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Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro TJ-RJ Processo APL 00022489120138190061 RIO DE JANEIRO TERESOPOLIS 3 VARA CIVEL Orgão Julgador VIGÉSIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL Partes APELANTE: MARIA ELISABETH MOREIRA PRADO, APELADO: MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS Publicação 31/07/2015 Julgamento 28 de Julho de 2015 Relator MONICA DE FARIA SARDAS Ementa APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PARCELAMENTO DO SOLO. LICENCIAMENTO AMBIENTAL. TAXA PARA EMISSÃO DE LICENÇA. NEGATIVA DO ENTE MUNICIPAL. PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DO VALOR. DESCABIMENTO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. A Des Monica Sardas os Desembargadores que integram a Vigésima Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro por unanimidade de votos em negar provimento ao recurso. Em seu voto, a Relatora analisou a questão sobre a vinculação do pagamento da taxa e a obtenção do licenciamento. A apelante pretendia o parcelamento do solo de sua propriedade e para isso ela procura o órgão municipal para o pagamento de uma taxa com a presunção que receberia a referida licença ambiental para então parcelar sua área. O pagamento da devida taxa não lhe dar automaticamente a licença, porém para a efetiva emissão desta licença não basta somente o pagamento da taxa pois é necessário que se faça uma analise como descrito no art. 4º da LC 129/90. O voto por negar o provimento também se baseou no Art. 9º, XIV da Lei 140/2011, onde esclarece a apelante que se manifestou quanto a competência para o licenciamento que “a competência de licenciar e fiscalizar tal empreendimento são do Município”. E por fim mesmo a apelante sustentando a não proporcionalidade do valor da taxa cobrado a forma de calcular a referida taxa se encontra regulamentada na a Lei Complementar Municipal 129/09. Por todas essas conclusões fundamentadas nas legislações votaram por negar o provimento ao recurso.
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