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Ao final desta Unidade de Aprendizagem

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Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
· Reconhecer as necessidades educacionais de alunos com algum tipo de deficiência.
· Descrever os vários tipos de deficiência e transtornos encontrados entre os estudantes.
· Estabelecer um relacionamento adequado com os alunos com algum tipo de deficiência, de modo a oferecer-lhes um atendimento e uma educação de qualidade.
Apresentação
Nesta unidade de aprendizagem, vamos conhecer a escola enquanto instituição, que, como tal, necessita de gestão estratégica para implementar suas ações para programas de saúde mental como forma de prevenção e proteção de sua comunidade e de todos os envolvidos nos processos escolares.
Falaremos sobre o desenvolvimento institucional escolar focado em gestão, planejamento estratégico e, ainda, sobre mapeamento de necessidades de atendimento de saúde no ambiente escolar, tema relevante em razão do grau de necessidade que a nossa sociedade apresenta.
Nas escolas, programas de saúde são bem-vindos, pois todo educador precisa entender que a saúde é uma prática social, principalmente quando tange segmentos sociais excluídos desse processo.
Já no mercado de trabalho, precisamos de profissionais focados no crescimento social e no atendimento das demandas que nossa sociedade apresenta, valorizando, portanto, atitudes igualitárias e de inserção, dando à educação a possibilidade de atuar em todos os segmentos.
Bons estudos!
Objetivo:
Ao final desta unidade de aprendizagem, você será capaz de:
Avaliar a atuação interdisciplinar no contexto educacional, por meio de intervenções preventivas para o desenvolvimento da saúde mental.
Desafio
Em nossa sociedade, temos atribuído diversas responsabilidades para a escola e os professores resolverem.
Precisamos pensar em uma relação interdisciplinar na qual cada segmento social e institucional tem seu papel, com o cuidado de não deixarmos que essas instituições entrem no lugar de atuação de outra, já que possuem características próprias, bem como escopos teóricos e filosóficos que são sua referência de atuação. No âmbito da saúde mental, a escola pode ajudar, mas não tem como ser referência, pois já existem instituições especializadas em saúde.
Nosso desafio é pensar na atuação da escola em processos de saúde mental. Diante disso, apresente um texto sobre como devemos pensar na relação escola-saúde no contexto brasileiro.
X
O texto deverá abordar os seguintes pontos:
Reflexões sobre a educação brasileira, no sentido de perceber que a própria escola já não dá conta de sua principal realidade, que é a educação nas bases comuns, relacionada aos parâmetros curriculares nacionais e às legislações vigentes;
A educação formal (escolar) pode tentar contribuir com discussões reflexivas sobre o seu papel na rede da saúde mental, que não deve ser de intervenção, mas, sim, preventiva;
Propor a participação da escola, com papel informativo, nas redes de saúde.
PADRÃO DE RESPOSTA
Infográfico
A saúde mental é o resultado dos conceitos apresentados, e estes também são a base para a saúde mental. Em uma relação dialógica, é importante esse conhecimento, já que a falta de qualquer um deles coloca em risco os processos que a saúde mental objetiva desenvolver.
Conteúdo do Livro
Para saber mais sobre o assunto, leia o capítulo 2 do livro Boas práticas em saúde mental comunitária, que reflete como a saúde mental deve ser encarada como um processo diretamente relacionado à cidadania, devendo ser tratada de forma social e comunitária.
Dica do Professor
Mapeamento institucional, atuação institucional e desenvolvimento institucional; Planejamento de intervenção; Prevenção e saúde mental no contexto educacional.
O mapeamento institucional é vital para a construção do planejamento estratégico da escola, mas deve ser focado em processos técnicos.
É importante verificar, por meio da avaliação dos projetos institucionais realizados com a participação de toda a comunidade escolar, como está a atuação institucional, para que haja planejamento com uma execução efetiva e, caso seja necessário, fazer correções no percurso para construção dos seus métodos e programas. A saúde mental como ação preventiva na escola é uma ação de cidadania e de inclusão da escola nas redes de atendimento, sem perder o foco nos processos educacionais como ponto inicial de tudo.
Na Prática
Em um contexto escolar, professor e o aluno devem estar afinados e focados no que realmente deve ser a educação: um processo saudável de transformação individual, para posterior transformação coletiva e social. Para que isso aconteça, a promoção da saúde mental deve ser a base desse trabalho.
Hoje, é comum a escola fazer encaminhamentos para saúde mental com suspeitas de TDAH (Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade), especialmente os serviços de psicologia, que, por desconhecimento da escola, rotula, de forma preconceituosa, alguns alunos.
Saiba mais
A fim de enriquecer seus estudos, leia o artigo Conceitos e preconceitos sobre transtornos mentais: um debate necessário, sobre saúde mental.
CLIQUE AQUI
 FIQUE POR DENTRO
Trabalho Discente Efetivo e Estudo Dirigido
· 
A saúde mental como ação preventiva na escola é uma ação de cidadania e de inclusão da escola nas redes de atendimento, sem perder o foco nos processos educacionais como ponto inicial de tudo.
Como se observa, ao longo da história da loucura, as pessoas com transtornos mentais eram qualificadas como "perigosas", "doentes", "anormais" ou "especiais". Várias eram e ainda são as concepções atribuídas a essas pessoas, o que concorre para a produção de pensamentos ambíguos em relação à temática.
Nós como sociedade, observando diversas denominações para o fenômeno em questão, conforme as necessidades e os interesses dos membros das classes dominantes, fazendo com que o termo "loucura" e "louco" fossem adquirindo conotações divergentes com o passar dos anos. Não bastasse haver mudança em seus significados, também houve transformações nas práticas de cuidado da saúde, para aqueles que frequentavam o asilo, o hospital e, mais tarde, hospício ou manicômio e hoje em instituições de ensino.
A loucura que, inicialmente, era considerada fenômeno integrante da natureza humana mais tarde assumiria o papel causador de malefícios à sociedade, por meio daqueles por ela acometidos. 
Infelizmente não é em todas as instituições de ensino que se pode observar um interesse na inclusão de crianças com deficiência mental, por motivos peculiares da instituição, mesmo sendo lei que está inclusão ocorra, trabalham desleixadamente quanto a importância dessa questão. Mas existem muitas outras instituições que propõe projetos educativos voltados para o público interno e externo a instituições, cujas estratégias e recursos também poderiam ser aplicados aos trabalhadores das instituições de ensino superior, a fim de que esses pudessem se tornar multiplicadores em saúde. Com essa compreensão e com o intuito de promover espaços de discussão para que reflexões constantes ocorram no sentido de reduzir o preconceito contra a pessoa acometida pelo transtorno mental, dentro das instituições educacionais.
Necessário se faz compreender que amplos e permanentes debates sobre a saúde mental são imprescindíveis para reduzirem o preconceito existente contra o portador de sofrimento psíquico, o que deve ocorrer em todos os segmentos sociais, englobando desde os menos instruídos até os que habitam os espaços de produção do saber, posto que o conhecimento tem como premissa o acesso à informação.
Segundo Yoshida (2018), “[...] a escola inclusiva é aquela que abre espaço para todas as crianças, incluindo as que apresentam necessidades especiais. As crianças com deficiência têm direito à Educação em escola regular. No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma visão inclusiva. Garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor maneira é responsabilidade da equipe diretiva – formada
pelo diretor, coordenador pedagógico, orientador e vice-diretor, quando houver – e para isso é importante que tenham conhecimento e condições para aplicá-lo no dia a dia da escola”.
Possíveis contribuições que devem ser realizadas:
· As escolas devem providenciar salas de recursos multifuncionais.
· Os gestores estaduais e municipais devem organizar sistemas de ensino que sejam voltados à diversidade. 
· Avaliação do Plano Estratégico Anual, Plano de Avaliação Pedagógica e 
· Avaliação dos Resultados de Aprendizagem. 
· Programas educacionais que sejam realmente inclusivos, voltados para a saúde mental, serviços de apoio administrativo para o programa e serviços de apoio pedagógico para o programa. 
· Um ensino focado em competências ao invés do ensino conteudístico; a formação dos professores focada para esse fim, em parceria com os profissionais da saúde; identificação das práticas de risco relacionadas a comunidade onde a escola está localizada; monitoramento e validação das atividades com efetividade notadamente relevante.
Recuperação ou Reforço da Aprendizagem
A fim de uma melhor compreensão dos principais pontos dessa unidade, clique nas perguntas a seguir.
Para implementar ações de prevenção de saúde mental, todos os envolvidos nos processos acadêmicos, pedagógicos e administrativos devem ser convidados a participar. Quais são as possíveis contribuições que devem ser realizadas?
Avaliação do Plano Estratégico Anual, Plano de Avaliação Pedagógica e Avaliação dos Resultados de Aprendizagem.
O que garante a efetividade dos processos de implementação de programas de saúde mental na escola?
Programas educacionais que sejam realmente inclusivos, voltados para a saúde mental, serviços de apoio administrativo para o programa e serviços de apoio pedagógico para o programa.
Quais são os desafios que temos diante de nós para implementar os processos educacionais, que também podem ser entraves para programas de saúde mental?
Um ensino focado em competências ao invés do ensino conteudístico; a formação dos professores focada para esse fim, em parceria com os profissionais da saúde; identificação das práticas de risco relacionadas a comunidade onde a escola está localizada; monitoramento e validação das atividades com efetividade notadamente relevante.
Explicação: As crianças com deficiência têm direito à Educação em escola regular. No convívio com todos os alunos, a criança com deficiência deixa de ser “segregada” e sua acolhida pode contribuir muito para a construção de uma visão inclusiva. Garantir que o processo de inclusão possa fluir da melhor maneira é responsabilidade da equipe diretiva – formada pelo diretor, coordenador pedagógico, orientador e vice-diretor, quando houver – e para isso é importante que tenham conhecimento e condições para aplicá-lo no dia a dia da escola.
Um aluno deficiência visual demanda adaptações físicas e uma atenção durante a utilização de materiais didáticos escritos. Alguns materiais didáticos impressos podem ser disponibilizados em Braille, enquanto imagens podem ser reproduzidas em 3D, ou a partir de textura, alto relevo etc.
No caso de Marcos, que possui baixa visão, é recomendado saber do aluno se a adaptação de cartazes com letras maiores ou o uso de uma lupa em um local bem iluminado poderá ajudar. Uma alternativa é recorrer à experiência dos pais ou dos responsáveis por Marcos para compreender quais as demandas dele, e quais as mudanças poderão ser empreendidas.
O lugar em sala de aula deverá ser bem escolhido, de modo a garantir a segurança e o suporte necessário ao aluno. Nela é possível a utilização de sinalização de objetos, pistas táteis e sonoras, iluminação adequada, melhor disposição do mobiliário e explicação verbal de todo o material visual utilizado em aula.
É recomendada a utilização de softwares de leitura, com o qual o material escrito que não possui publicação em Braile poderá ser lido por um leitor virtual ao estudante. Existem também softwares de ditados de textos e teclados adaptados para produzir em linguagem corrente os próprios textos do aluno, bem como máquinas de escrever e réguas próprias para a escrita em Braile.

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