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ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS
O que é contabilidade financeira, contabilidade de custos e cont. gerencial ??
São sinônimas ou são enfoques dados à contabilidade ?? Vejamos:
Da contabilidade financeira à de custos :
Até a revolução industrial (século XVIII ), quase só existia a contabilidade financeira (ou geral), desenvolvida na era mercantilista e estava bem estruturada para servir às empresas comerciais. 
Para apurar o resultado de cada período bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, uma vez que a medição em valores monetários era bastante simples. “O contador verificava o montante pago, por item estocado, e dessa maneira, valorizava as mercadorias”. 
Fazendo o cálculo por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava (estoque final), apurava-se o valor de aquisição das mercadorias vendidas. 
FÓRMULAS:
( Eq 1 ) => Estoque Inicial + Compras – Estoque Final = CUSTO MERCADPRIA VENDIDA
 Equação 1 abreviada => CMV = EI + C – EF
Confrontando esse montante com as RECEITAS obtidas na venda dos bens, chegava-se ao LUCRO BRUTO, do qual bastava deduzir as DESPESAS necessárias à MANUTENÇÃO da empresa, (despesas administrativas), despesas com vendas (comerciais) e (despesas financeiras) para se achar o RESULTADO LÍQUIDO.
Daí o aparecimento da demonstração de resultados da empresa comercial.
( Eq. 2 ) ==> RECEITAS = LUCRO BRUTO + CUSTO MERC. VENDIDAS => R = LB + CMV 
( Eq. 3) ==> LB = LUCR LÍQUIDO + DESPESAS (ADM+COM+FIN) => LB = LL + (DA+DC+DF) 
 ( equação 4 => Receita = Quantidade vendida X Preço de venda => R = Qv X PV 
Uma empresa apresentou os seguintes dados: Estoque Inicial = $ 400; Compras = $ 1.800;
Estoques final = $ 300; Despesas administrativas = $ 100; Desp. Financeiras = $ 60; desp. Comerciais = $ 50.Lucro Líquido = $ 290. Com estes dados, Calcular a RECEITA ( $ )
Utilizando a equação 3 => LB = LL + DA +DC +DF = 290 + 100 + 50 + 60 => LB = $ 500 
Utilizando a equação 1 => CMV = 400 + 1.800 – 300 => CMV = $ 1.900
Utilizando a equação 2 => R = LB + CMV => R = 500 + 1.900 => R = $ 2.400
Os bens eram todos produzidos por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. As empresas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação de bens (exceto as empresas financeiras). Assim, era bastante fácil o conhecimento e a verificação do valor de "compra" dos bens existentes, necessitando a simples consulta aos documentos de sua aquisição.
Com o advento da indústria tornou-se mais complexa a função do contador, pois não dispunha, agora, tão facilmente dos dados para poder atribuir valor aos estoques.
O seu valor de "compras" na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. Isso fez com que houvesse uma tentativa de adaptação dos critérios, até então, utilizados no ramo comercial ao industrial.
Com o surgimento da indústria houve a necessidade de melhoria de apuração e análises de custos. 
Com a Indústria temos o aparecimento dos ESTOQUES 
 Necessidade de apurar melhor os custos
Esta necessidade obrigou a que se criasse: PLANO DE CONTAS; CENTROS DE CUSTOS; PRODUTOS FABRICADOS; FLUXO DE PRODUÇÃO; RATEIOS; ORGANOGRAMA DE TODOS OS SETORES; AMORTIZAÇÃO ( DEPRECIAÇÃO ); INFORMAÇÕES. 
FORMAÇÃO DOS CUSTOS
Os bens existentes na natureza são manipulados pelo homem, e esta manipulação permite a formação das utilidades usadas pelo homem. 
Ex.: A matéria prima passa de "fase" em " fase" até chegar ao consumo. Um produto passa pelas seguintes fases:
1 ) FASE EXTRATIVA 
 a ) - Extração ==> mineral, plantio e colheita agrícola, pesca, etc...
 b ) - Beneficiamento primário => separação de resíduos e partes não aproveitáveis;
 c ) - Estocagem e transporte de matéria prima beneficiada . 
2 ) FASE INDUSTRIAL ==> " n " processos
 d ) - Recepção e estocagem em centro de beneficiamento secundário ou de transformação;
 e ) - Beneficiamento secundário, transformação e formação de peças;
 f ) - Estocagem e transporte de peças;
 g ) - Recepção e estocagem nos centros de anexação, acoplação ou montagem de peças;
 h ) - Anexação, acoplagens ou montagens de peças para formação do produto final;
 i ) - Estocagem e transporte do produto final.
3 ) FASE COMERCIAL
 j ) - Recepção e estocagem nos centros comerciais; 
 k ) - Vendas ==> consumo.
No regime capitalista 2 (duas) classes são inseridas na produção, sem participação direta:
1 – FORNECEDORES DE CAPITAIS ( $$ ): bens de capitais (imóveis, veículos, equipamentos) as empresas necessitam de empréstimos porque não vendem antes de fabricar. Se vendessem antes de fabricar, não necessitariam de empréstimos. Um exemplo disso é uma pequena fábrica de móveis, que fabrica mediante um adiantamento. Uma indústria que vende ao supermercado, não espera o pedido para iniciar a fabricação, ela se antecipa e com isso há necessidade de capital de giro, para comprar matérias primas.
2 - GOVERNANTES (Estado): Federal, Estadual ou Municipal.
CUSTO ==> É O SOMATÓRIO DAS REMUNERAÇÕES 
De maneira simples podemos dizer que o custo de uma empresa qualquer será a soma de suas naturezas de despesas. Custo da empresa " a " =
Se a empresa " b " compra matéria prima de " a ", o seu custo será: 
custo empresa " b " = Custo Emp “a” (que é a matéria prima) + custo próprio da Emp “b” 
Como a produção é complexa e envolve várias empresas, o custo final será a soma dos custos isolados por empresa. Teremos o esquema abaixo:
CUSTO DA 1 ª EMPRESA A = S T 1 + L E 1 + J A 1 + I G 1
CUSTO DA 2 ª EMPRESA B = custo emp. A + S T 2 + L E 2 + J A 2 + I G 2
PARA " N " EMPRESAS ....
CUSTO da EMPRESA N = A + B + .....+ S T ( N-1 ) + L E N-1 ) + J A (N-1 ) + I G (N-1 )
Verifica-se que na fórmula, acima, sem impostos, estamos diante do conceito de:
RENDA NACIONAL = R N = SALÁRIOS + JUROS + ALUGUÉIS + LUCRO
Para se vender os produtos é necessário que eles atendam a toda população, então seus custos devem ser compatíveis com a "renda per capita". Para se vender um produto "y" ao custo "z " é necessário que a população tenha renda para adquiri-lo.
Ex .: produto " y " = custo " z "
 - Se é destinado ao operário e este tem renda baixa, "y" não vende, então a médio ou longo prazos o produto sairá do mercado .
 - O lado do empresário: se "y " tem lucro baixo e, mesmo assim, não vende, o fabricante retirará o produto do mercado, pois não é rentável.
Há necessidade de se manter o equilíbrio entre (custo x renda nacional). 
ALTERNATIVAS PARA EVITAR A SAÍDA DE PRODUTOS DO MERCADO
1 º ) - REDUZIR LUCRO
Não se reduz o lucro até chegar às vantagens proporcionadas por juros e aluguéis. O lucro, após a redução, deve permanecer com um atrativo maior que o atrativo dos juros e aluguéis pagos pelo mercado. Se as vantagens dos juros e aluguéis forem maior que as do lucro, o empresário fecha seu negócio e passa a ser emprestador (aluga seus imóveis e coloca seu dinheiro no mercado financeiro ou empresta para terceiros).
2 º ) - REDUZIR JUROS E ALUGUÉIS
Não se reduz os juros e os aluguéis até às vantagens proporcionadas pelos salários. Se isto acontecer, o emprestador alienará os bens (colocará em poupança) e tentará ser um assalariado.
3 º ) - REDUZIR SALÁRIOS
Para diminuir os custos ou manter intocável seu lucro, juros ou aluguéis o empresário tentará baixar os salários. A diminuição ocorrerá ou não, de acordo com a força e a mobilização do trabalhador (sindicatos fortes ou fracos).
Obs.: O governo não diminui impostos, mas estes são proporcionais ao volume de produção ou vendas. Em função das vendas baixas, os impostos serão reduzidos (em forma de arrecadação).
OUTROS MÉTODOS PARA REDUZIR CUSTOS:
- Racionar a produção e combater desperdício;- Aumentar quantidade produzida, com os mesmos recursos, isto gera aumento de produtividade e, conseqüentemente, diminuição de custos.
CUSTOS ==> O LADO DO CONSUMIDOR
O consumidor fixa seu próprio custo tendo em vista:
==> sua necessidade de consumo;
==> seu poder de compra;
==> a melhor ou pior qualidade do produto ofertado.
Existe uma luta entre consumidores e empresas.
Interesse do produtor ===> manter seu custo na oferta do produto.
Interesse do consumidor ==> procura o produto pelo menor preço.
O perdedor desta " briga " é a empresa produtora, exceto se:
a - ela trabalha com produtos ou serviços de primeira necessidade (consumidor será obrigado a comprar);
b - ela opera em regime de monopólio (faz seu próprio preço e consumidor não tem alternativa); 
c - ela opera em regime de escassez de matéria prima, o que gera escassez de produção, implicando em baixa oferta no mercado com preços elevados (consumidor sem alternativa);
(fabrica menos ou igual à procura, esperando sempre uma demanda maior que a oferta e com isso, mantém margem de lucro elevada).
Observa-se que em " b " e " c " existe ausência de livre concorrência (produtores ou comércio concorrente).
Havendo concorrência produtiva e poder de compra estabilizado, o preço de venda tende a diminuir pela redução dos lucros, juros e aluguéis, observando os limites já falados, anteriormente, quando das alternativas para se evitar a saída do produto do mercado. Os lucros cobrados pelos empresários (na economia de mercado) e pelos estados em regimes socialistas (empresário único) são indispensáveis para permitir a expansão das atividades produtivas.
NECESSIDADE DA APURAÇÃO E DO CONTROLE DE CUSTOS
Como a Gestão Estratégica de Custos melhora a lucratividade do seu negócio
Começar o texto com “custos são como unhas, devem ser cortados sempre”, a célebre frase atribuída à Lemann, Telles e Sicupira, seria meio chavão. 
Reforçaremos o que você já deve estar cansado de saber: 
Fazer a Gestão Estratégica de Custos (GEC) é essencial para o sucesso de qualquer negócio. Afinal, ela é extremamente eficiente para ajudar você a tomar decisões gerenciais mais precisas, aumentando a rentabilidade e a lucratividade da empresa.
Por isso, falaremos de alguns conceitos básicos que envolvem a administração e o controle de custos e nos aprofundar em algumas questões, como as principais práticas da GEC e a contabilidade de custos. Assim, você poderá aplicar a Gestão Estratégica de Custos da forma correta, fazendo a sua empresa crescer cada vez mais.
O que veremos:
· O que é Gestão Estratégica de Custos
· Entenda os custos do negócio
· Principais práticas de Gestão Estratégica de Custos
· A gestão de custos na prática
· Como a contabilidade de custos ajuda no processo de GEC
· Para finalizar…
Gestão Estratégica de Custos
Por um bom tempo a gestão de custos esteve focada apenas na redução dos custos de produção, sempre com o objetivo de manter os preços baixos e ganhar competitividade no mercado. No entanto, com todos os avanços tecnológicos, competir apenas por preços ou focar apenas neste aspecto do negócio para se manter na liderança já não é mais suficiente.
A Gestão Estratégica de Custos surgiu, então, como uma ferramenta para potencializar o processo de melhoria contínua e a criação de valor. Com ela, é possível analisar não apenas os processos em que há agregação de valor por parte da empresa, mas a cadeia de produção como um todo. 
Isso quer dizer que gerir custos com foco estratégico pode tornar os processos produtivos mais eficientes e, com isso, elevar a lucratividade do negócio, pois quando falamos de custos, estamos falando de todos os valores agregados ao produto ou serviço em questão.
Os valores agregados podem ser: 
· Diminuição de preços das matérias primas, materiais, energia, salários, etc.
· Melhoria dos processos: produção, manutenção e demais áreas da empresa.
· Conscientização das pessoas para reduzir energia de equipamentos, salas, etc.
· Desenvolver trabalhos e projetos que melhorem a produtividade.
É importante também ressaltarmos que essa gestão, quando feita corretamente, reflete na formação do preço de venda, levando a empresa a entender qual é o real valor agregado das suas soluções. Como consequência, você acaba tendo um ciclo de vendas mais ágil e eficiente — uma vez que os produtos ou serviços tornam-se mais competitivos do ponto de vista financeiro, podendo ser um ótimo argumento para a conversão de clientes.
O preço de venda da empresa deve ser o efetivamente calculado em função do custo e não em função do preço do concorrente.
Já que estamos falando em preço de venda, você sabe se o preço que pratica no mercado é o valor ideal do seu produto ou serviço? Para ter essa certeza de estar fazendo a coisa certa, confira o valor real dos estoques, pois ele é muito importante no cálculo do custo real.
Voltando a falar especificamente da GEC, é preciso destacar que ela não pode estar focada apenas no processo produtivo. Pelo contrário, deve estar relacionada com as soluções propostas ao consumidor final. Ela deve contribuir para a melhoria interna, por meio da otimização de processos e redução de desperdícios. Por isso, é fundamental conscientizar toda a sua equipe para transformá-la em aliada nos processos de inovação e mudança organizacional.
TERMINOLOGIA CONTÁBIL: DISTINÇÕES ENTRE GASTO, DESEMBOLSO, 
INVESTIMENTO, CUSTO, DESPESA E PERDA.
TERMINOLOGIA CONTÁBIL
O objetivo deste trabalho é uniformizar o entendimento de determinados termos que serão utilizados ao longo deste curso.
GASTO – Sacrifício financeiro que a entidade arca para obtenção de um bem ou serviço, representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
O gasto se concretiza quando os serviços ou bens adquiridos são prestados ou passam a ser de propriedade da empresa. 
Se A compra de B, é caracterizado o gasto quando A reconhece o recebimento do bem, ou seja, o almoxarifado dá como entrada (quantidades e valores) e a contabilidade reconhece que o bem, agora, é de A. Isto se dá automaticamente por meio dos sistemas que são on-line.
No momento que a empresa reconhece este bem, acaba o GASTO e o bem passa a ser o INVESTIMENTO que pode ser circulante matérias primas, materiais de consumos, produtos semiacabados e acabados) ou não circulante (máquinas, equipamentos, imóveis, etc...)
	 
EXEMPLOS:
· Gasto com mão de obra (salários e encargos sociais) = aquisição de serviços de mão de obra
· Gasto com aquisição de mercadorias e revenda
· Gasto com aquisição de matérias-primas para industrialização
· Gasto com aquisição de máquinas e equipamentos
· Gasto com energia elétrica = aquisição de serviços de fornecimento de energia
· Gasto com aluguel de edifício (aquisição de serviços)
· Gasto com Reorganização Administrativa (serviço)
	
O gasto normalmente implica em desembolso, embora este possa estar defasado do gasto. 
	
DESEMBOLSO – Pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer concomitantemente ao gasto (pagamento á vista) ou depois deste (pagamento a prazo). Pode acontecer antes, durante ou depois de uma compra ou gasto. Nas empresas é a saída do caixa
Os gastos podem ser classificados em: INVESTIMENTOS, CUSTOS ou DESPESAS.
INVESTIMENTO – É o “Gasto” com bem ou serviço ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. O investimento circulante se torna custo quando acontece o consumo, enquanto o investimento não circulante se torna custo quando é realizada a depreciação, a amortização ou a exaustão do bem.
Investimento: é o gasto ativado em função da vida útil da empresa ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s);
A depreciação, a amortização ou a exaustão do bem é feita considerando a relação entre o valor do bem e a sua vida útil, em meses, uma vez que, por lei, o Custo é realizado mensalmente.
EXEMPLOS de INVESTIMENTOS:
· Aquisição de móveis e utensílios.
· Aquisição de imóveis
·Despesas pré-operacionais.
· Aquisição de Marcas e Patentes
· Aquisição Matéria-Prima
· Aquisição de Material de Escritório
 
CUSTO – É o consumo relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou de outros serviços; são todos os consumos relativos à atividade de produção.
EXEMPLOS:
· Salários do pessoal da produção
· Matéria prima utilizada no processo produtivo
· Combustíveis e Lubrificantes usados nas máquinas da indústria ou do serviço
· Aluguéis e Seguros do prédio da indústria ou do serviço
· Depreciação dos equipamentos da indústria ou do serviço
· “Gastos” com manutenção das máquinas da indústria ou do serviço.
ATENÇÃO: A matéria-prima adquirida pela indústria, estocada no almoxarifado, enquanto não utilizada no processo produtivo, representa um INVESTIMENTO e estará ativada numa conta de Ativo Circulante. No momento em que é requisitada pelo setor de produção, é dado baixa na conta de Ativo e ela será considerada um CUSTO, pois será consumida para produzir outros bens ou serviços.
Se, por exemplo, a requisição de uma matéria prima para o setor produtivo foi de 40 Kg com valor de R$ 20,00 por Kg, o custo será de R$ 800. Se, por algum motivo, só foram utilizados 35 Kg, mesmo assim, o custo será de R$ 800, pois o conceito de custo é caracterizado como a saída ou baixa do ativo do setor de almoxarifado ou de estoque.
No exemplo, acima, a lei permite que se faça uma devolução da matéria prima não utilizada, 5 Kg pelo preço de requisição, ou seja, R$ 20 por Kg, com valor de R$ 100, no último dia do mês. Neste caso, o custo será de R$ 700 = R$ 800 – R$ 100. Isto é feito para evitar picos no custo, com um mês elevado e outro baixo.
Detalhe: se acontecer a devolução da matéria prima para o almoxarifado, o documento de devolução constará a quantidade (5 Kg) e data (31-08-2018). O preço será de R$ 20 o Kg (último preço requisitado). No ato da devolução será realizada uma nova requisição de 5 Kg, com preço de R$ 20por Kg, data (de 1º-09-2018) e valor de R$ 100. Não há necessidade de devolução física da matéria prima, para evitar o frete de ida e volta do setor de produção.
Neste espaço entre a devolução e a nova requisição, a responsabilidade pela guarda da matéria prima é do setor de produção, uma vez que a devolução se dá, apenas, por documentos.
DESPESA – Gasto com bens e serviços utilizados nos setores de Direção Geral (presidência), Diretoria Comercial (vendas) e Diretoria Financeira (contabilidade, controladoria, etc...), os quais são consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. 
Despesa: é o bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas;
Em termos práticos, nem sempre é fácil distinguir CUSTOS e DESPESAS. Pode-se, entretanto, propor uma regra simples do ponto de vista didático: todos os gastos realizados com o produto até que esteja pronto, são CUSTOS. A partir daí, são DESPESAS. 
Assim, por exemplo, gastos com embalagens são CUSTOS se realizados no âmbito do processo produtivo (o produto é vendido embalado); são DESPESAS, se realizadas após a produção (produto pode ser vendido com ou sem embalagem)
Todos os Custos que estão incorporados aos produtos acabados, fabricados pela empresa industrial, são reconhecidos como DESPESAS no momento em que estes produtos são vendidos.
OUTROS EXEMPLOS:
· Salários e encargos sociais do pessoal de vendas;
· Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração geral;
· Energia elétrica consumida nos escritórios: comercial, financeiro e geral;
· Gasto com combustíveis e refeições do pessoal de vendas;
· Aluguéis e Seguros do prédio dos escritórios, citados acima.
ATENÇÃO: Os encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmo aqueles decorrentes da aquisição de insumos para a produção, são sempre considerados DESPESAS.
PERDA: É um “gasto” não intencional decorrente de fatores externos, fortuitos ou da atividade produtiva normal da empresa e não é considerada como custo. Os valores ($$) perdidos serão debitados em uma linha da conta ganhos e perdas (fora da exploração) no relatório da Demonstração de Resultados, do período, normalmente o mês em que aconteceu a perda. 
Perda: é o bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
CASOS: O setor de produção requisitou uma Matéria prima qualquer (40 Kg por R$ 20 o Kg, com valor de R$ 800) e foram consumidos, apenas 35 Kg, portanto 5 Kg não consumidos. 
1 - Se estes 5 Kg não foram devolvidos, nem fisicamente e nem por documentos, a responsabilidade pela guarda é do setor produtivo, Se houver um roubo ou incêndio destes 5 Kg, temos uma caracterização de um CUSTO, os 35 Kg consumidos e os 5 Kg não consumidos.
2- Se os 5 Kg foram devolvidos, fisicamente ou não e por documentos, a responsabilidade pela guarda é do setor produtivo, mas o almoxarifado recebeu o documento de devolução e processou no sistema, ou seja, aumentou o valor do estoque. Se houver um roubo ou incêndio destes 5 Kg, temos uma caracterização de PERDA para os 5 Kg, e um CUSTO para os 35 Kg consumidos.
SUCATAS – são “sobras” normais de produtos, inerentes ao processo de produção industrial e integram o CUSTO de produção do período, porque foram consumidas matérias primas, mão de obra, energia e outros custos.
REFUGOS - são produtos fabricados com defeito e, também, integram o CUSTO de produção do período, porque foram consumidas matérias primas, mão de obra, energia e outros custos.
Além disso, é possível distinguir os custos. Quando se analisa o produto os custos são classificados em Direto e Indireto, já quando a análise é sobre a produção os custos são classificados em Variável e Fixo.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
A. CUSTOS EM RELAÇÃO À SUA APROPRIAÇÃO AOS PRODUTOS FABRICADO
CUSTOS DIRETOS – são aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.
Custos Diretos estão diretamente ligados aos produtos, como matéria-prima, energia, insumos e mão de obra de funcionários dos centros de custos produtivos. Geralmente são mais fáceis de identificar. 
Matéria prima, material para uso e consumo e insumo: aprenda a diferenciar 
Saber diferenciar matéria prima, material de uso e consumo e insumo é uma dificuldade enfrentada para muitas pessoas. Leia o artigo e aprenda a diferenciar.
Diferenciar matéria prima, material para uso e consumo e insumo não é uma tarefa fácil. 
Normalmente esta diferenciação é feita de forma instintiva, mas este método pode trazer confusão e erro.
Por que é preciso aprender a diferenciar
Foi-se o tempo em que você se preocupava somente em vender. Nos dias de hoje, é muito importante que você saiba o que o seu cliente fará com o seu produto. De acordo com este destino, a emissão da sua NF-e pode ser radicalmente diferente.
Entender os conceitos de matéria prima, material para uso e consumo e insumo pode ser fundamental tanto para vendedores, que precisam emitir a NF-e adequadamente, quanto para compradores, que precisam se creditar dos impostos gerados pelo vendedor.
Por exemplo, em linhas gerais, materiais de uso e consumo não concedem direito a crédito de impostos. Já as matérias primas, sim.
Determinados produtos, por exemplo, podem mudar totalmente a tributação da NF-e dependendo do destino que o seu cliente dará ao seu produto.
Matéria prima
Também conhecidos como materiais de utilização direta na produção, são aqueles imprescindíveis na produção de um determinado produto. A matéria prima é o material que se agrega fisicamente ao produto que está sendo fabricado, tornando-se parte dele.
Exemplos:
· Embalagens ou rótulos;
· Se você for uma cerâmica: argila para produzir tijolos;
· Se você for da indústria moveleira: madeira para produzir móveis;
· Se você é uma indústria têxtil: algodão para produzir tecido;
· Se você for uma camisaria: tecido para produzir camiseta.
Material para uso e consumo
É tudo aquilo que a empresa usa, seja nas atividades comerciais, administrativas ou operacionais da empresa, desde que não se agregue fisicamente ao queestá sendo produzindo.
Exemplos:
· Papéis e canetas utilizados pelo financeiro;
· O cafezinho do pessoal do escritório;
· A graxa da máquina da produção;
· A madeira que você usa como lenha para uma caldeira.
Insumo
É tudo aquilo que é usado no processo de produção, agregando ou não ao que está sendo produzido.
Podemos dizer que toda a matéria prima é um tipo de insumo.
Equipamentos, máquinas ou ativos imobilizados também podem ser considerados insumos, desde que eles sejam utilizados pelo processo produtivo.
Alguns tipos de materiais para uso e consumo também são considerados insumos quando são utilizados no processo produtivo.
Exemplos:
Imagine uma indústria cerâmica de tijolos:
· A argila para produzir os tijolos é uma matéria prima classificada como insumo;
· A lenha utilizada no forno para queimar os tijolos é um material de uso e consumo classificado como insumo;
O próprio forno usado para queimar os tijolos é um ativo imobilizado classificado como insumo.
 OUTROS EXEMPLOS:
1-Matéria-Prima
Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria prima que está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto.
2-Mão de Obra Direta
Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão de obra, é possível apropria-la diretamente ao produto.
3-Material de embalagem.
4-Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto
5-Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de cada produto.
CUSTOS INDIRETOS – são os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.
Custos Indiretos estão ligados aos produtos/serviços, mas não são diretamente identificados nos produtos/serviços. 
Exemplo de custo indireto é a mão de obra referente a atividades realizadas em setores auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, como vigilância, manutenção, limpeza e afins. Os materiais empregados nestas atividades, como lubrificantes e parafusos, também são considerados custos indiretos. À lista podemos acrescentar ainda: a depreciação dos equipamentos, os aluguéis e os seguros.
 EXEMPLOS: 
	1-Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto.
	2-Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção.
	3-Aluguel da Fábrica.
	4-Gastos com limpeza da Fábrica.
5-Energia elétrica que não pode ser associada ao produto. 
 ATENÇÃO:
a) Se a empresa produz, apenas um produto, todos seus custos são diretos.
b) Às vezes, o custo é direto por natureza, mas é de tão pequeno valor que não compensaria o trabalho de associá-lo a cada produto, sendo tratado como indireto.
Exemplo: Gastos com verniz e cola na fabricação de móveis.
B. CUSTOS EM RELAÇÃO AOS NÍVEIS DE PRODUÇÃO
Despesas e Custos Fixos
Despesas ou Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem, portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura. 
Custos fixos e despesas fixas são aqueles que, independentemente da variação da produção ou da prestação de serviços, permanecem os mesmos.
Tão importante quanto saber o que significa cada custo do negócio, é entender como eles são distribuídos dentro da empresa. 
Exemplos:
· Limpeza e Conservação
· Aluguéis de Equipamentos e Instalações
· Salários da Administração
· Segurança e Vigilância
Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima, que já estão com seus valores fixados. Por isso chamamos de custos fixos. 
Observe que os CUSTOS FIXOS são fixos em relação ao volante de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros Exemplos: Imposto Predial, Depreciação dos equipamentos (pelo método linear), Salários de vigias e porteiros da fábrica, Prêmios de seguros, etc.
Despesas e Custos Variáveis
Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período. 
Exemplos:
· Matérias-Primas
· Comissões de Vendas (Despesas)
· Insumos produtivos (Água, Energia)
· Mão de obra de operários	.
CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS – são custos que variam com o nível de produção mas que, entretanto, tem uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção. É o caso, por exemplo, da conta de energia elétrica da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto no período, embora o valor total da conta dependa do número de kilowats consumidos e, portanto, do volume de produção da empresa. 
Outros Exemplos: aluguel de uma copiadora no qual se cobra uma parcela fixa mesmo que nenhuma cópia seja tirada, gasto com atividade, mas que existirá, mesmo que seja num valor mínimo, quando nada se produza, já que a caldeira não pode esfriar.
CUSTOS SEMI-FIXOS, ou CUSTO POR DEGRAUS – são custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há uma mudança desta faixa. Considere, por exemplo, a necessidade de supervisores de produção da Cia. EDSIL expressa na tabela a seguir:
	Volume de Produção
	Quantidade Necessária
de Supervisores
	Custo em R$ (Salários + Encargos)
	0 - 20.000
	1
	1200,00
	20.001 - 40.000
	2
	2400,00
	40.001 - 60.000
	3
	3600,00
	60.001 - 80.000
	4
	4800,00
	
2.1- HIPÓTESE DE COMPORTAMENTO.
	Assume-se normalmente que os CUSTOS VARIÁVEIS (CV) sejam diretamente proporcionais à quantidade produzida. Isto implica em que o CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO (CVu), ou seja, o CUSTO VARIÁVEL dividido pela quantidade produzida é fixo (constante).
	Por outro lado, o CUSTO FIXO (CF), pela sua própria definição, é constante qualquer que seja o volume de produção, Entretanto, o CUSTO FIXO UNITÁRIO (CFu), ou seja o CUSTO FIXO dividido pela quantidade produzida é sempre decrescente
	EXEMPLO:
O contador da Cia. VINE fez o seguinte quadro para apresentar os custos de zero a 100 (cem) unidades
 A B C D =B + C E = B / A F = C / A G = D / A
	QUANTI
DADES
	CUSTOFIXO (CF)
	CUSTO VARIÁVEL (CV)
	CUSTO TOTAL (CT)
	CUSTO FIXO UNIT. (Cfu)
	CUSTO VAR. UNIT (Cvu)
	CUSTO MÉDIO (CMe)
	0
	100
	0
	100
	-
	-
	-
	1
	100
	10
	110
	100
	10
	110
	2
	100
	20
	120
	50
	10
	60
	3
	100
	30
	130
	33,33
	10
	43,33
	4
	100
	40
	140
	25
	10
	35
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	.
	99
	100
	990
	1090
	1,01
	10
	11,01
	100
	100
	1000
	1100
	1
	10
	11
O Custo Fixo (CF) é sempre 100, qualquer que seja o volume de produção. Já o Custo Fixo unitário (Cfu) é sempre decrescente, uma vez que resulta da divisão de um valor fixo (no caso, 100) por quantidades produzidas cada vez maiores. Assim, o Custo Fixo unitário se a Cia. Produz apenas uma unidade é 100/1 = 100, enquanto se ela produz 4 unidades é 100/4 = 25.
	O Custo Variável (CV) é variável e sempre crescente com o volume de produção. Se a empresa produz uma quantidade maior do produto, é lógico que ela vai gastar mais matéria-prima, por exemplo, se dobrarmos a produção, dobraremos também o custo com matéria-prima. Esta é a suposição feita pela maioria dos contadores, embora ela necessariamente não se verifique em todos os casos.
 CUSTO PRIMÁRIO = CP => envolve a matéria-prima e a mão de obra direta. Ex.: embalagem é um custo direto mas não primário. 🡺 CP = MATÉRIA PRIMA + M.OBRA DIRETA
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO = CT ==> envolve todosos custos, exceto o de matériaprima e outros adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa (peças, componentes, embalagens...etc). =>
 CT = M.OBRA DIRETA + CUSTOS INDIRETOS FABRICAÇÃO
Principais práticas de Gestão Estratégica de Custos
Existem diversas práticas que devem ser levadas em consideração para se ter uma Gestão Estratégica de Custos eficiente. Entre as principais estão:
	Prática de GEC
	Atributo Principal
	Custeio baseado em atividades (Custeio ABC)
	Desenvolvido para o custeio e gerenciamento das atividades que consomem recursos e permitem a mensuração, identificação, redução ou até mesmo a eliminação das atividades que não geram valor ao cliente.
	Custeio de atributos
	Prática para custeio que considera os atributos dos produtos como objeto de custeio ou custeia os atributos que diferenciam os produtos em relação às preferências dos clientes.
	Benchmarking
	Melhoria mediante identificação e análise comparativa das melhores práticas de gestão de mercado.
	Monitoramento da posição competitiva
	Coleta de informações sobre concorrentes relacionadas a vendas, custos, produtos e participação de mercado.
	Estimativa do custo da concorrência
	Coleta indireta e de estimativa sobre o custo dos concorrentes com base em clientes e fornecedores comuns e outras técnicas específicas.
	Avaliação dos concorrentes com base nas demonstrações contábeis publicadas
	Análise das demonstrações contábeis dos concorrentes como fonte de avaliação das respectivas performances econômico-financeiras.
	Mensuração
integrada de desempenho
	Avaliação integrada de desempenho com medidas financeiras e não financeiras na perspectiva do aprendizado e crescimento dos processos internos, dos clientes e financeira.
	Custeio do ciclo de vida
	Avaliação do custo total dos produtos ao longo das fases do seu ciclo de vida, como concepção, produção, distribuição, consumo e descarte.
	Custeio da qualidade
	Monitoramento de custos da qualidade de produtos e serviços, inclusive as decorrentes de falhas internas (retrabalho e sucatas) e externas (devoluções e garantias).
	Custeio e precificação estratégicos
	Custeio do posicionamento de mercado, busca da vantagem competitiva e reações dos concorrentes a mudanças de preços.
	Custeio-meta
	Determinação do custo aceitável, calculado a partir de preço de venda aceitável pelo mercado menos o lucro desejado.
	Custeio da cadeia de valor
	Monitoramento das oportunidades existentes nos vínculos externos com clientes e fornecedores.
	Análise de custo intangível
	Análise de custos ocultos, frutos de itens estruturais e ineficiência de gestão, decorrente da existência de fatores intangíveis e resultantes da formação de ativos intangíveis, como a competência para a inovação.
	Análise de custo ambiental
	Análise dos custos decorrente da busca ou falta da ecoeficiência ambiental em atividades de recuperação, monitoramento e reciclagem de produtos e resíduos.
	Análise de custo logístico
	Análise dos custos de abastecimento, aquisição, distribuição e armazenagem de insumos e produtos.
	Análise de Custo Kaizen
	Análise com foco na melhoria contínua de processos para a redução de custos durante o ciclo de vida do produto.
Como a contabilidade de custos ajuda no processo de GEC
Contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação criteriosa dos custos de produção. E é justamente por essa última característica que não tem como pensarmos em Gestão Estratégica de Custos sem uma contabilidade de custos.
Este modelo de contabilidade coleta, analisa, classifica e registra as informações operacionais das atividades de uma empresa, denominados de dados internos, além de também recolher e organizar referências externas, de acordo com a necessidade. Os dados coletados podem ser tanto monetários, como o preço, quanto físicos, como unidade produzidas, horas trabalhadas e ordens de produção.
Com esse detalhamento dos números apresentados pela contabilidade de custos, você pode avaliar os bens produzidos e vendidos e controlar as condições internas de produção. Assim, ao usar essas informações na Gestão Estratégica de Custos, é possível identificar a origem de cada gasto ou despesa e, consequentemente, fazer seu controle e racionalização.
Para finalizar…
Ter um posicionamento estratégico é a melhor maneira de aumentar o poder competitivo da empresa, seja por meio de custos menores, seja pela diferenciação de produtos. Para alcançar esse objetivo são necessárias informações consistentes, baseadas em fatos, para a formação de uma boa estratégia que atinja o seu público de modo certeiro. Isto é, os dados coletados precisam auxiliar na formulação de preços e no marketing, por exemplo, valorizando seu produto e satisfazendo seus clientes.
A Gestão Estratégica de Custos é extremamente importante nesse posicionamento, pois é a forma mais completa de acompanhar o que está acontecendo com os recursos financeiros do negócio. Por meio dela, é possível fazer a empresa crescer cada vez mais, porque é basicamente impossível pensar em qualquer ação se as finanças da empresa não estiverem bem-estruturadas.
 
PLANO DE CONTAS
Plano de contas é a organização do quadro de contas que devem ser utilizadas na escrituração contábil da empresa. Conta 🡺 Anotação específica e quantitativa de cada componente do patrimônio.
Para preparar um plano de contas é necessário:
· Conhecer o ramo de atividade que a empresa explora;
· Estar a par da legislação geral e da aplicação sobre o assunto;
· Seguir critérios adotados nas empresas similares, com o fito de poder comparar valores;
· Estudar formas de controle para acompanhar as atividades da empresa.
Um bom sistema de custos requer um plano de contas bem detalhado, no que se relaciona com as despesas. Essas despesas devem ser individualizadas ao máximo.
Um plano de contas bem elaborado prevê a identificação das contas não só pelo título, mas também por meio dos códigos. Esses códigos devem ser estabelecidos de tal forma que permitam absorver novas contas, sem a quebra da estrutura dos mesmos. Montar o plano de contas já pensando no crescimento da empresa.
Na montagem dos CC e Plano de Contas deve-se conhecer, além dos itens citados acima, o organograma da empresa e o seu fluxo de produção. Isto facilita a escolha das atividades de cada Cento de Custo.
Faz parte de qualquer organização, dentro do processo de tomada de decisões, a existência de ferramentas que os gestores devem fazer uso visando melhorar a competitividade de sua empresa em seu nicho de atuação.
SISTEMA DE CUSTOS  
O sistema de custos é uma dessas importantes ferramentas. Tal sistema municia o gestor de informações sobre a estrutura de custos de sua organização. Trata-se, pois, de um instrumento eficaz que pode ser utilizado nos âmbitos estratégico, tático e operacional da organização.
No nível operacional acontece a coleta dos dados;
No nível tático acontece a diferenciação e classificação destes dados, de maneira a transformá-los em informações padronizadas;
No nível estratégico as informações fornecidas pelo nível tático são usadas para a tomada de decisões estratégicas como: quais os melhores produtos, que produtos devem ser fortalecidos ou cortados e definição de melhorias no controle de custos.
O que é sistema de custos: conceito
O sistema de custos é, dessa maneira, a coleta, classificação e organização de dados no que se refere aos custos de serviços e produtos da organização, de forma a transformar tais informações em relatórios de dados estatísticos e padronizados. Martins vai no mesmo sentido, afirmando que “O sistema representa um conduto que recolhe dados em diversos pontos, processa-os e emite, com base neles, relatórios na outra extremidade.” (MARTINS, 2001).
Além das características acima citadas, o sistema de custosé capaz de auxiliar no gerenciamento e monitoramento do desempenho da organização.
As organizações com grande foco na competitividade estão a utilizar o sistema de custos para os mais diversos intentos:
· Desenvolver produtos que vão ao encontro das expectativas dos clientes e que possam render bons lucros;
· Quais setores necessitam de melhoria continua ou descontinua no que se refere a qualidade, eficiência e velocidade;
· Escolha de fornecedores; e
· Melhor definição dos investimentos necessários e melhorias em determinados produtos;
É evidente que somente a utilização do sistema de custos de forma isolada não fará com que a organização alcance os fins desejados, no entanto, não há como negar que o mesmo é uma ferramenta de grande importância.
Para elaborar os custos são necessários sistemas e programas.
FINALIDADE DO SISTEMA DE CUSTOS
· Estabelecer preços de vendas por produto;
· Determinar e comparar coeficientes de consumos;
· Fornecer elementos para aperfeiçoar previsões;
· Esclarecer, em detalhes, as razões do lucro ou prejuízo;
· Fornecer bases para comparar métodos e processos.
CONDIÇÕES PARA UM BOM FUNCIONAMENTO DE CUSTOS
· Definições de atribuições para os diversos cargos na empresa;
· Almoxarifado organizado;
· Controle de produção com dados confiáveis;
· Apropriação correta das despesas
· Informação automática de alterações no processo produtivo e administrativo;
· Controle de movimentação de pessoal nos centros de custos.
ESQUEMA DE CUSTOS
 DESPESAS
CUSTOSS
 
Custo Produto VendidosS
CUSTOS
ResultadoS
VendasS
EstoqueS
Rateio
VariáveissS
Fixos
CUSTOS
CUSTOS
ESQUEMA BÁSICO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Na elaboração do custo de produção deve-se levar em consideração 3 (três) etapas que chamaremos de passos.
1º PASSO: Supondo que a empresa KYL apresenta os gastos em R$:
COMISSÃO DE VENDEDOR ...................................... 80.000
SALÁRIO DA FÁBRICA .............................................120.000
MATÉRIA PRIMA (3 produtos) ................................. .350.000
SALÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO (GERAL) ............ 90.000
DEPRECIAÇÃO ( AMORTIZAÇÃO ) FÁBRICA .......... 60.000
SEGUROS DA FÁBRICA ......................................... . 10.000
DESPESAS FINANCEIRAS ....................................... 50.000
HONORÁRIOS DE DIRETORIA ................................ 40.000
MATERIAIS DIVERSOS (FÁBRICA) .......................... 15.000
ENERGIA ELÉTRICA FÁBRICA ( FÁBRICA ) ............ 85.000
MANUTENÇÃO FÁBRICA .......................................... 70.000
DESPESAS DE ENTREGA ......................................... 45.000
CORREIOS - MALOTES - TELEFONE ( ADM ) ........ 6.000
CORREIOS - MALOTES - TELEFONE ( ADM ) ........ 4.000
1º PASSO => É A SEPARAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E AS DESPESAS
A distribuição é a seguinte, em R$:
CUSTOS DE PRODUÇÃO: 
SALÁRIO DA FÁBRICA (Direta e Indireta)....................120.000
MATÉRIA PRIMA (3 produtos) .................................. 350.000
DEPRECIAÇÃO ( AMORTIZAÇÃO ) FÁBRICA .......... 60.000
SEGUROS DA FÁBRICA .......................................... 10.000
MATERIAIS DIVERSOS (FÁBRICA) .......................... 15.000
Energia Elétrica Fábrica (Direta e Indireta) ................. 85.000
MANUTENÇÃO FÁBRICA .......................................... 70.000
 TOTAL ==========🡺 710.000 (Custos)
DESPESAS ADMINISTRATIVAS : 
SALÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO (GERAL) ............ 90.000
HONORÁRIOS DE DIRETORIA ................................ 40.000
CORREIOS - MALOTES - TELEFONE ( ADM ) ........ 6.000
CORREIOS - MALOTES - TELEFONE ( ADM ) ........ 4.000
 TOTAL ==========🡺 140.000 (Despesas)
DESPESAS DE VENDAS (COMERCIAL)
COMISSÃO DE VENDEDOR ...................................... 80.000
DESPESAS DE ENTREGA ......................................... 45.000
 TOTAL ==========🡺 125.000 (Despesas)
DESPESAS FINANCEIRAS
DESPESAS FINANCEIRAS ....................................... 50.000
 TOTAL ==========🡺 50.000 (Despesas)
TOTAL Despesas (140.000 + 125.000 + 50.000) =======🡺 315.000 (Despesas)
As despesas que não entraram no custo de produção, as quais totalizam $$ 315.000 serão apropriadas diretamente no resultado do período, e não alocadas aos produtos. Só são agregadas ao custo na ocasião do cálculo do Preço de Venda. 
Os gastos e a mão de obra, dos setores administrativos, serão considerados como despesas administrativas. Mais adiante verificaremos que existem estes gastos, também, nos setores administrativos da fábrica, os quais serão considerados custos indiretos e os apropriaremos, por meio de rateio, aos custos dos produtos. 
Supondo uma produção para os 3 produtos:
Produto A 🡺 3.200 unidades; Produto B 🡺 2.600 unid. e Produto C 🡺 2.950 unid.
Observação: Se a produção faz, apenas, um produto o seu custo é o encontrado no passo 1, quando da classificação ou separação de todos os gastos em CUSTOS E DESPESAS. Assim, o custo do produto será R$ 710.000.
2º PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
MATÉRIAS PRIMAS: através do sistema de requisição, conhece-se a quantidade utilizada em cada produto. Supondo que o sistema apresentou os seguintes dados no período:
Produto A = R$ 75.000; 
Produto B = R$ 135.000 
Produto C = R$ 140.000 
Total de Matéria de Prima = R$ 350.000, conforme dado (geral) anterior.
SUPOR, ainda, que nesta empresa, além da matéria-prima sejam, também, custos diretos parte da mão de obra e parte da energia elétrica. 
No caso da manutenção, alguns autores a consideram como um custo indireto (inclusive o autor do nosso livro base: Eliseu Martins).
Ele é indireto quando se refere a um gasto para se fazer manutenção preventiva e que já temos uma verba, no orçamento, (valor fixo em $$$) para gastarmos, independentemente da quantidade que se produz). 
Quando se faz a manutenção corretiva, gastos do dia a dia, quando quebra uma máquina (parada imprevista) temos condições, através de dados estatísticos, de mensurar os gastos aliados ao que a máquina produz, caracterizando, assim, um custo direto.
O volume em ($$$$) da manutenção preventiva, normalmente é grande e, se a empresa, por meio da manutenção, conseguir o aumento da vida útil do equipamento, o gasto efetuado será transformado em investimento e será depreciado mensalmente.
 
OBSERVAÇÃO:
Para seguirmos a linha de raciocínio do autor, consideraremos, neste exemplo, a manutenção como um gasto indireto, ou seja, é uma manutenção preventiva. 
MÃO DE OBRA: Temos uma situação mais complexa do que na matéria-prima, pois necessitamos saber quanto é a mão de obra direta e indireta. A fim de conhecer este detalhe a empresa mantém um sistema de apontamento para saber quanto de horas e quais operários trabalharam em cada máquina e quanto desta mão de obra foi apropriada a que tipo de produto. 
Supondo que, por meio deste sistema, a empresa chegou ao seguinte resultado: mão de obra indireta = R$ 30.000 (será adicionada aos produtos por meio de rateio) e a mão de obra direta direta, atribuída diretamente a cada produto: 
Produto A = R$ 22.000; 
Produto B = R$ 47.000 e 
Produto C = R$ 21.000. A soma da Mão de obra direta igual a R$ 90.000.
Total de Mão de obra (Direta e Indireta) = ( 90.000 + 30.000 ) = R$ 120.000, que é o salário da fábrica, dado inicial do problema.
ENERGIA ELÉTRICA: A parte de energia consumida, independentemente da máquina está funcionando ou não, é apropriada como um custo indireto e será levada aos custos de cada produto por meio de rateio.
A energia consumida, quando a máquina está funcionando, será lançada no custo direto. 
Supondo que os medidores apresentaramos dados: energia indireta = R$ 40.000 e a energia direta, assim, distribuída:
Produto A = R$ 18.000; 
Produto B = R$ 20.000 e 
Produto C = R$ 7.000. Total de Energia Direta igual a R$ 45.000.
Total de Energia Elétrica (Direta e Indireta) = ( 45.000 + 40.000 ) = R$ 85.000, que é o dado inicial do problema.
	
	Custos Diretos
	Custos Indiretos
	TOTAL
	Produtos
	A
	B
	C
	
	
	Matéria-Prima
	75.000
	135.000
	140.000
	
	350.000
	Salário da Fábrica
	22.000
	47.000
	21.000
	30.000
	120.000
	Energia Elétrica (Fábrica)
	18.000
	20.000
	7.000
	40.000
	85.000
	Seguros da Fábrica
	
	
	
	10.000
	10.000
	Materiais Diversos (Fáb)
	
	
	
	15.000
	15.000
	Depreciação (Fáb)
	
	
	
	60.000
	60.000
	Manutenção Preven (Fáb)
	
	
	
	70.000
	70.000
	TOTAL
	115.000
	202.000
	168.000
	225.000
	710.000
O valor de R$ 710.000 é o encontrado, quando da separação entre CUSTOS e DESPESAS.
Total Custos Diretos: PA = R$ 115.000; PB = R$ 202.000; PC = 225.000 🡺 Soma t = R$ 485.000.
O total de custos indiretos a ser rateado (distribuído) para cada produto é b = R$ 225.000.
3º PASSO: APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS === >> RATEIO
Existem várias maneiras ou critérios de alocar estes custos:
 1 º CRITÉRIO: proporcional ao custo direto de cada produto. Muito usado quando os custos diretos representam a parte maior dos custos totais e não há outra maneira, mais objetiva, de visualizar quanto dos custos indiretos poder-se-ia alocar nos produtos A - B e C.
Rateio do Custo Indireto (b) = R$ 225.000
	
	Rateio C.Direto (%)
	C.Indireto/produto
	Custo Total / Produto
	PRODUTO
	 Y a ( % )
	 c = ( a X b ) / 100
	 Y + c
	A
	115.000 PA/t = 23,7113
	 53.350,52
	115.000+53.350,52=168.350,52
	B
	202.000 PB/t= 41,6495
	 93.711,34
	202.000+93.711,34=295.711,34
	C
	168.000 PC/t= 34,6392
	 77.938,14
	168.000+77.938,14=245.938,14
	TOTAL
	485.000 = t 100,00
	b = 225.000,00
	 = 710.000,00
Para o cálculo do Custo Unitário é necessário sabermos a quantidade produzida.
Supondo uma produção para os 3 produtos de:
Produto A 🡺 3.200 unidades; Produto B 🡺 2.600 unid. e Produto C 🡺 2.950 unid. teremos o valor do Custo Unitário por produto de:
Produto A 🡺 R$ 168.350,52 / 3.200 unid = 52,61 R$ / unid; 
Produto B 🡺 R$ 295.711,34 / 2.600 unid = 113,74 R$ / unid;
Produto C 🡺 R$ 245.938,14 / 2.950 unid.= 83,37 R$ / unid.
2 º CRITÉRIO: Supondo que a empresa faz o RATEIO dos custos indiretos, em função dos valores da mão de obra direta, temos:
Rateio do Custo Indireto (b) = R$ 225.000
	
	Rateio C.Direto (%)
	C.Indireto/produto
	Custo Total / Produto
	PRODUTO
	 S a ( % )
	 c = ( a X b )/100
	 Y + c
	A
	22.000 A/t = 24,4444
	 55.000,00
	115.000+55.000,00=170,000,00
	B
	47.000 B/t= 52,2222
	 117.500,00
	202.000+117.500,00=319.500,00
	C
	21.000 C/t= 23,3333
	 52.500,00
	168.000+52.500,00=220.500,00
	TOTAL
	90.000 = t 100,00
	 B = 225.000,00
	 = 710.000,00
O valor do Custo Unitário por produto é: 
Produto A 🡺 R$ 170,000,00 / 3.200 unid = 53,12 R$ / unid; 
Produto B 🡺 R$ 319.500,00 / 2.600 unid = 122,84 R$ / unid;
Produto C 🡺 R$ 220.500,00 / 2.950 unid.= 74,75 R$ / unid
Comparando os 2 (dois) custos verifica-se as diferenças. Isto faz com que as empresas procurem estudar a melhor forma de rateio. Não existe forma perfeita de rateio, deve-se procurar diferentes alternativas e adotar aquela que tenha o menor grau de arbitrariedade e que se aproxime, o máximo possível daquilo que realmente acontece no dia-a-dia. Cada empresa procura o melhor critério, alocando a maior parte das despesas, desde que possível, diretamente ao produto e, com isso, minimizar o custo indireto. Adotar o mesmo critério do concorrente para ter custos por produtos aproximados. PARA A RESOLUÇÃO VEJA OS CONCEITOS.
Exercício:
Uma indústria apresenta os seguintes dados: Aluguel de setor administrativo geral (presidência) R$ 80.000,00 Aluguel do setor de produção R$ 56.000,0;0 Depreciação da área de produção R$ 38.000,00; Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00; Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00; Matéria prima requisitada R$ 82.000,00; Material indireto requisitado R$ 70.000,00; Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00; Seguro da área de produção R$ 38.000,00. 
Analisando os dados acima, assinale a opção CORRETA. 
 PARA A RESOLUÇÃO VEJA OS CONCEITOS
A) O custo de transformação da indústria totalizou R$ 302.000,00, pois o custo de transformação é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.
B) O custo do período da indústria totalizou R$ 444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens de sua atividade. 
C) O custo do período da indústria totalizou R$ 524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens apresentados. 
D) O custo primário da indústria totalizou R$ 208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a soma da mão de obra e do material direto. 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO DO CUSTO
DEPARTAMENTO ==> é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por homens e máquinas (na maioria dos casos, desenvolvendo atividades homogêneas). Diz-se que é uma unidade mínima administrativa porque sempre haverá um responsável por cada departamento ou, pelo menos, deveria haver.
Dentro de uma empresa verifica-se que os departamentos podem ser divididos em 2 (dois) grandes grupos: os que promovem qualquer tipo de modificação sobre o produto diretamente e os que nem recebem o produto. O primeiro grupo é dito de produção ou produtivo enquanto que o segundo existem para execução de serviços, são os administrativos.
Alguns departamentos prestadores de serviços atuam diretamente ligados à produção (qualidade, transporte interno, pátio de expedição), enquanto outros são prestadores atuando indiretamente, caso dos departamentos administrativos (almoxarifado, segurança, recursos humanos...).
CENTROS DE CUSTOS 
NA MAIORIA DAS VEZES, UM DEPARTAMENTO É UM CENTRO DE CUSTO.
CENTRO DE CUSTOS (CC) ==> é um setor da empresa para o qual deve-se ou se pretende apurar os custos. A dimensão de um CC varia conforme a característica do processo, da dimensão da empresa, bem como do grau de profundidade que se quer dar ao mecanismo de análise e controle.
OS CENTROS DE CUSTOS SÃO CLASSIFICADOS EM:
Produtivos (relativos a qualquer tipo de produção); Auxiliares (dão suporte à produção); Regulares (necessários à produção); Administrativos (existem em todos os setores: auxiliares, de produção, de serviços, fábrica e geral).
1 - CENTROS DE CUSTOS PRODUÇÃO
Responsáveis pelo processamento ou conversão de materiais na linha de produção. São aqueles nos quais os produtos sofrem transformações industriais (físicas ou químicas) ou que executam atividades afins (montagem por exemplo).
Os CC de produção podem ser divididos em:
1.a – CC cuja atividade é a quantidade do produto que a empresa produz, em determinado período. Exemplo: Produção em: Kg, tonelada, m2, m3, Nº de peças, Nº de caixas, Km rodado, tonelada transportada. Neste CC são alocadas as matérias primas, energia e materiais de consumos utilizados na fabricação do produto.
1.b – CC cuja atividade é hora, é relacionada à quantidade produzida, qualquer que seja a unidade de produção (Tonelada, Kg, Nº de peças...). Significa em quanto tempo se fabrica uma determinada quantidade de produto, e aqui, se alocam as quantidades de horas trabalhadas pelos horistas (que marcam ou batem cartão), com o objetivo de se medir a produtividade. 
Ex. 1: Para fazer 1.000 peças, o tempo é de 400 horas de trabalho em um mês, ou seja, a empresa trabalha 2 (dois) turnos/dia para produzir 1.000 peças em um mês. 
Ex. 2: A carreta precisa de 10 horas para percorrer 600 Km.
1.c – CC cuja atividade é mês (é um custo fixo), onde são alocados os custos fixos mensais, tais como os salários (gerente, secretário, pessoal administrativo),aluguel, telefone, material de expediente, etc...
2 - CENTROS DE CUSTOS de SERVIÇOS AUXILIARES
São aqueles que, por conveniência do fluxo de produção, executam serviços de auxílio ao processamento de materiais e produtos, tais como, controle de qualidade, expedição (pátio ou depósito de produtos), laboratório...
Os CC podem ser divididos de acordo com a produção. Ex.: 2.a - quantidade produzida ou expedida; 2.b - horas e 2.c - fixo. No caso do laboratório, quantidade de análise realizada, horas e fixo.
3 - CENTROS DE CUSTOS de SERVIÇOS REGULARES
São aqueles responsáveis por serviços de âmbito geral, como as manutenções gerais, estação de tratamento de água (ETE), tratamento de água e resíduos (ETA), transporte interno (caminhões, locomotivas, empilhadeiras), recebimento e distribuição de energias: elétrica (subestação), vapor, gases, óleo Diesel. 
Os CC, também, podem ser divididos de acordo com a produção. Ex.: 3.a - quantidade de produto ou resíduo transportada (internamente); 3.a - horas e 3.c - fixo. No caso da energia: 3.a - quantidade Kwh vendidas para a produção; 3.b - horas e 3.c - fixo.
4 - CENTROS DE CUSTOS de ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
São os responsáveis pela atividade de administrar e supervisionar a produção em todos os seus estágios. O normal é ter apenas um Centro de Custo Fixo, cuja atividade é mês. Fazem parte todos os Centros de Custos 1.c; 2.c e 3.c, dos exemplos citados acima.
5 - CENTROS DE CUSTOS de ADMINISTRAÇÃO DA FÁBRICA
São aqueles que não têm ligação direta com a produção, mas servem de apoio, tais como Recursos Humanos (Pessoal, Segurança, Medicina do Trabalho...), Logística (Gerência, Compras, Expedição – nota fiscal – Almoxarifado, Compras), Gerência ou Diretoria da Fábrica.
Neste caso, o normal é que todos os setores tenham um único CC e cada um deles é Fixo.
6 - CENTROS DE CUSTOS de DESPESAS
6.1 – Centros de Custos da área Financeira – são todos Fixos e fazem parte: Contabilidade, Controladoria, Contas a pagar e a receber, Setor Fiscal e Tesouraria.
6.2 – Centros de Custos da área Comercial – são todos Fixos e fazem parte os CC envolvidos com vendas, Diretor ou Gerente de Vendas, gerentes ou vendedores divididos por setores ou regiões. Ex.: região Sul: vendas por tipos de produtos (gerência de vendas de fogão, gerência de vendas de geladeira, etc...) .
6.2 – Centros de Custos da Direção Geral da Empresa – são todos Fixos e fazem parte os CC do Diretor Geral ou Presidente, CC de Staff.
Os 5 (cinco) primeiros são chamados de custo de fábrica por envolver apenas os gastos, que se transformarão em custos da área industrial.
As despesas que não pertencem à Fábrica (os CC 6.1; 6.2 e 6.3) não entram no custo do produto e vão diretamente para o resultado financeiro.
Custos e despesas incorridos no período de um mês (agosto/2009, por exemplo), só irão para o resultado do mês se toda produção elaborada em agosto for colocada no estoque para venda e não houver estoque inicial em 01-08-2009. Se a produção elaborada não for colocada no estoque para vendas, há necessidade de se calcular o custo apenas em relação à produção disponível para vendas, uma vez que parte do produto elaborado ficou em estoques intermediários (não disponíveis para venda, por falta de acabamento, pintura ou aguardando aprovação do controle de qualidade).
Para facilitar a identificação e a apropriação de despesas, cada CC é codificado com um número “X” de dígitos, normalmente, 4 ou 5, dependendo do tamanho da empresa, cujos significados são:
EX.: Centro de Custo: 71108, onde:
 7 – representa a localização dentro da empresa (diretoria: Industrial, Comercial ou Financeira);
 1 – representa a localização dentro da unidade da empresa (departamento da Diretoria);
 1 – Se usamos 5 dígitos repete-se o 2º dígito;
 08 – representa a atividade dentro do departamento.
Com 4 dígitos o CC seria 7108, mas com 5 dígitos seria 71108
Supondo-se uma movelaria de grande porte que fabrica mesas, camas e guardas roupas e que cada produto é fabricado em departamentos diferentes, pertencentes à Diretoria da Fábrica. A sua classificação seria conforme mostrado no esquema abaixo:
 30000(Dir. Comercial) 70000 (Diretoria da Fábrica) 50000(Dir Financeira
71100 Chefia do Depart - mesas 72200 Chefia do Depart - camas 73300 Dep. G.Roupas
71102 – corte 72202 – corte 73302 – corte
71115 – acabamento 72215 – acabamento 73315 – acabamento 
71123 – pintura 72223 – pintura 73323 – pintura
71138 – montagem 72238 – montagem 73338 – montagem
Vê-se que a classificação dos C.Custos é feita de acordo com sua atividade, assim, os 2 (dois) últimos dígitos representam a atividade. Os setores de pintura, por exemplo, qualquer que seja o departamento dentro da empresa, sempre terá a terminação 23 ou o de corte a terminação 02.
Fluxo de produção e agregação de valor $
 
 Estoque 1 =E1 Estoque 2 = E2 Estoque 3=E3 PA=produto 
 acabado
Estoque Final de PA=Cef
Pintura
Acaba mento
Fabricação
 CustoE1 CustoE2 CustoE3 
Custo fabricação=Cf Custo acabamento=Ca Custo Pintura=Cp Custo do estoque=Cef
Temos o fluxo de produção, acima, com estoques intermediários entre cada um dos setores de produção e entre a pintura e o estoque de produto acabado (PA).
A análise dos estoques é feita pela fórmula => Ei + Ent – Sai = Ef, para quaisquer tipo de estoque, sejam intermediários ou finais.
Ei = estoque inicial; Ent = entrada no estoque; Sai = Saída do estoque; Ef = Estoque final
O saldo final (ou estoque final) de um mês, automaticamente, se transforma em saldo inicial ou (estoque inicial) do mês seguinte.
 
CUSTO FINAL DO PRODUTO ACABADO = CFPA
 1 - supondo estoques E1, E2 e E3, todos iguais a ZERO
CFPA = Cf + CE1 + Ca + CE2 + Cp + CE3 + Cef 
 
 2 - supondo estoques E1, E2 e E3, diferentes de ZERO.
CFPA = Cf + (sai E1) + Ca + (sai E2) + Cp + (sai E3) + Cef 
A fórmula, acima, com agregação de valor ($) na análise por parte é a seguinte: 
Custo setor de fabricação => custo de fabricação (Cf), => (Cf = custo de matérias primas, mão de obra, energia, depreciação e outros do setor de fabricação....)
Custo de E1.
 Custo de E1 => Ei1 + Ent1 - Ef1 = sai 1
Custo agregado setor de acabamento (Caa) = sai 1 + Ca => (Ca = custo de matérias primas, mão de obra, energia, depreciação e outros do setor de acabamento....) 
custo de E2.
 Custo de E2 => Ei2 + Ent2 – Ef2 = sai 2
Custo agregado setor de pintura (Cap) = sai 2 + Cp => => (Cp = custo de matérias primas, mão de obra, energia, depreciação e outros do setor de pintura....)
custo de E3.
 Custo de E3 => Ei3 + Ent3 – Ef3 = sai 3
Custo agregado do estoque final (Caef) = sai 3 + Cef => (Cef = custo de materiais, mão de obra, energia, depreciação e outros....)
O custo da saída de cada estoque (E1; E2; E3 e Eef), se agrega ao custo de cada um dos setores produtivos (fabricação, acabamento e pintura), resultando na fórmula, abaixo:
CFPA = Cf + (sai E1) + Ca + (sai E2) + Cp + (sai E3) + Cef 
 
CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO => CPP
É soma dos custos incorridos no processo produtivo em um determinado período. 
Exemplos: matéria-prima, MÃO DE OBRA, energia elétrica, seguro fábrica, manutenção de máquinas, salário supervisor....
 CPP = CUSTOS DIRETOS + CUSTOS INDIRETOS
Exemplosde Custos Diretos: MÃO DE OBRA, matéria-prima, embalagens. 
 Custos Indiretos: seguro fábrica, aluguel da Fábrica, energia elétrica.
CUSTO DE PRODUÇÃO ACABADA =CPA
É a soma dos custos relacionados a produtos finalizados no período.
 
 CPA = EIPP + CPP – EFPP
EIPP: estoque inicial de produtos em processo 
CPP: custo de produção do período 
EFPP: estoque final de produtos em processo
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS = CPV
É a soma dos custos incorridos em diversos períodos relativo produtos que só agora estão sendo vendidos.
 CPV = EIPA + CPA – EFPA
EIPA: estoque inicial de produtos acabados 
CPA: custo da produção acabada 
EFPA: estoque final de produtos acabados
Exercício: Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2020, R$ 50.000,00 de matéria-prima, R$ 40.000,00 de mão de obra direta e R$ 30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2020, era no valor de R$ 15.000,00 e, em 31.8.2020, de R$ 20.000,00. O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$ 80.000,00 e não havia Estoque de Produtos Acabados em 31.7.2020. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final, em 31.8.2020, dos Estoques de Produtos Acabados. 
A ( ) R$ 35.000,00. 
B ( ) R$ 55.000,00. 
C ( ) R$ 120.000,00. 
D ( ) R$ 135.000,00
Faça um fluxo: fabricação => estoque intermediário => estoque final
Para a resolução do problema, analise primeiro o estoque de produto em elaboração e depois faça a análise do estoque do produto acabado.
Fórmula de análise para os dois estoques: 
 Estoque inicial + Entrada – Saída estoque = estoque final.
Obs.: Entrada, pode ser compra ou fabricação e Saída pode ser venda.
APOIO para quem trabalha no setor logístico
CUSTOS LOGÍSTICOS
Ao escolher um sistema de transporte, deve-se levar em conta não apenas o valor do frete, mas o chamado custo logístico total (Kotler, 1974):
CT = F + CLF + CLV+VP
CT = Custo total de distribuição do sistema proposto
F = Custo de transporte (frete)
CLF = Custos logísticos fixos (armazenagem, embalagem de transporte, preparação de pedidos, etiquetagem, embalagem, emissão de notas fiscais, fracionamento de carga, atendimento ao cliente etc.);
CLV = Custo logísticos variáveis
VP = Custo total de perdas de vendas, devido à demora das entregas Geralmente, os fretes dos meios mais lentos (navegação e ferrovias) são menores, porém ocasionam maiores perdas de vendas.
Deve ser escolhido o meio ou o sistema (conjunto intermodal) que minimiza o custo total).
SELEÇÃO DE MEIOS DE TRANSPORTES
Estima-se que os custos de transporte representam, em média, 70% dos custos logísticos.
Na seleção dos meios de transporte, levam-se em conta alguns fatores, como:
Custo fixo - Necessidade de investimento inicial por tonelada. Geralmente, quanto maior a capacidade, maior a necessidade de investimento (exemplos: marítimo, ferroviário e dutoviário);
Custo variável - Custo de operação por t.km. Geralmente, quanto maior a capacidade, menor o custo variável. (exemplo: transporte marítimo).
Rapidez – Velocidade do transporte, fator tanto mais importante quanto maior for o valor da mercadoria por tonelada. Geralmente, os meios mais rápidos são aqueles de maior custo por tonelada. O aéreo é o meio mais rápido de todos.
Disponibilidade – Existência do meio nas várias origens e destinos. No caso brasileiro, há pouca disponibilidade de meios não rodoviários;
Confiabilidade – Probabilidade de que a mercadoria chegue ao destino sem avarias dentro do prazo programado. Os dutos e rodovias têm alta confiabilidade. No Brasil, o mesmo não se pode dizer quanto às aquavias e ferrovias;
Capacidade – Volume de carga transportado por viagem. Geralmente, os meios mais lentos e que exigem maiores investimentos (ferroviário, marítimo e dutoviário) apresentam maior capacidade;
Frequência – Intervalos entre viagens. O dutoviário, por exemplo, apresentam a melhor frequência, pois o serviço é contínuo. Outros meios de grande capacidade, como o ferroviário e o hidroviário, apresentam baixa frequência.
Uma análise do setor rodoviário mostra que ele tem, na maioria dos casos, características ainda vantajosas no Brasil em relação aos outros meios:
· Baixo custo fixo (as rodovias são construídas pelo governo e os equipamentos de transporte podem ser adquiridos até por pessoas físicas);
· Custo variável médio (inferior ao do aéreo, porém superior aos dos demais), especialmente porque o diesel é relativamente barato no Brasil;
· Boa rapidez (só é superado pelo aéreo);
· Boa confiabilidade (só é superado pelo dutoviário);
· Boa disponibilidade (é o único que cobre praticamente todo o país e o único que faz o transporte porta-a-porta). O país tem 66 mil km de rodovias pavimentadas contra menos de 30 mil quilômetros de ferrovias, sendo 1,2 mil eletrificados..
· Boa frequência (só superada pelo dutoviário);
· Baixa capacidade (porém mais alta do que a do aéreo).
COMPARAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DOS DIVERSOS MODAIS
 Para se escolher o modal certo para o transporte do produto que se deseja entregar, deve-se observar as características operacionais relativas por modal de transporte. De acordo com Nazário (In: Fleury et al. 2000: 130), em relação aos modais, há cinco pontos importantes para se classificar o melhor transporte: velocidade, disponibilidade, confiabilidade, capacidade e frequência. No Quadro, abaixo, pode-se observar estas características, sendo que a pontuação menor, significa que o modal possui excelência naquela característica. 
 
	Caracterís
ticas
	Ferrovi
ária
	Rodovi
ária
	Aquário
	Dutoviário
	Aéreo
	Velocidade
	3
	2
	4
	5
	1
	Disponibilidade
	2
	1
	4
	5
	3
	Confiabilidade
	3
	2
	4
	1
	5
	Capacidade
	2
	3
	1
	5
	4
	Frequência
	4
	2
	5
	1
	3
	Resultado
	14
	10
	18
	17
	16
 Quadro 1: Características Operacionais. Nazário (In: Fleury et al, 2000, p.130) 
A velocidade é o tempo decorrido em dada rota, sendo o modal aéreo o mais rápido de todos. Já a disponibilidade é a capacidade que cada modal tem de atender as entregas, sendo melhor representado pelo transporte rodoviário, que permite o serviço porta a porta. 
A confiabilidade reflete a habilidade de entregar consistentemente no tempo declarado em uma condição satisfatória. Nesta característica, os dutos ocupam lugar de destaque. 
A capacidade é a possibilidade do modal de transporte lidar com qualquer requisito de transporte, como tamanho e tipo de carga. Neste requisito, o transporte hidroviário é o mais indicado. 
Finalmente, a frequência é caracterizada pela quantidade de movimentações programadas, é liderada pelos dutos, devido ao seu contínuo serviço liderado entre dois pontos. 
Na pontuação total percebe-se que a preferência geral é dada ao transporte rodoviário. Este ocupa o primeiro e segundo lugar em todas as categorias, exceto em capacidade. 
No Brasil, ainda existe uma série de barreiras que impedem que todas as alternativas modais, multimodais e intermodais sejam utilizadas da forma mais racional. Isso ocorre devido ao baixo nível de investimentos nos últimos anos em conservação, ampliação e integração dos sistemas de transporte, pois houve mudanças pouco significativas na matriz brasileira, mesmo com as privatizações.
IMPORTÂNCIA DOS CUSTOS E FRETES RODOVIÁRIOS
No Brasil, embora com a privatização das ferrovias e dos terminais portuários, a participação dos demais modais deva crescer, o rodoviário ainda é o responsável por quase 65% das t.km movimentadas, enquanto o ferroviário representa 15% e aquaviários mais outros somam 20%.
É importante, portanto, tanto para o administrador de transportes, quanto para o administrador logístico do embarcador, dominar as técnicas de formação e controle de custos operacionais de caminhões, dos fretes rodoviários e da vida econômica dos veículos.
O primeiro, para oferecer ao cliente um custo real. O segundo, para ter condições de discutir tecnicamente as planilhas que lhe foremapresentadas.
Por que calcular/controlar os custos
Por que o administrador de transportes deve calcular e controlar os custos operacionais? Não seria mais prático trabalhar com os custos e tabelas já calculados pela entidades do setor e pelas revistas especializadas?
Embora essas fontes devam ser usadas como padrão de referência (benchmarking) para se comparar o custo operacional da transportadora, as variáveis que influenciam tal custo e as peculiaridades de cada empresa são múltiplas. Entre elas:
· Quilometragem percorrida;
· Tipo de operação;
· Tipo manutenção;
· Tipo de estrada, tipo de carga;
· Local de operação (beira-mar ou interior, clima quente, frio ou chuvoso etc.)
· Tipo de carga;
· Tipo de tráfego;
· Porte do veículo;
· Velocidade – Como os custos fixos diminuem, mas os variáveis aumentam com a velocidade, existe sempre uma velocidade mais econômica para o veículo rodar;
· Existência ou não de carga de retorno.
Seria impraticável calcular um custo operacional, mesmo que para um tipo de específico de serviço (carga fraciona, lotação, frigorífico etc.) e considerá-lo como padrão para todas as empresas.
Para ser um custo próximo da realidade, é necessário, portanto, mesmo quando se utilizam softwares externos, alimentá-los com os dados da própria empresa.
 Mas, afinal, vale a pena gastar tempo e dinheiro com funcionários especializados, formulários complicados e softwares específicos só para se apurar todas as parcelas que compõem o custo operacional de uma frota?
Em décadas passadas, pesquisas realizadas mostravam que a maioria das transportadoras existentes não estava preocupada com o assunto.
Muitos transportadores viam no controle de custos pura perda de tempo ou dinheiro jogado fora, quando não um luxo desnecessário.
Os empresários preferiam entregar esta tarefa às suas entidades de classes que se encarregavam de elaborar tabelas inchadas e lutar não só por aumentos constantes junto ao governo, mas também pela criação de uma verdadeira reserva de mercado, por meio de regulamentações, para restringir a entrada de novos operadores, e as chamadas “comissões de especialidades”.
No fundo, o maior objetivo de tais comissões era sempre de buscar a formação de um cartel, algo praticamente inatingível num mercado altamente competitivo.
As tabelas da NTC surgiram em 1980 e foram aperfeiçoadas em 1982. Cobriam vários tipos de operações, como carga expressa, carga, urgente, carga comum fracionada, carga Industrial, lotações, grandes massas, mudanças, bebidas, fertilizantes, cargas frigorificadas, postes etc.
Nos últimos anos, com o fim do controle de fretes (extinto em 1988), a tendência para a fixação dos preços CIF (custo seguro e frete), o fim da publicação das tabelas de tarifas, a evolução da informática e surgimento de computadores de bordo e muitos softwares de cálculo e controle não só dos custos como um todo, mas também de elementos específicos da planilha (como pneus, manutenção, combustíveis etc.), a estabilização econômica; o estreitamento das margens de lucro e a tendência para negociação com base em planilhas abertas, aumentou o interesse pelo cálculo e pelo controle dos custos.
Isto está obrigando as empresas a calcularem os seus próprios custos e aperfeiçoarem seus métodos gerenciais.
Dentro do moderno conceito de administração, o administrador de transportes deve ser visto com um elemento de um sistema aberto, que processa informações (inputs), das quais devem resultar decisões para a empresa.
Uma vez implementadas. essas decisões produzem novas informações, que realimentam o sistema.
 Assim, o exato conhecimento e o controle adequado dos seus custos operacionais são indispensáveis para o sucesso de decisões como:
· Investimentos alternativos: investir em frota, em terminais ou em tecnologia e informática?
· Arrendar ou comprar uma frota? Comprar à vista, por meio de Finame ou consórcio?
· Determinar a hora certa de renovar a frota;
· Decidir entre fazer e comprar. Por exemplo: manutenção própria ou terceirizada;
· Estabelecimento de padrões de desempenho e produtividade, além da análise e correção de qualquer desvio em relação a esses padrões;
· Avaliar a situação real da empresa e estudar medidas eficazes para atenuar a concorrência, como concessão de descontos ou prazos maiores;
· Aplicação de modernas técnica de benchmarking, isto é, alcançar ou superar, para cada elemento de custo, produtividade ou qualidade, o melhor padrão existente no mercado entre as empresas do mesmo ramo ou concorrentes mais próximos.
BIBLIOGRAFIA
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KAPLAN, Robert S.; COOPER, Robin. Custo & Desempenho. São Paulo: Futura, 1998
LEONE, G.S.G. Curso de Contabilidade de Custos - Contém Custeio ABC. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1997.
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PEREZ, J. H. J.; OLIVEIRA, L. M. De.; COSTA, R. G. Gestão Estratégica de Custos. São Paulo: Atlas, 1999.
https://www.academia.edu/32320906/Aula_411_ESQUEMA_BASICO_DA_CONTAB_DE_CUSTOS_minicurso
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/classificacao-de-custos-e-contabilidade/55270
 PROVA
I-CUSTOS = São utilizados na fabricação de um produto ou na prestação de serviços.
II- PERDAS = São bens ou serviços consumidos de modo anormal, ou seja, este tipo de consumo não faz parte do dia a dia da empresa.
III- DESPESAS= São todos os gastos que não são utilizados nas atividades de produção da empresa e usados para fins de gerar receitas.
IV- GASTO =  É aquilo que a empresa despende para adquirir bens ou serviços, como, por exemplo, compra de matérias-primas, mão de obra, compra de imobilizado, entre outras despesas, podendo ser à vista ou a prazo.
V- INVESTIMENTOS =  Todos os gastos que se destinam à aquisição de bens de uso da empresa ou em aplicações de caráter permanente.

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