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Perspectivas de Comunidade e Diversidade de Espécies

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CAPITULO 18 
 
1. Quais são as diferenças entre as perspectivas de comunidade interdependente e 
independente de Frederic Clements e Henry Gleason? 
 Frederic Clements propôs que a maioria das comunidades funciona como comunidades 
interdependentes e como um superorganismo. Ele comparou cada espécie com as diferentes 
partes do corpo de um organismo, todas as quais precisam umas das outras para sobreviver. O 
ecólogo de plantas Henry Gleason rejeitou a metáfora do superorganismo de Clements e propôs 
que a maioria das comunidades consiste em espécies com distribuições independentes. 
 
2. Dado que as distribuições de muitos animais são determinadas pela composição de 
espécies da comunidade de plantas, o que você poderia prever sobre a diversidade 
de animais em um ecótono? 
 Os ecótonos são regiões de rápida substituição de espécies ao longo de um transecto espacial 
ou gradiente ecológico. Os ecótonos são especialmente proeminentes quando diferenças físicas 
fortes separam comunidades distintas. Dessa forma, a diversidade de plantas é menor nessas 
áreas e, consequentemente, a diversidade de animais também será menor. 
 
3. Como os dados de Robert Whittaker sobre composição de espécies de plantas ao 
longo de gradientes de temperatura e umidade nas montanhas proporcionam 
evidências contra a ideia de comunidades interdependentes? 
 O conceito de continuum pode ser visualizado por uma análise de gradiente, na qual a 
abundância de cada espécie é plotada sobre um gradiente contínuo de uma ou mais condições 
físicas, tais como umidade, temperatura, salinidade, exposição ou nível de luz. Whittaker descobriu 
que as espécies arbóreas dominantes tinham distribuições ecológicas distintas, mas parcialmente 
sobrepostas ao longo de um gradiente de umidade e elevação, e também ocorriam amplamente for 
a das associações d e plantas que levam seus nomes. Além disso, Whittaker também descobriu 
que muitas espécies ocupam distribuições ecológicas únicas, com seus máximos de abundância 
espalhados ao longo de um gradiente de umidade. Estas distribuições são moldadas pelas 
adaptações das espécies às condições ambientais e às interações entre as espécies que competem 
umas com as outras ao longo do gradiente. Robert Whittaker, foi o pioneiro da análise de gradiente 
na América do Norte, e seu trabalho foi importante para afastar a visão extrema de Clement de 
comunidades fechadas. 
 
4. Explique por que os ecólogos consideram tanto a riqueza de espécies quanto a 
uniformidade de espécies quando eles quantificam a diversidade de espécies. 
 A uniformidade de espécies é uma comparação da abundância relativa de cada espécie em 
uma comunidade. A maior uniformidade ocorre quando todas as espécies em uma comunidade têm 
abundância igual, e a menor quando uma espécie é abundante e todas as outras são raras 
 
5. Compare e confronte as distribuições de abundância log-normal e as curvas de 
abundância ranqueada. 
 As distribuições log-normal de abundância de espécies podem ser encontradas em uma ampla 
variedade de comunidades e grupos taxonômicos. As curvas de abundância ranqueada plotam a 
abundância relativa de cada espécie em uma comunidade em uma ordem de classificação desde 
NOME: Maria Laura Reis Barros 
CURSO: Engenharia Ambiental e Sanitária 
PROFESSOR (a): Júlio Louzada 
DATA: 09/03/2021 
TURMA: 19A 
CÓDIGO E NOME: GBI 139 - Ecologia Básica 
a espécie mais abundante até a menos abundante. As curvas de abundância ranqueada são 
particularmente úteis quando queremos ilustrar como as comunidades diferem na riqueza de 
espécies e na uniformidade de espécies 
 
6. Por que um aumento nos recursos totais ou no número de recursos adicionados 
normalmente leva a declínios na diversidade de espécies? 
 Porque a diversidade de espécies aumenta a complexidade das teias alimentares (mais 
espécies interagindo) e, consequentemente, aumenta o número de níveis tróficos, ou seja, quanto 
mais espécies interagindo (maior diversidade) mais complexa será a teia alimentar e mais níveis 
tróficos ela possui. 
 
7. Explique por que nós normalmente encontramos mais espécies sob condições de 
perturbação intermediária em comparação com perturbações raras ou frequentes? 
 Os habitats quando sofrem perturbações com uma frequência intermediária, ambos os tipos de 
espécies podem persistir, e o número total delas pode ser maior do que seria em qualquer dos 
casos extremos. As perturbações raras, acontecem raramente, ou seja, as espécies não estão 
acostumadas e acabam sofrendo mais. 
 
8. Por que você esperaria que as comunidades com menos espécies apresentem um 
número menor de níveis tróficos? 
 A diversidade de plantas levou a maior estabilidade dos níveis tróficos mais altos, porque as 
comunidades com alta diversidade de plantas proporcionavam uma disponibilidade mais 
consistente de alimento e habitat para os herbívoros, predadores e parasitoides. 
 
9. Explique a diferença entre os efeitos indiretos mediados pela densidade e pelos 
atributos. 
 Quando os efeitos indiretos são causados por mudanças na densidade de uma espécie 
intermediária, podemos chamá-los de efeitos indiretos mediados pela densidade. As comunidades 
podem também sofrer experiências de efeitos indiretos mediados pelo atributo, causados por 
mudanças nos atributos de uma espécie intermediária. Isso acontece comumente quando um 
predador provoca uma mudança no comportamento alimentar da presa, que altera a quantidade de 
alimento consumido pela presa. 
 
10. O que significa dizer que uma comunidade apresenta controle top-down versus 
controle bottom-up? 
 Quando as abundâncias de grupos tróficos na natureza são determinadas pela quantidade de 
energia disponível dos produtores em uma comunidade, dizemos que há um controle bottom-up da 
comunidade. Se a abundância dos grupos tróficos é determinada pela existência de predadores no 
topo da teia alimentar, afirmamos que existe um controle top-down da comunidade

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