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DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA

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APOSTILA 
DIGITAL
Dengue, Zika, chikungunya: 
o que eu preciso saber?
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UNIDADE 1
O mosquito
Professor Cornélio Schwamb
Os mosquitos são insetos pertencentes ao filo dos artrópodes. 
Alguns zoólogos estimam que o número de artrópodes poderia 
chegar a um bilhão de espécies. Esse número parece um tanto 
exagerado, mas até hoje já foram descritos mais de um milhão de 
artrópodes. De cada três espécies descritas, duas são de artrópo-
des. Os habitats são muito variados, pois eles são cosmopolitas. 
São considerados os animais mais bem-sucedidos.
São características comuns a todos os artrópodes:
• Patas articuladas.
• Exoesqueleto quitinoso – necessidade de mudas ou ecdise.
• Corpo segmentado com metameria evidente.
• Tubo digestório completo.
• Sistema circulatório aberto.
• Sistema nervoso ganglionar e ventral – hiponeuros.
Classe dos insetos ou insecta (hexapoda)
Insetos (do latim insecta = seccionado) representam o maior 
grupo de animais de todos os filos, formado por moscas, louva-
-a-deus, baratas e percevejos, entre outros, totalizando quase um 
milhão de espécies. Os insetos vivem em praticamente todos os 
habitats e apresentam a capacidade de voar, o que está associado 
à dispersão, à procura de alimento e à facilidade no acasalamento.
Divisão do corpo: cabeça + tórax + abdome
Cabeça
A cabeça é constituída pela fusão de seis segmentos. Nela en-
contram-se duas antenas (díceros), com várias formas, que apre-
sentam função táctil e olfativa. Na cabeça também são encontradas 
várias peças peribucais que podem ter a função de triturar, lamber, 
picar e sugar.
Fonte: Disponível em: <http://www.geocities.ws/
apotecionegro/insetos.html>. Acesso em: 12 maio 2017.
Tórax
É composto por protórax, mesotórax e metatórax. Cada seg-
mento apresenta um par de patas, ou seja, 3 pares (hexápodas). Na 
maioria dos insetos, existe um par de asas do mesotórax e um no 
metatórax. Patas: unirramias formadas por 5 artículos.
Fonte: Disponível em: <http://www.geocities.ws/
apotecionegro/insetos.html>. Acesso em: 12 maio 2017.
Abdome
É o centro de nutrição e reprodução dos insetos, parte mais 
volumosa do corpo. Podemos encontrar de 7 a 12 segmentos. Nas 
fêmeas, o último segmento se modifica em ovopositor. No abdome 
não existem apêndices. Pode apresentar rudimentos de apêndices 
como os cercos e estilos, nas baratas, e os ferrões, nas abelhas. A 
respiração é traqueal e a excreção é por túbulos de Malpighi.
A) Cabeça
B) Tórax
C) Abdome
1. Antenas
2. Ocelo (inferior)
3. Ocelo (superior)
4. Olho composto
5. Cérebro (gânglios cerebrais)
6. Protórax
7. Artéria dorsal
8. Tubos traqueais e espiráculos
9. Mesotórax
10. Metatórax
11. Asa anterior
12. Asa posterior
13. Intestino médio (mesêntero)
14. Coração
15. Ovário
16. Intestino posterior (proctodeo)
17. Ânus
18. Vagina
19. Gânglios abdominais
20. Túbulos de Malpighi
21. Tarsômero
22. Garras tarsais
23. Tarso
24. Tíbia
25. Fêmur
26. Trocanter
27. Intestino anterior (estomodeo)
28. Gânglios torácicos
29. Coxa
30. Glândula salivar
31. Gânglio subesofágico
32. Peças bucais
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Asas
Expansões membranosas do meso e metatórax. As asas podem 
ser: membranosas (abelhas, vespas, formigas); élitros (mesotórax 
de besouro); pergamináceas ou tégminas (mesotórax de grilo, bara-
tas); hemiélitros (percevejo e barbeiro); balancins (segundo par de 
asas dos dípteros atrofiado e modificado em halteres). Em relação 
à presença e ao número de asas, os insetos são divididos em:
• Pterigógenos: com asas. Podem ser dípteros (duas asas: 
moscas) ou tetrápteros (quatro asas: besouro).
• Apterigógeno: sem asas (traças).
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Díptera
A ordem Díptera, que compreende moscas, mosquitos e afins, 
é um dos grupos de insetos mais diversos, tanto ecologicamente 
quanto em termos de riqueza de espécies. Dípteros estão distribuí-
dos por todos os continentes, incluindo a Antártica, e têm coloniza-
do com sucesso praticamente qualquer tipo de habitat, sobretudo 
em ambiente aquático, no qual ocorre o estágio larval. As larvas de 
dípteros podem ocupar zonas marinhas costeiras e estuários, lagos 
de toda profundidade, rios e riachos de todo tamanho e velocidade, 
águas estagnadas, águas termais, poços de petróleo e fitotelmos. 
Pode-se dizer que o único habitat inexplorado por dípteros é o Mar 
Aberto (COURTNEY e MERRITT, 2008).
Uma pequena proporção das famílias da ordem é estritamen-
te aquática (Culicidae, Chaoboridae, Blephariceridae, Dixidae, 
 Canacidae, Simuliidae, entre outras), e cerca de metade das outras 
famílias tem uma representatividade variável de espécies ocupando 
este ambiente.
Fonte: Disponível em: <http://sites.ffclrp.usp.br/aguadoce/
Guia_online/Guia_Diptera.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2017.
Você sabia?
O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem 
aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e 
nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últi-
mas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, 
pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que 
alguns ataquem também durante à noite. O indivíduo não percebe 
a picada, pois não dói e nem coça imediatamente.
Fonte: Disponível em: <http://www.dengue.org.br/Site_da_
Dengue_www_dengue_org_br.pdf>. Acesso em: 12 maio 2017.
Saiba mais
Saliva do Aedes aegypti pode tratar 
doenças inflamatórias do intestino
Muito além dos vírus da dengue, chikungunya e a temida Zika, 
cientistas encontram na saliva do mosquito Aedes aegypti subs-
tâncias capazes de controlar a imunidade do hospedeiro (por en-
quanto, animais de laboratório). Os últimos resultados de testes 
laboratoriais realizados durante pesquisa da Faculdade de Ciências 
Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), da USP, mostram que 
o extrato salivar do mosquito tem ação benéfica sobre doenças 
inflamatórias do intestino (DII), como a colite ulcerativa e a doença 
de Crohn.
A equipe coordenada pela professora Cristina Ribeiro de Barros 
Cardoso comprovou a eficácia desse extrato da glândula salivar 
do mosquito ao tratar camundongos com inflamação intestinal. A 
pesquisadora conta que usaram um dos modelos experimentais 
mais comuns, no qual camundongos desenvolvem colite ao ingerir 
uma droga chamada dextran sulfato de sódio, que foi adicionada à 
água. Com a inflamação instalada e os animais com os principais 
sintomas da doença (diarreia, perda de peso e sangramento intes-
tinal), começaram o tratamento.
Logo no início, após três ou quatro dias recebendo o extrato 
de saliva do mosquito, todos apresentaram melhora clínica geral, 
“com diminuição dos sinais clínicos relacionados à gravidade da 
doença, além de melhora em diferentes aspectos estruturais do 
próprio intestino”, diz a professora Cristina.
O tratamento diminuiu ainda a “infiltração de células inflamató-
rias no local da doença [intestino] e também a produção de substân-
cias do sistema imune associadas à piora clínica, como as citocinas 
inflamatórias”. Essas citocinas (interferon gama, fator de necrose 
tumoral alfa, interleucina 1 beta e interleucina 5) são proteínas pro-
duzidas por diferentes tipos de células durante a inflamação e estão 
diretamente associadas ao desenvolvimento da colite ulcerativa e 
da doença de Crohn.
Apesar de se insistir que estudos mais aprofundados continuam 
e que ainda não é possível falar em terapêutica imediata para hu-
manos, os pesquisadores estão otimistas. Além de todas essas 
respostas positivas, chamou a atenção o fato de o extrato de saliva 
não ter sido, a princípio, tóxico para as células da imunidade. Mes-
mo assim, Cristina garante que são necessários testes pré-clínicos 
específicos para confirmar que “o extrato salivar do mosquito ou 
algumas de suas moléculas imunomoduladoras possam ser usadas 
com segurança em seres humanos”.
Fonte: Disponível em: <http://www5.usp.br/105499/saliva-do-aedes-
aegypti-pode-tratar-doenca-intestinal/>.Acesso em: 18 abr. 2017.
Sites interessantes
• Diptera.info: <http://www.diptera.info/news.php>
• World Diptera Systematists Home Page: <http://hbs.bishop-
museum.org/dipterists/>
• Diretório de Dipterólogos da América do Sul: <http://zoo.bio.
ufpr.br/diptera/south/sadiptera1.htm>
• Tree of Life Web Project - Diptera: <http://tolweb.org/Diptera>
• CSIRO Anatomical Atlas of Flies: <http://www.ento.csiro.au/
biology/fly/flyGlossary.html>
• <http://www.mdsaude.com/2012/04/fotos-mosquito-dengue.
html>
• <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/links-de-inter-
esse/301-dengue/14610-curiosidades-sobre-o-aedes-aegypti>
• <http://www.dengue.org.br/Site_da_Dengue_www_den-
gue_org_br.pdf>
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UNIDADE 2
Doenças históricas
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o 
bem-estar físico, psíquico e social. Logo, qualquer distúrbio num 
desses setores caracteriza doença. São muitos os tipos de doenças. 
Normalmente, uma moléstia é a resultante de várias causas que 
devem ser identificadas e combatidas para que possa ser curada. 
Conhecendo as causas, é possível programar medidas profiláticas 
eficientes. A parasitologia é uma ciência que se baseia no estudo 
dos parasitas e suas relações com o hospedeiro. A epidemiologia 
é a ciência que estuda os padrões da ocorrência de doenças em 
populações humanas e os fatores determinantes desses padrões 
(LILIENFELD, 1980).
Conceitos
Doença
Uma doença pode ser definida como uma alteração biológica do 
estado de saúde de um organismo.
Geralmente, as doenças são enquadradas em dois grandes gru-
pos: as infecciosas e as não infecciosas.
Doenças infecciosas
São aquelas causadas por micro-organismos como vírus, bac-
térias, protozoários e outros que se instalam em nosso corpo. Con-
siderando-se que os micro-organismos podem ser transferidos de 
um indivíduo para outro, essas doenças são contagiosas.
Doenças não infecciosas
• Carenciais: São aquelas resultantes da falta de nutrientes 
essenciais na alimentação. Como exemplo, podemos citar 
as doenças causadas por deficiência de vitaminas, como a 
cegueira noturna; ou por falta de elementos minerais, como 
as anemias e o bócio.
• Mentais: São aquelas que atingem o sistema nervoso central 
e, de alguma forma, interferem no comportamento normal 
do indivíduo. Como exemplo, podemos citar a depressão, a 
angústia, a ansiedade, a síndrome do pânico etc.
• Por agentes agressores: Podemos incluir nesse grupo as 
alergias, as intoxicações, o envenenamento, o alcoolismo, a 
asma, a tosse em virtude do fumo etc.
• Hereditárias e congênitas: Os males hereditários resultam 
da natureza de nossos genes ou de alguma alteração cromos-
sômica, como a hemofilia e a síndrome de Down. Congênitos 
são os males adquiridos durante o desenvolvimento embrio-
nário, como várias deformidades físicas, por exemplo.
• Degenerativas: São causadas pelo desgaste do corpo, ou 
seja, relacionadas à senilidade. Podemos citar como exemplo 
o reumatismo, vários males cardíacos, artrite, arteriosclerose, 
catarata, câncer, AVC.
Agente etiológico
É o causador da doença. Ex.: Trypanosoma cruzi é o causador 
da doença de Chagas.
Vetor
É o transmissor da doença, o veículo que transmite o parasito 
entre dois hospedeiros. Ex.: Anopheles darlingi é o transmissor do 
Plasmodium vivax da malária.
Profilaxia ou medidas profiláticas
São as ações que devem ser tomadas a fim de evitar a infec-
ção. Ex.: no caso da malária, eliminar os focos de mosquitos 
transmissores.
Epidemia ou surto
É a ocorrência de casos em uma certa região que ultrapassam 
a incidência normalmente esperada da doença e derivada de uma 
fonte comum de propagação. Trata-se de um grande número de 
casos em um curto espaço de tempo ou quando o número de ca-
sos ultrapassa nitidamente a incidência esperada de uma doença 
derivada de uma fonte comum de infecção ou propagação.
Endemia
É a prevalência usual de determinada doença em relação à área. 
Uma doença é considerada endêmica quando sua incidência per-
manece constante por vários anos, indicando um equilíbrio com 
relação à população de afetados. É o número esperado de casos de 
um evento em determinada época, ou seja, é a prevalência usual 
de determinada doença em certa área. Ex.: malária na Amazônia; a 
doença de Chagas no Brasil Central.
Pandemia
Diz-se de doença contagiosa de caráter epidêmico que se propa-
ga rapidamente, atingindo grande número de pessoas nas popula-
ções de um continente ou de todo o mundo. Ex.: gripe espanhola, 
gripe asiática.
Você sabia?
O mosquito Aedes aegypti faz parte da história e vem se 
espalhando pelo mundo desde o período das colonizações
O mosquito da dengue é oriundo da África, mais precisamente 
do Egito. A partir do século XVI, espalhou-se pelo mundo especial-
mente com as Grandes Navegações. O mosquito se adaptou mais 
nos países tropicais, uma vez que neles as temperaturas médias 
são mais elevadas. No Brasil os primeiros relatos de dengue são do 
fim do século XIX. Hoje o mosquito se encontra em todo território 
nacional, representando um dos grandes problemas associados 
5
à transmissão de várias viroses. O link a seguir trata da história 
da dengue no mundo: <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/
longatraje.html>.
Você sabe o que foi a Revolta da Vacina?
A Revolta da Vacina mostra um pouco do medo em relação ao 
desconhecido, ela ocorreu no início do século XX. Leia: <http://
www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_da_vacina.htm>. Acesso 
em: 18 abr. 2017.
Saiba mais
Descrição
Doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, 
dependendo da forma como se apresenta: infecção inaparente, den-
gue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndro-
me do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante 
arbovirose que afeta o ser humano e constitui sério problema de 
saúde pública no mundo. Ocorre e dissemina-se especialmente nos 
países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o 
desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mos-
quito vetor.
Agente etiológico
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à 
família Flaviviridae.
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.
Reservatório
A fonte da infecção e reservatório vertebrado é o ser humano. Foi 
descrito na Ásia e na África um ciclo selvagem envolvendo macacos.
Vetores
São mosquitos do gênero Aedes. A espécie Aedes aegypti é a 
mais importante na transmissão da doença e também pode ser 
transmissora da febre amarela urbana. O Aedes albopictus, já pre-
sente nas Américas, com ampla dispersão nas regiões Sudeste e 
Sul do Brasil, é o vetor de manutenção da dengue na Ásia, mas até o 
momento não foi associado à transmissão da dengue nas Américas.
Modo de transmissão
A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, 
no ciclo ser humano-Aedes aegypti-ser humano. Após um repas-
to de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus 
depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão me-
cânica também é possível, quando o repasto é interrompido, e o 
mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível 
próximo. Não há transmissão por contato direto de um doente ou 
de suas secreções com pessoa sadia, nem por intermédio de água 
ou alimento.
Período de incubação
Varia de 3 a 15 dias, e a média é de 5 a 6 dias.
Período de transmissibilidade
O período de transmissibilidade da doença compreende dois 
ciclos: um intrínseco, que ocorre no ser humano, e outro extrínseco, 
que ocorre no vetor.
A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto 
houver presença de vírus no sangue do ser humano (período de 
viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da 
febre e vai até o sexto dia da doença.
No mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai 
se localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se 
multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação.
A partir deste momento, é capaz de transmitir a doença e assim 
permanece até o fim desua vida (6 a 8 semanas).
Imunidade e susceptibilidade
A susceptibilidade ao vírus da dengue é universal. A imunidade 
é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). Entretanto, a 
imunidade cruzada (heteróloga) existe temporariamente.
A fisiopatogenia da resposta imunológica à infecção aguda por 
dengue pode ser primária e secundária. A resposta primária ocorre 
em pessoas não expostas anteriormente ao flavivírus, e o título dos 
anticorpos se eleva lentamente. A resposta secundária ocorre em 
pessoas com infecção aguda por dengue, mas que tiveram infecção 
prévia por flavivírus, e o título de anticorpos se eleva rapidamente, 
atingindo níveis altos.
A susceptibilidade em relação à FHD não está totalmente 
esclarecida. Três teorias mais conhecidas tentam explicar sua 
ocorrência:
• Teoria de Rosen – relaciona o aparecimento de FHD à viru-
lência da cepa infectante, de modo que as formas mais graves 
sejam resultantes de cepas extremamente virulentas;
• Teoria de Halstead – relaciona a FHD com infecções sequen-
ciais por diferentes sorotipos do vírus da dengue, após um 
período de 3 meses a 5 anos. Nessa teoria, a resposta imu-
nológica, na segunda infecção, é exacerbada, o que resulta 
numa forma mais grave da doença;
• Teoria integral de multicausalidade – tem sido proposta por 
autores cubanos, segundo a qual se aliam vários fatores de 
risco às teorias de infecções sequenciais e de virulência da 
cepa. A interação desses fatores de risco promoveria condi-
ções para a ocorrência da FHD:
• fatores individuais – menores de 15 anos e lactentes, 
adultos do sexo feminino, raça branca, bom estado nutri-
cional, presença de enfermidades crônicas (diabetes, asma 
brônquica, anemia falciforme), preexistência de anticorpos, 
intensidade da resposta imune anterior;
• fatores virais – sorotipos circulantes e virulência das cepas;
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• fatores epidemiológicos – existência de população sus-
ceptível, circulação simultânea de dois ou mais sorotipos, 
presença de vetor eficiente, alta densidade vetorial, inter-
valo de tempo calculado entre 3 meses e 5 anos entre 
duas infecções por sorotipos diferentes, sequência das in-
fecções (DEN-2 secundário aos outros sorotipos), ampla 
circulação do vírus.
Fonte: Disponível em: <http://www.dengue.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=11>. Acesso em: 18 abr. 2017.
Disponível em: <http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/
textos/longatraje.html>. Acesso em: 12 maio 2017.
UNIDADE 3
Doenças e patologias
Zika vírus
O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus. Foi 
isolado em 1947 na floresta Zika, em Uganda, por este motivo a 
denominação do vírus. ZIKAV é um vírus RNA e há duas linhagens, 
africana e asiática.
Características gerais
• Ciclo silvestre: Primatas não humanos são considerados 
reservatórios silvestres, embora outros hospedeiros reser-
vatórios não tenham sido excluídos. Os principais vetores são 
os mosquitos do gênero Aedes, incluindo A. aegypti.
• Modo de transmissão: O principal modo de transmissão 
descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na 
literatura científica a ocorrência de transmissão ocupacional 
em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual.
• Casos sintomáticos: A febre pelo vírus Zika é uma doença 
pouco conhecida e sua descrição está embasada em um nú-
mero limitado de relatos de casos e investigações de surtos. 
Segundo os estudos, somente 18% das infecções humanas 
resultam em manifestações clínicas.
Aspectos clínicos
• Quando aparecem os sinais, os sintomas mais comuns são 
exantema maculopapular, febre baixa, artralgia, mialgia, dor 
de cabeça e hiperemia conjuntival não purulenta e sem pruri-
do, enquanto edema, dor de garganta, tosse, vômitos e hae-
matospermia foram relatados com menor frequência.
• Os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 
3-7 dias.
• Recentemente, foi proposta uma possível correlação entre a 
infecção ZIKV e a síndrome de Guillain-Barré em locais com 
circulação simultânea do vírus da dengue (SGB).
• Durante o surto de ZIKAV na Micronésia foram diagnosticados 
40 casos de SGB, e na Polinésia Francesa, 53 casos, suge-
rindo a relação do ZIKAV no aumento de ocorrência de SGB, 
nessas complicações neurológicas.
Fonte: Disponível em: <http://www.saude.ba.gov.br/novoportal/
images/stories/PDF/Zika-virus-Atualizacao-sobre-a-doenca-
11mai2015_0.pdf.> (adaptado). Acesso em: 21 jan. 2016.
Saiba mais
Transmissão por via sexual
A transmissão do vírus Zika por via sexual está documentada em 
vários países. Para reduzir o risco de transmissão sexual e poten-
ciais complicações na gravidez relacionadas com a infecção pelo 
vírus Zika, os parceiros sexuais de mulheres grávidas, vivendo ou 
regressando de zonas onde ocorra transmissão local do vírus Zika, 
devem praticar sexo seguro (incluindo o uso de preservativos) ou 
abster-se de atividade sexual durante a gravidez.
As pessoas que vivem em zonas onde ocorra transmissão local 
do vírus Zika devem também praticar sexo seguro ou abster-se de 
atividade sexual. Por outro lado, aqueles que regressam de zonas 
onde ocorra transmissão local do vírus Zika devem adotar práticas 
sexuais mais seguras ou abster-se de relações sexuais durante, pelo 
menos, 8 semanas após o seu regresso, mesmo que não tenham 
sintomas. Se os homens tiverem sintomas de vírus Zika, devem 
adotar práticas sexuais mais seguras ou considerar a abstinência 
durante, pelo menos, 6 meses. As mulheres que estejam a pla-
nejar uma gravidez devem esperar, pelo menos, 8 semanas antes 
de tentarem conceber, se não surgir nenhum sintoma de infecção 
pelo vírus Zika, ou 6 meses, se um ou ambos os membros do casal 
tiverem sintomas.
Fonte: Disponível em: <http://www.who.int/mediacentre/
factsheets/zika/pt/>. Acesso em: 18 abr. 2017.
7
ZIKAV Í r u S
O zika é um vírus transmitido pelo mosquito Aedes, o mesmo que 
transmite dengue e chikungunya.
 
2 7
Em um número muito pequeno 
de pessoas se podem encontrar 
complicações depois de 
adoecerem com o vírus
i
 Podem começar entre 2 e 7 dias 
após a picada do mosquito
1 em cada 4 pessoas com zika 
apresenta sIntomas
O que é o zika?
Febre leve
Vermelhidão 
e coceira
Conjuntivite
 Dores de cabeça 
e nas articulações
 O Zika pode causar:
www.paho.org/zikavirus
#zika
#FightAedes
#ZikaVirus
OR
GA
NI
ZA
çã
O 
M
UN
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AL
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SA
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Fonte: Disponível em: <http://www2.paho.org/hq/index.php?option=com_docman&task=doc_
view&gid=32811&Itemid=270&lang=es>. Acesso em: 11 maio 2017.
8
SINAIS / SINTOMAS DENGUE ZIKA CHIKUNGUNYA
Febre (duração) Acima de 38°C (4 a 7 dias)
Sem febre ou subfebril 38°C 
(1–2 dias subfebril)
Febre alta > 38°C 
(2–3 dias)
Manchas na pele (frequência) A partir do 4.º dia (30–50% dos casos)
Surge no 1.º ou 2.º dia 
(90–100% dos casos)
Surge 2–5 dias 
(50% dos casos)
Dor nos músculos (frequência) +++ / +++ ++ / +++ + / +++
Dor na articulação (frequência) + / +++ ++ / +++ +++ / +++
Intensidade da dor articular Leve Leve / Moderada Moderada / Intensa
Edema da articulação Raro Frequente e leve intensidade Frequente e de moderada a intensa
Conjuntivite Raro 50-90% dos casos 30%
Dor de cabeça (frequência e 
intensidade) +++ ++ ++
Coceira Leve Moderada / Intensa Leve
Hipertrofia ganglionar (frequência) Leve Intensa Moderada
Discrasia hemorrágica (frequência) Moderada Ausente Leve
Acometimento neurológico Raro Mais frequente que dengue e chikungunya
Raro 
(predominante em Neonatos)
Fonte: Carlos Brito – Professor da Universidade Federal de Pernambuco. 
Saiba mais
Principais diferenças entre Zika, chikungunya e dengue
Essas três viroses podem ser transmitidas pelo mesmo mos-
quito e apresentar alguns sintomas parecidos, mas são diferen-
tes. A identificação da virose é essencial para que ocorra uma 
intervenção adequada em cada caso. Acompanhe as principias 
diferenças.
Fonte: Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/zika-chikungunya-
e-dengue-entenda-diferen%C3%A7as>. Acesso em: 17 abr. 2017.
Febre amarela
A febre amarela parece atormentaros brasileiros nos últimos 
meses, mas o que é a doença? A febre amarela é uma virose trans-
mitida por mosquito, entre eles o Haemagogus no meio silvestre e, 
no meio urbano, o mosquito Aedes aegypti.
Acompanhe um pouco mais sobre os perigos da febre amarela: 
<https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-
-transmissao-e-prevencao>. Acesso 18 de abril 2017.
UNIDADE 4
Prevenção – Educação
Indicadores de saúde
Podemos citar como indicadores de saúde os vitais (mortalidade 
infantil, expectativa de vida e distribuição da população por classes 
etárias), os econômicos (nível salarial, distribuição de renda e pro-
priedade da terra) e, finalmente, os sociais (habitação, serviços de 
educação e saúde, saneamento básico).
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Imunidade
As doenças infecciosas resultam da interação de um agente pa-
togênico (causador da doença) e um hospedeiro.
A transmissão e a manutenção de uma doença na população 
humana são resultantes do processo interativo entre o agente, o 
meio ambiente e o hospedeiro humano. (NEVES, 2005).
Hospedeiro
Vetor
Agente Meio ambiente
Prevenção
As ações primárias dirigem-se à prevenção das doenças ou ma-
nutenção da saúde. Exemplo: a interrupção do fumo na gravidez se-
ria uma importante medida de ação primária, já que mães fumantes, 
no estudo de coorte de Pelotas de 1993, tiveram duas vezes maior 
risco para terem filhos com retardo de crescimento intrauterino 
e baixo peso ao nascer, sendo esse um dos determinantes mais 
importantes de mortalidade infantil (HORTA, 1997).
Após a instalação do período clínico ou patológico das doenças, 
as ações secundárias visam fazê-lo regredir (cura), impedir a pro-
gressão para o óbito ou evitar o surgimento de sequelas. Exemplo: 
o tratamento com RHZ para a tuberculose proporciona cerca de 
100% de cura da doença e impede sequelas importantes como 
fibrose pulmonar ou cronicidade da doença sem resposta ao tra-
tamento de primeira linha e a transmissão da doença para o resto 
da população. A prevenção por meio das ações terciárias procura 
minimizar os danos já ocorridos com a doença. Exemplo: a bola 
fúngica, que usualmente é um resíduo da tuberculose e pode pro-
vocar hemoptises severas, tem na cirurgia seu tratamento definitivo 
(HETZEL, 2001).
Tipo de imunidade quanto ao gasto de energia
Ativa
Resulta da exposição a um patógeno (pós-doença).
As vacinas são um bom exemplo de imunização ativa. Elas po-
dem apresentar os micro-organismos (vírus ou bactérias) mortos 
ou vivos e “atenuados” (processos que impedem a manifestação 
da doença, reduzindo a virulência do agente causador). As pessoas 
as recebem por meio de injeção ou por via oral. O organismo acaba 
desenvolvendo a imunidade ativa, ou seja, produz seus próprios 
anticorpos específicos. A vacinação ocorre em doses, que podem 
ser aplicadas em períodos de várias semanas ou meses.
Concentração no plasma 
de anticorpos específicos 
para o antígeno introduzido 
no corpo de um indivíduo
Resposta 
primária
100
0 10 30 5020 40 60
10
1
1.ª inoculação 
do antígeno
2.ª inoculação 
do antígeno
Resposta 
secundária
Tempo em dias
• Resposta imunitária primária: quando o indivíduo recebe 
o antígeno pela primeira vez, o tempo para a produção de 
anticorpos é maior e a quantidade de anticorpos produzi-
dos é menor, comparando-se com o que ocorre na resposta 
secundária.
• Resposta imunitária secundária: quando o indivíduo recebe 
o mesmo antígeno pela segunda vez, o tempo para a produção 
de anticorpos produzidos é menor, comparando-se com o que 
ocorre na resposta primária.
Passiva
Imunidade conferida de forma temporária pelo soro ou mes-
mo pela transferência de linfócitos produzidos em outro animal; 
ocorre também quando da transferência de anticorpos da mãe 
para a criança.
Soro é um exemplo de imunização passiva. É desenvolvido 
aplicando-se pequenas doses de antígenos num animal, como um 
cavalo, por exemplo. Este lentamente fica imunizado, apresentando 
certa concentração dos anticorpos respectivos na sua corrente 
sanguínea. Separa-se, então, do sangue desse animal o soro de onde 
são extraídos os anticorpos. Em casos como de envenenamento 
por picada de cobras ou aranhas, não há tempo para desenvolver 
imunização ativa. Assim, é necessária a utilização de anticorpos 
que foram produzidos em outros organismos. Os soros aplicados 
apresentam os anticorpos prontos.
10
Saiba mais
Calendário Nacional de Vacinação da Criança / Programa Nacional de Imunização (PNI) – 2016
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS
Ao nascer
BCG – ID Dose única Formas graves de tuberculose
Vacina hepatite B Dose Hepatite B
2 meses
Vacina pentavalente (DTP + HB + Hib) 1.ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B
VIP (vacina inativada poliomielite) 1.ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (vacina oral de rotavírus humano) 1.ª dose Diarreia por rotavírus
Vacina pneumocócica 10 (valente) 1.ª dose Doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F
3 meses Vacina meningocócica C (conjugada) 1.ª dose Doenças invasivas causadas por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
4 meses
Vacina pentavalente (DTP + HB + Hib) 2.ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B
VIP (vacina inativada poliomielite) 2.ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
VORH (vacina oral de rotavírus humano) 2.ª dose Diarreia por rotavírus
Vacina pneumocócica 10 valente 2.ª dose Doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F
5 meses Vacina meningocócica C (conjugada) 2.ª dose Doenças invasivas causadas por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
6 meses
Vacina pentavalente (DTP + HB + Hib) 3.ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B
VIP (vacina inativada poliomielite) 3.ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
9 meses Vacina febre amarela Dose inicial Febre amarela
12 meses
SRC (tríplice viral) 1.ª dose Sarampo, caxumba e rubéola
Vacina pneumocócica 10 valente Reforço Contra doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcuspneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F
Vacina meningocócica C (conjugada) Reforço Doenças invasivas causadas por Neisseria meningitidis do sorogrupo C
15 meses
VOP (vacina oral poliomielite) 1.º reforço Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina hepatite A Dose única Hepatite A
DTP (tríplice bacteriana) 1.º reforço Difteria, tétano e coqueluche
SCRV (tetra viral) Dose única Sarampo, caxumba, rubéola e varicela
4 anos
DTP (tríplice bacteriana) 2.º reforço Difteria, tétano e coqueluche
VOP (vacina oral poliomielite) 2.º reforço Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina febre amarela reforço Febre amarela
9 anos HPV quadrivalente 2 doses Infecções pelo papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18
Influenza 2 doses oudose única Infecções pelos vírus influenza
Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: <http://saude.es.gov.br/Media/sesa/Imuniza%C3%A7%C3%A3o/Calend%C3%A1rio%20Nacional%20
de%20Vacina%C3%A7%C3%A3o%20da%20Crian%C3%A7a%20-%20PNI%20-%202016.pdf>. (Adaptado). Acesso em: 11 maio 2017.
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Leitura complementar
Vacina da dengue
<http://www.sanofipasteur.com.br/sites/www.sanofipasteur.
com.br/files/sites/default/files/pictures/Dengvaxia_Bula%20Pa-
ciente.pdf>
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