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D Penal - Exercicios[1]

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1) Ao surpreender o adolescente Fabinho no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador 
José Pereira, armado com uma espingarda cartucheira municiada com sal grosso, o colocou para fora antes 
mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a 
castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, 
provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do 
Código Penal porque a hipótese caracteriza: 
a) erro de proibição direto; 
b) erro de proibição indireto; 
c) erro de tipo acidental; 
d) erro de tipo essencial; 
 
2) Assinale abaixo o tipo penal em que a ação pública é incondicionada. 
 a) homicídio; 
 b) injúria; 
 c) calúnia; 
 d) sedução. 
 
3) "A" funcionário de uma empresa de economia mista em que a União é acionária, em concurso com "B", 
comerciante, durante a noite, vão ao local de trabalho de "A", arrombam a porta e apropriam-se de vários 
equipamentos e maquinários ali existentes. É correto afirmar: 
 a) Os dois respondem por peculato (co-autoria), na modalidade apropriar-se. 
 b) Praticam ambos o delito de furto qualificado. 
 c) Praticam ambos o delito de peculato-furto. 
 d) "A" comete peculato-furto e "B" furto qualificado 
 
4) José feriu Alonso que, levado ao hospital, faleceu em razão de incêndio ocorrido no centro cirúrgico. 
 a) José responde por homicídio. 
 b) O incêndio é concausa absolutamente independente que assume o resultado. 
 c) O incêndio é concausa relativamente independente e não assume o resultado. 
 d) José não responde pelo homicídio. Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que 
exclui a imputação. 
 
5) O porte de arma branca, a exemplo de navalha, punhal, peixeira, estilete, faca, canivete, facão de mato e 
até o chamado soco inglês, evidenciada a vontade do agente de utilização para fins de ataque ou defesa, 
configura: 
 a) crime previsto na Lei nº 9.437/97, que instituiu o Sistema Nacional de Armas, estabelecendo condições 
para o registro e para o porte de arma de fogo; 
 b) contravenção do porte ilegal de arma, pois a Lei nº 9.437/97 não transformou tal conduta em crime; 
 c) mero ilícito administrativo; 
 d) crime contra a incolumidade pública; 
 
6) Extingue-se a punibilidade do agente, EXCETO: 
 a) pela morte do agente; 
 b) pela prescrição; 
 c) nos crimes de ação privada, pelo perdão aceito; 
 d) pela reabilitação; 
 
7) Jonas e José celebraram um pacto de morte. Jonas ministrou veneno a José e José ministrou veneno a 
Jonas. José veio a falecer, mas Jonas sobreviveu. Nesse caso, Jonas: 
 a) não responderá por nenhum delito, por falta de tipicidade. 
 b) responderá por homicídio consumado. 
 c) responderá por auxílio a suicídio. 
 d) responderá por instigação a suicídio. 
 
8) Em relação aos semi-imputáveis, é correto afirmar que tais indivíduos não apresentam: 
 a) capacidade de se auto-determinar, por não terem maturidade 
 b) culpabilidade por não apresentarem potencial conhecimento da ilicitude 
 c) capacidade total de discernimento e, por isso, estarão sujeitos a uma pena reduzida ou uma medida de 
segurança 
 d) capacidade total de discernimento e, por isso, estarão sujeitos a uma pena reduzida e uma medida de 
segurança 
 
9) Existirá a desistência voluntária quando: 
 a) o agente desiste, voluntariamente, de prosseguir na execução; 
 b) o agente impede que o resultado se produza; 
 c) o agente quer prosseguir, mas não pode fazê-lo; 
 d) no crime já se reuniram todos os elementos de sua definição legal. 
 
10) A pena de morte, no direito brasileiro, 
 a) é admitida para agentes de crimes hediondos de que resulte morte. 
 b) é admitida para agentes de crimes de tortura (Lei no 9455/97), desde que reincidentes em fatos da mesma 
natureza. 
 c) não é admitida. 
 d) é admitida para agentes de determinados crimes militares, em tempo de guerra declarada. 
 
11) Considere as seguintes afirmações sobre os crimes culposos: 
I. A culpa concorrente da vítima não exclui a do réu. 
II. É possível a tentativa de crime culposo. 
III. Para a configuração dos delitos culposos não se dispensa a previsibilidade do resultado. 
IV. A imprudência resulta da falta de aptidão técnica. 
SOMENTE é correto o que se afirma em 
 a) I e II. 
 b) I e III. 
 c) II e III. 
 d) II e IV. 
 
12) A mulher que ingere substância abortiva, com o intuito de provocar um aborto, supondo, erroneamente, 
estar grávida, realiza o que a doutrina penal denomina de: 
 a) delito putativo por obra do agente provocador. 
 b) delito putativo por erro de proibição. 
 c) erro de tipo. 
 d) delito putativo por erro de tipo 
 
13) Quando o agente, iniciada a execução, arrepende-se do ato praticado e, voluntariamente, impede que o 
evento aconteça, pontifica, no sistema penal: 
 a) O arrependimento eficaz; 
 b) A desistência voluntária; 
 c) O crime consumado; 
 d) O arrependimento posterior. 
 
14) Assinale a alternativa falsa: 
 a) é possível haver arrependimento eficaz nos crimes comissivos por omissão; 
 b) o instituto do exercício regular de direito não é aplicável nos crimes de omissão imprópria; 
 c) é inadmissível a autoria mediana na omissão imprópria; 
 d) não é possível falar-se em coação moral irresistível na omissão imprópria. 
 
15) De acordo com nosso Código Penal, deve ser punida a tentativa de furto porque 
 a) sendo idônea, afeta a segurança jurídica, em seu aspecto objetivo. 
 b) trata-se de delito incompleto, mas com tipicidade subjetiva completa. 
 c) embora inidônea, causa perigo ao bem juridicamente tutelado. 
 d) trata-se de delito incompleto, punível apenas por ficção jurídica. 
16) "A" desfere um golpe de faca em "B", com o objetivo de matá-lo. No entanto, "B" sofre apenas lesões 
corporais leves, sendo transportado para o hospital em uma ambulância, que, no caminho, envolve-se em 
uma colisão, levando-o à morte em conseqüência do abalroamento. A responsabilidade penal de "A" será 
pelo crime de: 
 a) tentativa de homicídio; 
 b) lesões corporais seguidas de morte; 
 c) homicídio preterdoloso; 
 d) homicídio doloso; 
 
17) Pode-se afirmar que o erro que recai sobre a ilicitude do fato é: 
 a) uma excludente de tipicidade, uma vez que o agente não tem conhecimento potencial da ilicitude 
 b) uma excludente de tipicidade, pois o agente desconhece a realidade dos fatos, não havendo exigibilidade 
de conduta diversa 
 c) uma situação em que o agente atua acreditando agir licitamente, excluindo-se a culpabilidade por não 
haver exigibilidade de conduta diversa 
 d) uma situação em que o agente conhece o fato, mas erra acerca de sua compatibilidade com o 
ordenamento jurídico, excluindo-se a sua culpabilidade 
 
18) A norma penal em branco é aquela: 
 a) cuja sanção é indeterminada, permanecendo definido o seu conteúdo; 
 b) cuja sanção é determinada permanecendo indefinido seu conteúdo; 
 c) cuja sanção depende de autorização prévia; 
 d) que inexiste em nosso Código Penal Brasileiro. 
 
19) O agente que, dolosamente, impede o socorro ao suicida que se arrependera do ato extremado e tentava 
buscar auxílio, comete 
 a) crime de omissão de socorro. 
 b) crime de homicídio. 
 c) crime de induzimento ao suicídio. 
 d) fato penalmente irrelevante. 
 
20) Caracteriza-se a culpa consciente quando: 
 a) O agente não prevê o resultado, malgrado seja previsível; 
 b) O agente admite e aceita o risco de produzir o resultado; 
 c) O agente prevê o resultado, mas espera, sinceramente, que ele não aconteça; 
 d) O agente prevê o resultado, não se importando que venha ele a acontecer. 
 
21) O Princípio da Legalidade, aliado ao Princípio da Anterioridade, assegura que não há crime sem lei 
anterior que assim o defina. Considerando-se que o agente tenha sido condenado por sentença transitada em 
julgado, cujo crime a lei não mais considere como fato punível, 
 a) observar-se-á aplicação do instituto do sursis (suspensão condicionalda pena), se atendidos os seus 
requisitos ensejadores. 
 b) observar-se-á cessação de todos os efeitos da sentença penal condenatória, inclusive quando em fase de 
execução de sentença, em virtude dessa lei posterior. 
 c) não se observará nenhum efeito, uma vez que a sentença com trânsito em julgado decide de forma 
definitiva o mérito da causa. 
 d) observar-se-á redução da pena de um a dois terços, punindo-se o fato como crime tentado. 
 
22) João ingeriu bebidas alcoólicas numa festa sem a intenção de embriagar-se. Todavia, ficou 
completamente embriagado e, nesse estado, tornou-se violento e ficou totalmente incapaz de entender o 
caráter criminoso do fato, situação em que agrediu e feriu várias pessoas. Nesse caso, João: 
 a) não é isento de pena porque a embriaguez foi dolosa. 
b) é isento de pena porque a embriaguez foi proveniente de caso fortuito. 
c) é isento de pena porque a embriaguez foi proveniente de força maior. 
d) não é isento de pena porque a embriaguez foi culposa. 
23) CACÁ DEPRESSIVO contratou JUVENAL MERCENÁRIO, dizendo-lhe pretender que JUVENAL 
matasse um inimigo dele, e que pagaria uma boa soma em dinheiro por isso. Aceito o serviço e pago o 
combinado, JUVENAL MERCENÁRIO, aproveitando-se da escuridão da noite, devidamente escondido, 
alvejou a pessoa que CACÁ lhe assegurara passaria pelo local apontado. Após o fato, verificou-se que a 
vítima alcançada fora o próprio CACÁ DEPRESSIVO, que sobreviveu, mas ficou com deformidade 
permanente. Na realidade, CACÁ, desiludido da vida que levava, contratara a própria morte, já que não tinha 
coragem para matar-se, detalhe que JUVENAL desconhecia, acreditando tratar-se de um suposto inimigo de 
CACÁ. Em vista dos fatos, JUVENAL praticou 
 a) lesão corporal consumada, e CACÁ praticou tentativa de homicídio consentido. 
 b) tentativa de homicídio qualificado, mediante erro provocado por terceiro, e CACÁ praticou tentativa de 
homicídio. 
 c) favorecimento ao suicídio, e CACÁ praticou auto-lesão. 
 d) tentativa de homicídio qualificado, e CACÁ não praticou crime. 
 
24) Em relação às causas de exclusão da ilicitude, é correto afirmar: 
 a) Não há crime quando o agente pratica o fato em estado de necessidade, em legítima defesa ou sob 
influência de violenta emoção logo após provocação da vítima. 
 b) Caso o agente, em estado de necessidade, incorra em excesso doloso ou culposo, não responderá por este, 
pois está amparado por uma excludente de ilicitude. 
 c) Não se configura legítima defesa em relação à agressão desferida por loucos, ébrios ou alienados, pois os 
mesmos são considerados inimputáveis. 
 d) Para caracterizar a legítima defesa, o agente deve usar moderadamente os meios necessários para repelir a 
injusta agressão, atual ou iminente, a um direito seu ou de outrem. 
 
25) Comerciante auxilia funcionário público na subtração de um bem móvel da Administração Estadual. 
 a) o comerciante pratica o crime de furto; 
b) o comerciante pratica o crime de peculato; 
c) ambos praticam o crime de furto, já que não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter 
pessoal; 
d) o funcionário é autor do crime de peculato e o comerciante partícipe do crime de furto. 
 
26) Márcia Má, pretendendo matar o filho, deixa de amamentá-lo. Qual o tipo de crime que praticou? 
 a) comissivo propriamente dito. 
 b) omissivo próprio. 
 c) comissivo por omissão. 
 d) nenhuma das alternativas acima. 
 
27) Se o Delegado de Polícia não encontrar elementos para instaurar inquérito policial, por inexistir a 
configuração de qualquer infração prevista em dispositivo penal, deverá, no que tange á arma apreendida, de 
posse e porte permitidos: 
 a) devolvê-la ao seu legítimo proprietário. 
 b) decretar o seu confisco a favor do Estado. 
 c) remetê-la ao Juiz competente. 
 d) ordenar a sua destruição. 
 
28) A consumação nos crimes permanentes ocorre: 
 a) no instante em que o agente priva a vítima de sua liberdade; 
 b) quando cessa o comportamento criminoso do agente; 
 c) no instante em que se reúnem os elementos do crime; 
 d) quando o crime é interrompido momentaneamente; 
 
29) Durante a realização de um show de Rock, em um estádio de futebol, Tício e Mévio querem praticar 
crime de estupro contra uma mulher que está sozinha em um dos corredores do estádio. Os dois, em 
cooperação, realizam processo violento de submissão da vítima, mas são presos quando Tício já tinha 
mantido conjunção carnal com a mesma e Mévio ainda não. Na ocasião, também é preso um policial civil 
que estava de serviço no local e, com interesse lascivo, desde o início observava a ação dos dois homens, 
sem intervir. Sobre a responsabilização dos detidos, assinale a alternativa CORRETA. 
 a) Tício comete estupro consumado, Mévio e o policial tentativa de estupro. 
 b) Tício comete estupro consumado, Mévio tentado e o policial não comete crime. 
 c) Tício e Mévio cometem estupro consumado, o policial não comete crime. 
 d) Todos os três envolvidos cometem um único crime de estupro consumado. 
 
30) Quando o agente, disparando arma de fogo em direção a seu desafeto, mas, errando o alvo, vem a atingir 
terceira não visada, pode-se dizer que ocorreu: 
 a) erro sobre pessoa. 
b) erro na execução. 
c) erro sobre objeto. 
d) erro provocado por terceiro. 
 
31) As afirmativas abaixo são erradas, exceto por "inexistir culpabilidade": 
 a) no erro de execução ("aberratio ictus"); 
b) na coação moral irresistível; 
c) no erro sobre pessoa ("error in persona"); 
d) na emoção e na paixão; 
 
32) "A", supondo que "B" iria matá-lo, ao vê-lo, após seguidas ameaças de morte, levar a mão ao bolso do 
paletó, onde costumava manter um revólver, desferiu contra ele um disparo de arma de fogo. "B", que fora 
fazer as pazes com "A", levando-lhe no bolso,um presente, ao ser recebido a tiros, revidou com um disparo. 
 a) "A" e "B" estavam ao abrigo da excludente de legítima defesa. 
b) "A" e "B" não poderiam invocar, em seu favor, qualquer excludente ou exculpante. 
c) "A" e "B" poderiam invocar legítima defesa putativa. 
d) "A" poderia invocar a exculpante da legítima defesa putativa e "B" a excludente da legítima defesa real. 
 
33) José, sabedor que Manoel era portador de séria lesão cardíaca, vendeu-lhe certa quantidade de cocaína, 
que foi usada por este, o qual veio a falecer. O laudo médico determinou a "causa mortis", como sendo 
parada cardíaca, em virtude de ingestão de "overdose" de cloridato de cocaína. 
Assinale o crime cometido por José: 
 a) Tráfico de entorpecente. 
b) Homicídio culposo. 
c) Homicídio doloso. 
d) Tráfico de entorpecente em concurso com homicídio simples 
 
 
 
 
 
 
GABARITO: 
 
1 B 2 A 3B 4 D 5 B 6 D 7 C 
 
8 C 9 A 10 D 11 B 12 D 13 A 14 D 
 
15 B 16 A 17 D 18 B 19 B 20 C 21 B 
 
22 D 23 D 24 D 25 B 26 C 27 A 28 B 
 
29 D 30 B 31 B 32 D 33 A

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