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BIOMAS E UNIDADES FITOECOLÓGICAS DO CEARÁ

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BIOMAS
Bioma é uma grande região geográfica caracterizada por certo tipo de fisionomia vegetal recorrente em várias partes do mundo.
A Floresta Tropical Fluvial está concentrada entre os trópicos Câncer e Capricórnio. A maior região de floresta tropical encontra-se no Brasil, com a Floresta Amazônica. Sua fisionomia contém árvores altas, com caule forte e alto; além de ser lignificado, o seu tronco é maior e se transforma em galhos na parte mais superior podendo sustentar a copa da árvore, suas folhas, flores e frutos. Não possui solo rico, seus nutrientes vêm, em maior parte, da biomassa das árvores. Apresenta clima quente e alta precipitação durante todo o ano. 
Belém-PA, é uma das cidades brasileiras contempladas por esse bioma, como característica dele, a cidade sofre precipitações durante todo o ano e chega a temperatura média de 26,6 ºC, sua média pluviosidade é de 2537 mm por ano. O gráfico de pluviosidade e temperatura:
A Floresta Tropical Sazonal é caracterizada no Brasil pelo Cerrado, com clima quente e períodos chuvosos e de seca bem definidos. Sua fisionomia é composta pela vegetação, em sua maior parte semelhante à savana, com árvores baixas de troncos retorcidos, folhas grossas e raízes longas e com arbustos e gramíneas. Os arbustos são plantas mais baixas com troncos menores, que podem transformar-se em madeira, possuem galhos que sustentam sua copa. As gramíneas recebem esse nome por terem aspecto de grão e elas podem ser perenes ou anuais. 
A cidade de Cuiabá-MT apresenta o cerrado em seu território, o clima é tropical e a pluviosidade é maior no verão do que no inverno. Apresenta temperatura média de 26,1 ºC e pluviosidade média anual de 1337 mm. O gráfico de pluviosidade e temperatura:
A Tundra é um bioma formado principalmente por plantas coníferas. Apresenta inverno muito frio, longo e seco, característicos do clima subártico, além de temperaturas que chegam a -50 ºC. Sua vegetação conífera possui adaptações para sobreviver às regiões frias, as folhas permanecem vivas durante todo o ano e não caem para que no mínimo de luz solar, possam realizar fotossíntese. A fisionomia mostra o cone das árvores, com os galhos apontando para baixo, evitando o acúmulo de neve.
Uma cidade que apresenta esse bioma é VARDØ, na Noruega. Mesmo no mês mais quente do ano as temperaturas são muito baixas, com média anual de 1,5 ºC, e sua pluviosidade média anual é de 549 mm. O gráfico de pluviosidade de temperatura:
UNIDADES FITOECOLÓGICAS DO CEARÁ
A classificação dada pelo IBGE assume que o Brasil possui seis biomas em sua formação e o estado do Ceará fica majoritariamente coberto pela vegetação da caatinga. Essa informação errônea se dá pela escala utilizada, já que o país apresenta grande extensão territorial, dificultando uma análise minuciosa de cada região. Dessa forma, exemplificamos duas unidades fitoecológicas que representam a vegetação cearense. 
Uma delas é a Mata Ciliar. Pode ser classificada pelo Diagrama de Whittaker como clima de Savana Tropical. Ela é uma vegetação presente no curso dos rios e possuem árvores como Licania rígida, e nas margens dos rios de maior porte a Copernica prunifera, popularmente conhecida como Carnaúba. Os carnaubais (mata ciliar com carnaúba) se desenvolvem em planícies fluviais que estão às margens os rios cearenses, tendo o solo como diferencial das caatingas típicas, dando preferência aos solos mais inundados, apesar de também surgirem em regiões semiáridas. Por ser uma planta importante economicamente no estado, o desmatamento vem se tornando cada vez mais frequente, um problema ambiental recorrente para essa unidade, além da ocupação das margens dos rios e do extrativismo intenso.
Outra unidade fitoecológica apresentada é a Caatinga do Cristalino. É uma região que sofreu muitas alterações erosivas e ocupa cerca de 70% do território cearense. Também está classificada no Diagrama de Whittaker como clima de Savana Tropical. É uma região de pouca abundância de água e apresenta solo pouco desenvolvido. Apresenta vegetação adaptada ao clima semiárido e por causa da pluviosidade ser em meses definidos, as plantas descartam suas folhas para que não percam tanta hidratação. Há também as ervas anuais, que estão presentes o ano inteiro à espera da volta dos recursos hídricos para se aflorarem novamente. Essa unidade fitoecológica é ameaçada pela atividade antrópica, o desmatamento e o pastoreio excessivo na região, além da retirada de lenha, produção de carvão e o processo de desertificação dos solos, dificultando a recuperação dessa vegetação.

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