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© 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Automatização de Sistemas Mecânicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Contextualização O plano de disciplina para Automação de Sistemas foi desenvolvido visando dar ao aluno os conhecimentos necessários para uma futura aplicação real de automatização de sistemas mecânicos na indústria. Automatização de Sistemas Mecânicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Esta disciplina tem a função de capacitar o aluno para conhecer e bem utilizar os dispositivos de comando, relés de comando e proteção, os dispositivos elétricos de acionamento comando e controle, as chaves de partidas eletrônicas, as Normas IEC 61131-3. Estar apto a utilizar a linguagem Ladder e realizar as conversões entre diagramas. Automatização de Sistemas Mecânicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Bibliografia: CREDER, Helio. Instalações elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos elétricos. São Paulo: Érica, 2007. GEORGINI, Marcelo. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas seqüênciais com PLCs. 9. ed. São Paulo: Érica, 2007. NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 7. ed. São Paulo: Érica, 2005. Automatização de Sistemas Mecânicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Material Complementar: 1. KIT AutoSisMec (Profº Leonardo) – Atividades, Slides, Plantas e Roteiros de práticas de laboratório. Automatização de Sistemas Mecânicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Avaliações: 1ª Parte – AV1 + Práticas de laboratório + Atividades Extras 2ª Parte – AV2 + Práticas de laboratório + Atividades Extras 3ª Parte - AV3 Automatização de Sistemas Mecânicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS Comandos elétricos são dispositivos elétricos ou eletrônicos usados para acionar motores elétricos , como também outros equipamentos elétricos. São compostos de uma variedade de peças e elementos como contatores, botões temporizadores, relés térmicos e fusíveis. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS Os comandos elétricos permitem um controle sobre o funcionamento das máquinas , evitando, ao mesmo tempo, manejo inadequado pelo usuário e, além disso, dispõe de mecanismos de proteção para a máquina e para o usuário. Melhoram o conforto para manejar máquinas, usando simples botões. Permitem também controle remoto das máquinas, eliminam a comutação manual de linhas de alimentação de motores. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos comandos elétricos é a noção de que “os objetivos principais dos elementos em um painel elétrico são: a) proteger o operador b) propiciar uma lógica de comando. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS Partindo do princípio da proteção do operador uma seqüência genérica dos elementos necessários a partida e manobra de motores é ilustrada no diagrama . A seqüência ilustrada consiste na orientação básica para o projeto de qualquer circuito. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS A) Seccionamento: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e verificação do circuito. B) Proteção contra correntes de curto- circuito: Destina-se a proteção dos condutores do circuito terminal. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS C) Proteção contra correntes de sobrecarga: para proteger as bobinas do enrolamento do motor. D) Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja, sem que haja o contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS A simbologia adotada em comandos elétricos segue os padrões de normas, no Brasil a ABNT através da norma NBR 12523 - Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção - padroniza os símbolos adotados. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS Simbologia Adotada. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Chave Seccionadora É um dispositivo que tem por função a manobra de abertura ou desligamento dos condutores de uma instalação elétrica. A finalidade principal dessa abertura é a manutenção da instalação desligada. A chave seccionadora deve suportar, com margem de segurança, a tensão e corrente nominais da instalação, isso é normal em todos os contatos elétricos mas nesse caso se exigem melhor margem de segurança. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Chave Seccionadora A seccionadora tem, por norma, seu estado -ligada ou desligada- visível externamente com clareza e segurança. Esse dispositivo de comando é construído de modo a ser impossível que se ligue (feche) por vibrações ou choques mecânicos, só podendo portanto ser ligado ou desligado pelos meios apropriados para tais manobras. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Chave Seccionadora As seccionadoras podem ser construídas de modo a poder operar: ♦ sob carga - então denominada interruptora. A chave é quem desligará a corrente do circuito, sendo por isso dotada de câmara de extinção do arco voltáico que se forma no desligamento e de abertura e fechamento auxiliados por molas para elevar a velocidade das operações © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Chave Seccionadora Abertura sob carga © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Chave Seccionadora ♦ sem carga – neste caso o desligamento da corrente se fará por outro dispositivo, um disjuntor, de modo que a chave só deverá ser aberta com o circuito já sem corrente. Neste caso a seccionadora pode ter uma chave NA auxiliar que deve desliga o disjuntor antes que a operação de abertura da chave seja completada. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Chave Seccionadora Abertura sem carga © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Proteção Os dispositivos de proteção objetivamproteger os equipamentos e condutores de uma instalação dos danos de uma corrente de alto valor e de grande duração. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito (e contra sobre-carga caso não seja usado relé para este fim) de utilização única: após sua atuação devem ser descartados. São compostos por: elemento fusível, corpo, terminais e dispositivo de indicação da atuação do fusível. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis São compostos por: elemento fusível, corpo, terminais (contatos) e dispositivo de indicação da atuação do fusível. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Terminais (Contatos): São feitos de metal com robustez bastante para que não sofrer com a corrente que flui pelo fusível . Fazem o contato do elemento fusível com o porta fusível. O porta fusível é um compartimento que fica fixo no circuito e serve de encaixe para o fusível. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Corpo: São feitos de material isolante (porcelana (industriais), papelão, vidro e de plástico) . Serve para sustentar o elemento fusível e os terminais. No corpo há a indicação de sua corrente de atuação da tensão em que pode funcionar e do seu tipo se rápido ou retardado. Dentro do corpo dos fusíveis usados em instalações industriais existe uma espécie de areia que tem por função extinguir a chama proveniente da fusão do elemento fusível. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Elemento fusível: é um fio ou fita de metal com constituição e dimensões calculadas para entrar em fusão (daí o nome fusível) quando atravessado por corrente elétrica de determinado valor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Em forma de fio- A fusão pode ocorrer em qualquer ponto do elo (fio). • Em forma de lâmina – Elo fusível com seção constante - A fusão pode ocorrer em qualquer ponto do elo. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Elo fusível com seção reduzida normal - A fusão sempre ocorre na parte onde a seção é reduzida. • Elo fusível com seção reduzida por janelas - A fusão sempre ocorre na parte entre as janelas de maior seção. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Elo fusível com seção reduzida por janelas e um acréscimo de massa no centro - A fusão ocorre sempre entre as janelas. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Indicador de queima Facilita a identificação do fusível queimado. Desprende-se em caso de queima do fusível. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • O funcionamento dos fusíveis é baseado na fusão do elo fusível, condutor de pequena seção transversal que sofre um aquecimento maior que o dos outros condutores à passagem da corrente. Para uma relação adequada entre seção do elo fusível e o condutor protegido, ocorrerá a fusão do metal do elo quando o condutor atingir uma temperatura próxima da máxima admissível (especificada para cada fusível, de acordo com sua aplicação e corrente nominal). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Características dos fusíveis quanto ao tipo de ação · ação rápida ou normal; · ação ultra-rápida; · ação retardada. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Fusíveis de ação rápida ou normal Neste caso a fusão do elo ocorre após alguns instantes da sobrecarga. Os elos podem ser de fios com seção constante ou de laminas com seção reduzida por janelas. São próprios para proteger circuitos com cargas resistivas. Exemplo: Instalações de fornos elétricos, a corrente se mantém constante após o inicio do funcionamento. Em caso de sobrecarga (curta ou longa duração) qualquer haverá a queima do elo fusível, após alguns segundos (cargas resistivas = fusível de ação rápida ou normal) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Fusíveis de ação ultra-rápida Neste caso a fusão do elo é imediata, quando recebem uma sobrecarga, mesmo sendo de curta duração. São próprios para proteger circuitos eletrônicos, quando o dispositivos são semicondutores. Os semicondutores são mais sensíveis e precisam de proteção mais eficaz contra sobrecarga, mesmo sendo de curta duração. Exemplo: Instalações com algum dispositivo eletrônico (diodos,transitores,etc) , a corrente se mantém constante após o inicio do funcionamento. Em caso de sobrecarga –por menor que seja- pode haver dano. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Fusíveis de ação retardada A fusão do elo na ação retardada só acontece quando há sobrecargas de longa duração ou curto-circuito. São próprios para proteger circuitos com cargas indutivas e/ou capacitivas (motores, trafos, capacitores e indutores em geral). Exemplo: Instalações com motores, a corrente não se mantém constante no inicio do funcionamento, a corrente ultrapassa seu valor nominal por alguns segundos, dando a impressão de sobrecarga de curta duração (o que não deve provocar a queima do fúsivel), logo em seguida, acorrente diminui até o seu valor nominal. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Características elétricas dos fusíveis · Corrente nominal (In). · Tensão nominal (Vn). · Resistência de contatos. · Capacidade de ruptura. · Característica tempo x corrente. · Influência da temperatura ambiente. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Corrente nominal (In) Especifica a máxima corrente que o fusível suporta continuamente sem se queimar. Geralmente vem escrita no corpo do componente. Existe um código de cores padronizado para cada valor da corrente nominal. As cores estão numa espoleta indicadora de queima, que se encontra presa pelo elo indicador de queima. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis Cor Corrente nominal(A) Rosa 2 Marrom 4 Verde 6 Vermelho 10 Cinza 16 Azul 20 Amarelo 25 Preto 35 Branco 50 Laranja 63 © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Tensão nominal (Vn) Especifica o valor da máxima tensão de isolamento do fusível. É uma característica relacionada com o corpo isolante do dispositivo. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Resistência de contatosA resistência de contatos entre a base e o fusível é responsável por eventuais aquecimentos porque se opõe à passagem da corrente, podendo causar a queima do fusível. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Capacidade de ruptura É a capacidade que um fusível tem de proteger com segurança um circuito, fundindo apenas seu elo de fusão, não permitindo que a corrente elétrica continue a circular. É representada por um valor numérico acompanhado das letras kA (quiloampêre). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Característica tempo x corrente A característica tempo x corrente dos fusíveis é representada por um diagrama que relaciona o tempo de fusão com a corrente, em escala logarítma. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Característica tempo x corrente Exemplo de leitura para fusível rápido Um fusível de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta vertical correspondente a 10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, o fusível se fundirá em aproximadamente 0,2 segundos. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Característica tempo x corrente Exemplo de leitura para fusível rápido Um fusível de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta vertical correspondente a 10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, o fusível se fundirá em aproximadamente 0,2 segundos. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Influência da temperatura ambiente Nos catálogos e documentos técnicos estão representadas as características tempo de fusão x corrente médias, levantadas em uma temperatura ambiente de 20°C + 50°C Elas valem para elementos fusíveis não previamente carregados. Na prática, porém, os fusíveis são expostos a diversos níveis de temperatura ambiente, que provocam pequenas variações nas características esperadas. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis • Os fusíveis de acordo com seu formato e forma de conexão podem ser : NH - Usados em circuito de alta potência e conectados por encaixe, com ferramenta própria (punho) para proteção do operador; Dsestina-se a interromper a corrente do ct pela fusão do elo-fusível envolto em areia. Caracteristica de efeito retardado e alta capacidade de interrrupção (até 1000 KA) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis TAMANHOS NH0 0de 2 a 160A NH1 1de 50 a 250A NH2 2de 125 a 400A NH3 3de 315 a 630A © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis •Diazed - Usados em circuitos baixa potência e conectados através do porta- fusível que se monta por rosca. O próprio suporte do fusível protege o operador contra choque elétrico. Possui um um fio chamado indicador de queima que quando o elo se funde se desprende para indicar sua queima. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis COMPOSIÇÃO Tampa Fusíveis Parafuso de Ajuste Anel de Proteção Base Unipolar © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Fusíveis •Silized - Usados semelhante ao Diazed, com diferença na ação de fusão (Ultra-Rápida). Marcados com uma faixa amarela no corpo isolante •Neozed - Usados semelhante ao Diazed, com diferença no tamanho que são menores. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores •Disjuntor Termomagnético O disjunto termomagnético possui a função de proteção e, eventualmente, de chave. Interrompe a passagem de corrente ao ocorrer uma sobrecarga ou curto-circuito. Define-se sobrecarga como uma corrente superior a corrente nominal que durante um período prolongado pode danificar o cabo condutor e/ou equipamento © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores Esta proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se (efeito térmico) sob o calor desligando o circuito. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores • Disjuntor Industrial Disjuntor industrial é um dispositivo de proteção mecânico, utilizado para estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condições normais do circuito, e interromper correntes sob condições anormais do circuito. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores • Disjuntor Motor Dispositivo de manobra mecânico, utilizado para estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condições normais do circuito, e interromper correntes sob condições anormais do circuito, como: curto-circuito, sobrecarga ou subtensão. É, normalmente, usado para comandar motores trifásicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores O Disjuntor-Motor deve exercer 4 (quatro) funções básicas: - Seccionamento: - Proteção contra curto-circuitos - Proteção contra Sobrecargas - Comutação © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Disjuntores © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relé Este dispositivo é formado basicamente por uma bobina e pelos seus conjuntos de contatos. Energizando-se a bobina os contatos são levados para suas novas posições permanecendo enquanto houver alimentação da bobina. Um relé, construtivamente pode ser formado por vários conjuntos de contatos. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relé © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção Este dispositivos de proteção cujos contatos auxiliares comandam, de acordo com a variação de certas grandezas (corrente, tensão), outros dispositivos de um comando elétrico. Os relés de proteção são integrantes de um disjuntor motor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relé de proteção Este dispositivos de proteção cujos contatos auxiliares comandam, de acordo com a variação de certas grandezas (corrente, tensão), outros dispositivos de um comando elétrico. Os relés de proteção são integrantes de um disjuntor industrial. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relésde proteção Relés térmicos de sobrecarga Dispositivos que atuam pelo efeito térmico provocado pela corrente elétrica, protegendo componentes de uma instalação quando as sobrecorrentes que ocorrem durante o seu funcionamento permanecem por tempo excessivo, ou quando tais componentes de sobrecarga aquecem as bobinas dos motores e os cabos a níveis inadmissíveis, reduzindo a vida útil de sua isolação. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção Nos relés térmicos, há um meio para ajustar os elementos, conforme a corrente nominal (IN) do motor supervisionado. Cada tipo de relé cobre apenas uma determinada faixa de corrente. Por isso, cada fabricante fornece uma variedade de relés de proteção. O ajuste da corrente nos relés deve ser feito conforme fórmula. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção . © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção . © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção • Relé de sobretensão e de subtensão Caso a tensão que alimenta ou ativa o relé se torne maior ( no caso do relé de sobretensão) ou menor (relé de subretensão) que o valor selecionado o relé atua suas chaves. Há um relé que atua tanto no caso de subtensão quanto no caso de sobretensão. No painel do relé se encontra o botão de ajuste do valor de tensão. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção O relé de subtensão recebe regulagem para uma tensão mínima (aproximadamente 20% menor que a tensão nominal do dispositivo a ser protegido). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção • Relé de falta de fase Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente motores, contra os danos provenientes da permanência da alimentação com falta de fase, este relé atua suas chaves caso falte alguma fase. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção • Relé de sequência de fase Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente motores, comuta seus contatos para a posição de trabalho se as fases da rede de distribuição estiverem na seqüência normal, caso haja qualquer inversão na seqüência das mesmas, tal comutação não acontece. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção • Relé de proteção (PTC) O Relé de Proteção RPT destinado à proteção de motores e equipamentos contra elevação de temperatura. Opera com sensores do tipo PTC, cuja característica deste termistor é de reduzir bruscamente sua condutividade elétrica para um valor preciso de temperatura. A temperatura de disparo está em função do termistor "PTC" utilizado. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção • Relé de proteção (PTC) O Relé de Proteção RPT destinado à proteção de motores e equipamentos contra elevação de temperatura. Opera com sensores do tipo PTC, cuja característica deste termistor é de reduzir bruscamente sua condutividade elétrica para um valor preciso de temperatura. A temperatura de disparo está em função do termistor "PTC" utilizado. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de proteção • Relé de proteção de motores O Relé de Proteção destinado à proteção de motores e equipamentos. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA COMANDOS ELÉTRICOS © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de Comando • RELÉS DE TEMPO Os relés de tempo são dispositivos empregados em todos os processos de temporização de manobras, em circuitos auxiliares de comando, regulação, etc., dentro do limite de suas características elétricas. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de Comando • Tipos de relés de tempo quanto à ação dos contatos • Instantâneo à energização © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de Comando •Com retardo à energização © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de Comando •Com retardo à desenergização © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Relés de Comando • RELÉS DE TEMPO © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando • Botoeiras As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são caracterizadas como pulsadores ou com trava. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando • SINALIZAÇÃO sinalização é uma forma visual ou sonora de indicar determinada operação em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas. A sinalização pode ser feita por buzinas, campainhas, sinaleiros luminosos ou sinalizadores audiovisuais. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando sinalização segundo a norma ABN ISO guia 73 © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando sinalização segundo a norma ABN ISO guia 73 © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando • Contatores É formado basicamente por um eletroímã e um conjunto de chaves operado pelo fluxo magnético do eletroímã quando energizado. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando O contator tem duas funções básicas em comandos elétricos; lógica de contatos e acionamento de motores. Para o acionamento de motores, os contatos são abertos ou fechados simultaneamente, energizando ou desernegizando o motor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivosde Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando O contator é dividido em sistema de acionamento (núcleo móvel, núcleo fixo e bobina) e sistema de manobra de carga (contatos móveis e fixos e/ou câmara de faísca). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando Tipos de contatores Existem basicamente dois tipos de contatores; auxiliares e contatores de potência. O fator principal que diferencia os dois tipos de contatores é a capacidade de corrente elétrica nos contatos. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando O contator de potência é utilizado para alimentar a carga que pode ser um motor elétrico por exemplo, logo seus contatos devem ter uma alta capacidade de corrente elétrica, pois nesses contatos vai passar a corrente que causa o movimento do motor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando O contator auxiliar é utilizado para montar a lógica de acionamento do comando e também para aumentar o número dos contatos auxiliares dos contatores de potência, quando ligados em paralelo, Seus contatos tem baixa capacidade de corrente elétrica, pois nesses contatos vai passar a corrente das bobinas dos contatores que serão acionados. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Dispositivos de Comando Basicamente existem categorias de emprego de contatores principais: © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos A representação dos circuitos de comandos elétricos é feita normalmente através de dois diagramas : • Diagrama de força : representa a forma de alimentação do motor à fonte de energia; • Diagrama de comando : representa a lógica de operação do motor. Em ambos os diagramas são encontrados elementos (dispositivos) responsáveis pelo comando, proteção, regulação e sinalização do sistema de acionamento. Diagrama de força Diagrama de comando Diagrama Multifilar Diagrama Unifilar © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 1) Desenvolva os circuitos de força e de comando para ligação de motor (partida direta). 2) Desenvolva os circuitos de força e de comando para ligação de motor (partida direta) com sinalizadores verde (on) e vermelho (off) 3) Desenvolva os circuitos de força e de comando para ligação de motor (partida direta) com contato de retenção (selo). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Retenção (Selo). O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da botoeira. Sua finalidade é de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo após o operador ter retirado o dedo da botoeira. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Intertravamento. Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, para evitar curtos é indesejável o funcionamento simultâneo de dois contatores. Utiliza-se assim o intertravamento. Neste caso os contatos devem ficar antes da alimentação da bobina dos contatores. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Intertravamento. O intertravamento, também pode ser feito através de botoeiras. Neste caso, para facilidade de representação, recomenda-se que uma das botoeiras venha indicada com seus contatos invertidos. Não se recomenda este tipo de ação em motores com cargas pesadas. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Ligamento condicionado. Um contato NA do contator K2, antes do contator K1, significa que K1 pode ser operado apenas quando K2 estiver fechado. Assim condiciona-se o funcionamento do contator K1 ao contator K2. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 1) Desenvolva os circuitos de força e de comando para 2 motores utilizado intertravamento. 2) Desenvolva um circuito de comando para acionar um motor, de forma que o operador tenha que utilizar as duas mãos para realizar o acionamento. 3) Desenvolva um circuito de comando para um motor de forma que o operador possa realizar o ligamento por dois pontos independentes. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 4) Explique o funcionamento do circuito abaixo. Quais as conseqüências de funcionamento resultariam se o contato de selo K1 fosse ligado entre o NF K2 e a bobina do contator K1? O intertravamento apresentado é suficiente? © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 5) Explique o funcionamento do circuito. O que acontece quando se liga K1 primeiro que K2 e vice-versa ? © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 6) Explique o funcionamento do circuito K1 pode ser ligado antes de K2? Se sim qual chave desliga K1? Consegue-se ligar K2 após K1? Qual chave deve ser utilizada para desligar K1 após o ligamento de K2? O contator K2 pode ser desligado de forma independente? © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 7) Desenvolva o circuito de comando para dois motores de forma que o primeiro pode ser ligado de forma independente e o segundo pode ser ligado apenas se o primeiro estiver ligado. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Basicamente, 2 tipos de reles de tempo (temporizados). Rele retardo para energizar Rele retardo para desenergizar © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Exercícios: 8) Desenvolva o circuito de comando para dois motores de forma que o segundo seja ligado 5 segundos após o primeiro ser ligado. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESAComandos Elétricos Exercícios: 8) Desenvolva o circuito de comando e de força para um sistema constituído de três motores de indução trifásicos que acionem esteiras transportadoras de areia, com as seguintes características: a) a partir de um único comando (botoeira ), os motores devem ser ligados, automaticamente, na sequência M3, M2, M1. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Uma vez que já estudamos os motores e suas características, podemos analisar as formas de acionamento para os tipos de partidas. Durante a partida de motores a corrente pode atingir valores muito altos. Por isso, nos motores de maiores potência utilizam-se meios de aplicar às bobinas menor valor de tensão durante a partida, a fim de se reduzir a corrente nesse momento. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA DIRETA Provoca: Picos de corrente na rede; Pode provocar: Queda de tensão na rede; Suscita: Restrições por parte da concessionária; Redução da vida útil da rede (quando não dimensionada de acordo). Embora haja algumas variações no motor de indução tipo gaiola, um motor de indução usualmente requer aproximadamente de 6 (seis) vezes a sua corrente nominal quando arranca com a tensão nominal aplicada ao estator (tensão esta diretamente ligada aos terminais do motor). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA DIRETA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA DIRETA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO Para um motor trifásico sofrer inversão no seu sentido de giro, devemos inverter duas de suas fases de alimentação. Isso às vezes é necessário para que uma máquina ou equipamento complete o seu ciclo de funcionamento. Podemos citar como exemplos portões de garagem, plataformas elevatórias de automóveis, tornos mecânicos etc. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA TIPOS DE FECHAMENTOS A grande maioria dos motores são fornecidos com terminais dos enrolamentos religáveis, de modo a poderem funcionar em redes de pelo menos duas tensões diferentes. Os principais tipos de ligações de motores para funcionar em mais de uma tensão são: •Ligação Estrela – Triângulo •Ligação Série – Paralela •Ligação em Tripla tensão nominal: (Duplo triângulo para 220V), (Dupla estrela para 380V) (Ligação Triângulo para 440V). Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Os terminais são numerados como a seguir: Série - Paralela - Cada fase é dividida em 2 partes; - Segunda tensão é o dobro da primeira; - Tensões: 220/440 V e 230/460 V - Cabos: 9 ( nove ) Estrela - Triângulo - Segunda tensão √3 vezes maior que a primeira; - Tensões: 220/380 V, 380/660 V, 440/760 V - Cabos: 6 ( seis ) Tripla Tensão Nominal - Tensões: 220/380/440/760 V - Cabos: 12 ( doze ) Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA •Ligação Estrela – Triângulo Cada bobina do motor trifásico deve receber 220V em funcionamento normal, exceto se for motor especial para alta tensão. • O motor de 6 terminais pode ser ligado em 220V ou em 380V; • O motor, de 12 terminais pode ser ligado em 220V, 380V, 440V, ou 760V. A tensão com que se pode alimentar o motor depende da forma como são associadas suas bobinas. Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA •Tal ligação pode ser estrela (ou y) ou triângulo (ou Δ) sendo que em triângulo as bobinas recebem a tensão existente entre fases e em estrela as bobinas recebem tal tensão dividida por √3. As bobinas do motor de 6 terminais podem ser associadas em triângulo (para funcionar em 220V) ou em estrela (para funcionar em 380V ou para partir em 220V). Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA •As bobinas do motor de 12 terminais podem ser ligadas de diversas formas diferentes: •triângulo paralelo (220V) •estrela paralelo (380V) •triângulo série (440V) •estrela série (760V) Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Ligação em Triangulo Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Ligação em Estrela Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Ligação em Triangulo (12 pontas) Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Ligação em Estrela (12 pontas) Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA •Ligação Serie-Paralela A ligação chamada de (estrela – dupla estrela) exige nove terminais no motor e a tensão nominal (dupla) mais comum é 440/220V ou 760/380V, sendo a ligação em 760V apenas usada para a partida na ligação série. A ligação chamada de (triângulo - duplo triângulo) exige doze terminais do motor e a tensão nominal dupla mais comum é 440/220V sendo a ligação em 440V usada apenas na partida em série. Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Ligação em Estrela-Dupla Estrela Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Ligação em Triangulo - Duplo Triangulo Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA •Ligação em Tripla Tensão Nominal Este tipo de ligação exige doze terminais a numeração normal dos terminais e o esquema de ligação para as três tensões nominais. Motor Elétrico CA © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO Os motores de indução trifásicos, podem ser ligados a linha quer delta, quer em estrela. Quando ligados em estrela, a tensão de fase impressa no enrolamento e VL/√3 ou 57,8% da tensão de linha. Assim por meio de chaves e possível fazer partir um motor de indução em estrela com mais da metade da sua tensão nominal aplicada a cada bobina e fazê-lo funcionar em delta com toda tensão da linha aplicada por bobina. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO • Utilizada em aplicações cujas cargas tem conjugados baixos ou partidas a vazio • A corrente e o conjugado de partida ficam reduzidos a 33% ; • Dupla tensão, sendo a segunda tensão √3 vezes a primeira; (Ex.: 220/380Volts)• Na partida o motor é ligado em estrela até próximo da rotação nominal e, então, ocorre a comutação para a configuração triângulo. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO Uma das formas de se conseguir essa redução é ligar as bobinas de forma que pudessem receber tensão maior que a de funcionamento. Por exemplo se o motor funciona em 220V, na partida este pode ser ligado em estrela, de forma que cada bobina receba 110V, e depois que o motor atinge pelo menos 75% da rotação nominal as bobinas passam para ligação triângulo. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA COM AUTO-TRANSFORMADOR (COMPENSADORA) A chave compensadora pode ser usada para partida de motores sob carga. Com ela, podemos reduzir a corrente de partida, evitando sobrecarga na rede de alimentação, deixando, porém, o motor com um conjugado suficiente para a partida e aceleração. A redução da tensão é conseguida a partir de um autotransformador, que possui normalmente tap’s de 50%, 65% e 80%. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA COM AUTO-TRANSFORMADOR (COMPENSADORA) O transformador e usado apenas durante o período de partida e suas correspondentes corrente nominais, baseada em um dispositivo de funcionamento intermitente. O auto-transformador age de duas maneiras para reduzir a corrente solicitada a linha : (1) Reduz a corrente de partida do motor pela redução da tensão e (2) pela relação de espiras do transformador, na qual a corrente de linha primaria e menor que a corrente secundaria do motor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA COM AUTO-TRANSFORMADOR (COMPENSADORA) • Partida de motores sob carga; • Reduz a corrente de partida (dependendo do TAP do transformador), evitando sobrecarga no circuito; • A tensão na chave compensadora é reduzida através de auto-transformador; • Tap´s do auto-transformador: 50, 65 e 80% da tensão. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA COM AUTO-TRANSFORMADOR (COMPENSADORA) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA COM AUTO-TRANSFORMADOR (COMPENSADORA) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos PARTIDA COM AUTO- TRANSFORMADOR (COMPENSADORA) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Estrela-triângulo automática Vantagens: • é muito utilizada por ter custo reduzido; • número ilimitado de manobras; • os componentes ocupam pouco espaço; • redução da corrente de partida para aproximadamente 33% do valor da corrente de partida direta. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Estrela-triângulo automática Desvantagens: • só pode ser aplicada a motores com, no mínimo, seis terminais; • a tensão da rede deve coincidir com a tensão do motor em triângulo; • redução do conjugado de partida para 33%; • pico de corrente no instante da comutação de estrela para triângulo, que deve acontecer no mínimo a 90% da velocidade, para que não seja alto. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Compensadora automática Vantagens: • o motor parte com tensão reduzida e o instante da comutação, ou seja, segundo pico de corrente, é bem reduzido, visto que o autotransformador, por um curto intervalo de tempo, torna-se uma reatância, fazendo com que o motor não seja desligado; • é possível a variação dos taps do autotransformador, variando o valor da tensão nos terminais do motor, proporcionando assim uma partida satisfatória. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Compensadora automática Desvantagens: •número limitado de manobras. O autotransformador é determinado em função da freqüência de manobras; • custo elevado devido ao autotransformador; • construção volumosa devido ao tamanho do autotransformador, necessitando quadros maiores, elevando assim o seu custo. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Desvantagens: •número limitado de manobras. O autotransformador é determinado em função da freqüência de manobras; • custo elevado devido ao autotransformador; • construção volumosa devido ao tamanho do autotransformador, necessitando quadros maiores, elevando assim o seu custo. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Comandos Elétricos Acionamentos Eletrônicos. Para entender melhor os tipos de acionamentos eletrônicos existentes, é necessário uma explicação sobre os componentes eletrônicos utilizados. Os componentes mais comuns são: - Diodos - Tiristores - Transistores © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos DIODOS Dispositivo eletrônico não controláveis. Disparo e bloqueio da condução de corrente automático pelo nível de tensão do circuito. Anodo Catodo © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos TIRISTOR Dispositivo eletrônico semi-controlável Disparo da condução de corrente com um sinal de tensão e bloqueio automático pelo nível de tensão do circuito. Anodo Catodo Gate © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos TIRISTOR SCR © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos TIRISTOR - SCR A condição para que o tiristor alcance e permaneça no estado de condução é que a corrente de ignição seja superior à corrente de manutenção. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos O TRIAC é um elemento de cinco camadas, tendo dois caminhos P-N-P-N entre os terminais principais, T1 e T2, podendo conduzir nos dois sentidos, como mostra nitidamente seu símbolo representativo. Eletricamente, o triac equivale à ligação de dois tiristores em antiparalelo © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS –UNESA Acionamentos Eletrônicos O triac pode ser levado ao estado de condução pela aplicação de uma corrente positiva ou negativa no terminal de gate, embora seja mais confiável levá-la ao estado de condução aplicando uma corrente positiva no gate quando T2 é positivo e uma corrente negativa quando T1 é positivo. Na prática, utiliza-se uma corrente negativa no gate © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos TRANSITORES Dispositivo eletrônico controlável Disparo e bloqueio da condução de corrente com um sinal de tensão ou corrente. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos PRINCIPAIS TIPOS TRANSITORES São chaves que podem ser disparadas e bloqueadas por um sinal de controle: GTO, BJT, MOSFET e IGBT Podem ser representadas de forma genérica it vt + - © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos BJT Bipolar Junction Transistor Constituído por três terminais: - Coletor - Emissor - Base (controle de disparo e bloqueio) Disparo - É necessário injetar corrente na Base, porém é preciso manter essa corrente para não interromper a condução. Bloqueio - Retira-se a corrente da Base. Base Emissor Coletor ic ib © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos GTO Gate Turn-Off Thyristor Constituído por três terminais: - Anodo - Catodo -Gate (controle de disparo e bloqueio) Disparo - Pulso de corrente no Gate (como um tiristor) Bloqueio - Pulso negativo de corrente no Gate A corrente para bloqueio é elevada Anodo Catodo Gate © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos MOSFET Metal-Oxide-Semiconductor Field Effect Transistor Constituído por três terminais: - Dreno - Fonte - Gate (controle de disparo e bloqueio) Disparo - Controlado por tensão. Bloqueio - Retira-se a Tensão da Base. Chaveamento rápido (nanosegundos) Altas perdas de condução Gate Fonte Dreno iD © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos IGBT Insulated Gate Bipolar Transistor Constituído por três terminais: - Dreno - Fonte - Gate (controle de disparo e bloqueio) Disparo - Controlado por tensão. Bloqueio - Retira-se a Tensão da Base. Combina as vantagens do MOSFET e do BJT Perdas reduzidas Gate Fonte Dreno © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos DRIVE Drive é todo tipo de acionamento eletrônico para motor trifásico de indução tipo gaiola de esquilo. Existem vários tipos de drives. Os mais comuns são: - Conversores CA/CC (CTW04) - Chaves de partida suave (Soft-Starters SSW) - Conversores de freqüência (CFW) - Servo Conversores (SCA) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Conversores CA/CC (CTW04) Os conversores CA/CC são acionamentos eletrônicos utilizados para controlar a velocidade de motores de corrente continua. São alimentados com a rede trifásica alternada e através de uma ponte retificadora trifásica tiristorizada controlam a tensão CC aplicada ao motor de corrente continua. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Chaves de partida suave (Soft-Starters SSW) As Chaves de partida suave tipo Soft- Starters são acionamentos eletrônicos utilizados para realizar a partida, parada e proteção de motores trifásicos de indução tipo gaiola de esquilo em corrente alternada. São alimentados com a rede trifásica alternada e através de uma ponte trifásica tiristorizada controlam a tensão CA aplicada ao motores trifásicos de indução tipo gaiola de esquilo em corrente alternada. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos A chave de partida a estado sólido consiste de um conjunto de pares de tiristores (SCR’s) na configuração anti-paralela ou combinações de tiristores/diodos para cada fase do motor. O ângulo de disparos de cada par de tiristores é controlado eletronicamente para aplicar uma tensão variável no motor durante a aceleração. Este comportamento é, muitas vezes, chamado de partida suave (soft-starter). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos No final do período de partida, ajustável conforme a aplicação, a tensão atinge um valor pleno após uma aceleração suave ou uma rampa ascendente, ao invés de ser submetido a transição brusca, como ocorre com o método de partida por ligação estrela triângulo. Com isso, consegue-se manter a corrente de partida próxima da nominal e com suave aceleração, como desejado. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Partida Suave (Soft-Starter) Vantagens ; • Corrente de partida próxima a corrente nominal • Não existe limitação no número de manobras/hora • Torque de partida próximo do torque nominal • Longa vida útil pois não possui partes eletromecânicas móveis • Pode ser empregada também para desacelerar o motor Desvantagens ; • Maior custo na medida em que a potência é reduzida. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos A soft-starter controla a tensão da rede através do circuito de potência, constituído por seis SCRs, onde variando o ângulo de disparo dos mesmos, variamos o valor eficaz da tensão aplicada ao motor. Podemos dividir a estrutura acima em duas partes, o circuito de potência e o circuito de controle. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Circuito de Potência Este circuito é por onde circula a corrente que é fornecida para o motor. É constituído basicamente pelos SCR´s , suas proteções e os TC´s ( transformadores de corrente ). • Os transformadores de corrente fazem a monitoração da corrente de saída permitindo que o controle eletrônico efetue a proteção e manutenção do valor de corrente em níveis pré- definidos (função limitação de corrente ativada). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Circuito de Controle É no bloco de controle que estão os circuitos responsáveis pelo comando, monitoração e proteção dos componentes do circuito de potência, bem como os circuitos utilizados para comando, sinalização e interface homem-máquina que serão configurados pelo usuário em função da aplicação. Atualmente a maioria das chaves soft-starters disponíveis no mercadosão microprocessadas, sendo assim, totalmente digitais. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de freqüência (CFW) Os conversores de freqüência ou simplesmente inversores de freqüência, são dispositivos eletrônicos utilizados para proteger e variar a velocidade de motores trifásicos de indução tipo gaiola de esquilo em corrente alternada. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de freqüência (CFW) Tem como principio de funcionamento uma ponte retificadora CA/CC a diodos na maioria dos inversores, um circuito intermediário em corrente continua com um banco de capacitores para estabilizar a tensão CC, e uma ponte inversora a transistores do tipo IGBT para criar a forma de onda com tensão e freqüência variável na saída para o motor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de freqüência (CFW) A função do inversor de freqüência é regular a velocidade de um motor elétrico mantendo seu torque (conjugado). Foram desenvolvidos para trabalhar com motores AC. O motor AC tem uma série de vantagens sobre o DC: - baixa manutenção - ausência de escovas comutadoras - ausência de faiscamento - baixo ruído elétrico - custo inferior - velocidade de rotação superior. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de freqüência (CFW) Essas vantagens levaram a indústria a desenvolver um sistema capaz de controlar a potência (velocidade + torque) de um motor AC. N= 120.f / P onde: N= rotação em rpm f= freqüência da rede, em Hz p= número de pólos. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de freqüência (CFW) N= 120.f / P Assumindo que o número de pólos de um motor AC seja fixo (determinado na sua construção), ao variarmos a freqüência de alimentação, variamos na mesma proporção, sua velocidade de rotação. Em uma análise “grosseira”, O inversor de freqüência, portanto, pode ser considerado como uma fonte de tensão alternada de freqüência variável. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de Frequência com controle escalar de velocidade Os inversores de freqüência com controle escalar de velocidade, controlam somente a Tensão e a Freqüência aplicadas ao motor, deixando o torque do motor proporcional a esta relação ou seja, constante, porem não identificam as alterações na rotação do motor devido as possíveis variações na carga. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de Frequência com controle vetorial de velocidade O inversor de freqüência vetorial, alem de controlar a Tensão e Freqüência aplicadas ao motor controla também o Torque, em função das possíveis variações de carga. Ele detecta as variações de carga através da corrente do motor quando trabalha no modo de controle Vetorial Sensorless ou através de um taco gerador de pulso (Encoder) acoplado ao eixo do motor quando trabalha no modo Vetorial com encoder (opcional) © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de Frequência com controle vetorial de velocidade I1 = Corrente total do motor (medida) Im = Corrente de Magnetização (medida) I2 = Corrente Rotórica (Calculada) Z A B © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Inversores de freqüência (CFW) Normalmente, a faixa de variação de freqüência dos inversores fica entre 5 e 300 Hz (aproximadamente). A função do inversor de freqüência, entretanto, não é apenas controlar a velocidade de um motor AC. Ele precisa manter o torque (conjugado) constante para não provocar alterações na rotação, quando o motor estiver com carga. N= 120.f / P © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Curva V/F Para que esse torque realmente fique constante, por sua vez, o inversor deve manter a razão V/F constante. Isto é, caso haja mudança de freqüência, ele deve mudar ( na mesma proporção) a tensão, para que a razão se mantenha, por exemplo: f = 50 Hz V = 300 V V/f = 6 Situação 1: o inversor foi programado para enviar 50 Hz ao motor, e sua curva V/f está parametrizada em 6. Automaticamente, ele alimenta o motor com 300 V. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Curva V/F f = 60Hz V = 360 V V/f = 6 Situação 2 : o inversor recebeu uma nova instrução para mudar de 50 Hz para 60 Hz. Agora a tensão passa a ser 360 V, e a razão V/f mantém-se em 6. Acompanhe a curva © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Curva V/F O valor de V/f pode ser programado (parametrizado) em um inversor, e dependerá da aplicação. Quando o inversor necessita de um grande torque, porém não atinge velocidade muito alta, atribuímos a ele o maior V/f que o equipamento puder fornecer, e desse modo ele terá um melhor rendimento em baixas velocidades, e alto torque. Já no caso em que o inversor deva operar com altas rotações e com torques não tão altos, parametrizamos um V/f menor, encontraremos o melhor rendimento para essa outra situação. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos O inversor altera a tensão V, oriunda do barramento DC, através da modulação por largura de pulso (PWM). A unidade lógica, além de distribuir os pulsos aos IGBT’s, também controla o tempo em que cada IGBT permanece ligado (ciclo de trabalho). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Quando V tem que aumentar ,os pulsos são “alargados” (maior tempo em ON), e quando V tem que diminuir, os pulsos são “estreitados”. Dessa forma, a tensão eficaz entregue ao motor poderá ser controlada. A freqüência de PWM também pode ser parametrizada, e geralmente encontra-se entre 2,5 kHz e 16 kHz. Na medida do possível, devemos deixá-la próxima do limite inferior, pois assim diminuímos as interferências eletromagnéticas geradas pelo sistema (EMI). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Diagrama de blocos de um inversor de freqüência Podemos, portanto,dividi-lo em 4 blocos principais: © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos 1º bloco – CPU A CPU (Unidade Central de Processamento) de um inversor de freqüência pode ser formada por um microprocessador ou por um microcontrolador. Isso depende apenas do fabricante. De qualquer forma, é nesse bloco que todas as informações (parâmetros e dados do sistema estão armazenadas, visto que também uma memória está integrada a esse conjunto. A CPU não apenas armazena os dados e parâmetros relativos ao equipamento, como também executa a função mais vital para o funcionamento do inversor: geração dos pulsos de disparo, através de uma lógica de controle coerente, para os IGBT’s. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos 1º bloco – CPU A CPU (Unidade Central de Processamento) de um inversor de freqüência pode ser formada por um microprocessador ou por um microcontrolador. Isso depende apenas do fabricante. De qualquer forma, é nesse bloco que todas as informações (parâmetros e dados do sistema estão armazenadas, visto que também uma memória está integrada a esse conjunto. A CPU não apenas armazena os dados e parâmetros relativos ao equipamento, como também executa a função mais vital para o funcionamento do inversor: geração dos pulsos de disparo, através de uma lógica de controle coerente, para os IGBT’s. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos 2º bloco – IHM O 2º bloco é o IHM (Interface Homem Máquina). É através desse dispositivo que podemos visualizar o que está ocorrendo no inversor (display), e parametrizá-lo de acordo com a aplicação (teclas). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos 3º bloco – Interfaces A maioria dos inversores pode ser comandada através de dois tipos de sinais: analógicos ou digitais. Normalmente, quando queremos controlar a velocidade de rotação de um motor AC no inversor, utilizamos uma tensão analógica de comando. Essa tensão se situa entre 0 a 10 Vcc. A velocidade de rotação (rpm) será proporcional ao seu valor, por exemplo : 1 Vcc = 1000 rpm, 2 Vcc = 2000 rpm, etc... Para inverter o sentido de rotação, basta inverter a polaridade do sinal analógico (ex: 0 a 10 Vcc sentido horário , e – 10V a 0 anti - horário). Esse é o sistema mais utilizado em máquinas. Além da interface analógica, o inversor possui entradas digitais. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos 4º bloco – Etapa de potência A etapa de potência é constituída por um circuito retificador , que alimenta (através de um circuito intermediário chamado “barramento DC”) o circuito de saída inversor (módulo IGBT). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor Os terminais identificados como: R,S,eT (ou L1, L2, e L3), referem-se à entrada trifásica da rede elétrica. Não é comum encontrarmos inversores monofásicos aplicados na indústria. Para diferenciar a entrada da rede para a saída do motor, a saída( normalmente) vem indicada por: W,V,e U. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor Além da potência, temos os bornes de comando. Cada fabricante possui sua própria configuração, portanto, para saber “quem é quem” temos de consultar o manual de respectivo fabricante. De qualquer maneira, os principais bornes são as entradas (analógicas ou digitais), e as saídas (geralmente digitais). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor Cuidado! Não há inversor no mundo que resista à ligação invertida de entrada da rede elétrica trifásica, com a saída trifásica para o motor. Caso o inversor possua uma interface de comunicação( RS 232, ou RS 485) para o PC, o tamanho do cabo deve ser o menor possível. A rede elétrica deve ser confiável, isto é, jamais ultrapassar variações de +ou- 10% em sua amplitude. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor Devemos evitar ao máximo, misturar (em um mesmo eletroduto ou canaleta) cabos de potência (rede elétrica, ou saída para o motor) com cabos de comando (sinais analógicos, digitais, RS 232, etc...). Os equipamentos de controle (PLC, CNC, PC, etc...), que funcionarem em conjunto com o inversor, devem possuir o “terra” em comum. Normalmente, esse terminal vem indicado pela referência “PE” ( proteção elétrica), e sua cor é amarela e verde ( ou apenas verde ). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor Sempre que possível, utilizar os cabos de comando devidamente blindados. Essas precauções não visam apenas melhorar o funcionamento do inversor, mas evitar que ele interfira em outros equipamentos ao seu redor. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Instalação do Inversor Para que o inversor funcione a contento, não basta instalá-lo corretamente. É preciso “informar” a ele em que condições de trabalho irá operar. Essa tarefa é justamente a parametrização do inversor. Quanto maior o número de recursos que o inversor oferece, tanto maior será o número de parâmetros disponíveis. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Parametrização Parâmetro 001: Tensão nominal do motor. Esse parâmetro existe na maioria dos inversores comerciais, lembrando que não necessariamente como P 001, e serve para informarmos ao inversor qual é a tensão nominal em que o motor irá operar. © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Parametrização Tomando como base a figura (IHM) vamos observar a seqüência de “teclas”. O display deverá estar 0.0 (pois só podemos parametrizar o inversor com o motor parado). © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Parametrização 1º passo Acionamos a tecla P e as setas para acharmos o parâmetro. Ex: P e seta até achar o parâmetro respectivo. No nosso caso, é logo o 1º O O O 1 2º passo Agora aciona-se P novamente, e o valor mostrado no display será o valor do parâmetro, e não mais a ordem em que ele está. Ex: O 2 2 O © 2016 by Profº Leonardo S Azevedo – AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS – UNESA Acionamentos Eletrônicos Parametrização 3º passo Como no exemplo a tensão desse parâmetro está em 220 VCA, e nosso motor funciona com 380 VCA, acionamos P e seta até chegar nos 380. O 3 8 O
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