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Resumo APH - Avaliação primária

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Resumo APH – Aula 4 + 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
☞ Realizado a avaliação e analisado as prioridades destinadas ao paciente de acordo com as lesões 
sinais vitais e mecanismo da lesão. 
☞ Realizado a Avaliação primária (ex. descompressão torácica) > Avaliação secundária (ex. 
procedimento de dreno torácico) > Avaliação definitivo (ex. cirurgia) 
☞ Consiste na mnemônica ABDCE com suspeita de trauma, que padroniza o atendimento inicial ao 
paciente politraumatizado. Ou seja, padronizar os passos a serem seguidos. 
 
 
 
 
 
 
⚠ Sempre garantir a segurança do local. Para não promover mais vítimas. (Ex. em alta estrada 
deve haver sinalização de no mínimo 200 metros da vítima. 
⚠ Populações especiais: crianças, grávidas, idosos, atletas e obesos. 
 
 
☞ Compressão direta em torno de 10 min com pressão suficiente; 
☞ Torniquete está em desuso, porém em alguns aspectos se utiliza. Por exemplo, em caso de 
amputação ou em caso de que a compressão por mais de 10 min não está sendo efetiva. 
☞ O torniquete deve ser 7 cm acima da amputação ou mais próximo do tronco do paciente. 
☞ Passa duas vezes a bandagem, com nó em forma de manivela. 
 
 
 
☞ Garantir a permeabilidade da via aérea (identificar corpos estranhos e fraturas, caimento da língua 
☞ Manobras para estabelecer a permeabilidade da via aérea com proteção/ estabilidade da coluna 
cervical 
 Manobras 
 
Via aérea com proteção da coluna cervical 
Hemorragia exsanguinante, ou seja, hemorragia externa grave de grande porte 
(Breathing) Ventilação e respiração 
Circulação com controle de hemorragia 
(Desability) Estado neurológico 
Exposição/controle do ambiente, prevenindo a hipotermia 
A 
B 
C 
D 
E 
X 
X 
A 
Tração da mandíbula 
(jaw thrust) 
 
 
☞ Colar cervical: alguns protocolos já não o utilizam, pois não há evidências de que ele consiga 
prevenir lesões secundárias. O APHTLS indica que ainda deve-se utilizar, mas somente quando não 
houver lesões penetrantes a nível de cabeça, pescoço e dorso. 
☞ Medição é do ângulo da mandíbula até a base do pescoço (trapézio), utilizando os dedos 
☞ Imobilização: Head block, prancha longa, testeira, queixeira, cinturões (escápula, quadril, MMII) 
 
 
Avaliar a presença de boa respiração e oxigenação 
☞ Expor o tórax do paciente e avaliar a ventilação; 
☞ Avaliar a simetria na expansão torácica (auscultar buscando sons adventícios, percussão e 
palpação) 
☞ Observar a presença de sinais de esforço respiratório ou uso de musculatura acessória; 
(dispneia, batimentos de asas de nasais, musculatura acessória, retração esternal) 
☞ Avaliar a presença de lesões abertas e/ou fechadas no tórax (pneumotórax aberto, 
tamponamento) 
☞ Considerar a necessidade de ventilação assistida 
Tratamento 
☞ Administrar oxigenoterapia suplementar; 
☞ Ventilar com dispositivo bolsa-válvula máscara com bolsa reservatório (pois somente o AMBU 
oxigena 21%) 
☞ Descomprimir pneumotórax hipertensivo (ex. abocate) e ocluir pneumotórax aberto (curativo 
de 3 pontas) 
☞ Conectar capnógrafo ao TOT (avaliar CO2 para o paciente não evoluir para acidose respiratória) 
☞ Conectar um oxímetro de pulso 
☞ Entubação precoce (avaliar a escala de Glasgow, entrou em insuficiência respiratória grave), 
máscara laríngea (pode ser realizada pelo enfermeiro) 
☞ Material para cricotiroidotomia (edema de glote, em casos de dificuldade de entubação) 
 
 
Avaliar a circulação: 
☞ HEMORRAGIA: Hemorragias pequenas, superficiais; 
Identificação e controle sangramento. 
Elevação do mento sem 
hiperextensão da cabeça 
Tubo orofaríngeo 
(pac inconsciente) 
Tubo nasofaríngeo 
(paciente consciente) 
B 
C 
☞ PERFUSÃO: Até 2 segundos normal, abaixo disso já 
sei que os órgãos principais não estão sendo perfundidos. 
☞ PELE: Avaliação quanto a temperatura, umidade e coloração. 
Acinzentada/esbranquiçada → Choque hipovolêmico (pele fria, pegajosa, pálida indicando a 
falta de hemoglobina ou roxa por cianose) 
☞ PULSO: Frequência (nº de batimentos por minuto, quando o paciente está em choque o 
coração está taquicardico pois tenta compensa a perda de sangue), qualidade (filiforme, ou 
seja, fino e rápido) e regularidade (rítmico ou arritmia) 
☞ Pulso irregular → Potencial disfunção cardíaca 
☞ Ausência de pulso central → RCP (paciente deixa de ser de trauma entra no protocolo de 
reanimação cardiopulmonar 
☞ Verificar PA (para verificar se o paciente está hipotenso e auxiliar na reposição de eletrólitos) 
Tratamento: 
☞ Comprimir os locais de sangramento; considerar a presença de hemorragia interna PPP (Pança 
– órgãos abdominais; Pelve – os quadris que são hemorragias críticas; Pernas – arteriais); 
☞ Acesso venoso periférico de grosso calibre para a reposição adequada do volume 
☞ Reposição endovenosa vigorosa com solução aquecida de cristaloide (soluções isotônicas – 
ringer lactato em que possui maior resposta a nível de volume e normalmente são aquecidos 
e hipertônicas) e reposição sanguínea (coloides/hemoderivados – concentrado de hemácias e 
albumina) 
 
Utiliza-se a escala de coma de Glasgow e ela avalia 3 aspectos: 
 
D Abertura Ocular 
Resposta Verbal 
Resposta Motora 
☞ As pressões realizadas são: na região ungueal, trapézio ou na supraorbital. 
☞ Estímulos verbais: somente palavras sem precisar ser inapropriadas e sons normais 
☞ Estímulos motores: flexão anormal e extensão (alterações de nomenclatura) 
 
☞ Abaixo de 8 o paciente requer de intubação 
Tamanho e reatividade das pupilas 
 
 
Expor o paciente para prevenir outras possíveis lesões 
☞ Retirar/ cortar as vestes do paciente sem movimentação excessiva e de partes 
necessárias do paciente a fim de evitar lesões secundárias 
☞ Proteger o paciente da hipotermia (<36ºC; influencia no sistema termorregulador; 
favorece a deficiência da ativação da coagulação) 
⚠ ATENÇÃO 
⚠ Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar possíveis lesões associadas; 
⚠ Repetir avaliações durante o transporte até a chegada ao hospital 
 
Acima de 12 -
Lesão leve
Entre 9 e 12 -
Lesão moderada
Abaixo de 8 -
Lesão grave
monitorização 
cardíaca
monitorização 
do estado 
respiratório
Exames 
Radiológicos 
(a nível de 
entrada no 
hospital)
Cateterização
(gastrica e 
urinária)
E 
Contraindicada urinária em casos 
de sangramento uretral, equimose 
perianal, e próstata deslocada. 
Contraindicada gástrica em casos 
de TCE

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