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Grupo: Beatriz C. L. de M. Nunes; Emanuel G. dos Santos; Hitachi Line G. P. Thomaz; Luanna A. Fernandes; Ludmilla M. Chaves; Maria Antônia A. C. G. de Albuquerque Seminário de Vigilância Epidemiológica: Malária MALÁRIA • Doença infecciosa; • Protozoário parasitário (Plasmodium); • Vetor: mosquito Anopheles; • Febre, fadiga, vômitos, podendo evoluir; • Endêmica da região Norte (98% dos casos). 2 CONTEXTUALIZANDO DEFINIÇÃO DE CASO 3 01 04 02 03 SUSPEITO Região amazônica: • Febre; • Residente ou tenha estado em área com transmissão 8 a 30 dias antes dos primeiros sintomas. Região extra-amazônica • Febre acompanhada de cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço, mialgia; • Sintomas podem iniciar com mais de 30 dias após contato com área de transmissão. • Não se aplica às infecções por P. falciparum ou P. malariae; • P. vivax: 3 a 9 semana após o tratamento por P. vivax ou até um ano após infecção primária (região extra-amazônica); • P. ovale: rara, mas pode ocorrer. CONFIRMADO • Critério clínico-laboratorial feito por exame RECAÍDA DESCARTADO • Exame negativo, podendo haver repetição diante de forte evidência DEFINIÇÃO DE CASO 4 05 NOTIFICAÇÕESRegião amazônica • Compulsória regular; • Em até 7 dias pelo Sivep-Malária; • Ficha de Notificação de Caso de Malária; • Cura também é notificada. Região extra-amazônica • Compulsória imediata; • Em até 24h pelo meio mais rápido possível; • Registro no SINAN pela Ficha de Investigação de Malária; • Cura também é notificada. Identificação de forma ativa (paciente procura unidade) ou passiva (profissional desloca-se para atender); Preenchimento criterioso das fichas; Medidas após suspeição de casos: confirmação diagnóstica seguido por tratamento específico. ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO • Objetivo: identificar o local provável de infecção (LPI); • Entrevistas com paciente, familiares, etc.; • Analisar atividades de trabalho, lazer, e horários no período de uma ou duas semanas antes dos sintomas; • Possibilidade de transmissão não vetorial: contato não identificado com área de transmissão. 6 Figura 1 - Algoritmo de investigação a partir de um caso novo de malária ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO 7 • Avaliar magnitude da doença; • Feito pela equipe de vigilância municipal ou nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) através de reuniões, boletins, congressos, etc.; • Variáveis: faixa etária, sexo, período de ocorrência, dentre outros fatores determinantes e condicionantes. • Raio de 1km do LPI; • Identificar indivíduos potencialmente infectados; • Casos importados: acompanhamento na residência. • Detectar precocemente mudanças na incidência da doença em um determinado local e período; • Calcula-se nível endêmico da malária e define limites; • Acima do limite superior = epidemia • Abaixo do limite inferior = subnotificação ANÁLISE DOS DADOS DETECÇÃO ATIVA DE CASOS DIAGRAMA DE CONTROLE ESTRATÉGIAS DE INVESTIGAÇÃO 8 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE • Importância de integrar com a Atenção Primária • Objetivo: controle definitivo da doença • Transmissibilidade alta e estável (com redução): • Consolidação: medidas sustentáveis, serviços de saúde adaptados e sistemas de vigilância com resposta rápida • Transmissibilidade baixa e estabilizada: • Eliminação: depende de variáveis e iniciativa regional e política • Áreas sem casos por três anos consecutivos: zonas livres de malária 9 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE Medidas de controle: • Proteção individual; • Prevenção em viajantes; • Controle vetorial; • Controle químico de vetores adultos; • Ações integradas na saúde indígena; • Ações de educação em saúde. Dos os 5.565 municípios do Brasil, 156 foram classificados como em fase de controle, 38 em pré-eliminação, 447 em fase de eliminação e 4.924 em fase de prevenção da reintrodução, considerando o P. vivax. E em relação ao P. falciparum, existem 73 municípios em fase de controle, 12 em pré- eliminação, 330 em eliminação e 5.150 em fase de prevenção da reintrodução. 10 REFERÊNCIA • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. Brasília, DF, 2019. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf. 11 Obrigada(o)!
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