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Aula 4 - Operação e regulamentação de empresas

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DESCRIÇÃO
Apresentação tanto dos conceitos gerenciais e financeiros quanto das normas voltadas para
atividades ligadas à operação e à regulamentação de empresas.
PROPÓSITO
Compreender os conceitos fundamentais relacionados aos aspectos operacionais cotidianos de
uma empresa e os elementos voltados para a produção, a venda e a distribuição de produto ou
serviços, assim como as ferramentas de gerenciamento financeiro e das normas de formalização
jurídica.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever conceitos importantes para a operação de uma empresa
MÓDULO 2
Identificar ações de formalização jurídica de uma empresa
MÓDULO 1
 Descrever conceitos importantes para a operação de uma empresa
PRIMEIRAS PALAVRAS
Falaremos neste tema sobre a operação e regulamentação de empresas. Nesse momento, o
empreendedor já tem amadurecida sua estratégia de negócio. Ele começa a colher os frutos dos
esforços de planejamento estratégico da empresa e a colocar em prática os objetivos do
empreendimento.
 
Fonte: Friends Stock/Shutterstock
Em outras palavras, é como se ele tivesse que arrumar a casa para que a empresa começasse a
funcionar. Isso nem sempre é uma tarefa prazerosa, mas pode evitar dores de cabeça no futuro.
Tendo isso em vista, descreveremos neste módulo os conceitos, as ferramentas, as práticas de
gestão e as normas jurídicas envolvidas em uma operação do tipo. Afinal, tais conhecimentos
serão fundamentais para a condução de um negócio.
 
Fonte: selim bekil/Shutterstock
Em primeiro lugar, identificaremos as ferramentas que ajudam no planejamento das tarefas
cotidianas de um negócio — as operações de produção, venda e distribuição de produtos ou
serviços.
 
Fonte: selim bekil/Shutterstock
Em seguida, conheceremos alguns conceitos importantes de gerenciamento financeiro de uma
empresa — a tradução em números do que serão as suas operações.
 
Fonte: selim bekil/Shutterstock
Por fim, discutiremos a regulamentação de empresas no Brasil, falando sobre as formalidades de
abertura de empresas e pagamento de impostos.
OPERAÇÕES E FINANÇAS DE UMA
EMPRESA
A estrutura de operações é a gestão do dia a dia da empresa e consiste na execução das
seguintes atividades:
 
Friends Stock/shutterstock
PRODUÇÃO
 
Friends Stock/shutterstock
VENDA
 
i viewfinder/shutterstock
DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS OU SERVIÇOS DO
EMPREENDIMENTO
As operações da empresa são o momento em que o empreendedor coloca em prática o
planejamento estratégico — a etapa anterior quando foi elaborado o plano de negócios, o estudo
de mercado, o estudo de produto etc.
Assim como o planejamento estratégico, a estrutura de operações é fundamental para qualquer
empreendimento. Sendo assim, ela jamais poderá ser ignorada ou menosprezada. Devemos
sempre nos lembrar de que, quanto melhor for a gestão dos processos gerenciais da empresa,
maiores serão a chances de sucesso do negócio.
Com esse pensamento, consegue-se evitar aquele momento no qual se percebe que uma lista de
tarefas e metas é impossível de se colocar em prática. Isso também significa uma oportunidade de
identificar gargalos nas etapas produtivas da empresa.
Destacaremos a seguir pontos importantes que um empreendedor deve levar em consideração ao
elaborar seu planejamento de operações ou mesmo ao revisar as operações de uma empresa já
existente.
 
Fonte: Jacob Lund/Shutterstock
Os fluxos de trabalho diário de uma organização variam bastante conforme o setor econômico
(área de atuação da empresa). Por conta disso, o empreendedor deverá considerar as questões
levantadas a seguir e adaptá-las à realidade e às necessidades do seu negócio.
LOGÍSTICA E OPERAÇÕES
É importante entendermos, antes de tudo, a diferença entre a logística e as operações.
 
Fonte: MNBB Studio/Shutterstock
A logística de uma empresa é o gerenciamento do fluxo de recursos entre o ponto de origem e o
de consumo. Muitos empreendedores a confundem com a escolha de um lugar para armazenar o
inventário da organização e a contratação de caminhões para entrega.
Entretanto, a logística é mais do que isso. Ela deve ser um processo eficiente de transporte,
armazenamento e entrega de mercadorias — sempre tendo como objetivo a redução de tempo e
de custos de produção da empresa.
 
Fonte: Gorodenkoff/Shutterstock
Para Goldsby (2014), as operações vão muito além dos aspectos de logística. A estrutura de
operações é composta por todos os processos envolvidos na obtenção de recursos dos
fornecedores, na transformação deles em produtos ou serviços e na entrega para os clientes.
O coração dos processos de operação é o trabalho de transformação de ideias e insumos em
produtos ou serviços que geram valor para os clientes da empresa.
Production Perig/shutterstock
 DICA
Quando o empreendedor mantém o inventário da empresa atualizado, ele previne desperdícios ou
problemas na produção e na venda de produtos ou serviços.
Nas etapas de produção — transformação de ideias e insumos em produtos e serviços de valor
—, a empresa lança mão de certas tecnologias. Essas escolhas tecnológicas vão influenciar
diretamente a capacidade e os custos de produção do empreendimento.
 EXEMPLO
Um programa de computador pode diminuir o tempo de produção de um produto ou de uma
prestação de serviço.
Segundo Chiavenato (2007), as tecnologias possuem dois tipos de classificação:
CLASSIFICAÇÃO 1
TECNOLOGIA INCORPORADA
Representada pelo conjunto de máquinas, equipamentos, instalações etc. Ou seja, ela está
fisicamente visível na empresa, sendo o objeto material a incorporar a tecnologia em seu
respectivo processo de produção.
CLASSIFICAÇÃO 2
TECNOLOGIA NÃO INCORPORADA
Todo o conhecimento empregado nas operações da empresa: habilidades, métodos e processos
de trabalho, programas etc. Em outras palavras, são elementos abstratos e não materiais;
portanto, eles não estão visíveis dentro de uma organização.
LOCALIZAÇÃO
Este tópico também merece muita atenção, pois a escolha do local onde o empreendimento
realiza suas operações depende da estratégia de inserção da empresa em seu mercado
consumidor – além, claro, de seu setor de atuação.
Apresentaremos a seguir dois exemplos que, segundo Chiavenato (2007), possuem algumas
características típicas desejadas por uma organização para a escolha do local. Um exemplo
aborda um empreendimento que produz bens (produtos físicos/indústria); o outro, uma empresa
prestadora de serviços.
Uma localização ideal seria aquela em que todas essas características estariam contempladas.
Ela deveria contar, pelo menos, com as que são consideradas prioritárias para a estratégia da
empresa.
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EXEMPLO 1
Localização industrial
Proximidade com o local de moradia (residência) da mão de obra: os funcionários da
empresa;
Proximidade com o mercado consumidor: os clientes;
Boa infraestrutura de energia, seja ela de eletricidade e/ou gás natural;
Possibilidade de incentivos fiscais;
Custo baixo do terreno ou imóvel.
INCENTIVOS FISCAIS
São os benefícios direcionados a empresas concedidos pela administração pública (governo)
das esferas federal, estadual ou municipal. O objetivo deles é estimular e melhorar as
condições para que uma atividade empresarial se desenvolva em determinado local. O que
são esses benefícios? Eles podem ser descontos, compensações ou isenções (se retirar a
obrigação) totais na cobrança de impostos sobre a atividade da empresa. A ideia é que, com
condições de negócios mais favoráveis, suas chances de sucesso se tornem maiores. O
governo abriria mão de parte de suas receitas (ganhos) em nome do potencial de geração de
empregos e do crescimento econômico.
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Fonte: manine99/Shutterstock
 
Fonte: CaptaiN JoE ProductionS/Shutterstock
EXEMPLO 2
Localização comercial
Proximidade com os clientes;
Facilidade de acesso — estacionamento e transporte público;
Proximidade com áreas de lazer;
Visibilidade — estar em uma posição de destaque em relação aosclientes, como, por
exemplo, localização em uma grande avenida ou rua principal;
Custos baixos ou moderados de aluguel e condomínio;
Aparência do imóvel — a decoração e os aspectos de estilo do local fazem parte da
estratégia de marketing da empresa
 ATENÇÃO
Na escolha do local de implantação de um negócio, o empreendedor precisa planejar seu arranjo
físico ou layout. É neste momento que se define a distribuição dos diversos setores da empresa.
Deve-se, na medida do possível, contratar um profissional qualificado (arquiteto ou engenheiro)
para fazer o desenho do layout.
Um arranjo físico bem planejado consegue, por exemplo, gerar:
 
GaudiLab/shutterstock
Ganhos de produtividade da equipe
 
GaudiLab/shutterstock
Melhorias na comunicação entre funcionários da empresa
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javascript:void(0)
 
adriaticfoto/shutterstock
Maior facilidade de circulação de clientes no espaço de venda
Esta figura oferece um exemplo de layout de uma empresa do setor de produção de alimentos:
 
Fonte: SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, 2013, p. 59
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 Figura: Arranjo físico de uma empresa de produção de alimentos.
Fonte: (SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, 2013, p. 59)
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
Tenha em mente que a organização da estrutura de produção de uma empresa significa um
esforço detalhista para a análise de cada processo – mesmo as pequenas tarefas – de todas as
atividades cotidianas da empresa. Além disso, é nesta etapa que se define o horário de operação
dela, os horários de atendimento a clientes, os dias de funcionamento etc.
FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO
Uma ferramenta valiosa para o cumprimento desse objetivo é o desenho dos fluxogramas de
produção.
Mas você sabe o que é um fluxograma?
Ele é uma representação gráfica (um desenho) de uma sequência operacional. Em outras
palavras, um fluxograma serve para ilustrar um fluxo de trabalho, ou seja, tarefas que seguem
uma ordem de tempo cronológica.
Dessa maneira, o empreendedor descreve o passo a passo das suas atividades, usando, para
isso, figuras e setas. Na medida do possível, ele precisa indicar uma estimativa do tempo a ser
gasto em cada tarefa.
 
Fonte: Song_about_summer/Shutterstock
A figura seguir fornece um bom exemplo de fluxograma. Nela, é demonstrada uma das atividades
de uma empresa de prestação de serviço: um salão de beleza.
 
Fonte: SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENASEMPRESAS, 2013, p. 59
 Figura: Fluxograma da cabelereira Leila: o processo de corte de cabelo.
Fonte: (SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, 2013, p. 59)
EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
Outro benefício do planejamento das operações, afirma Chiavenato (2007), é aumentar a
eficiência e a eficácia da produção. Isso é ótimo, pois nem sempre se consegue ter as duas
coisas.
A eficiência é um conceito que diz respeito ao modo de se fazer as tarefas de dentro de uma
empresa. Trata-se de um olhar sobre o caminho percorrido até a conclusão do objetivo de cada
processo operacional. Não desperdiçar tempo e/ou insumos de produção, realizar as tarefas
dentro do tempo esperado e cuidar das máquinas e equipamentos do processo produtivo são
exemplos de eficiência.

Já a eficácia é um conceito de estratégia que observa os resultados e verifica se os objetivos
foram conquistados. Ela está voltada, por exemplo, para o exame do número exato de bens
produzidos ou serviços prestados, a quantidade real de vendas realizadas e o pagamento em dia
dos fornecedores e funcionários.
ATENDENDO À DEMANDA DOS CLIENTES
Destacaremos agora outros três conceitos importantes no planejamento das operações de uma
empresa:
A) NÍVEL DE ESTOQUE
Quantidade de produtos produzida em um recorte de tempo anterior que não foi vendida. Em
outras palavras, significa a sobra da produção passada que se acumulou e foi armazenada nos
depósitos da empresa.
O estoque é considerado para o cálculo de produtos disponíveis para venda. Ter um grande
estoque de produtos constitui, na maioria das vezes, uma desvantagem para a empresa. As
práticas atuais de negócios dão prioridade, portanto, a operações mais enxutas. Isso quer dizer
que os estoques devem ser baixos com o objetivo de evitar desperdícios de recursos produtivos.
O fato de uma quantidade grande de produtos estar parada no estoque significa que o dinheiro da
empresa também está estagnado ali, podendo ser destinado para outras finalidades de forma mais
satisfatória.
Vale destacar que esse conceito não se aplica a empresas prestadoras de serviço. Afinal, uma
prestação de serviço acontece no momento solicitado pelo cliente, não sendo algo que pode ser
armazenado.
B) CAPACIDADE PRODUTIVA OU INSTALADA
Volume máximo de produtos ou serviços que uma empresa pode produzir em um recorte de
tempo.
 EXEMPLO
Um período semanal, mensal, bimestral, trimestral, semestral ou anual.
Em outras palavras, podemos dizer que tal capacidade configura uma medida da velocidade de
produção de uma empresa. Outro fator considerado é a capacidade de distribuição pelos canais
de venda de produtos ou prestação de serviços.
Um excesso de capacidade produtiva pode levar a estoques altos e comprometer a lucratividade
da empresa. Da mesma forma, sua falta pode diminuir o potencial de vendas e as receitas dela.
C) PREVISÃO DE VENDAS
Estimativa em relação à quantidade de produtos ou serviços a serem vendidos pela empresa em
determinado recorte de tempo. As vendas previstas também podem ser detalhadas por regiões e
áreas de atuação da empresa.
Essa previsão leva em consideração aspectos externos à empresa, como, por exemplo, a
demanda passada, as tendências futuras de procura dos clientes e o volume de vendas de
empresas concorrentes. Essas informações fazem parte dos dados coletados na etapa de
pesquisa de mercado.
PESQUISA DE MERCADO
Ferramenta que permite planejar, coletar e analisar dados relacionados a um
empreendimento. Seu objetivo é a geração de conhecimento sobre um mercado e seu
público, identificando oportunidades e reduzindo o risco da tomada de decisões.
Quanto aos aspectos internos da empresa, verificamos que a previsão de vendas também
depende da quantidade de produtos ou serviços que o empreendimento consegue disponibilizar
aos clientes. Esse volume é constituído pela capacidade produtiva e pela disponibilidade de
estoque.
Um desdobramento da previsão de vendas é o cálculo da previsão de receitas com vendas, que é
quando multiplicamos o preço de venda de produtos ou serviços pela quantidade total de vendas
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previstas. Desse cálculo, obtemos o valor estimado de receitas com vendas que a empresa terá
no período em questão.
PADRÕES DE CONTROLE
É fundamental que um empreendedor crie os chamados controles de operação. Eles são
indicadores que acompanham a execução das tarefas produtivas da empresa.
Tê-los em um negócio nos ajuda a entender problemas de operação e a achar soluções (um plano
B) para as ocasiões em que alguma coisa fora do planejado acontece. Dois exemplos disso são
um fornecedor que atrasa a entrega de um material e uma máquina que apresenta defeitos.
Listaremos a seguir alguns exemplos de padrões de controle:
DE QUANTIDADE
DE QUALIDADE
PADRÕES DE TEMPO
PADRÕES DE CUSTO
O volume de produtos ou serviços finalizados, o número de produtos parados no estoque e o
número de horas trabalhadas por todos os funcionários;
A fatia de clientes que ficaram satisfeitos com o produto ou serviço; a quantidade produtos ou
serviços que foram finalizados dentro da qualidade esperada — o empreendedor deve especificar
as características desejadas para os produtos ou serviços oferecidos;
Tempo médio que o produto permanece no estoque e velocidade de produção ou prestação do
serviço;
O custo médio de produção; o custo de manutenção de estoques; o custo de vendas.
CANAIS DE VENDAS
Como falamos, a capacidade de vender de uma empresa influencia naturalmente seu volume de
vendase, como consequência desse processo, o seu faturamento. Por esse motivo, devemos
estabelecer os canais de vendas dela.
Esses canais são os mecanismos pelos quais as empresas vendem seus produtos ou serviços.
São lugares físicos ou digitais em que os clientes têm acesso ao que é oferecido pela empresa.
Destacaremos a seguir alguns exemplos de canais de venda em suas duas categorias: físicas e
digitais.
CANAIS FÍSICOS (VENDAS OFFLINE)
a) Lojas próprias
Uma loja própria é talvez o primeiro canal de vendas que vem à cabeça quando pensamos em
empreendedorismo. Com isso, uma empresa tem a oportunidade de fazer vendas diretas aos
clientes em um esquema presencial, o chamado olho no olho.
Trata-se de uma experiência diferenciada tanto para ela quanto para o cliente. Essa interação
direta deve gerar um valor a mais para o consumidor, porque o empreendedor pode se aproximar
ainda mais das necessidades dos clientes.
Entretanto, fazer a gestão de uma loja própria pode não ser algo tão simples. Os aluguéis de lojas
físicas, em geral, têm um preço alto em boas localizações. Ao mesmo tempo, os hábitos dos
consumidores estão mudando rapidamente diante das alternativas de compras sem sair de casa.
 
Fonte: Gorodenkoff/Shutterstock
b) Distribuidores
São empresas que fazem a intermediação (o meio de campo) entre a empresa produtora e os
clientes. Os distribuidores são, portanto, os responsáveis pela revenda de produtos ou serviços.
Nesse modelo clássico de vendas, a empresa de origem tira vantagem do acesso facilitado que os
distribuidores têm ao mercado consumidor.
Isso significa que uma empresa consegue expandir seu alcance a lugares em que ela não teria
condições ou interesse de fazer vendas diretas. Os distribuidores, por sua vez, tiram seus ganhos
cobrando uma comissão ou uma fatia das vendas concretizadas sob sua responsabilidade.
 
Fonte: Picnote/Shutterstock
c) Franquias
Trata-se de um modelo de negócio bastante popular no Brasil. Uma franquia conta com o poder de
uma marca, patente ou propriedade de uma empresa já bem estabelecida no mercado.
Isso acontece quando uma organização que possui uma marca de prestígio entre os
consumidores (o franqueador) vende o direito de uso da sua marca a outras empresas
(franqueados).
Além de permitir a expansão de sua marca, a empresa franqueadora aumenta seu alcance de
mercado. Os franqueados abrem um ponto físico de vendas — uma loja de rua ou em um
shopping — e contam com as facilidades de visibilidade e expertise da empresa franqueadora.
É como se o franqueado não começasse seu negócio do zero, pois ele já conta com o histórico da
marca. Em troca, ele faz pagamentos regulares à empresa franqueadora. Existe uma grande
variedade de franquias no país.
 
Fonte: AngieYeoh/Shutterstock
 EXEMPLO
Salões de beleza, bares, restaurantes, lojas de chocolate, lavanderias, pet shops e oficinas
mecânicas.
CANAIS DIGITAIS (VENDAS ONLINE)
a) Loja digital
A internet abriu um mundo novo de negócios para as empresas. Uma loja online oferece diversas
vantagens para os empreendimentos — e a principal delas é seu alcance. Ter uma loja digital
significa que qualquer pessoa pode acessar seu empreendimento em qualquer lugar do mundo a
qualquer hora.
Claro que nem todas as empresas terão a capacidade de atender a clientes em qualquer lugar. Na
comparação com uma loja física tradicional, o alcance que a internet proporciona é sem igual, não
tendo nada equivalente.
Um dos principais desafios deste tipo de canal de vendas é atrair o cliente para a loja digital. Para
lidar com isso, uma estratégia de publicidade digital ganha mais importância. Outro ponto é que a
loja física precisa oferecer segurança para que os clientes façam compras com a garantia de que
seus dados pessoais e financeiros estão sendo bem protegidos.
Como não existe o olho no olho entre o empreendedor e o cliente, a empresa precisa mostrar-se
confiável e séria; afinal, os golpes pela internet ainda são muito frequentes.
 
Fonte: Rawpixel.com/Shutterstock
b) Marketplaces
De origem inglesa, a palavra marketplace significa algo como uma feira ou um mercado de
vendedores. Na prática, ela funciona como um shopping virtual que reúne várias lojas em uma
mesma página web.
Alguns marketplaces no Brasil começaram como pontos de venda digitais de grandes lojas de
departamentos. Aos poucos, essas empresas foram abrindo suas lojas digitais para que outros
vendedores ofertassem seus produtos no mesmo local.
A ideia por trás desse canal de vendas é que ele conta com grande visibilidade por parte dos
consumidores (muitos acessos por dia), o que facilita a divulgação de pequenas e médias
empresas sem tantos gastos relativos à publicidade e/ou à manutenção de uma infraestrutura
digital (loja virtual).
Além disso, são locais de venda digital em que os clientes se sentem seguros. São páginas web
onde eles têm garantia de que seus dados estão protegidos, de que não vão cair em um golpe e
de que ainda podem contar com o suporte da empresa proprietária do marketplace para resolver
quaisquer problemas de compra.
A desvantagem deste canal de vendas é que o empreendedor paga uma taxa fixa para participar
do marketplace e/ou uma comissão fixa por todos os produtos vendidos.
 
Fonte: Natee Photo/Shutterstock
 EXEMPLO
No caso brasileiro, podemos citar as seguintes páginas: Lojas Americanas, para a venda de
produtos próprios e de terceiros; e Airbnb, para os serviços de hospedagem. Isso, aliás, revela
uma grande variedade de oferta nessa área. Internacionalmente, o maior exemplo é a Amazon,
uma das maiores empresas do mundo no setor.
c) Redes sociais
À medida que as redes sociais foram ficando cada vez mais populares, as empresas proprietárias
dessas plataformas precisaram desenvolver canais de vendas integrados a seus perfis.
Resumidamente, isso funciona da seguinte forma: é como se, dentro dessas redes, funcionassem
marketplaces nos quais as empresas podem oferecer seus produtos ou serviços. A diferença é
que elas estão mais presentes na vida do cliente, estabelecendo uma relação mais próxima dos
consumidores.
Uma venda pode ser concretizada na própria ferramenta de vendas da rede social. Além disso, os
clientes podem ser direcionados para uma loja digital própria do vendedor, um telefone de vendas
ou outro canal qualquer.
 
Fonte: 13_Phunkod/Shutterstock
d) Afiliados na internet
A ideia de um canal de vendas por afiliados é algo próximo dos distribuidores e revendedores
físicos. Os afiliados são pessoas que trabalham na divulgação de produtos ou serviços de uma
empresa na internet.
Eles são, portanto, revendedores online que usam a própria influência sobre sua rede de contatos
para influenciar decisões de compra. É uma mistura de publicidade e distribuição de produtos ou
serviços.
Em geral, os afiliados recebem um pagamento pela divulgação e/ou cada venda realizada através
da indicação deles. A empresa com a qual eles fazem parcerias aumenta seu alcance de mercado
de uma forma não convencional e pouco custosa.
 
Fonte: hedgehog94/Shutterstock
 EXEMPLO
O Google AdSense remunera sites que exibem anúncios das empresas interessadas.
ESTRUTURA FINANCEIRA
Assim como um bom planejamento de operações, a capacidade de administrar financeiramente
uma empresa é fundamental para o sucesso dela. Lidar com dinheiro nunca é uma tarefa simples.
Sem planejamento e controle administrativo, uma situação financeira pode facilmente sair do
controle, virando uma verdadeira bola de neve de dívidas.
 ATENÇÃO
É comum a ideia de que as finanças de uma empresa podem ser administradas com a mesma
experiência de administração das finanças pessoais. Contudo, temos de ter consciência de que
são mundos de finanças diferentes. Por isso, devemos descrever as principais ferramentas de
planejamento financeiro para os empreendedores.
As tarefas ligadas à construção da estrutura financeira não são tão complexas quanto podem
parecer no início. Na verdade,o planejamento financeiro é a tradução em números das decisões
de negócio que o empreendedor já tomou em momentos anteriores.
 EXEMPLO DE DECISÕES
Como vai ser a estratégia do negócio, como a empresa disputará o mercado consumidor e como
serão suas operações.
INVESTIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO
Todo empreendimento precisa de uma quantidade de recursos financeiros para começar a
funcionar. Os investimentos de implementação representam todo o dinheiro que o empreendedor
terá de gastar nos primeiros anos da empresa ou até que ela consiga caminhar com as próprias
pernas.
Investimentos de implantação são aqueles considerados necessários para a abertura e o
funcionamento nos períodos iniciais da empresa.
O empreendedor faz o cálculo dos investimentos de implantação pela soma de dois tipos de
investimento (fixos e pré-operacionais) com o capital de giro.
Observaremos agora essa operação de forma detalhada:
A) INVESTIMENTOS FIXOS
O empreendedor precisa comprar os bens materiais que farão parte da vida operacional da
empresa de maneira fixa. São assim classificados os investimentos compreendidos desde a
compra de um imóvel (terreno ou prédio), passando por veículos, máquinas, móveis de escritório e
utensílios de cozinha para o refeitório dos funcionários.
O empreendedor deve fazer uma lista de todas as compras incluídas nessa categoria. É
interessante, contudo, avaliar sua real necessidade. Dependendo do produto, pode ser mais
econômico alugar em vez de comprar – prática, aliás, que já é comum no caso de veículos.
B) INVESTIMENTOS PRÉ-OPERACIONAIS
São todas as despesas necessárias no período anterior à abertura das portas da empresa. Trata-
se de uma classificação de investimento muito parecida com a dos investimentos fixos.
Sua diferença, porém, é que os investimentos pré-operacionais não são gastos alocados para a
compra de bens materiais. Neste caso, eles podem ser despesas de treinamento de funcionários,
custos para a reforma do imóvel onde a empresa funcionará, gastos com as burocracias de
licenciamento etc.
C) CAPITAL DE GIRO
A má compreensão acerca desse conceito constitui, muitas vezes, a causa de alguns problemas
na empresa. O capital de giro é uma reserva financeira inicial que fica no caixa do novo
empreendimento para ser usada no pagamento das despesas cotidianas ou eventuais.
As despesas cotidianas incluem os gastos que fazem parte das operações da empresa.
 EXEMPLO
Pagamento de funcionários e fornecedores, de contas de consumo (água, luz, gás, telefone e
internet) e de aluguéis, além do recolhimento de impostos.
Já as eventuais ocorrem de forma inesperada.
 EXEMPLO
O defeito de uma máquina.
O capital de giro será necessário durante toda a vida da empresa. Além disso, é particularmente
importante planejá-lo nos anos iniciais, período em que não se pode contar ainda com os recursos
gerados pela operação.
Conforme já apontamos, é importante que o empreendedor não seja otimista demais na estimativa
dessas despesas. Calcular o capital de giro abaixo da necessidade pode levar uma empresa à
falência, pois ela ficará sem dinheiro para pagar as despesas cotidianas e estará impossibilitada
de continuar funcionando.
GERENCIAMENTO FINANCEIRO
Como todos sabemos, o objetivo de um empreendedor é ter ganhos financeiros, ou seja, obter um
lucro com a empresa que compense os riscos da atividade empreendedora.
a) Conceitos
O gerenciamento financeiro de uma organização pode ser uma tarefa complexa dependendo do
seu tamanho. Ainda assim, um empreendedor precisa acumular alguns conhecimentos básicos
sobre a manutenção das finanças. Dois conceitos interconectados são fundamentais para o
gerenciamento financeiro de uma empresa: rentabilidade e liquidez.
 
Phongphan/shutterstock
RENTABILIDADE (OU LUCRATIVIDADE)
A rentabilidade é um termômetro de sucesso muito conhecido pelas pessoas em geral. Quando o
empreendedor investe seu dinheiro na empresa e tem um retorno desse investimento, isso
significa que ele obteve a rentabilidade do investimento. Quanto maior for a rentabilidade de uma
empresa, maior será o retorno para o empreendedor.
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everything possible/shutterstock
LIQUIDEZ
Trata-se de um conceito menos conhecido. Ele diz respeito à facilidade com que um investimento
pode ser convertido em dinheiro.
Em outras palavras, podemos pensar que os investimentos líquidos são mais flexíveis. Quanto
mais líquido for um investimento ou bem material, mais rápida será a transformação dele em
dinheiro. Já um investimento com pouca liquidez será menos acessível, porque sua conversão em
dinheiro será mais lenta.
A liquidez possui duas funções: proteger o empreendedor contra riscos e definir a capacidade da
empresa de honrar seus compromissos de pagamento. Outro aspecto importante do conceito de
liquidez é o valor. Um investimento com boa liquidez é aquele facilmente transformado em dinheiro
sem a perda significativa de valor.
Uma boa liquidez não sacrifica o valor do bem material ou do investimento. Um exemplo de bem
material com baixa liquidez são os imóveis (casas, apartamentos etc.): quando se deseja vendê-
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los com rapidez, é preciso baixar o valor deles. Já um exemplo de alta liquidez é a conta poupança
na qual podemos depositar e retirar dinheiro a qualquer momento.
b) Equilíbrio entre liquidez e rentabilidade
Precisamos prestar atenção a um ponto importante do gerenciamento financeiro. Como falamos,
ter uma boa rentabilidade e uma boa liquidez são características muito positivas para uma
empresa.
O problema é que não pode haver a maior rentabilidade possível e, ao mesmo tempo, a maior
liquidez possível. O empreendedor precisa sacrificar um objetivo em nome do outro. Isso quer
dizer que uma rentabilidade máxima pode sacrificar a liquidez – e vice-versa.
Como a liquidez máxima diminui drasticamente os retornos do empreendedor, a solução, na
maioria dos casos, é encontrar um meio-termo que priorize a rentabilidade sem deixar de garantir
alguma liquidez.
 
Fonte: everything possible/Shutterstock
c) Ferramentas de gerenciamento financeiro
A gestão financeira de uma empresa passa, em grande parte, por aspectos de contabilidade.
Nada substitui as orientações de um profissional da área, já que ele vai poder assessorá-la em
suas operações.
De todo modo, é importante que um empreendedor tenha conhecimentos de gerenciamento
financeiro. Desse modo, listaremos a seguir algumas ferramentas básicas:
 
Fonte: GaudiLab/Shutterstock
Controle de caixa
É a tesouraria da empresa, o setor que cuida das entradas e saídas de recursos financeiros. O
controle deve saber, a qualquer momento, o saldo bancário e a quantidade de dinheiro em espécie
em poder da empresa.
 
Fonte: Zivica Kerkez/Shutterstock
Conciliação bancária
Trata-se da comparação entre o controle das movimentações financeiras feito pela tesouraria e
aquele descrito no extrato da conta corrente no banco. Essa conciliação serve para a verificação
de pendências (pagamentos não realizados ou não registrados) e a identificação de eventuais
erros.
 
Fonte: Africa Studio/Shutterstock
Contas a pagar
São as obrigações de pagamento que a empresa assumiu: fornecedores e funcionários,
obrigações de impostos, despesas administrativas em geral etc. A tesouraria organiza e agenda
os pagamentos segundo os prazos acordados.
 
Fonte: Jat306/Shutterstock
Contas a receber
Elas estão relacionadas às receitas futuras da empresa, podendo ser créditos a receber de vendas
realizadas a prazo. A tesouraria também organiza os recebimentos de acordo com os prazos
acordados, identifica eventuais atrasos nos recebimentos e sugere providências de cobrança.
 
Fonte: Freedomz/Shutterstock
Fluxo de caixa
Indica o fluxo de dinheiro na empresa no presente e no futuro. Este instrumento é o resultado do
cálculo das contas a receber menos o valor daquelas a pagar.
Esse resultado pode ser um saldo positivo, indicando dinheiro disponível (capital de giro),ou
negativo, apontando que ele está em falta. Neste caso, talvez seja necessário obter um
empréstimo para cobrir esse buraco nas finanças.
ESTRUTURA FINANCEIRA
Demonstraremos neste vídeo o funcionamento da estrutura financeira de uma empresa.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ESTUDAMOS COMO O PLANEJAMENTO DA ESTRUTURA DE
OPERAÇÕES É VANTAJOSO PARA QUALQUER EMPREENDIMENTO.
SOBRE AS VANTAGENS DESSA ETAPA DE CONCEPÇÃO DE UMA
EMPRESA, É CORRETO AFIRMAR QUE:.
A) Pode evitar gargalos no processo produtivo.
B) Pode evitar uma carga tributária excessiva.
C) Pode garantir a fidelização de clientes.
D) Pode fomentar a inovação na empresa.
E) Pode incentivar o treinamento de novos funcionários.
2. SOBRE A RELAÇÃO ENTRE AS FINANÇAS PESSOAIS E AS DE UMA
EMPRESA, É CORRETO DIZER QUE:
A) Dívidas são prejudiciais para empresas e pessoas.
B) Não se pode gastar mais do que se arrecada.
C) Gastos devem ser sempre evitados.
D) Saldos negativos durante vários meses são um sinal de alerta.
E) São mundos de finanças diferentes.
GABARITO
1. Estudamos como o planejamento da estrutura de operações é vantajoso para qualquer
empreendimento. Sobre as vantagens dessa etapa de concepção de uma empresa, é
correto afirmar que:.
A alternativa "A " está correta.
 
As operações de uma empresa são tarefas realizadas diariamente na atividade empreendedora.
Parar e pensar na descrição dessas atividades ajuda o empreendedor a identificar pontos fracos
no processo produtivo.
2. Sobre a relação entre as finanças pessoais e as de uma empresa, é correto dizer que:
A alternativa "E " está correta.
 
Muitos empreendedores podem cometer o erro de pensar que o gerenciamento de finanças
pessoais é igual ao de uma empresa. Na verdade, o empreendedor precisa conhecer os conceitos
de gerenciamento financeiro de empresas para evitar riscos desnecessários no seu negócio.
MÓDULO 2
 Identificar ações de formalização jurídica de uma empresa
PRIMEIRAS PALAVRAS
Neste módulo, falaremos sobre os aspectos jurídicos de uma empresa. Trata-se de um tópico
complexo, uma vez que ele não depende do empreendedor. Na verdade, ele é regido por leis e
normas definidas pelo governo.
 COMENTÁRIO
Infelizmente, essas normas, em muitos casos, estão ultrapassadas ou são burocráticas demais. O
governo brasileiro ainda precisa avançar bastante em sua legislação sobre as empresas. O que
deveria ter sido feito para incentivar o empreendedorismo está, na prática, atrapalhando tal ramo
de atividade.
Organização internacional ligada às Nações Unidas, o Banco Mundial publica todos os anos o
relatório Doing business (2020), que, em português, significa “fazendo negócios”. Tal publicação
compara o ambiente de negócios em mais de 190 países e estuda a regulamentação de empresas
em cada um deles.
 
Fonte: Kristi Blokhin/Shutterstock
 Figura: Unidade do Banco Mundial em Washington, Estados Unidos da América.
Fonte: Kristi Blokhin / Shutterstock.com
No estudo publicado em 2020, o Brasil ficou classificado em uma das piores posições no mundo:
124º lugar. Já no âmbito da América Latina, o país ocupa a modestíssima 17ª posição. Na
classificação do Banco Mundial, a pior nota do Brasil foi atribuída à sua complexidade no
pagamento de impostos.
Outra nota que está entre as piores é a classificação relativa à facilidade de abertura de empresas.
Apesar desse cenário desfavorável, ainda existem boas oportunidades de negócio em nosso país.
Mesmo sendo um processo estressante, o empreendedor precisa entender a melhor forma de
abrir sua empresa dentro das possibilidades jurídicas em vigor e de sua estratégia de negócios.
O objetivo é que a empresa se encaixe na melhor classificação jurídica possível, gerando, assim,
o menor peso sobre as atividades dela.
 ATENÇÃO
Mais uma vez, devemos nos lembrar de que o assessoramento jurídico e o contábil serão muito
bem-vindos sempre que isso for possível para garantir a viabilidade financeira, a rentabilidade e a
sobrevivência da empresa.
Isso não significa que o empreendedor possa abrir mão da aquisição de algumas noções básicas
sobre o tema.
REGULAMENTAÇÃO DE NEGÓCIOS
A ABERTURA DE UMA NOVA EMPRESA
Ao longo desta seção, descreveremos os principais aspectos legais para a criação de uma
empresa. Esse conhecimento garante que um empreendimento esteja legalmente estabelecido e
constituído para o desenvolvimento pleno das atividades às quais se propõe.
Vale destacar que os aspectos legais de uma empresa variam bastante conforme sua área da
atuação. Neste momento, descreveremos aspectos genéricos que podem ser utilizados por
grande parte dos empreendedores.
QUEM É QUEM PELA LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA?
a) Empresário
A legislação brasileira considera empresário ou empresária “quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços”.
Uma empresa pode contar com um único empresário. Neste caso, há quatro possibilidades para o
empreendedor:
POSSIBILIDADE 01
POSSIBILIDADE 02
POSSIBILIDADE 03
POSSIBILIDADE 04
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI):
é o caso mais simples. Falaremos mais sobre ele adiante;
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (EI):
o processo para abrir uma empresa é mais complexo que no caso do MEI, sendo necessário obter
autorizações — em geral, da junta comercial e da prefeitura. Não possui limite de faturamento;
JUNTA COMERCIAL
Órgão público que registra as atividades ligadas a empresas. Há uma junta comercial em
cada estado brasileiro.
EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE
LIMITADA (EIRELI):
é necessário fazer um investimento inicial (capital social) de 100 salários mínimos. Contudo,
existe um ganho em relação a MEI ou EI: a separação entre o patrimônio da empresa e o do
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empresário. Ou seja, caso a firma tenha uma dívida que não possa ser honrada, o empresário não
será obrigado a pagá-la com seus recursos pessoais. Não possui faturamento máximo;
CAPITAL SOCIAL
O capital social de uma empresa é o valor inicial – a quantidade de dinheiro – investido nela
por seus sócios ou acionistas.
SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL:
é uma versão nova e simplificada da Eireli. Criada em 2019, ela dispensa o empreendedor da
exigência de um aporte inicial de 100 salários mínimos.
 ATENÇÃO
A proteção do patrimônio individual no caso de Eireli e MEI não é absoluta. Alguns tipos de dívidas
podem exigir seu pagamento com recursos pessoais. Os casos mais importantes são as dívidas
trabalhistas (com os funcionários) e fiscais (com o governo). Ainda assim, ocorre um ganho
relevante de proteção do patrimônio pessoal em comparação com MEI ou EI.
b) Sociedades
Quando mais de uma pessoa se reúne para a realização de negócios conjuntos e cria uma
empresa, o empreendimento passa a ser considerado uma sociedade.
Ao contrário do empresário e do autônomo, que atuam individualmente, todas as pessoas em uma
sociedade tomam decisões em conjunto e compartilham dos resultados.
As sociedades podem assumir as seguintes formas:
SOCIEDADE 01
SOCIEDADE 02
SOCIEDADE 03
SOCIEDADE 04
SOCIEDADE EMPRESÁRIA:
associação de dois ou mais empresários para a produção ou a circulação conjunta de bens ou
serviços;
SOCIEDADE SIMPLES:
associação de dois ou mais autônomos que exercem profissão intelectual — de natureza
científica, literária ou artística —, contribuindo e compartilhando resultados de forma conjunta;
SOCIEDADE LIMITADA:
associação de duas ou mais pessoas cuja responsabilidade, diante dos direitos e das obrigações
da empresa, se limita ao valor do capital registrado no capital social. Como resultado disso, os
sócios não poderão distribuir lucros ou retirar algum dinheiro caso isso signifique uma baixa de
capital;
SOCIEDADE ANÔNIMA OU SOCIEDADE POR AÇÕES:
organização na qual o capital social é dividido em ações. Neste tipo de empresa, cada sócio e
acionista responde apenas pelo valor das ações que adquiriu. Esse modelo de sociedade é mais
comum em grandes empreendimentos, porque garanteuma maior segurança jurídica a todos os
acionistas.
CONTRATO SOCIAL
Após haver definido o tipo da empresa, chegou o momento de o empreendedor dar um passo
mais concreto para a abertura do negócio: a formulação do contrato social. Este documento é tão
fundamental para as empresas como sua certidão de nascimento é para você, pessoa física.
No contrato social, constam as regras e as condições sob as quais uma empresa deve funcionar,
assim como os direitos e as obrigações de cada pessoa que a constitui.
 
Fonte: Meepian/Shutterstock
Faremos agora algumas considerações sobre esse documento.
1
Deve haver a definição do tipo de empresa, uma descrição dos sócios e as atribuições de cada
um.
Ele descreve o fechamento do capital social, listando o total de investimento inicial da empresa e
como cada sócio arcará com as essas despesas.
2
3
Vale destacar que nenhum dos sócios de uma nova empresa pode ter dívidas de impostos não
pagos. Na medida do possível, o empreendedor pode buscar, neste momento, a assessoria de um
advogado ou contador para escrever o contrato social — principalmente no caso de sociedades
mais complexas.
O contrato social deve ser registrado na junta comercial do estado para que a empresa passe a
existir oficialmente. Com isso, qualquer alteração nele, como, por exemplo, a entrada de um novo
sócio, também precisa ser registrada como alteração contratual. Essa informação, portanto, será
incorporada à nova versão do contrato.
4
5
No contrato, também deve constar a definição do código CNAE – sigla que significa Classificação
Nacional de Atividades Econômicas – da empresa.
Trata-se de um passo fundamental, porque é com base nessa definição que as regras de
tributação da empresa serão pautadas.
São inúmeras as combinações possíveis de atividades primárias e secundárias de uma empresa.
O empreendedor pode consultar a página web do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) para ter acesso a uma lista completa com todas as classificações do CNAE.
Listaremos a seguir alguns exemplos de códigos do CNAE:
7020-4/00 — CNAE para empresa de consultoria administrativa;
6911-7/01 — CNAE para empresa de consultoria jurídica;
5611-2/02 — CNAE para bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas;
5611-2/05 — CNAE para bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas,
com entretenimento;
4771-7/01 — CNAE para comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de
fórmulas;
4771-7/02 — CNAE para comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de
fórmulas;
4771-7/03 — CNAE para comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos;
4771-7/04 — CNAE para comércio varejista de medicamentos veterinários.
MODELOS DE TRIBUTAÇÃO
O Brasil tem como modalidade de governo a República Federativa. Isso significa que, pela
Constituição de 1988, o poder político e as obrigações com os cidadãos são divididos entre seus
entes federativos: o governo federal, os estados e os municípios. Por isso, a arrecadação
(cobrança) de impostos também é dividida entre eles.
De todos esses atores governamentais, o governo federal é o principal regulador e cobrador de
impostos.
Órgão do governo federal, a Receita Federal estabelece os três modelos básicos de tributação de
empresas:
LUCRO REAL;

LUCRO PRESUMIDO;

SIMPLES NACIONAL.
Os regimes de tributação dos lucros real e presumido são mais complexos e utilizados por
empresas médias e grandes. Por esse motivo, nosso foco estará voltado para o regime do
Simples Nacional, já que ele é seguido por organizações de pequeno porte.
A Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte instituiu um tratamento
diferenciado e mais favorável às pequenas empresas.
O Simples Nacional, como o próprio nome diz, é um regime simplificado de tributação
implementado em 2007. Ele unifica oito impostos em um único boleto de cobrança, reduzindo a
carga tributária federal para pequenas empresas.
Um dos principais objetivos desse regime é a desburocratização do cálculo e do recolhimento de
impostos e contribuições. Os tributos unificados pelo Simples Nacional são os seguintes:
IMPOSTOS UNIFICADOS PELO SIMPLES NACIONAL
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Contribuição para o PIS;
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);
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Imposto sobre Importação (IPI);
Contribuição para Seguridade Social (INSS).
Como podemos saber se uma empresa se enquadra no regime do Simples Nacional?
A Receita Federal enquadra as micro e pequenas empresas levando em consideração seu
faturamento anual e o tamanho delas. Tendo isso em vista, demonstraremos agora as variações
existentes entre as organizações que fazem parte desse grupo:
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI)
Este é o tipo de empresa mais comum hoje no país, contando com milhões de CNPJs registrados.
É possível obter o CNPJ em dois dias acessando o site do Portal do Empreendedor.
Existem restrições, porém, em relação às atividades que podem ser exercidas. Justamente por ser
o modelo mais simples de tributação, este caso é particular. Apesar de se enquadrar no regime do
Simples Nacional, o empreendedor individual fica isento de alguns impostos federais (imposto de
renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL) e paga um valor fixo mensal destinado à Previdência Social e
aos impostos que não são federais, como o ICMS e o ISS.
 COMENTÁRIO
Impostos cobrados pelos governos estaduais:
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
Imposto cobrado pelos governos municipais: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
A empresa MEI pode ter, no máximo, um funcionário contratado, desde que ele receba um salário
mínimo ou o piso da categoria. De acordo com a Receita Federal, o faturamento anual de uma
empresa MEI não pode ultrapassar o valor de R$81.000.
Além da vantagem tributária, as empresas classificadas como MEI conseguem realizar a abertura
da conta bancária vinculada ao CNPJ de forma simplificada. Além disso, é menos burocrático
pedir empréstimos e emitir notas fiscais.
Tudo isso tem como objetivo fomentar a atividade empreendedora e ajudar o pequeno
empreendedor a se legalizar.
MICROEMPRESA (ME)
A ME ocupa um patamar de faturamento anual logo acima da empresa MEI.
Para a Receita Federal, ela precisa ter um faturamento anual inferior ou igual a R$360.000. As
empresas com uma receita anual superior a tal valor passam a ser classificadas no patamar
seguinte da escada de faturamento.
EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)
Segunda a Receita Federal, uma empresa de pequeno porte tem um faturamento anual superior a
R$360.000, não podendo ultrapassar o patamar de R$4.800.000. Organizações com receita bruta
anual superior a esse valor já não podem ser enquadradas no regime do Simples Nacional.
Toda empresa precisa — à exceção do MEI – de um contador registrado. Portanto, em um cenário
ideal, o empreendedor deve buscar a assessoria de um contador já no momento de abertura. Esse
profissional poderá ficar encarregado da consultoria contábil quando a empresa já estiver em
funcionamento.
 MAS O QUE É UM CNPJ?
Ele é o cadastro nacional de pessoa jurídica. Trata-se do número de registro da empresa para fins
tributários. Você precisará dele para praticamente todas as suas atividades empresariais, desde a
simples emissão de uma nota fiscal até o ato de efetuar uma venda.
Para emitir o CNPJ, você deve usar o Coletor Nacional da Receita Federal, o qual, aliás, pode ser
acessado no site da REDESIM. Essa página também ajudará o empreendedor em outras etapas
da abertura de uma empresa.
ESTRUTURA FINANCEIRA
Uma especialista falará de forma mais detalhada sobre as categorias de empresas de apenas um
sócio e a classificação por porte.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Antes de concretizar a abertura de umaempresa, o empreendedor ainda tem de saber se ela irá
precisar do licenciamento ambiental para funcionar. O compromisso com o meio ambiente deixou
de ser apenas um diferencial para seu produto ou serviço, passando a ser exigido por lei, caso o
seu negócio se enquadre dentre as categorias de:
AGRICULTURA;
MINERAÇÃO;
INDÚSTRIAS;
TRANSPORTE;
SERVIÇOS;
OBRAS CIVIS;
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, URBANÍSTICOS E DE
LAZER;
BIOTECNOLOGIA.
Dessa forma, esse licenciamento funciona como uma ferramenta de gestão pública para garantir o
controle das ações humanas sobre o meio ambiente. A necessidade de licenciamento ambiental
normalmente inclui:
Autorização da localização em que se deseja instalar uma empresa (licença prévia);
Instalação (licença de instalação);
Futuras ampliações e operação de atividades (licença de operação).
Caso a empresa se enquadre nas categorias listadas acima e não esteja com as licenças
ambientais regularizadas, o empreendedor correrá o risco de ter de pagar multas, além de – é
claro – prejudicar o meio ambiente em volta do local de operação.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O CONTRATO SOCIAL É UM DOCUMENTO QUE DEVE SER ELABORADO
ANTES DE A EMPRESA COMEÇAR A FUNCIONAR. SOBRE ELE, É
CORRETO AFIRMAR QUE:
A) Lista os benefícios trabalhistas dos funcionários.
B) Descreve as obrigações de responsabilidade social da empresa.
C) Descreve os direitos e as obrigações de cada sócio da empresa.
D) Identifica o valor que a empresa entregará aos seus clientes.
E) Indica o regime tributário escolhido pelos sócios da empresa.
2. QUAIS SÃO OS RISCOS DE UMA EMPRESA DE AGRICULTURA
FUNCIONAR SEM LICENCIAMENTO AMBIENTAL?
A) Nenhum: empresas desse ramo são isentas de licenciamento ambiental.
B) A perda do selo de origem do produto agrícola.
C) Ter de pagar um adicional de insalubridade para os funcionários.
D) Degradar o meio ambiente e receber uma multa dos órgãos de fiscalização.
E) Prejudicar suas vendas para mercados de produtos orgânicos.
GABARITO
1. O contrato social é um documento que deve ser elaborado antes de a empresa começar a
funcionar. Sobre ele, é correto afirmar que:
A alternativa "C " está correta.
 
O contrato social é um documento no qual estão estabelecidas as regras e as condições sob as
quais uma empresa funciona. Além disso, descreve quais são os direitos e as obrigações de cada
sócio da empresa.
2. Quais são os riscos de uma empresa de agricultura funcionar sem licenciamento
ambiental?
A alternativa "D " está correta.
 
Empresas do setor de agricultura são obrigadas a fazer seu licenciamento ambiental. Caso
contrário, poderão ser multadas pelos órgãos competentes.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresentamos neste tema o conceito de administração operacional e vários outros importantes
para a operação de uma empresa. Também identificamos suas ações de formalização jurídica.
No módulo 1, compreendemos os conceitos fundamentais ligados aos aspectos operacionais
cotidianos de uma empresa, assim como os elementos relacionadas à produção, à venda e à
distribuição de produto. Ainda pudemos conhecer as ferramentas de gerenciamento financeiro. Já
o módulo 2 ficou reservado para a identificação do passo a passo requerido na regulamentação de
um empreendimento. Por conta disso, apresentamos suas normas de formalização jurídica.
Pudemos perceber, desse modo, que os conceitos de administração operacional de uma empresa
lidam com seu dia a dia, abarcando desde as pequenas tarefas até a programação de produção,
distribuição e vendas. Se as atividades cotidianas de uma organização forem bem executadas, as
chances de que ela seja bem-sucedida serão definitivamente maiores.
Isso também é verdade em relação a seu gerenciamento financeiro: um erro de cálculo do capital
de giro pode levar um negócio à falência. A gestão de uma organização, portanto, requer um
esforço contínuo de atenção a todos os detalhes das operações diárias.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
DOING BUSINESS. Doing business. Consultado em meio eletrônico em 18 nov. 2020.
GOLDSBY, M. G. The entrepreneur’s toolkit: course guidebook. Virginia: The Great Courses,
2014.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Como elaborar um
plano de negócios. Brasília: Sebrae, 2013
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Salão de beleza:
como organizar processos de trabalho. São Paulo: Sebrae, 2016
EXPLORE+
Para ter acesso a todos os documentos necessários em cada etapa da abertura de uma
microempresa, acesse a página do Sebrae e leia este manual:
TOCANTINS, S.; SOUZA, R.; BEZERRA, C. Passo a passo para abertura de microempresa.
Amapá. Sebrae. Consultado em meio eletrônico em: 18 nov. 2020.
Pesquise na internet este site do governo: Portal do empreendedor.
CONTEUDISTA
Ugo Medrado Corrêa
 CURRÍCULO LATTES
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