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Filosofia, teatro, poesia e história na Grécia

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Módulo 05 - Filosofia, teatro, poesia e história na Grécia
História - 1º Bimestre - 1ª Série - Ensino Médio
1. O teatro grego.
O teatro, criação dos gregos, era ao ar livre. Os atores usavam máscaras, e os papéis femininos eram
desempenhados por homens. Em Atenas, onde havia concursos de tragédia no teatro de Dionísio, surgiram
grandes poetas trágicos. Ésquilo (525 a 456 a.C.) exaltou a glória de Atenas e o poder dos deuses justiceiros
em Os Persas, Os Sete Contra Tebas e Orestíada; Sófocles (496 a 405 a.C.) mostrou os heróis às voltas com
o destino em Antígona e Édipo-Rei; Eurípedes (485 a 406 a.C.), espírito crítico, menos religioso que os
anteriores, interessou-se mais pelos homens, suas paixões, grandezas e misérias em Alceste e Medeia.
Teatro do Santuário de Delfos.
Os autores cômicos foram bem recebidos em Atenas. O autor favorito no século V a.C. era Aristófanes.
Amigo da vida tradicional, atacava com vigor os partidários da guerra em A Paz, os excessos dos juízes
populares em As Vespas, e os inovadores excessivos em Os Novos.
2. Outros gêneros
A poesia teve em Píndaro o grande representante (518 a 448 a.C.), que foi o celebrador dos grandes
vencedores dos jogos gregos. Heródoto de Halicarnasso foi o prosador das Guerras Médicas, fazendo uma
análise equilibrada e buscando as causas da guerra e seus afins. O ateniense Tucídides contou a Guerra do
Peloponeso com objetividade, apesar de seu amor por Atenas.
A filosofia grega começou na Ásia (Jônia) com Tales de Mileto e, no sul da Itália, com Pitágoras. No século V
a.C., a ascensão do homem médio nas cidades gregas trouxe uma nova preocupação: solucionar os
problemas práticos mais intimamente relacionados ao próprio homem. Essa nova corrente deu origem aos
sofistas, que procuraram dar ênfase aos argumentos, mesmo que seus resultados fossem falsos.
Sócrates, considerado um dos maiores filósofos gregos, continuou fiel aos antigos métodos filosóficos,
buscando, sobretudo um método de reflexão. Criticou duramente os sofistas, sendo condenado à morte,
acusado de corromper a juventude e introduzir novos deuses. Seu grande discípulo foi Platão, que deixou
muitos escritos, destacando-se suas obras políticas, como A República, em que considera como essenciais a
sabedoria, a bravura e a justiça. Aristóteles, com base nas ideias de Sócrates e Platão, sistematizou os
princípios da lógica.

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3. O período helenístico.
Com as conquistas de Alexandre Magno, houve grandes transformações no mundo grego. As influências não
ocorreram apenas de Ocidente para Oriente, mas também de Leste para Oeste. A arquitetura, pintura e
escultura gregas nada ganharam, uma vez que os artistas helenísticos desprezaram a noção de equilíbrio
e harmonia, traços marcantes da arte helênica, preocupando-se em dominar um realismo exagerado e
sensacionalista. 
Na arquitetura, a suavidade dos templos gregos cedeu lugar à construção de suntuosos palácios e casas
espaçosas e confortáveis, bem como edifícios burocráticos que simbolizavam a riqueza e o poder, refletindo
o sentimento individualista do período. Um exemplo desse exagero é o Farol de Alexandria, com 120
metros de altura, tendo no topo oito colunas para sustentar a luz.
As cidades eram dispostas segundo desenho regular, de acordo com os métodos de planejamento urbano
desenvolvidos no século V a.C. 
Os escultores da época helenística julgavam-se na obrigação de exprimir a ação e o movimento, forçando
dessa forma a atenção do espectador, em um caráter quase teatral, mostrando-se extravagante,
sentimental e algumas vezes até grotesco. Uma obra-prima desse sentimento é o Gaulês Moribundo,
representado por um guerreiro que, para não se fazer prisioneiro, matou primeiro a mulher e suicidou-se
em seguida. Outras obras que merecem destaque: a Vitória de Samotrácia e a Vênus de Milo. 
Gaulês Moribundo.
A pintura conheceu durante a fase helenística um período de grande prosperidade. Os pintores dessa época
deram preferência a temas trágicos e emocionantes; descreveram uma tensão que chegava à morbidez.
Seu maior nome foi Apeles.
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Vitória alada de
Samotrácia.
 Vênus de Milo.
 
Diana caçadora.
 
Apolo, cópia
romana em
mármore. A
escultura
helênica
contrasta com o
estilo helenístico,
principalmente
pela harmonia e
suavidade das
linhas.
As sete maravilhas do Mundo Antigo
As grandes realizações artísticas feitas na Antiguidade foram conhecidas como Sete Maravilhas do Mundo
Antigo, consideradas realizações insuperáveis, não só pelo seu custo, mas também pelo tempo que
levaram a fazer. A primeira maravilha era constituída pelas muralhas da Babilônia, onde se incluía a
célebre torre de que fala a Bíblia e os belos jardins suspensos. A segunda maravilha era o farol, na Ilha
de Faros, junto de Alexandria. Tinha forma de pirâmide e era tão alto, que, olhando de cima, não se
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distinguia, segundo diziam, o cavaleiro do cavalo. (...) A terceira maravilha era a estátua sentada de
Júpiter, esculpida por Fídias. Criticaram o escultor por ter feito uma estátua tamanha, que, se erguesse,
furaria o teto do templo, ao que Fídias respondera que não haveria este perigo porque jamais seria capaz de
levantar os pés. (...) A quarta maravilha era o Colosso de Rodes, estátua de metal colocada à entrada do
porto. Era tão alto, que por debaixo dele passava um navio. Os dedos das mãos eram tão grandes, que um
homem mal conseguia abraçar um deles. A lanterna estava na mão direita. A quinta maravilha foi o
enorme templo de Diana, na cidade de Éfeso, erguido sobre um lago, por causa dos terremotos. (...)
Contava 128 colunas de mármore e, além de numerosas estátuas, uma grandiosíssima de Diana. A sexta
maravilha era o mausoléu de Ártemis, Cária, na Ásia. O encanto do mausoléu consistia na grandiosidade e
monumentalidade de sua arquitetura. A sétima maravilha eram as pirâmides do Egito, que, segundo um
escritor do século XVI, admiravam-se por se verem pedras tão altas, de uma só peça, que os homens
emudeciam, pensando como as teriam tirado das montanhas e, sendo tão duras, como as teriam
trabalhado, reduzido e lavrado figuras; finalmente, como as teriam transportado e posto ao alto da
construção.
Baixo-relevo coríntio no qual
é representada a cena da
fábula “A Raposa e as Uvas",
de Esopo.
(Adriano Vasco Rodrigues. História Geral da Civilização. Porto: Porto Editora, 1974. p. 261.)
Exercícios propostos
1. Quem eram os sofistas na Grécia Antiga?
2. Mencione dois expoentes da Filosofia grega, na Antiguidade.
3. Que foi a cultura helenística?
4. Sobre a História grega, classifique verdadeiro ou falso.
I. Tucídides foi o célebre autor da História da Guerra do Peloponeso;
II. não houve nenhuma preocupação dos gregos em narrar os acontecimentos históricos, usando a mitologia
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para explicar a realidade;
III. Heródoto foi considerado o pai da História, sendo o primeiro homem a utilizar o termo “História" com
o sentido de investigação.
5. (UFPR – MODELO ENEM) – “De tal modo a nossa cidade se distanciou dos outros homens, no que toca
ao pensamento e à palavra, que os seus alunos se tornaram mestres dos outros, e o nome de Gregos já não
parece ser usado para designar uma raça, mas uma mentalidade..."
(Sócrates, orador ateniense, “Panegírico". In R. S. L. de Aquino et alii. História Das Sociedades: das
comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980. p.215.)
A supremacia cultural dos gregos, na Antiguidade Clássica, destacada nesse comentário, pode ser justificada
por algumas afirmações. Escolha as alternativas corretas.
I. Os gregos utilizaram uma concepção de História que não se fundamentava unicamente em lendas e
mitos, mas em fatos produzidos pelas açõeshumanas.
II. Ao lado do pensamento mágico-religioso, os filósofos gregos desenvolveram formas de pensamento
racional.
III. Através da retórica e da sofística, os gregos elaboraram técnicas de persuasão, discurso e argumento
falado, amplamente utilizadas nas atividades políticas.
IV. Sócrates, Platão e Aristóteles criaram filosofias que os fizeram mestres de escolas de pensamento na
Antiguidade Clássica.
V. Em função do pensamento democrático e liberal, o uso da língua grega era facultativo nas comunicações
oficiais.
VI Os gregos se destacaram porque os romanos foram seus mestres. Assimilaram ideias e valores de Roma
e rejeitaram a influência do pensamento homérico em suas atitudes e comportamentos.
6. – Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um
objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto
sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente,
a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.
(M. Zingano. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012. Adaptado.)
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de
Platão (427 a.C.- 346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.
d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
7. 
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(R. Sanzio. Detalhe do afresco A Escola de
Atenas. Disponível em:
<http://fil.chf.ufsc.br>. Acesso em: 20 mar.
2013.)
No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o
conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a
a) suspensão do juízo como reveladora da verdade.
b) realidade inteligível por meio do método dialético.
c) salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
d) essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
e) ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade. 
8. A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e
a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três
razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo
lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em
estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.
O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?
a) O impulso para transformar, mediante justificativas, os elementos sensíveis em verdades racionais.
b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos seres e das coisas.
c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
d) A ambição de expor, de maneira metódica, as diferenças entre as coisas.
e) A tentativa de justificar, a partir de elementos empíricos, o que existe no real.
Gabarito
1. RESOLUÇÃO:
Pensadores que procuravam servir-se de argumentos com aparência de grande sabedoria para manipular a
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verdade e atingir fins imediatos (políticos, educacionais ou comerciais); foram confrontados pela filosofia de
Sócrates.
2. RESOLUÇÃO:
Sócrates, considerado o pai da Filosofia por criar um método de reflexão baseado em questionamentos, e
Platão, fundador da Academia de Atenas e discípulo de Sócrates, que desenvolveu uma teoria do
conhecimento alicerçada no idealismo.
3. RESOLUÇÃO:
Fusão da cultura helênica (helena = grega) com a oriental (egípcio-persa) que se notabilizou pela
monumentalidade, pelo misticismo e pelo excessivo realismo na representação artística, mistura de valores
resultantes das conquistas do macedônio Alexandre Magno.
4. RESOLUÇÃO:
O item II é falso, pois os gregos se preocupavam em narrar os acontecimentos históricos.
5. RESOLUÇÃO:
A afirmação V está incorreta, porque a língua é o principal elemento definidor de uma cultura.
A afirmação VI está incorreta, porque os romanos conquis taram militarmente a Grécia, mas os gregos
conquistaram culturalmente os romanos.
 
6. RESOLUÇÃO:
Platão teorizou a dualidade entre mundo das ideias, que seria o real e original, e o mundo sensível
(referência aos sentidos), em que dominam as aparências. Para o clássico filósofo grego, a razão é
preexistente e se origina justamente do mundo das ideias; por isso, concordaria com Parmênides, para
quem a razão é fonte confiável de conhecimento, enquanto dever-se-ia desconfiar dos sentidos.
Resposta: D 
7. RESOLUÇÃO:
Platão identificou, em sua filosofia, dois mundos: o inteligível ou das ideias, das essências imutáveis que o
homem atinge pela contemplação, reflexão e dialética; e o mundo sensível ou dos fenômenos. O primeiro é
o mundo original descoberto pelo filósofo por meio da dialética, método de diálogo cujo foco é a
contraposição e a contradição de ideias.
Resposta: B 
8. RESOLUÇÃO:
Nietzsche refere-se a um grupo de filósofos pré-socráticos chamados naturalistas, ou filósofos da phýsis.
Esses buscavam a realidade primeira fundamental numa perspectiva cosmológica. Nietzsche valoriza o
esforço desse grupo por sondarem o real de forma racional, sem “imagem e fabulação" próprias da
mitologia.
Resposta: C
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Professor: Ricardo Felipe
Di Carlo
Aula: Filosofia, teatro,
poesia e história na Grécia
Professor: Ricardo Felipe
Di Carlo
Aula: Filosofia, teatro,
poesia e história na Grécia
– Exercícios
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