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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CAMPUS TATUAPÉ
O BRASIL EM NÚMEROS DO OIAPOQUE AO CHUÍ: 
UM ESTUDO SOBRE A CIDADE DE SÃO PAULO EM 2017
 
 Matheus de lima rocha – n557fb7
Claudiney s. PRODOSSIMO – n5446f9
 victoria a. da costa rodrigues – n579hc3
HENRIQUE ALVES DE SOUZA – N567651
SÃO PAULO
2020
Matheus de lima rocha – n557fb7
Claudiney s. PRODOSSIMO – n5446f9
victoria a. da costa rodrigues – n579hc3
HENRIQUE ALVES DE SOUZA – N567651
O BRASIL EM NÚMEROS DO OIAPOQUE AO CHUÍ: 
UM ESTUDO SOBRE A CIDADE DE SÃO PAULO EM 2017
Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas apresentado como exigência para a avaliação no curso de Ciências Econômicas da Universidade Paulista, sob orientação do Prof. Ms. Marcos Paulo de Oliveira
SÃO PAULO
2020
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 01 – Estado e cidade de São Paulo......................................................................7
Imagem 02 – Estimativa do crescimento Populacional 2020............................................8
Imagem 03 - Expectativa de vida por faixa etária.............................................................9
Imagem 04 – População residente por religião...............................................................10
Imagem 05 - PIB setorial e total 2017.............................................................................10
Imagem 06 – Nível de instrução......................................................................................12
Imagem 07 – Grupos de Idade.........................................................................................12
Imagem 08 – Classe de rendimento nominal mensal......................................................13
Imagem 09 - RELAÇÃO DO PIB NOMINAL, Real e real com base no ano de 2011 tudo dentro do período DE 2011 – 2015.........................................................................14
Imagem 10 – Analfabetismo............................................................................................17
Imagem 11 – Escolarização.............................................................................................17
Imagem 12 – Taxa de mortalidade infantil......................................................................18
Imagem 13 – Exemplos Receitas Correntes e Receitas Capital......................................21
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 - Deflator Implícito acumulado no ano base 2011............................................15
Tabela 02 – Índice de GINI..............................................................................................16
Tabela 03 – Despesas orçamentárias................................................................................19
Tabela 04 - Receitas da cidade de São Paulo....................................................................21
Tabela 05 – Resultados orçamentários.............................................................................22
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................6
2. HISTÓRIA DA CIDADE............................................................................................7
3. ASPECTOS GEOGRÁFICOS...................................................................................7
3.1. O MACIÇO.....................................................................................................8
3.2. DEMOGRAFIA DA CIDADE DE SÃO PAULO.........................................8
4. TRABALHO..............................................................................................................11
4.1.1CARACTERÍSTICAS DO SUBGRUPO....................................................11
4.1.2 NÍVEL DE INSTRUÇÃO..........................................................................11
4.1.3. GRUPO DE IDADE..................................................................................12
4.2. RENDA.........................................................................................................13
4.2.1. RENDIMENTO MENSAL........................................................................13
4.3. SANEAMENTO BÁSICO...........................................................................14
4.4 EDUCAÇÃO.................................................................................................16
4.5 SAÚDE..........................................................................................................18
5. ANÁLISE FINANCEIRA DO SETOR PÚBLICO................................................18
5.1.1. ESTÁGIOS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA..................................................18
5.1.2. ANÁLISE DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA....................................................19
5.2.1. CATEGORIAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA............................................20
5.2.2. ANÁLISE DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA....................................................21
6. CONCLUSÃO............................................................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................24
1. APRESENTAÇÃO
O objetivo deste trabalho é estudar a cidade de São Paulo, em que a problematização é saber qual é o setor dinâmico, econômico e social, desse município.
Nossa hipótese inicial, para essa questão, é o setor que gera a maior parte do valor adicionado no PIB, bem como, emprega e ocupa diretamente e/ou indiretamente a maior parte dos trabalhadores, e gera o rendimento médio das famílias na cidade.
Para responder essa problematização e verificar a hipótese central, dividimos o texto em quatro partes. A primeira é descrever a história da cidade, a segunda é fazer uma análise do nível de atividade econômica e meio ambiente, a terceira é fazer uma análise socioeconômica e, por último, fazer uma análise financeira do setor público.
A conclusão deste trabalho tem o objetivo de apresentar a resposta do problema descrito, bem como, verificar a hipótese apresentada. 
2. HISTÓRIA DA CIDADE
São Paulo foi uma cidade colonizada no ano de 1532 com a fundação da Vila de São Vicente, atual baixada santista, por Martim Afonso de Souza. Em 1554 em busca de novas almas para evangelizar fundou-se um colégio em Planalto de Piratininga desbravado pela da serra do mar onde originou-se o povoado de São Paulo de Piratininga. São Paulo em seu início era abastecida apenas de uma agricultura de subsistência, logo após a implantação da agricultura de cana de açúcar nas lavouras e assim começaram os grandes desejos em encontrarem ouro e pedras preciosas e assim formaram expedições ao interior. Após a substituição das lavouras de cana de açúcar para a plantação de café foi quando tivemos o primeiro plano de economia nacional, onde podemos sentir que ali estava o futuro econômico do pais, essa grande mudança deu origem as expansões das linhas ferroviárias e a imigração em massa para mão de obra nas plantações de café, pois já em 1888 já se tinha acontecido a abolição da escravatura. Tivemos grande importância com a evolução da produção cafeeira, e junto o crescimento do gado em Minas gerais formamos a chamada Política do café com Leite, onde também por sua vez mineiros e paulistas revezavam o poder da presidência da república. São Paulo começava a dar as caras de grande cidade que seria daqui para frente. (IBGE, 2014)
3.0. ASPECTOS GEOGRÁFICOS
São Paulo está situado no sul da região sudeste do país, o estado como um todo faz fronteira com Minas gerais no Norte e Nordeste, com o Rio de Janeiro no Nordeste, com o Paraná no Sul, Mato Grosso do Sul no Oeste, e o Oceano Atlântico ao Leste. 
Imagem 01 – Estado e cidade de São Paulo
								(Junior, Caio Prado. 1990)
O território paulista está localizado entre 300 e 900 metros de altitude. Se dividindo em Planície Litorânea, Planalto Cristalino e o Planalto Ocidental Paulista. 
3.1. O MACIÇO
O rio Tiete e seus secundários Tamanduateí e Pinheiros formam um pequeno maciço alongado na direção leste – oeste, onde em algumas partes chega a atingir 820m, sendo pouco mais de 100m acima do nível do mar. Cercado de várzeas isolando o maciço ele se liga em sua porção leste aos demais a partir de relevos e colinas. (Junior, Caio Prado. 1990)
3.1. DEMOGRAFIA DA CIDADE DE SÃO PAULO
Imagem 02 – Estimativa do crescimento Populacional 2020
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE
A cidade de São Paulo de detém de acordo com o censo de 2010, 11.253.503 habitantes na cidade e estimado no ano de 2020 12.325.232 habitantes da cidade, entra em primeiro no ranking nacional é a cidade com o maior número de habitantes do brasil, seguida de Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ).(IBGE,2019)
Imagem 03 - Expectativa de vida por faixa etária
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE
São Paulo possui uma média de 166,23 habitantes por km2 de acordo com o censo de 2010. A Maior parcela de Habitantes tanto homens quanto mulheres está entre 20 a 40 anos, com a parcela de idade mais avançada ocupada por mulheres e consideravelmente empatado o número de homens e mulheres de 0 a 19 anos. Concluindo-se que as mulheres estão se cuidando muito mais do que os homens, tendo uma expectativa de vida de vida superior à da parcela masculina.
O principal meio de Transporte na cidade se consiste em automóveis, seguido de motocicletas, caminhões e por fim os ônibus. O que explica o trânsito caótico da cidade nos horários de rush. (IBGE,2010)
Imagem 04 – População residente por religião
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE.
	Em função da colonização brasileira derivar da evangelização dos índios a maior parcela de religiosos do estado e até do país consiste na maior parte em católicos, seguidos diretamente dos protestantes e pôr fim a menor parcela deriva dos espiritas por razoes sociais de preconceitos fixados na cultura. (IBGE,2010)
Imagem 05 - PIB setorial e total 2017
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE.
O PIB da cidade de são Paulo se concentra parcialmente no setor terciário de prestação de serviços com seus diversos polos dentro da cidade que só realçam essa afirmação, são Paulo como um todo quase não apresenta percentual em seu setor agrícola, por ser uma cidade verticalizada e voltada a outras áreas de consumo deixou o setor primário como um todo e migrou quase que toda ao setor terciário. (IBGE, 2017)
4.0 TRABALHO
Entender ações de um indivíduo como um todo em sociedade, permite compreender a realidade e por sua vez, criar intervenções para que se possa cobrir as lacunas existentes, destinando assim, os recursos de maneira eficaz. Em meio a isso, fatores como: cor/raça, nível de instrução e idade, está fortemente relacionado com o quesito trabalho e renda, ao ser feito análise, pode identificar, a desigualdade social é um dos principais fatores para uma má distribuição de renda entre os grupos da sociedade. Dados obtidos do IBGE, mostra que o município de São Paulo, representa um salário médio mensal de trabalhadores formais cerca de 4,3 salários-mínimos e onde, 31,6% da população, apresenta percentual per capita a 1/2 salários-mínimos, equivalente à ⅓ terço da população. Comparando São Paulo a outros municípios, São Paulo encontra-se em primeiro lugar. Com um PIB per capita de 57.759,39 se mostrou um avanço em sua série histórica em relação a 2010, onde apresentou um PIB per capita de 40.063.79 milhões. (IBGE, 2017).
4.1.1 CARACTERÍSTICAS SUBGRUPOS
4.1.2 NÍVEL DE INSTRUÇÃO
Na presente figura a seguir, podemos notar que um grande número da população não ativa, corresponde aqueles que não tem nenhuma instrução. Fazendo com que esse número diminua, em razão do aumento de nível formação acadêmica. 
Imagem 06 – Nível de instrução
Fonte: IBGE
Isso se torna mais evidente ao correlacionar o gráfico de nível de instrução ao grupo de idade, onde mostra uma crescente nível de atividade entre as faixas etárias de 15 a 29 anos, processo a qual nesse período, a saída do ensino colegial para graduação, e a procura de empresas por esses profissionais que estão se formando aumenta em medida em que se aperfeiçoa em conhecimento.(IBGE,2010)
4.1.3. GRUPO DE IDADE
Imagem 07 – Grupos de Idade
Fonte: IBGE
Mas um dos principais fatores que está longe de se encerrar, se diz a respeito da desigualdade social, onde boa parte da população branca, está ativa comparados aos negros e pardos. Isso mostra que não há as mesmas oportunidades para ambos os grupos. Dificultando por sua vez, seu acesso ao mercado de trabalho.(IBGE,2010)
4.2. RENDA
No Gráfico a seguir, vê-se muitas pessoas que não estão exercendo alguma função, representando cerca de 32% do gráfico total. E podemos também observar que 23,6 % das pessoas recebem 1 a 2 salários-mínimos. Questões como essa, mostra a dificuldade em um grupo minoritário da população ter participação naqueles que recebem uma renda maior, isso podendo ser decorrente à muitos fatores internos e externos.(IGBE,2010).
4.2.1. RENDIMENTO MENSAL
Imagem 08 – Classe de rendimento nominal mensal
Fonte: IBGE
Tendo a relação da média mensal de 4,3 salários-mínimos, maior parte dessa concentração, está centralizado na região sudeste, isso se decorre, sendo o setor de serviços que mais contribui para o PIB, representando cerca de 70%. (IBGE, 2010)
4.3. SANEAMENTO BÁSICO
O saneamento básico no município de São Paulo, levanta questões fundamentais para o desenvolvimento humano (BRASI,2017), ou seja, estão diretamente ligados a distribuição adequada de água, esgoto e coleta de lixo. Assim como, na urbanização e arborização das vias públicas.
	São Paulo apresenta ótimo desempenho, onde 2013 a 2017, não houve quaisquer alterações nos dados apurados, estabelecendo assim, 100% da água encanada, coleta de lixo, e, esgoto 97% (BRASIL,2017).
Imagem 09 - RELAÇÃO DO PIB NOMINAL, Real e real com base no ano de 2011 tudo dentro do período DE 2011 - 2015
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE.
									
De acordo com o gráfico podemos observar o crescimento gradual do PIB durante esse período teve um crescimento exponencial, e o PIB real também. Por outro lado isso só e valido se não considerarmos um ano base já pré-definido como analise do mesmo, o PIB do nosso pais comparado a um ano base e já deflacionado nos mostra por sua vez que a partir de 2013 nós entramos em uma crise e continuamos a enfrentado mais forte em 2015, após a recuperação de uma possível crise em 2012 a partir do próximo ano decaímos muito em reação ao ano de 2011 mostrando que nosso pais está em recesso. Em 2013 essa desaceleração econômica vem de diversos aspectos, como a falha nas políticas econômicas do país, as incertezas eleitorais que sofremos nesse período também, a queda do preço das commodities em 2014, os períodos de lava jato dentro outros aspectos colocaram a economia brasileira em recesso durante esse longo período. (Mello, Guilherme, Rossi, Pedro. 2017)
Tabela 01 - Deflator Implícito acumulado no ano base 2011
	2011
	1,0832
	2012
	1,169206
	2013
	1,256897
	2014
	1,355563
	2015
	1,458179
	 Total:
	45,8
								(IBGE,2011/2015)
Conseguimos perceber a partir dessa tabela o crescimento de quase 46% da inflação nesse curto período o que acarretou esse grande recesso na nossa economia de uma forma geral, nos deixando nesse grande período delicado.
Tabela 02 – Índice de GINI
	São Paulo
	1998
	0,5706
	2000
	0,6182
	2010
	0,6453
O índice de Gini perto de um nos mostra como a desigualdade se desenvolveu nos anos e a distância da parcela dos mais ricos que está muito superior a parcela dos pobres , a desigualdade na cidade se dá até nos mínimos detalhes, como ir a paulista e observar diversos moradores de rua, a grande crescente compra pelos alimentos estritamente necessários e que das coisas mais supérfluas estes são uma das partes mais superficiais a cidade de são Paulo não e grande apenas em território, mas também está bem
dividida nas suas classes por parcela preenchida. (DATASUS, 2010)
4.4 EDUCAÇÃO
O sistema de educação do século XX sofre de uma grande defasagem em sua qualidade, que é visto como a “permanência de uma tradição de descaso com a educação, particularmente com a educação das classes populares e com os primeiros anos de sua escolarização” (CARBONARI, 2004, p.217 apud MOREIRA, 2011, p.149). O que prejudica a situação do país, que se encontra com um grande nível de analfabetismo, apesar dos níveis dos mesmos terem caído ao longo dos anos, os dados apresentados continuam altos entre pessoas com mais de 15 anos de idade, onde segundo uma pesquisa feita pelo IBGE no ano de 2019, o nível de analfabetismo na população do estado de São Paulo é de 6,6%.
Imagem 10 - Analfabetismo
 
Fonte: IBGE cidades e estados (2019)
Juntamente com o menor nível de analfabetismo, houve um aumento de crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos com algum nível de escolaridade, que passou de 99,2% em 2016, para 99,7% em 2019.
Imagem 11 - Escolarização
Fonte: IBGE cidades e estados (2019)
4.5 SAÚDE
Com a intenção de se ter uma atenção à saúde primaria, foi criado centros de saúde para ações coletivas e individuais na década de 1970, mais pela grande demanda acabou entrando em crise. Por conta disso os centros de saúde acabaram passando para gestão municipal, onde foram criadas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que se juntou com o programa de saúde da família que foi criado no ano de 1998, com início nas cidades pequenas, a nova proposta teve um rápido crescimento e aceitação da população, assim começou a se espalhar para as grandes cidades. Foram feitas diversas abordagens para verificar a eficácia do sistema, entre as abordagens foram utilizados dados com relação a saúde das crianças como cobertura vacinal, internações por diarreia e por doença respiratória, mortalidade infantil e baixo peso ao nascer. (IBGE,2010)
Imagem 12 – Taxa de mortalidade infantil
Fonte: IBGE
5.0. ANÁLISE FINANCEIRA DO SETOR PÚBLICO
5.1.1. ESTÁGIOS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
	Ao se analisar a conjuntura das despesas públicas de determinada região é necessário compreender os estágios da despesa orçamentárias de acordo com a Lei Federal Nº 4.320/64, que são três: empenho, liquidação e pagamento. A primeira etapa, o empenho, é o ato baseado na autoridade competente que cria a obrigação de pagamento – no estudo proposto, a Prefeitura do Município de São Paulo.
“consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico, é formalizado mediante a emissão de um documento denominado Nota de Empenho, do qual deve constar o credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.” (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008, p. 2).
	A segunda etapa, liquidação, é onde se verifica o direito adquirido pelo credor, baseando-se em documentos comprovando o crédito relativo à operação.
“tem por objetivo apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar, e a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.” (SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2008, p. 2).
	A terceira, e última, etapa, pagamento, consiste em, efetivamente, a creditação do valor na conta corrente do credor. Importante ressaltar que essa etapa deve ser feita apenas a liquidação. A fim de garantir a transparência e regularidade. 
5.1.2. ANÁLISE DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
	Elucidado as questões legais a respeito das etapas da despesa orçamentária, é possível abordar com mais assertividade este processo dentro do objeto de estudo proposto. O IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, é um dos responsáveis pelo levantamento dos dados referentes à despesa orçamentária do Município de São Paulo. 
	Com os levantamentos extraídos do site do IBGE, foi possível elaborar a tabela abaixo
	2015
	2016
	2017
	Despesas Orçamentárias
	Empenhadas
	 R$ 47.047.574,68 
	Empenhadas
	 R$ 49.422.518,91 
	Empenhadas
	 R$ 51.414.029,08 
Tabela 03 – Despesas orçamentárias
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE.
	
	Como abordado anteriormente as despesas empenhadas são, resumidamente, despesas previamente estabelecidas e que competem à autoridade responsável a reserva orçamentária para o cumprimento da obrigação de pagamento. De acordo com a tabela, a cidade de São Paulo teve um crescimento destas despesas. Isto reflete um cenário de alerta. Com o crescimento da obrigatoriedade prévia de pagamento, aumenta-se o risco de calote em caso de um possível déficit da receita fiscal.
5.2.1. CATEGORIAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
	Do mesmo modo que as despesas orçamentárias, as receitas também possuem amparo legal e devem seguir estritamente o processo jurídico estabelecido. A Lei Federal Nº 4.320/64 (a mesma das despesas) divide a receita orçamentária dentro de duas principais categorias: correntes e capital. 
	
“Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas” (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2012, p. 2)
	Desta forma as receitas correntes acontecem dentro de um ano e interferem diretamente no Patrimônio Líquido do órgão público – no objeto de estudo, a Prefeitura do Município de São Paulo – geralmente possuem um efeito positivo, mas é possível que venha a trazer resultados negativos. 
“Receitas de Capital: também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.” (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2012, p. 2)
	As receitas de Capital, diferentemente das receitas Correntes, não incidem sobre o Patrimônio Líquido do órgão público, mas são utilizadas para se atingir os objetivos da finalidade pública. De modo simples, as receitas de Capital se dão através de operações financeiras realizadas pela gestão pública. 
Imagem 13 – Exemplos Receitas Correntes e Receitas Capital
Fonte: Prefeitura de São Paulo.
	
	A imagem acima, extraída diretamente da subsecretaria do Tesouro Municipal, exemplifica os dois tipos de receitas com maior clareza. As Receitas Correntes se dão através de impostos e taxas correntes que a Prefeitura estabelece. As Recitas de Capital se dão através de operações financeiras, como amortizações de empréstimos feitos pela Prefeitura. Desse modo fica mais claro o porquê das Receitas de Capital não incidirem sobre o Patrimônio Líquido, afinal após sua operação ele é direcionado para a finalidade pública devida. 
5.2.2. ANÁLISE DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
	Assim como os levantamentos feitos a respeito da Despesa Orçamentária, o IBGE também se empenha no levamento de dados a respeito das Receitas Orçamentárias da Prefeitura. Com os conceitos legais clarificados, dá-se a seguinte tabela.
Tabela 04 - Receitas da cidade de São Paulo
	2015
	2016
	2017
	Receitas Orçamentárias Realizadas
	Capital
	 R$ 1.273.730,27 
	Capital
	 R$ 1.357.503,07 
	Capital
	 R$ 1.085.864,72 
	Correntes
	 R$ 46.975.994,19 
	Correntes
	 R$ 46.302.379,35 
	Correntes
	 R$ 50.970.741,52 
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE.
	Dentro de três anos houve uma pequena queda em 2016, mas no ano seguinte o valor das Receitas aumentou, mas sempre dentro de um mesmo patamar. Nota-se, também, que as Receitas de Capital possuem um valor bem abaixo e não possuem uma constância. O volume das operações tende a ser inconstante e, portanto, não há como criar uma previsibilidade do fluxo, Diferentemente da Corrente no qual pode-se fazer projeções de arrecadações dentro de um exercício financeiro utilizando-se de outros indicadores econômicos. 
Tabela 05 – Resultados orçamentários
2015
	2016
	2017
	Receitas Orçamentárias Realizadas
	Total
	 R$ 50.177.865,18 
	Total
	 R$ 49.646.156,42 
	Total
	 R$ 54.010.996,76 
	Despesas Orçamentárias
	Empenhadas
	 R$ 47.047.574,68 
	Empenhadas
	R$ 49.422.518,91
	Empenhadas
	 R$ 51.414.029,08 
	Resultado
	 R$ 3.130.290,50 
	Resultado
	 R$ 223.637,51 
	Resultado
	 R$ 2.596.967,68 
Fonte: Elaboração própria com base nos dados do IBGE. 
	A tabela 5 mostra um cenário de certa austeridade da Prefeitura do Município de São Paulo. Mesmo com Despesas Orçamentárias crescentes, as Receitas conseguem manter um superávit financeiro para as contas públicas. 
6.0. CONCLUSÃO
Portanto o desenvolvimento desse estudo possibilitou o entendimento maior da cidade de São Paulo, que é uma economia fundamentada no setor terciário, principalmente na venda de serviços como nossos setores financeiros, bancários, atividades de sistemas etc. São Paulo como um todo é a cidade das oportunidades, onde existem diversas pessoas dos mais diversos estados dentro do nosso país, mesmo com as diversas rotinas de migração dos trabalhadores até seus trabalhos e a formação de cidades e bairros dormitórios. São Paulo se mantem como principal fonte de criação das riquezas pela diversidade de oportunidades existentes, como um todo a cidade de mantem muito bem, sua mobilidade chega a pecar com o volume exorbitante de pessoas que os utilizam durante os dias o deixando em um gargalo de crescimento e falta de verticalização de moradias mais próximas as hotspots que fornecem os salários. São Paulo consiste de uma economia forte e consistente nos mais diversos campos, por esse grande desenvolvimento ocorrem diversos gargalos econômicos que necessitam de soluções rápidas e práticas, o apoio das startups envolvidas com mobilidades tende a ser ótimas para o desenvolvimento da cidade, com a diminuição dos carros e conversão em novos meios já iremos fazer a cidade como um todo girar muito melhor. 
	
	
	
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Disponível em:
https://www.fazenda.sp.gov.br/sigeolei131/paginas/arquivoslc/lc_131_despesas.pdf
SUBSECRETARIA DO TESOURO MUNICIPAL. Disponível em:
http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/contas/Documents/Receitas_detalhamento_municipal.pdf
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Disponível em:
https://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/1767/1701
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sp/sao-paulo.html
CIDADES INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/pesquisa/39/30279?tipo=grafico
SALA, Arnaldo; DÍNIO VAZ MENDES, José. Perfil de Indicadores da Atenção Primária à Saúde no Estado de São Paulo: retrospectiva de 10 anos. São Paulo. Saúde São Paulo. 2011. Disponível em:
https://www.scielosp.org/pdf/sausoc/2011.v20n4/912-926/pt
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A SERVIÇO DO SUS DATASUS. Disponível em:
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/censo/cnv/ginisp.def
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
Disponível em: 
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/historico
PRADO JUNIOR, Caio. A cidade de São Paulo, Fator Geográfico na Formação e Desenvolvimento da Cidade de São Paulo. Disponível em:
https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/454/1/GF%2014%20T01%20PDF%20-%20OCR%20-%20RED.pdf
CIDADES INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATITICAS. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama
CENSO CIDADES INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/pesquisa/23/22957?detalhes=true
CENSO CIDADES INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/pesquisa/23/22787?detalhes=true
BEVILACQUA, Alexandre; LEÃO, Eliana; VALLE, Sonia. Saneamento básico no Brasil: considerações sobre investimentos e sustentabilidade para o século XXI. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122011000200003&script=sci_arttext&tlng=pt
MELLO, Guilherme, ROSSI, Pedro. Choque recessivo e a maior crise da história: A economia brasileira em marcha à ré. Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica - IE/UNICAMP Nota do Cecon, n.1, abril de 2017.
Disponivel em: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/NotaCecon1_Choque_recessivo_2.pdf
Homens	15 a 19 anos	20 a 40 anos	65 a 69 anos	420552	489432	127020	Mulheres	15 a 19 anos	20 a 40 anos	65 a 69 anos	421705	502227	175318	
Católica apostólica romana 	Evangélica	Espírita	6549755	2487810	531822	
valores adicionados 	Agricultura	Industria	Serviços	Impostos 	total / PIB	14050000	57881159000	307276588000	122526246430	365171797000	
PIB nominal	2011	2012	2013	2014	2015	501964421	538877121	582079726	621917372	650544789	PIB real anual	2011	2012	2013	2014	2015	463408808.16100448	499237651.47304064	541469512.55813956	576650321.7431618	604764143.34851718	PIB real no ano base de 2011	2011	2012	2013	2014	2015	463408808.16100448	460891480.3111527	463108704.12009794	458789013.43647414	446135060.99106139	
Estimativa do Crescimento Populacionao para 2020
2010	Sâo Paulo	Belo Horizonte	Rio de Janeiro	41262199	19597330	15989929	2020	Sâo Paulo	Belo Horizonte	Rio de Janeiro	46289333	21292666	17366189

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