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Material ETICA Geral e Profissional COMPLETO

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1
UFPB
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
PROFº André Cabral
AULA I – ÉTICA: conceitos fundamentais.
“A ética é a matéria dos princípios. E a malha dos
princípios forma o elemento metamoral capaz de
realizar a plenitude do dever-ser.”
Luiz Augusto Crispim
1. Introdução: Ética como Teoria do Comportamento.
Bom – Ruim Certo – Errado
 Justo – Injusto Bom - Mau
Bem – Mal 
*Em Filosofia, o comportamento ético é aquele que é considerado bom, e, sobre a
bondade, os antigos diziam que: o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela.
E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa. Este é um dilema ético
típico.1
2. O que é “ética”?
O termo ética deriva do grego Ethos que significa costume.2 Primeiramente, faz-se
necessário elucidar que a ética é uma ciência. Ciência humana por excelência, sendo
considerada um ramo da Filosofia. Se temos uma ciência, temos que ter um objeto.
Qual o objeto da ética? A resposta mais aceita é de que a moral constitui seu objeto.
Assim, temos:
Ciência Ética
Objeto Moral
Ética - é a ciência que se propõe a refletir acerca do comportamento do homem em
sociedade. “É a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade”3



 Características da Ética:
1 Em Wikipédia <http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica> Acesso em 15 de janeiro de 2007.
2 Nalini, José Renato in Ética Geral e Profissional, 4ª ed., RT, 2004, p. 27.
3 Vazquez, Adolfo Sánchez in Ética, Civilização Brasileira, 2000, p. 23.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
2
Normatividade: “a ética é uma disciplina normativa”4. A ética identifica e realça normas
que devem reger a conduta humana em sociedade.
Caráter influenciador: a ética influencia o comportamento humano, na medida em que
provoca a reflexão sobre como se deve agir.
3. O que é “Moral”?
Moral – é o objeto da ética. As regras de Moral são o alicerce do estudo ético. No
entanto, não existe uma regra escrita na moral. Seu regramento se encontra na
consciência social, sendo absorvido por meio dos usos e costumes. Assim, é a
sociedade que elabora, propaga e fiscaliza as suas regras.
Ética ------- Ethos -------- Morada ------ Costume
Moral ------ Mores ------ Costume
 Moral absoluta x Moral relativa:5
Moral Absoluta: Posição absolutista e apriorística. Defende que a normal moral é
atemporal e consolidada. Seu conhecimento se daria a priori. Propaga a idéia de uma
moral universal objetiva.
Moral Relativa: Posição relativista e empirista. Defende que a normal moral é
convencional e mutável. Seu conhecimento se daria empiricamente. Propaga a idéia de
uma moral subjetiva. A estruturação das regras morais sofreria variações de acordo
com o que fosse convencionado no meio social.
Ética na relação: “espaço x tempo”:
 Tortura;
 Escravidão;
 Furto de remédio;
 Tratamento dispensado às mulheres;
4 Nalini, José renato in Ética Geral e Profissional, 4ª ed., RT, 2004, p. 27.
5 Síntese de tópico retirado da obra de Nalini, José renato in Ética Geral e Profissional, 4ª ed., RT, 2004, p. 
30-31.
3
4. Classificação da Ética.
 Ética empírica: baseia-se na observação dos fatos sociais. Entende que,
por meio da observação do comportamento dos homens, é possível
identificar naturalmente os princípios éticos. Estes princípios evidenciariam o
que o homem é, deixando-se de lado o que ele deveria ser. 
i. Problema da ética empírica: o subjetivismo;
ii. Correntes:
1. Ética Anarquista: este pensamento repudia toda imposição
normativa. A norma, seja de que natureza for, é inaceitável. O
indivíduo é supremo. A liberdade é um valor absoluto. Tem uma
aproximação com o hedonismos (busca do prazer), por isso repudia as
normas que seriam instrumentos de usurpação do prazer;
2. Ética Utilitarista: o bom é o útil. “O fim justifica os meios”.
Esbarra nos paradoxos que se podem apresentar na prática do
utilitarismo. Ex. uma arma. Uma guerra;
3. Ética Ceticista: tem por base a descrença ou desconfiança
geral. O cético não crer em nada, desconfia de tudo. Propaga a dúvida
sistemática que é permanente (diferente da metódica). Sofre de
aplicação prática fiel. 
4. Ética subjetivista: defende que cada qual constrói sua cadeia
normativa moral. É uma teoria individualista. Protágoras: “o homem é
a medida de todas as coisas; da existência das que existem e da não
existência das que não existem”. O subjetivismo individualista enfrenta
o problema da multiplicidade ética. Há uma vertente denominada
subjetivismo ético social que tenta abraçar o objetivismo. Nessa ótica a
ética seria extraída da coletividade, uma ética da maioria. No entanto,
a maioria nem sempre pode estar com a razão. Podendo, também, ser
induzida por uma minoria. Ex.: debates sobre pena de morte.
4
 Ética dos Bens: defende que a conduta do homem deve ser destinada a
busca do bem supremo.
i. Correntes:
1. Eudemonismo: vem de eudemonia (felicidade em grego). O
homem está destinado a ser feliz, e deve buscar a felicidade. A
felicidade é o bem supremo. Todas as atividades humanas devem ter
por fim o bem supremo. Ser bom é um meio para ser feliz (fim).
2. Idealismo: o bem supremo é a prática do bem. Portanto, o
homem deve ser bom, primeiramente, e não feliz. “A virtude é fim e
não meio.”6 Ser bom é o fim. 
3. Hedonismo: para esta corrente a felicidade é o bem
supremo. No entanto, entendem que ela está no prazer, tanto o
sensual (físico), como o intelectual (mental).
4. Teorias mistas: Eudemonismo idealista (a felicidade é o
bem supremo e a virtude é o meio de atingi-la). Eudemonismo
hedonista (a felicidade é o bem supremo e o prazer é o meio de atingi-
la).
5. Ética Socrática: Sócrates teria vivido na Grécia entre 470 /
469 a 399 a.C., sendo considerado o primeiro grande filósofo. “Só sei
que nada sei” era o lema de sua investigação filosófica. Entendia que a
verdade estava na alma humana, portanto ela está dentro do homem.
Cabe-nos busca-la. Para isso, precisamos do auto-conhecimento
(“Conhece-te a ti mesmo” – inscrição do Oráculo de Delfos). Possui
uma ética intelectual e centrada na razão. O filósofo seria um
facilitador, que levaria os homens ao conhecimento. Portanto, a
bondade era efeito do saber, como a maldade era resultado da
ignorância. Já defendia a idéia de que o aprimoramento humano se
dava por meio do convívio social, forma de se encontrar o saber. Seu
método é denominado de maiêutica (indagação continuada).
6. Ética Platônica: Platão (427-347 a.C.) é o discípulo de
Sócrates. Para Platão as idéias eram imutáveis e absolutas, sendo o
6 Nalini, José Renato in Ética Geral e Profissional, 4ª ed., RT, 2004, p. 42.
5
aprendizado um processo de sua redescoberta. O mundo em que
vivemos não é a “verdade”, pois o sensível é mutável e relativo. Os
homens devem se afastar do sensível e buscar o inteligível (mundo das
idéias e formas). Eis o Mito da Caverna (Livro VII, República)7. Para
ele haveria uma hierarquia das idéias, ocupando o bem o seu ápice e,
assim, sendo o fim. Platão equipara a virtude e felicidade na busca do
bem. Ademais, trata a moral como uma questão coletiva adentrando
na política.
7. Ética Aristotélica: Aristóteles (384-324 a.C.) Aluno de
Platão, ele adota a idéia do bem supremo em sua ética, que seria a
felicidade. Para Aristóteles a felicidade seria alcançada pela virtude.
Para ele o homem é o animal político. E por isso deve, por meio da
razão, praticar a virtude em suas ações (criar um hábito), sempre se
norteando pelo justo meio (ponderação).
8. Ética Epicurista: Epicuro (342-271 a.C.) entendia que o
bem supremo é a felicidade que é expressa pelo prazer espiritual.
Para Epicuro a ética tem duas finalidades. A primeira é crítica, seria
superar as superstições. A segunda é construtiva, seria identificar asregras que faria o indivíduo feliz.8
9. Ética Estóica: defendem a idéia de uma ordem universal, que
é cíclica (eterno retorno). A virtude é o supremo bem. O homem
deve utilizar-se da razão para se afastar das afeições, buscando a
apatia (indiferença ao mundo externo).
 Ética Formal: Kant (1724-1804) defende uma ética da boa vontade.
Para ele é importante a atitude interior da pessoa ao patrocinar a conduta.
Cumprir um dever, por saber da importância de ser um dever. Devendo a
7 Para mais informações, pode-se acessar os sites: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito_da_caverna>; 
<http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/caverna.htm> e <http://www.youtube.com/watch?
v=wiYrJNMfEFY>.
8 NALINI, José Renato in Ética Geral e Profissional, 4ª ed., RT, 2004, p. 48.
6
conduta ser autônoma sem a vontade alheia para ter valor moral. A pessoa
deve reconhecer o bem e por ele conduzir-se. “Enquanto a ÉTICA DE
BENS/FINALISTA e a ÉTICA EMPÍRICA preocupam-se com os resultados da
ação humana, ou seja, o comportamento moral perante a sociedade ou o
modo de conduta dentro da sociedade, a ÉTICA FORMAL preocupa-se não
com o RESULTADO DA CONDUTA, mas sim com O MOTIVO DA AÇÃO, com o
determinante de cada proceder. Esta inversão radical na análise da conduta
humana, deixando de lado o resultado, o êxito ou pragmatismo da ação, tem
por expoente KANT, e geralmente se identifica com o chamado início do
‘pensamento moderno’.”9 
i. PRINCÍPIOS DA ÉTICA FORMAL: 
1. “AUTONOMIA: o ato só é moralmente valioso quando
representa observância de uma norma que o sujeito deu a si mesmo. A
compatibilidade externa entre a NORMA e a LEGALIDADE, NÃO TEM
VALOR ÉTICO, se desprovida a conduta de respeito à exigência ética; 
2. UNIVERSALIDADE: para que o ato valha moralmente, ele
deve ter igual valor moral para todos os homens. NÃO HÁ
SUBJETIVIDADE NA NORMA MORAL. “10
ii. Ética moderna:
“Kant, fiel à orientação cartesiana que deu início ao pensamento
moderno, fixou, desde a ‘Crítica da Razão Pura’, um preciso método
de pensamento. Consistiu ele na busca de um conhecimento não
fundado na experiência mas que, bem ao contrário, a antecede, pelo
fato de desvendar os seus elementos condicionantes. Seguindo o
caminho traçado por Descartes, Kant frisou que, muito embora o
conhecimento se inicie pela experiência, isto é, pelo uso de nossos
sentidos, ele não pode limitar-se a isso, pois os sentidos nos
transmitem uma imagem deformada ou incompleta das coisas por
eles apreendidas. O verdadeiro conhecimento, portanto, ultrapassa o
9 Retirado dos apontamentos do Prof. Richard F. Chequini, disponível na internet no site: < http://etica-
fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html> Acesso em: 01 de Agosto de 2007.
10 Retirado dos apontamentos do Prof. Richard F. Chequini, disponível na internet no site: < http://etica-
fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html> Acesso em: 01 de Agosto de 2007.
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
7
nível empírico e deve estar fundado em faculdades racionais,
independentes de toda experiência sensorial; um conhecimento que
Kant denominou ‘a priori’ ou puro, enquanto o derivado dos sentidos
é necessariamente ‘a posteriori’ ou impuro”.11
“Segundo esta Ética, A VERDADE ESTÁ NA RAZÃO HUMANA, e não no
mundo dos fatos. Daí seu caráter de idealismo ou racionalismo.”12
iii. “Fundamentos da ética idealista de Kant:13
a) A virtude não consiste em boas obras, ou no êxito das ações 
empreendidas, mas apenas no próprio querer, na própria vontade; 
b) A ação praticada por dever tira seu valor moral não da intenção do 
agente ao praticá-la, mas da máxima ou regra subjetiva de ação por ele 
seguida; 
c) O dever é a necessidade de praticar uma ação por respeito à lei.“
iv. O IMPERATIVO CATEGÓRICO: “O imperativo categórico é o
supremo princípio da moralidade. Enquanto os imperativos hipotéticos são
necessariamente condicionais – se quiseres tal resultado, deves agir de tal
modo - , o imperativo categórico é incondicional e, portanto, válido em
todos os tempos e em todos os lugares. Ele comanda não diretamente as
ações humanas, mas as máximas ou representações subjetivas do dever,
as quais nascem em todas as consciências.”14 O conceito de IMPERATIVO
CATEGÓRICO: “AGE SEMPRE DE TAL MODO QUE A MÁXIMA DE TUA AÇÃO
POSSA SER ELEVADA, POR SUA VONTADE, À CATEGORIA DE LEI DE
UNIVERSAL OBSERVÂNCIA” Kant
1. “Kant representou uma CISÃO no estudo da Ética
sistematizada até o seu tempo. A ética de então era tida por uma
11 COMPARATO, F. KONDER, “Ética – Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno”, 2006, pág. 287, Ed. 
Companhia das Letras.
12 Retirado dos apontamentos do Prof. Richard F. Chequini, disponível na internet no site: < http://etica-
fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html> Acesso em: 01 de Agosto de 2007.
13 COMPARATO, F. KONDER, “Ética – Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno”, 2006, pág. 287, Ed. 
Companhia das Letras, apud Prof. Richard F. Chequini, disponível na internet no site: < http://etica-
fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html> Acesso em: 01 de Agosto de 2007.
14 COMPARATO, F. KONDER, “Ética – Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno”, Ed. Companhia das 
Letras, 2006, pág. 296. 
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
8
ÉTICA DE RESULTADOS, ou ÉTICA DO ÊXITO ou PRAGMÁTICA, porque
voltada para os resultados EXTERNOS DA CONDUTA humana. Ele
identificava, em seu sistema ético, os seguintes princípios: 
 BOA VONTADE: a vontade que age nos termos do dever e pela simples razão de
cumprir um dever; 
 MÁXIMA: é o PRINCÍPIO SUBJETIVO da ação humana, o que impele o homem
à prática de determinado ato; 
 LEI MORAL: é o PRINCÍPIO OBJETIVO, aquele UNIVERSALMENTE VÁLIDO PELO
QUAL A PESSOA DEVE CONDUZIR-SE. 
A fusão destes conceitos, Kant extraía o IMPERATIVO CATEGÓRICO: A MÁXIMA
(PRINCÍPIO SUBJETIVO) DEVE SER ELEVADA À CATEGORIA DE LEI UNIVERSAL (PRINCÍPIO
OBJETIVO).“15
 Ética dos valores:
“Em contraposição à ética FORMAL, de Kant, o filósofo MAX SCHELLER desenvolveu a
ÉTICA DOS VALORES, também conhecida por ÉTICA MATERIAL DE VALORES, que
voltava, novamente, o foco da ação ética para o MUNDO EXTERIOR. Afasta-se a idéia do
DEVER PELO DEVER (KANT), para dar lugar à idéia de REALIZAÇÃO DE UM VALOR, como
exemplo da ação ética. Assim, as ações eticamente válidas são aquelas dadas por um
critério de AXIOLOGIA, isto é, de um estudo dos valores que perseguem, que visam
concretizar. Para a ÉTICA VALORATIVA, o homem já tem conhecimento dos valores,
sendo que a ÉTICA auxilia na DESCOBERTA E CONCRETIZAÇÃO destes valores. Para
KANT: O VALOR DA AÇÃO DEPENDE DO CUMPRIMENTO DO DEVER. Para SCHELLER: O
CUMPRIMENTO DO DEVER ENCONTRA FUNDAMENTO NO VALOR DA AÇÃO, NO VALOR
QUE A AÇÃO CONCRETIZOU.”16 Ademais, “os valores não pertencem ao mundo material
dos homens, por não podermos submetê-los ao tato; pertencem ao mundo imaterial:
sabemos que existem porém são abstratos, não integram a ordem da realidade”17
15 Retirado dos apontamentos do Prof. Richard F. Chequini, disponível na internet no site: < http://etica-
fadipa.bl0ogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html> Acesso em: 01 de Agosto de 2007.
16 Retirado dos apontamentos do Prof. Richard F. Chequini, disponível na internet no site: <http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/dos-valores-em-contraposi-formal-de.html> Acesso em: 01 de Agosto de 
2007.
17 Retirado dos apontamentos do Prof. Monika Alves de Almeida Picanço, disponível na internet no site: 
<http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=8456> Acesso em: 01 de Agosto de 2007.
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/dos-valores-em-contraposi-formal-de.html
http://etica-fadipa.blogspot.com/2007/03/dos-valores-em-contraposi-formal-de.html
http://etica-fadipa.bl0ogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
http://etica-fadipa.bl0ogspot.com/2007/03/tica-formal-enquanto-tica-de.html
9
5. Direito. Para Caio Mário da Silva Pereira “direito é o princípio de adequação do
homem à vida social.”18
6. Direito e Moral.
 Semelhanças:
Critério de
comparação
Direito Moral
Caráter
normativo
Faz uso de normas para disciplinar a conduta
humana
Idem
Mutabilidade Modificam-se com o tempo e no espaço. Idem.
 Diferenças:
Critério de
comparação
Direito Moral
Origem Estatal Social
Origem Institucional Social (não institucional) 
Foro de
manifestação
Externo Interno
Obrigatoriedade É obrigatório para todos
inseridos no seu raio de ação –
jurisdição. 
É apenas recomendável
Conformidade
da vontade com
a conduta
É heterônomo. Para a sua
manifestação não se exige que
a pessoa queira subjetivamente
(internamente) praticar ou
abster-se da conduta. É
suficiente que exista uma
conformidade exterior (da
conduta) à norma.
É autônoma. Na moral, deve
haver uma adequação entre a
regra e a vontade pura do sujeito
obrigado. A moralidade, sendo
autônoma, não precisa se
conformar com nada além da
vontade pura do agente.
Coação Externa Interna
Inobservância Sanção, pena. Reprovação social
Uso da Força Admite a possibilidade da 
interferência da força
Não admite a possibilidade da
interferência da força
Tipo de
comando
“comando soberano”, relação 
de superioridade do Estado
“comandos humanos”, relação de
igualdade.
Abrangência Menor Maior
7. Conclusão.
 O estudo da ética é de extrema importância para a o desenvolvimento
da sociedade;
 A ética é uma disciplina que ganha importância no mundo contemporâneo diante
da crise ética atual;
18 In Instituições de Direito Civil, vol. 1, Rio de janeiro, Forense, 2005, p. 07.
1
 A moral e o direito possuem uma relação bastante íntima;19
19 Apenas como exemplo citamos o art. 3º da CF/88, onde lê-se que constituem objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil (entre outros): I) construir uma sociedade livre, justa e solidária; III) 
erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV) promover o bem 
de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Não é difícil identificar questões morais nos objetivos elencados no dispositivo de nossa Constituição.
11
Unipê
Disciplina: Ética Geral e Profissional
Professor: André Luiz Cavalcanti Cabral
AULA II
“A Ética e as Profissões”
1. Conceito de Profissão.
 Etimologia: professione  ritual de trabalho
 Significados:
i. Exercer um ofício;
ii. Oficio que requer estudos especiais;
iii. Declaração pública;
 Conceito: atividade ocupacional humana exercida continuamente de
forma habitual tendo como contrapartida uma remuneração.
i. Comprometimento: a simbologia do juramento;
ii. Aprendizagem;
iii. Habilidade/Capacidade/Competência;
iv. Serviço gratuito: profissional, mas não profissionalmente;
 Fundamentação: Direito de Liberdade  Livre Iniciativa
 A função social das profissões.
i. Impossibilidade de recusa, salvo exceções;
ii. Indelegabilidade do serviço a quem não tem habilitação
profissional;
iii. Personalização dos critérios remuneratórios;
iv. Sigilo profissional;
2. A Ética como disciplina da vida em sociedade; o trabalho como fator social;
3. A Ética das Profissões.
 Vocação;
 Deveres com os colegas;
 Deveres com os clientes;
 Deveres com a sociedade;
1
Unipê
Disciplina: Ética Geral e Profissional
Professor: André Luiz Cavalcanti Cabral
AULA III
“O Estatuto da Advocacia. Da Atividade de Advocacia. Da inscrição.”
4. Do estatuto da advocacia.
o Lei nº. 8.906/1994
5. Da atividade de advocacia.
5.1. O advogado:
Advogado é o bacharel em direito, inscrito na Ordem dos Advogados
do Brasil, habilitado para o exercício de atividade profissional que consiste na
postulação, defesa e aconselhamento dos direitos alheios ou próprios junto a
qualquer órgão do Poder Judiciário. Sinônimos: patrono, causídico, defensor. O
Advogado é o instrumento da cidadania, por seu meio, as pessoas expressam
seus anseios de dignidade e o espírito de respeito às leis.
O vocábulo deriva da expressão em latim 'ad vocatus' que significa
o que foi chamado que, no Direito romano designava a terceira pessoa que o
litigante chamava perante o juízo para falar a seu favor ou defender o seu
interêsse.
Rui Barbosa foi aclamado Patrono dos Advogados Brasileiros pelo
Conselho Federal da Ordem, em 20 de dezembro de 1948.
5.2. Atividades privativas: são as atividades profissionais que só
podem ser realizadas por um advogado.
“Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados
especiais;
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.”
5.3. Jus Postulandi: trata-se do direito de postular em juízo. Consiste na
possibilidade de patrocinar em juízo causa sem advogado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rui_Barbosa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_romano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
1
5.4. Exceções:
o Habeas Corpus: 
o Art. 1º (...) “§ 1º Não se inclui na atividade privativa de
advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou
tribunal.” do EAOAB;
o CPP, art. 654: “Art. 654. O habeas corpus poderá ser
impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como
pelo Ministério Público.”
o Revisão Criminal:
CPP - Art. 623. A revisão poderá ser pedida pelo próprio réu ou
por procurador legalmente habilitado ou, no caso de morte do
réu, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
o Juizado Especial Estadual:
 Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a
assistência é obrigatória. (LEI nº 9.099/95).
 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, ADI 1539-7, Rel. Min. Maurício Corrêa, pub.
DJ dede 05.12.2003: EMENTA: AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. ACESSO À JUSTIÇA. JUIZADO ESPECIAL.
PRESENÇA DO ADVOGADO. IMPRESCINDIBILIDADE RELATIVA.
PRECEDENTES. LEI 9099/95. OBSERVÂNCIA DOS PRECEITOS
CONSTITUCIONAIS. RAZOABILIDADE DA NORMA. AUSÊNCIA DE
ADVOGADO. FACULDADE DA PARTE. CAUSA DE PEQUENO VALOR.
DISPENSA DO ADVOGADO. POSSIBILIDADE. 1. Juizado Especial. Lei
9099/95, artigo 9º. Faculdade conferida à parte para demandar ou
defender-se pessoalmente em juízo, sem assistência de advogado.
1
Ofensa à Constituição Federal. Inexistência. Não é absoluta a
assistência do profissional da advocacia em juízo, podendo a lei
prever situações em que é prescindível a indicação de advogado,
dados os princípios da oralidade e da informalidade adotados pela
norma para tornar mais célere e menos oneroso o acesso à justiça.
Precedentes. 2. Lei 9099/95. Fixação da competência dos juízos
especiais civis tendo como parâmetro o valor dado à causa.
Razoabilidade da lei, que possibilita o acesso do cidadão ao judiciário
de forma simples, rápida e efetiva, sem maiores despesas e entraves
burocráticos. Ação julgada improcedente.
o Juizado Especial Federal:
Art. 10. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa,
advogado ou não. (LEI 10.259/01).
o CLT – Consolidação das Leis do Trabalho (DECRETO-LEI
N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943): 
“Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderãoreclamar
pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as
suas reclamações até o final.”
Súmula 425 do TST – limita o jus postulandi: “O jus postulandi
das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do
trabalho e aos Tribunais Regionais do trabalho, não alcançando a
ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os
recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.”
5.5. Do visto nos atos e contratos constitutivos de pessoas
jurídicas:
 EAOAB - Art. 1º (...) “§ 2º Os atos e contratos constitutivos de
pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a
registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.”
 LC n. 123/2006: Art. 9o (...) § 2o Não se aplica às
microempresas e às empresas de pequeno porte o disposto
no § 2º do art. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994.
5.6. Independência da advocacia
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L8906.htm#art1%C2%A72
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%205.452-1943?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%205.452-1943?OpenDocument
1
Art. 1º (...) “§ 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto
com outra atividade.” - EAOAB
5.7. Função social do advogado:
o Constituição Federal/88:
“DA ADVOCACIA E DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça,
sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão, nos limites da lei.
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a
defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º,
LXXIV.)”
o Lei nº. 8.906/1994
“Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça.
 § 1º No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e
exerce função social.
§ 2º No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de
decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do
julgador, e seus atos constituem múnus público.
§ 3º No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos
e manifestações, nos limites desta lei.”
6. Exclusividade e controle da OAB:
“Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro
e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta
lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da
Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da
Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos
1
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas
entidades de administração indireta e fundacional.”
7. O Estagiário:
“§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar
os atos previstos no art. 1º, na forma do regimento geral, em
conjunto com advogado e sob responsabilidade deste.”
8. Nulidade dos atos praticados pelos não inscritos:
Proíbe-se a atuação dos “rábulas”.
“Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por
pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e
administrativas.
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado
impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que
passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.”
9. Requisitos para inscrição: arts. 8º 
 Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:
 I - capacidade civil;
 II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada 
e credenciada;
 III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
 IV - aprovação em Exame de Ordem;
 V - não exercer atividade incompatível com a advocacia;
 VI - idoneidade moral;
 VII - prestar compromisso perante o conselho.
 § 1º O Exame da Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.
1
 § 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de 
graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos
previstos neste artigo.
 § 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante decisão que 
obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em procedimento 
que observe os termos do processo disciplinar.
 § 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, 
salvo reabilitação judicial.
10. Requisitos para inscrição de estagiário: art. 9º 
 Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:
 I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º;
 II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
 § 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do 
curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, 
ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o 
estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina.
 § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso 
jurídico.
 § 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o 
estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a 
inscrição na OAB.
 § 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na 
Ordem.
11. Inscrição principal e suplementar: art. 10 
 Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
 § 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na 
dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.
 § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais 
em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção 
judicial que exceder de cinco causas por ano.
 § 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o 
advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente.
1
 § 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição suplementar, ao 
verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra ela representando ao Conselho 
Federal.
12. Cancelamento de inscrição: art. 11 
 Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que:
 I - assim o requerer;
 II - sofrer penalidade de exclusão;
 III - falecer;
 IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
 V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
 § 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, 
pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa.
 § 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o 
interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 8º.
 § 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de
provas de reabilitação.
13. Licença: art. 12 
 Art. 12. Licencia-se o profissional que:
 I - assim o requerer, por motivo justificado;II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;
 III - sofrer doença mental considerada curável.
14. Identificação do advogado: arts. 13/14 
1
 Art. 13. O documento de identidade profissional, na forma prevista no regulamento geral, é de uso 
obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para 
todos os fins legais.
 Art. 14. É obrigatória a indicação do nome e do número de inscrição em todos os documentos assinados
pelo advogado, no exercício de sua atividade.
 Parágrafo único. É vedado anunciar ou divulgar qualquer atividade relacionada com o exercício da 
advocacia ou o uso da expressão escritório de advocacia, sem indicação expressa do nome e do número de 
inscrição dos advogados que o integrem ou o número de registro da sociedade de advogados na OAB.
15. Do mandato: a procuração ad juditia.
 Procuração ad juditia
 Mandato: autorização de representação de interesses de
terceiros em juízo:
“Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do
mandato.
(...)
 § 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a
praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo
os que exijam poderes especiais.”
 Ausência da Procuração ad juditia
“ § 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração,
obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável
por igual período.”
 Renúncia do mandato:
“§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os
dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o
mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.”
 Substabelecimento: ??
2
A Lei faculta a renúncia do mandato. No entanto, em respeito aos
direitos do cliente representado estabelece que o advogado continuará
responsável pela sua defesa pelo prazo de 10 (dez) dias, após a notificação
comprovada daquele. Esta notificação pode se dar por ofício ou carta aberta,
mediante recibo ou ciência do mandante. É possível, também, faze-la por meio
de notificação extrajudicial. Porém, caso haja a substituição do causídico antes
do término do prazo referido, cessa o seu dever de representação.
2
 Matrix – O Mito da Carverna Pós-Moderna20
 Luiz Augusto Crispim21
Pretende o filme contrapor um certo romantismo heróico à perversão das
massas alienadas pelo hedonismo desenfreado da pós-modernidade, que ora se articula ao
consumismo compulsivo (as multidões que se movimentam freneticamente pelas ruas de Manhattan)
ora se deixam dominar pelo mundo virtual das emoções (a woman in red que se oferece a Neo). 
Por outro lado, os paradigmas éticos da pós-modernidade parecem ressurgir
num quadro de perplexidades humanas cujas linhas essenciais são as mesmas que incitaram as idéias
de Platão, quando denunciava a inconfiabilidade do mundo real.
Em Matrix, o personagem Neo, como de resto toda a humanidade, vive o
drama do conhecimento corrompido pelos sentidos ilusórios. A única diferença entre o micro-
universo da alegoria da caverna de Platão e o mundo devastado por um certo sistema está na
intenção dolosa deste último, em criar uma civilização virtual, enquanto que a realidade platônica,
por mais ilusória que possa parecer, decorre de circunstâncias naturais.
 Mesmo assim, tanto Neo quanto o homem de Platão, ambos precisam se
livrar das representações criadas pelas suas respectivas realidades para alcançar as verdades
fundamentais a que não têm acesso pelas vias sensoriais, nem tampouco através da apreensão a
posteriori. 
Ao longo de todo o filme, o personagem está sempre se vendo provocado
por uma espécie de maniqueísmo utilitarista, que implica toda a Ética proposta pela própria
Resistência ao sistema. 
Primeiro, ao decidir pela aceitação de uma nova consciência (afinal, não é
por acaso que troca o nome de Anderson por Neo) ele abandona o casulo em que se mantinha
prisioneiro e parte para a realidade depois de tomar a pílula vermelha que o lança na vida real num
jato de esgoto. É a sua purificação. 
O tom irônico desse lance parece deixar claro que o Autor promove uma
délivrance metafórica especialmente ajustada à natureza do ambiente infecto de onde procede o
protagonista. 
A par disso, toda a Ética pós-moderna, da qual o modelo descrito em Matrix
é apenas uma vertente, está rigorosamente concentrada na escolha do mundo em que se pretende
viver: o mundo da verdade, ao qual só se chega através de um sofrido processo de “renascimento”
platônico-matricial, ou o mundo da aparência e da fraude imposto pelo sistema. 
20 Trecho de capítulo da obra A Necessidade da Ética do Prof. Luiz Augusto Crispim (no prelo).
21 © Todos os direitos reservados. Autorizada a utilização apenas em trabalhos acadêmicos, sem 
destinação econômica no âmbito do Unipê. Proibida a reprodução total ou parcial para qualquer 
outra finalidade.
2
Universidade Federal da Paraíba
Disciplina: Ética Geral e Profissional
Professor: André Luiz Cavalcanti Cabral
 
AULA IV
 
“Dos Direitos do Advogado”
 
 
1.Da igualdade entre os profissionais do direito.
 
oLei nº. 8.906/1994:
 
“Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e
membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e
respeito recíprocos.
Parágrafo único. As autoridades, os servidores públicos e os serventuários da
justiça devem dispensar ao advogado, no exercício da profissão, tratamento
compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu
desempenho.”
 
2.Dos Direitos do Advogado (Art. 7º)
 
2.1. Direito de livre exercício da profissão:
 
“I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;”
Comentário: “O advogado deve ter assegurado o livre exercício de sua
profissão. No entanto, não significa que não exista limites a sua situação, o
próprio Estatuto resguarda e o limita, sempre com o fito de preservar a
dignidade da Advocacia.”
 
2
2.2. Direito de inviolabilidade do local e meio de exercício profissional:
 
II – a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus
instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica
e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; (Redação dada pela
Lei nº 11.767, de 2008)
Antiga redação: II - ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo
profissional, a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, de seus
arquivos e dados, de sua correspondência e de suas comunicações, inclusive
telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão determinada por
magistrado e acompanhada de representante da OAB;
Restrições: Advogado investigado e cliente investigado
“§ 6o Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por
parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a
quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em
decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e
pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo,
em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos
objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais
instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. (Incluído
pela Lei nº 11.767, de 2008)
§ 7o A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do
advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus
partícipes ou co-autores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra
da inviolabilidade. (Incluído pela Lei nº 11.767, de 2008) “
 
2.3. Direito de imunidade profissional:
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, nãoconstituindo injúria, difamação
ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua
atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante
a OAB, pelos excessos que cometer. (Vide ADIN 1127-8)
 
2.4. Direito de comunicação com sua clientela:
“III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem
procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em
estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis;”
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
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2
 
2.5. Direito de acompanhamento da OAB em caso de prisão:
“IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por
motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob
pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da
OAB;
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em
sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim
reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar; (Vide ADIN 1127-
8)”
(...)
“§ 3º O advogado somente poderá ser preso em flagrante, por motivo de
exercício da profissão, em caso de crime inafiançável, observado o disposto no
inciso IV deste artigo.”
 
2.6. Direito de acesso as dependências do ambiente forense e/ou
profissional:
“VI - ingressar livremente:
 a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que
separam a parte reservada aos magistrados;
 b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de
justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões,
mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus
titulares;
 c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou
outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou
informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou
fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou
empregado;
 d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar
o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de
poderes especiais;”
 VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados
no inciso anterior, independentemente de licença;
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
2
 VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de
trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra
condição, observando-se a ordem de chegada;
 
2.7. Direito de sustentar oralmente suas razões:
IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas
sessões de julgamento, após o voto do relator, em instância judicial ou
administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo se prazo maior for
concedido; (Vide ADIN 1127-8)
“X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante
intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a
fatos, documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como para
replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;”
(...)
“XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação
coletiva da Administração Pública ou do Poder Legislativo;”
 
2.8. Direito de reclamar a observância da lei:
XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou
autoridade, contra a inobservância de preceito de lei, regulamento ou
regimento;
 
2.9. Direito de acesso aos autos de processos e/ou inquéritos:
“XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da
Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento,
mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a
obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação,
mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer
natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo
copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; (Redação dada
pela Lei nº 13.245, de 2016)
2.9.1.Autos sigilosos
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http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
2
*§ 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o
exercício dos direitos de que trata o inciso XIV. (Incluído pela Lei nº 13.245, de
2016)
 
2.9.2.Delimitação do acesso quando houver risco de comprometimento da
eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.
*§ 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso
do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda
não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da
eficácia ou da finalidade das diligências. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
 
2.9.3.Resistencia ao direito de acesso e a sua criminalização por abuso de
autoridade
§ 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto
de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no
caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de
autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o
exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos
autos ao juiz competente. (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza,
em cartório ou na repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de
dez dias;”
oExceções:
 “§ 1º Não se aplica o disposto nos incisos XV e XVI:
 1) aos processos sob regime de segredo de justiça;
 2) quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração
ou ocorrer circunstância relevante que justifique a permanência dos autos no
cartório, secretaria ou repartição, reconhecida pela autoridade em despacho
motivado, proferido de ofício, mediante representação ou a requerimento da
parte interessada;
 3) até o encerramentodo processo, ao advogado que houver deixado de
devolver os respectivos autos no prazo legal, e só o fizer depois de intimado.”
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2
 
2.10.Direito de desagravo:
 
“XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da
profissão ou em razão dela;”
(...)
“§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou de cargo
ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve promover o desagravo
público do ofendido, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que incorrer
o infrator.”
 
2.11.Direito de utilização dos símbolos da advocacia:
 
 XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado;
 
2.12.Direito de sigilo:
XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou
deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi
advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como
sobre fato que constitua sigilo profissional;
 
 
2.13.Direito de ausentar-se da audiência em caso de falta
injustificada do magistrado:
 
 XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial,
após trinta minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha
comparecido a autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicação
protocolizada em juízo.
2
 
2.14.Direito de assistir clientes durante procedimento
investigativos:
 
XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob
pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e,
subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele
decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso
da respectiva apuração: (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
a) apresentar razões e quesitos; (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
b) (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.245, de 2016)
 
2.15.Direito ao meio ambiente de trabalho digno:
§ 4º O Poder Judiciário e o Poder Executivo devem instalar, em todos os juizados,
fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes
para os advogados, com uso e controle assegurados à OAB. (Vide ADIN 1127-8)
§ 8o (VETADO) (Incluído pela Lei nº. 11.767, de 2008)
§ 9o (VETADO) (Incluído pela Lei nº. 11.767, de 2008)
 
3.Direitos da mulher na advocacia:
Art. 7o-A. São direitos da advogada: (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
I - gestante: (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de
raios X; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais; (Incluído pela Lei nº
13.363, de 2016)
II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local
adequado ao atendimento das necessidades do bebê; (Incluído pela Lei nº 13.363,
de 2016)
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-594-08.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-594-08.htm
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
http://www.stf.gov.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADIN&s1=1127&processo=1127
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Msg/VEP-10.htm
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III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das
sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante
comprovação de sua condição; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única
patrona da causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente. (Incluído pela Lei
nº 13.363, de 2016)
§ 1o Os direitos previstos à advogada gestante ou lactante aplicam-se enquanto
perdurar, respectivamente, o estado gravídico ou o período de
amamentação. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 2o Os direitos assegurados nos incisos II e III deste artigo à advogada adotante ou
que der à luz serão concedidos pelo prazo previsto no art. 392 do Decreto-Lei n o 5.452, de
1 o de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho). (Incluído pela Lei nº
13.363, de 2016)
§ 3o O direito assegurado no inciso IV deste artigo à advogada adotante ou que der à luz será
concedido pelo prazo previsto no § 6 o do art. 313 da Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil). (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
 
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UNIPÊ
Curso de Direito – Disciplina: Ética Geral e profissional
Professor André Cabral
 
Aula V - Da Sociedade de Advogados
 
1.Conceito de Sociedade.
 
CC - Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente
se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade
econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Parágrafo único. A atividade
pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.
 
2.Classificação.
 
A.Quanto a personificação da sociedade:
Sociedades não personificadas: a sociedade não dá origem a uma
pessoa jurídica;
Sociedades Personificadas: a sociedade origina uma pessoa jurídica;
Vejamos o Código Civil: CC - Art. 44. São pessoas jurídicas de direito
privado:I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações.IV
– as organizações religiosas; V – os partidos políticos. VI - as
empresas individuais de responsabilidade limitada. 
 
 
B.Quanto à atividade econômica (Personificadas):
Sociedades simples: a sociedade que não exerce uma empresa como
objeto. Antiga sociedade civil ou de natureza não mercantil;
3
Sociedades Empresárias: as sociedades que exercem empresa
(atividade econômica organizada). 
 
 
3.Sociedade de Advogados:
 
3.1.Conceito: consiste nas entidades personificadas formadas por
advogados para prestação de serviço de advocacia;
 
3.2.Regulação: Lei 8.906/1994 – art. 15 (Redação dada pela Lei nº
13.247, de 2016)
Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade simples de prestação
de serviços de advocacia ou constituir sociedade unipessoal de advocacia,
na forma disciplinada nesta Lei e no regulamento geral. 
3.3.Registro – Personificação:
 
CC - Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito
privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro,
precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder
Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o
ato constitutivo.
Sociedades simples: registro no Cartório de registro de Pessoas Jurídicas;
Sociedades empresárias: registro na Junta Comercial;
E a sociedade de advogados EAOAB – Art. 15 (...) § 1º A sociedade de
advogados e a sociedade unipessoal de advocacia adquirem
personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver
sede. 
 
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3.4.Ética das Sociedades de Advogados?
 
EAOAB – Art. 15 (...) § 2o Aplica-se à sociedade de advogados e à sociedade
unipessoal de advocacia o Código de Ética e Disciplina, no que couber.
 
3.5.Procurações?
 
EAOAB – Art. 15 (...) § 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente
aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte.
 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE DE PRECATÓRIO. SOCIEDADE DE
ADVOGADOS QUE NÃO CONSTA DA PROCURAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
1. "As procurações devem ser outorgadas individualmente aos
advogados, com a indicação da sociedade de que façam parte, nos
termos do art. 15, § 3º, da Lei n. 8.906/1994. Caso não haja a
indicação da sociedade que o profissional integra, presume-se que a
causa tenha sido aceita em nome próprio, e o alvará ou o precatório
referente à verba honorária de sucumbência deve ser extraído em
benefício do advogado que a patrocina" (EREsp 1.372.372/PR, Rel.
Ministro João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe 25/02/2014).
2. Nesse contexto, mesmo que os advogados mandatários sejam os
únicos sócios da sociedade de advogados ou, como dito nas razões
recursais, sócios majoritários, não há como admitir a alteração
posterior da titularidade do precatório, sob pena de chancelar manobra para
recolhimento a menor de tributo. 3. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no REsp 1395585/RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 26/04/2016, DJe 11/05/2016)
 
3.6.Limitação do quadro societário.
 
EAOAB – Art. 15 (...) § 4o Nenhum advogado pode integrar mais de uma
sociedade de advogados, constituir mais de uma sociedade unipessoal de
advocacia, ou integrar, simultaneamente, uma sociedade de advogados e uma
sociedade unipessoal de advocacia, com sede ou filial na mesma área territorial
do respectivo Conselho Seccional. 
 
3.7.Filial
3
 
EAOAB – Art. 15 (...) § 5o O ato de constituição de filial deve ser averbado no
registro da sociedade e arquivado no Conselho Seccional onde se instalar,
ficando os sócios, inclusive o titular da sociedade unipessoal de advocacia,
obrigados à inscrição suplementar. 
 
3.8.Limitação de atuação para sócios – Sociedade de Advogados
(pluripessoal):
EAOAB – Art. 15 (...) § 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade
profissional não podem representar em juízo clientes de interesses opostos.
 
3.9.Transformação da Sociedade de Advogados (pluripessoal) em
Unipessoal:
EAOAB – Art. 15 (...) § 7o A sociedade unipessoal de advocacia pode resultar da
concentração por um advogado das quotas de uma sociedade de advogados,
independentemente das razões que motivaram tal concentração. (Incluído pela
Lei nº 13.247, de 2016)
 
4.Proibições:
 
EAOAB –Art. 16. Não são admitidas a registro nem podem funcionar
todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem
forma ou características de sociedade empresária, que adotem
denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à
advocacia, que incluam como sócio ou titular de sociedade
unipessoal de advocacia pessoa não inscrita como advogado ou
totalmente proibida de advogar. (Redação dada pela Lei nº 13.247,
de 2016)
Advocacia: atividade exclusiva de advogados e sob o controle da OAB:
 
EAOAB – Art. 16. (...) § 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de
pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras
finalidades, a atividade de advocacia.
 
§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um
advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido,
desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
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5.Nome social da sociedade unipessoal: firma (nome do titular):
§ 4o A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser
obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial,
com a expressão ‘Sociedade Individual de Advocacia’. 
 
6.Nome social da sociedade pluripessoal: firma (nome da sociedade
que utiliza o nome civil dos sócios):
 
EAOAB – Art. 16. (...) § 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de,
pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o
de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
 
7.Sócios:
 
6.1.Licenciamento dos sócios (sociedade pluripessoal)
EAOAB – Art. 16. (...) § 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade
incompatível com a advocacia em caráter temporário deve ser averbado no
registro da sociedade, não alterando sua constituição.
 
6.2.Responsabilidade dos sócios
 
EAOAB – Art. 17. Além da sociedade, o sócio e o titular da sociedade individual
de advocacia respondem subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos
clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia, sem prejuízo da
responsabilidade disciplinar em que possam incorrer. (Redação dada pela Lei
nº 13.247, de 2016)
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UNIPÊ
Curso de Direito – Disciplina: Ética Geral e profissional
Professor André Cabral
Aula VI - Do Advogado Empregado
1.Advogado empregado e independência técnica.
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção
técnica nem reduz a independênciaprofissional inerentes à advocacia.
2.Limitação da relação profissional.
Art. 18. (...) Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à
prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora
da relação de emprego.
3.Salário Mínimo do advogado.
Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença
normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
 
Na Paraíba:
Em 16/09/2016, o Conselho Pleno da OAB “aprovou o piso de R$ 6 mil para uma
jornada de 40 horas e R$ 2 mil para 20 horas. Agora, a proposta seguirá, em
forma de anteprojeto de Lei, para o Governo do Estado que deverá ou não
encaminhá-la para apreciação na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).”
Fonte: OAB/PB http://portal.oabpb.org.br/exibe-noticia.php?codigo=468
 
4.Jornada de Trabalho.
Jornada de trabalho ordinária/normal: Art. 20. A jornada de trabalho
do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a
duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais,
salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
Dedicação exclusiva: sem limite;
Disponibilidade do advogado já caracteriza atividade profissional:
Art. 20 (...) § 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de
trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador,
aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades
externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte,
hospedagem e alimentação.
3
Horas-extras: § 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal
são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o
valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.
Adicional noturno: § 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas
de um dia até as cinco horas do dia seguinte são remuneradas como
noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.
Trabalhador comum: Artigo 73 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
"Do Trabalho Noturno", o qual determina que "o trabalho noturno terá
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração
terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora
diurna".
5.Honorários de Sucumbência: direito do advogado empregado
independentemente do salário
 Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este
representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados
empregados.
Advogado empregado de sociedade de advogados e
honorários de sucumbência: Art. 21 (...) Parágrafo único. Os
honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado
de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a
empregadora, na forma estabelecida em acordo.
	AULA II
	“A Ética e as Profissões”
	AULA III
	“O Estatuto da Advocacia. Da Atividade de Advocacia. Da inscrição.”

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