técnico; 
III - apresentar quesitos. 
§ 2º Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias: 
I - proposta de honorários; 
II - currículo, com comprovação de especialização; 
III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde 
serão dirigidas as intimações pessoais. 
§ 3º As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo, 
manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o 
valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95. 
§ 4º O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos 
honorários arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o 
remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e 
prestados todos os esclarecimentos necessários. 
§ 5º Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá reduzir a 
remuneração inicialmente arbitrada para o trabalho. 
§ 6º Quando tiver de realizar-se por carta, poder-se-á proceder à nomeação de 
perito e à indicação de assistentes técnicos no juízo ao qual se requisitar a 
perícia. 
 
TERMO DE COMPROMISSO – Artigo 466 
Art. 466. 
O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, 
independentemente de termo de compromisso. 
§ 1º Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão sujeitos a 
impedimento ou suspeição. 
§ 2º O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o 
acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia 
comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) 
dias. 
 
 
 
 
 
ESCUSA OU RECUSA DO PERITO – Artigo 467 
Art. 467. 
O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição. 
Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a 
impugnação, nomeará novo perito. 
 
SUBSTITUIÇÃO DO PERITO – Artigo 468 
Art. 468. 
O perito pode ser substituído quando: 
I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico; 
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi 
assinado. 
§ 1º No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação 
profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em 
vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo. 
§ 2º O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores 
recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar 
como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos. 
§ 3º Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2º, a parte que tiver 
realizado o adiantamento dos honorários poderá promover execução contra o 
perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com fundamento na 
decisão que determinar a devolução do numerário. 
 
QUESITOS DURANTE DILIGÊNCIA – Artigo 469 
Art. 469. 
As partes poderão apresentar quesitos suplementares durante a diligência, que 
poderão ser respondidos pelo perito previamente ou na audiência de instrução 
e julgamento. 
Parágrafo único. O escrivão dará à parte contrária ciência da juntada dos 
quesitos aos autos. 
 
INDEFERIMENTO DE QUESITOS PELO JUIZ – Artigo 470 
Art. 470. 
Incumbe ao juiz: 
I - indeferir quesitos impertinentes; 
II - formular os quesitos que entender necessários ao esclarecimento da 
causa. 
 
 
REQUISITOS LAUDO PERICIAL – Artigo 473 
Art. 473. 
O laudo pericial deverá conter: 
I - a exposição do objeto da perícia; 
II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; 
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser 
predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da 
qual se originou; 
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas 
partes e pelo órgão do Ministério Público. 
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem 
simples e com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões. 
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como 
emitir opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto 
da perícia. 
§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos 
podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo 
informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de 
terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, 
mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao 
esclarecimento do objeto da perícia. 
 
DATA E LOCAL DA DILIGÊNCIA – Artigo 474 
Art. 474. 
As partes terão ciência da data e do local designados pelo juiz ou indicados 
pelo perito para ter início a produção da prova. 
 
NOMEAÇÃO DE MAIS DE 1 PERITO – Artigo 475 
Art. 475. 
Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de 
conhecimento especializado, o juiz poderá nomear mais de um perito, e a 
parte, indicar mais de um assistente técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
PRORROGAÇÃO PARA APRESENTAR LAUDO – Artigo 476 
Art. 476. 
Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do 
prazo, o juiz poderá conceder-lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do 
prazo originalmente fixado. 
 
PRAZO PARA PARTES SE MANIFESTAREM SOBRE LAUDO – Artigo 477 
Art. 477. 
O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos 20 
(vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento. 
§ 1º As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do 
perito do juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente 
técnico de cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo 
parecer. 
§ 2º O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer 
ponto: 
I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz 
ou do órgão do Ministério Público; 
II- divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte. 
§ 3º Se ainda houver necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao 
juiz que mande intimar o perito ou o assistente técnico a comparecer à 
audiência de instrução e julgamento, formulando, desde logo, as perguntas, 
sob forma de quesitos. 
§ 4º O perito ou o assistente técnico será intimado por meio eletrônico, com 
pelo menos 10 (dez) dias de antecedência da audiência. 
 
NOVA PERÍCIA POR CULPA DO PERITO – Artigo 480 e parágrafos 
Art. 480. 
O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de nova 
perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida. 
§ 1º A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre os quais recaiu a 
primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a 
que esta conduziu. 
§ 2º A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a 
primeira. 
§ 3º A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar o 
valor de uma e de outra. 
	Art. 98.
	Art. 144.
	Art. 145.
	Art. 148.
	Art. 149.
	Art. 156.
	Art. 157.
	Art. 158.
	Art. 193.
	Art. 218.
	Art. 219.
	Art. 220.
	Art. 224.
	Art. 357.
	Art. 464.
	Art. 465.
	Art. 466.
	Art. 467.
	Art. 468.
	Art. 469.
	Art. 470.
	Art. 473.
	Art. 474.
	Art. 475.
	Art. 476.
	Art. 477.
	Art. 480.

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