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15/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 Disc.: DIREITO ADMINISTRATIVO II Aluno(a): CAROLINE DE OLIVEIRA MOTA 201602713227 Acertos: 1,8 de 2,0 15/03/2021 Acerto: 0,2 / 0,2 (2013 - IPAD - PGE-PE) No que toca ao tema da concessão e permissão de serviço público, marque a assertiva CORRETA: Concessão de serviço público pode ser feita às pessoas físicas ou jurídicas, indistintamente. A concessão de serviço público não pode ser feita a consórcio de empresas. A concessão de serviço público sempre será antecedida de licitação. A concessão de serviço público dá-se por meio de ato administrativo. Para a concessão do serviço público, a Administração Pública pode se utilizar de qualquer modalidade licitatória. Acerto: 0,2 / 0,2 A respeito das concessões e permissões de serviços públicos, assinale a opção correta. O regime de concessão tem natureza onerosa; a permissão, por sua vez, pode ser realizada a título oneroso ou gratuito. As concessões são firmadas apenas com consórcios de empresas e as permissões, apenas com pessoas jurídicas. No regime de concessão, o prazo é determinado, já a permissão não comporta determinação de prazo de vigência. As concessões objetivam apenas matérias de cunho econômico e as permissões, matérias de âmbito administrativo e financeiro. O regime de concessão exige processo licitatório, ao passo que, para as permissões, a licitação é facultativa. Acerto: 0,2 / 0,2 Acerca da desapropriação, marque a alternativa correta: d) Em desapropriação para fins de reforma agrária, segundo o STF, é possível a complementação em dinheiro, ao final do processo, da diferença das benfeitorias necessárias e úteis depositadas a menor pela Administração Pública. a) Em desapropriação para fins de reforma agrária, segundo o STJ, não é possível a incidência de juros e de correção monetária, com a inclusão dos expurgos inflacionários, no cálculo de complementação de título da dívida agrária. b) Em desapropriação para fins de reforma agrária, segundo o STF, é possível a aplicação do princípio da saisine aos imóveis, eis que considerou múltipla a propriedade e o imóvel antes da partilha. c) Em desapropriação para fins de reforma agrária, segundo o STF, a divisão do imóvel em frações, com a finalidade de enquadramento em médias ou pequenas propriedades, permite a relativização do registro de imóveis e análise do mundo dos fatos. e) Em desapropriação para fins de reforma agrária, segundo o STF, é necessária a notificação do casal para acompanhar a vistoria, eis a existência de litisconsórcio passivo necessário. Acerto: 0,2 / 0,2 Município pretende delegar à iniciativa privada, pelo prazo de quinze anos, as atividades de duplicação, reforma, manutenção e operação de rodovia municipal. Para tanto, o Prefeito decreta a utilidade pública, para fins de Questão1 Questão2 Questão3 Questão4 carol Retângulo 15/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 desapropriação, dos imóveis necessários a tais atividades, especialmente a de duplicação da rodovia municipal. E, ainda, prevê, no instrumento convocatório da licitação para a concessão da rodovia, que a concessionária vencedora do certame terá, entre suas obrigações, a de promover as ações de desapropriação necessárias à consecução do objeto. Analisando-se o conjunto de soluções adotadas pela municipalidade, conclui-se que ele envolve medidas lícitas, tais quais a delegação da exploração de rodovia e o decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, por serem ambas medidas amparadas na Constituição e nas leis do País, porém, também medida ilícita, consistente na delegação da promoção das ações de desapropriação à concessionária privada, para que exerça autoridade pública em benefício próprio, o que caracteriza a prática de ato de improbidade administrativa, nos termos da Constituição Federal e da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992. ilícitas, pois desassiste ao Município a possibilidade jurídica de extinguir propriedades privadas, mediante desapropriação, para colocá-las a serviço de interesses privados, como os da futura empresa concessionária de rodovia. lícitas, tais quais a delegação da exploração de rodovia, a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação e a delegação da obrigação de promover as necessárias ações de desapropriação à concessionária, por serem todas amparadas na Constituição e nas leis do País. ilícitas, como a expedição do decreto de utilidade pública, para fins de desapropriação, por impossível o enquadramento da ampliação de rodovia nalguma das hipóteses legalmente admitidas de desapropriação, ou, ainda, como a delegação da exploração da rodovia à iniciativa privada, por violar o art. 175 da Constituição Federal, segundo o qual incumbe ao Poder Público a exploração de serviços públicos, que, no caso, são serviços rodoviários. lícitas, como a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, mas também outras ilícitas, como a delegação a empresa do setor privado, não estatal, da atividade de promoção das ações de desapropriação, tendo em vista a indelegabilidade do poder de polícia municipal. Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/FGV) No que concerne à inter venção do Estado sobre a propriedade privada, é correto afirmar que a requisição de bens móveis e fungíveis impõe obrigações de caráter geral a proprietários inde terminados, em benefício do interesse geral, não afetando o caráter perpétuo e irrevogável do direito de propriedade. a servidão administrativa afeta o caráter absoluto do direito de propriedade, implicando limitação perpétua do mesmo ern benefício do interesse coletivo. o tombamento implica a instituição de direito real de natureza pública, impondo ao proprietário a obrigação de suportar um ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em beneficio de serviços de interesse coletivo. as limitações administrativas constituem medidas previstas em lei com fundamento no poder de polícia do Estado, gerando para os proprietários obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estar social. Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB /CESPE)- Acerca da desapropriação, assinale a opção correta. Na desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, serão indenizadas por título da dívida pública não apenas a terra nua, mas também as benfeitorias úteis e necessárias, sendo que as voluptuosas não serão indenizadas. Na desapropriação por zona, devem ser incluídos os imóveis contíguos ao imóvel desapropriado, necessários ao desenvolvimento da obra a que se destina. Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o Estado se apropria de bem particular, sem a observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. Os bens públicos não podem ser desapropriados. Acerto: 0,0 / 0,2 VII Exame de Ordem Unificado O Município Y promove o tombamento de um antigo bonde, já desativado, pertencente a um colecionador particular. Nesse caso, Questão5 Questão6 Questão7 15/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 o proprietário poderá alienar livremente o bem tombado, desde que o adquirente se comprometa a conservá‐lo, de conformidade com o ato de tombamento. o proprietário do bem, mesmo diante do tombamento promovido pelo Município, poderá gravá‐lo com o penhor. o proprietário pode insurgir‐se contra o ato do tombamento, uma vez que se trata de um bem móvel. o proprietário fica impedido de alienar o bem, mas pode propor ação visando a compelir o Município a desapropriar o bem, mediante remuneração. Acerto: 0,2 / 0,2 Considerando a responsabilidade Civil do Estado e a aplicação da Responsabilidade objetiva, é correto afirmar: O Estado só responderá por danos causados a terceiros se decorrentes de fenômenos da natureza ou provocados por terceiros, porque a responsabilidade civil é objetiva. As pessoas jurídicas de direito público e as dedireito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, independentemente de prova de culpa no cometimento da lesão A culpa da vítima, mesmo que exclusiva, não exclui a responsabilidade civil do Estado, porque essa é objetiva O Estado só responderá por danos causado pelos seus agentes a terceiros, se provado que aqueles agiram com dolo ou culpa. Acerto: 0,2 / 0,2 Genivaldo, ingressou em um ônibus de uma concessionária prestadora de serviço de transporte coletivo urbano com a finalidade de chegar em tempo em seu trabalho. No meio do percurso, o condutor foi obrigado a aplicar frenagem brusca, pois chovia bastante e fortes ventos causaram a queda de uma mangueira em frente ao veículo. Com a frenagem, Genivaldo sofreu fratura de fêmur e entorse no tornozelo, sendo necessário o atendimento emergencial em hospital particular, que estava mais próximo do local do acidente, obrigando a vítima a desembolsar quantia considerável pelo atendimento. Inconformado com o acidente e com a necessidade de gastar seu dinheiro com atendimento de saúde, Genivaldo ingressou com ação de reparação de danos contra a concessionária. Com base no relato anterior assinale a alternativa correta. O condutor será acionado pela concessionária para recompor os gastos com a indenização, pois, a comprovação do dolo e da culpa é desnecessária para a responsabilização objetiva do agente. A concessionária e o condutor responderão subjetivamente, havendo a necessidade de comprovação de dolo ou culpa de ambos. A concessionária responde objetivamente, porém, em sua defesa poderá alegar caso de força maior com base na Teoria do Risco Administrativo. A concessionária será responsabilizada de forma objetiva com fundamento na Teoria do Risco Integral. Acerto: 0,2 / 0,2 Astrobaldo, motorista de taxi há 25 anos, trafegava por via de rodagem como fazia por todos os dias de sua vida profissional, quando foi surpreendido pela queda de um galho de mangueira. A queda foi provocada pelo acúmulo de ¿erva de passarinho¿ por conta de falta de manutenção cuja competência é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O galho atingiu em cheio o para-brisa de seu taxi. Tal acidente forçou Astrobaldo a submeter o veículo a reparos, onde o carro ficou parado por dois dias inteiros, impossibilitando o motorista de realizar suas tarefas laborais. Indique a alternativa correta: Astrobaldo não pode responsabilizar o Município, pois a queda do galho ocorreu por situação de força maior, caso de excludente de responsabilidade. Segundo a doutrina dominante, o Município deve ser responsabilizado subjetivamente por culpa do serviço, visto que a falta de manutenção configura omissão do Poder Público. A doutrina majoritária entende que mesmo em caso de omissão do Poder Público, este será responsabilizado objetivamente, bastando Astrobaldo demonstrar o nexo de causalidade entre a conduta do Município e o dano sofrido. O agente público que deveria ter realizado a manutenção na árvore poderá ser responsabilizado Questão8 Questão9 Questão10 15/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 objetivamente pelo dano causado a Astrobaldo.
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