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A vida só existe pelo resultado da expressão de genes; Todo e qualquer fenótipo é resultado da expressão de genes; DNA mRNA Proteína Função Transcrição Tradução Pós-tradução CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA 1. Não-epigenéticos: Repressores/ativadores; Elongação do mRNA; Terminação do mRNA; Processamento do mRNA (adição da cauda poliA); Splicing alternativo; Transporte para o citoplasma; Início da tradução; Estabilidade do mRNA; Poliadenilação citoplasmática; 2. Epigenéticos: Controle do início da transcrição: - Hipermetilação de CpGs; - Remodelamento de cromatina; Controle após a transcrição: - Degradação por RNAs não codificadores; OBS: pontos chave não-epigenéticos não sofrem ação direta do ambiente. Quanto maior a cauda poliA, mais tempo ele ficará no citoplasma; Regulação: Quando necessário, a bactéria regula para fazer mRNA, fazer proteínas específicas para a função necessária; - Metabolismo de açúcares em bactérias: Operon LAC (região do genoma onde existem genes em sequência com uma região promotora e regulatória): glicose X lactose; É essencial para as bactérias para utilizar lactose, na ausência ou presença da glicose; É uma sequência de DNA, com 3 genes em sequência (lacZ, lacY e lacA); LacZ: produz a enzima β-galactosidase (quebra a lactose em glicose + galactose); LacY: codifica a enzima lactose permeasse (transportador de membrana em bactérias que capta a lactose do meio para o interior da célula); LacA: codifica a proteína transacetilase (participa do metabolismo de lactose nas bactérias); Possui regiões promotoras (a polimerase se junta ao DNA para iniciar a transcrição) e regulatórias; Região “operator”: sítio onde uma proteína repressora se liga, bloqueando a ação da polimerase (se solta para permitir que a polimerase faça os mRNAs); Sítio CAP (proteína ativadora catabólica): sítio que funciona como ativador para a polimerase, promovendo a transcrição; OBS: a intolerância à lactose (dificuldade em digerir a lactose) é genética, pois temos alelos diferentes nas enzimas que degradam a lactose; Se não tem lactose, não há necessidade de transcrever os genes, assim a proteína repressora não permite que ocorra o processo; Na presença de lactose, a proteína repressora se liga à alolactose e possibilita a transcrição; - Glicose: É o glicídio preferido pela célula; Quando há presença de lactose e ausência de glicose: a célula obrigatoriamente metaboliza a lactose em grandes quantidades (há a presença no sítio CAP da proteína CAP que é ativada por meio do cAMP, atuando como ativador da polimerase e promovendo a transcrição); Quando há presença de lactose e glicose: a produção de cAMP é inibida (há pouca produção de cAMP), assim não ocorre a ligação com a CAP, não ocorrendo a transcrição do operon LAC em grandes quantidades; 1. Presença/ausência de proteínas regulatórias: Receptores, proteínas acessórias; Regulam a expressão dos genes (inibindo ou ativando); Essas proteínas possuem regiões específicas que encaixam especificamente no DNA (nas regiões regulatórias); Essas regiões são chamadas de “DNA- binding motifs” (domínio de ligação no DNA); Função: reconhecimento da região externa da dupla-hélice; Ex: receptor de corticosteroide – dímero; OBS: dímeros – possuem regiões que formam uma conformação especial para reconhecer nucleotídeos específicos; - Tipos diferentes de domínios de ligação ao DNA: Hélice-volta-hélice; Dedos de zinco; Placas beta; Zíper de leucina; Pode haver efeito sinérgico nessas proteínas = depende da interação das proteínas regulatórias (2 proteínas na mesma célula na mesma hora podem fazer 100 unidades transcritas, pois ocorre uma super ativação do gene); Proteína regulatória transcreve uma bateria de outros genes; - Controle de glicose em monogástricos: 2 hormônios: insulina e cortisol; O açúcar absorvido no intestino aumenta os níveis do sangue, ativando células específicas no pâncreas (secretoras de insulina); Essas células vão liberar a insulina, que vão atuar principalmente no fígado, aumentando a captação de glicose (a fim de abaixar a glicose no sangue de maneira rápida) para converter em glicogênio e estocar a glicose; A falta de glicose no sangue ativa células no pâncreas, liberando glucagon; O glucagon estimula a quebra do glicogênio no fígado (para aumentar o nível de glicose no sangue); Nos receptores de insulina: a glicose entra na célula por meio de receptores, levando informações ao núcleo para a realização da expressão de genes específicos; Nos receptores de glucagon: o glucagon se liga na célula por meio do receptor, disparando uma cascata de sinais; 2. Splicing alternativo: Revisão de splicing; Retirada dos íntrons do pré-mRNA; O splicing pode ocorrer de várias formas diferentes: a partir do mesmo mRNA é possível ter uma edição de genes diferente (produz mRNA diferentes, consequentemente, proteínas diferentes); Pode varia de célula para célula: seleção de éxons em determinadas células; - Como ocorre: Fatores de splicing podem “mostrar” ou “esconder” os sítios de splicing no DNA; O sítio forte é escondido e o sítio mais fraco é utilizado; Se o sítio de junção estiver reprimido, não ocorrerá o splincing;
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