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ARQUIVOLOGIA 1. A tabela de temporalidade define prazos para armazenar documentos e sua destinação. A destinação final de um documento pode ser a ELIMINAÇÃO ou GUARDA PERMANENTE. Ou seja, nem todo documento será excluído ao final (erro da questão). 2. Segundo o CONARQ: PLANO DE CLASSIFICAÇÃO: Esquema elaborado a partir do estudo das estruturas e funções da instituição e análise do arquivo por ela produzido, pelo qual se distribuem os documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes. Portanto, por se adequar a necessidades específicas de arquivamento, o plano não pode ser considerado imutável, como sugere a questão. 3. DL 7.724; Art. 67. O dirigente máximo de cada órgão ou entidade designará autoridade que lhe seja diretamente subordinada para exercer as seguintes atribuições: I - assegurar o cumprimento das normas relativas ao acesso à informação, de forma eficiente e adequada aos objetivos da II - avaliar e monitorar a implementação do disposto neste Decreto e apresentar ao dirigente máximo de cada órgão ou entidade relatório anual sobre o seu cumprimento, encaminhando-o à Controladoria-Geral da União; 4. O tribunal assim como todo órgão e empresa privada necessita dos dados pessoais do funcionário/servidor, por segurança. Imagina se acontece algo e o órgão ou empresa não tem como acessar a residência, ou como falar com o servidor, etc. A questão está certa por algo básico, necessário, simples. Quando a gente entrega o currículo, entrega com essas informações. Como diz a questão "são documentos que constam do rol de informações pessoais do órgão", no caso, o TJ/AM. 5. Lei 12.527 Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. 6. O Serviço de Informação ao Cidadão do Tribunal de Justiça do Amazonas é de competência da Ouvidoria do Poder Judiciário, regulamentado pela Portaria nº. ( 1664/2012 ), que tem a responsabilidade de receber, registrar, controlar e responder às solicitações de informação de qualquer interessado - pessoa física ou jurídica. 7. A tipologia ou tipo documental é a junção de espécia documental com a função ou atividade do documento.EX: Alvará (espécie) de soltura (tipo) 8. Espécie: É a denominação que se dá ao aspecto formal de um documento, as instituições possuem diversas espécies, ex.: Ofício, memorando, declaração, certidão. Tipologia documental: é a denominação que se dá quando reunimos determinada espécie à função ou atividade que o documento irá exercer. Ex.: Declaração de Imposto de Renda, Certidão de nascimento. Espécie Tipologia Contrato Contrato de locação Alvará Alvará de funcionamento Certidão Certidão de nascimento 9. A tipologia ou tipo documental é a junção de espécia documental com a função ou atividade do documento.EX: Alvará (espécie) de soltura (tipo) 10. Primeiro, "correspondência" NÃO É espécie documental. A espécie documental é uma forma de classificação que se caracteriza por considerar a organização da informação dentro do documento. Exemplos de espécie documental: contrato, edital, ofício, resolução, etc. Todos esses documentos possuem informações organizadas com um padrão único: margens, espaçamentos, fontes (cores, tamanhos, tipos), sinais gráficos, assinaturas, etc. 11. A tipologia não é dispensável na classificação visto que ela tem elementos para o entendimento da composição dos documentos. Ela é a soma da espécia com a atividade realizada. Exemplo-certidão de nascimento. Certidão é a espécia e nascimento é a atividade; Logo com a tipologia dá pra se classificar o dcumento do exemplo 12. A preservação documental deve ser prevista desde sua produção, na fase corrente. 13. . A avaliação de uma massa documental acumulada, devido a suas características, é operacionalizada pelo plano de seleção. é operacionalizada pelo plano de destinação. 14. Todo o funcionamento da teoria das 3 idades está fundamentada nos valores documentais. Os documentos avançam nas idades dos arquivos conforme seus valores se alteram, e em cada fase há um tratamento e uma função diferente para eles. Segundo a teoria dos valores documentais, os documentos mudam seus valores à medida que o tempo passa e as atividades administrativas são executadas e concluídas, diminuindo seu valor administrativo 15. Os princípios arquivísticos são: Proveniência, Organicidade, Indivisibilidade, Ordem original, Unicidade, Cumulatividade. Perceba que Pertinência não está incluído o que torna a assertiva falsa. 16. Para classificar os documentos de arquivos,consideram-se a atividade e a função da instituição(órgão). 17. Transferência é a entrada de documentos no arquivo intermediário. Recolhimento é a entrada de documentos no arquivo permanente. 18. A aquisição é uma função arquivística referente às atividades de transferência e recolhimento dos documentos de arquivo. Os documentos de arquivo que estão no arquivo corrente podem ser transferidos para o arquivo intermediário (cuidado com a linguagem, o termo é transferência para o intermediário), caso haja necessidade, recolhidos ao arquivo permanente (cuidado com a linguagem, o termo é recolhimento para o permanente) , ou eliminados, caso não sejam mais necessários. 19. A criação/produção documental contempla os procedimentos relacionados à manutenção do maior rigor possível na produção de documentos de arquivo, abrangendo definição de normas, conteúdo, padrão, formato e trâmite. Esses procedimentos são fundamentais na produção de documentos arquivísticos digitais para que eles possam ser considerados autênticos e íntegros no cumprimento de sua função. 20. Expedição -> Remessa Externa Distribuição de Documentos -> Remessa Interna A EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS É UMA ATIVIDADE DO PROTOCOLO QUE ACONTECE DE UMA INSTITUIÇÃO PARA OUTRA INSTITUIÇÃO E NÃO DENTRO. A DISTRIBUIÇÃO DE DOCUMENTOS JÁ ACONTECE DENTRO DA MESMA INSTITUIÇÃO. 21. Tramitação: movimentação do documento entre os setores que vão decidir sobre a matéria nele tratada. 22. Expedição/Distribuição: é a atividade que consiste em enviar o documento ao seu destinatário. Chama-se de distribuição quando é interna, e expedição quando direcionada a outra instituição. 23. O protocolo faz o registro dos documentos recebidos e produzidos pela instituição. 24. Registro : Os documentos recebidos pelo protocolo são registrados em formulários ou em sistemas eletrônicos, nos quais serão descritos os dados referentes ao seu número, nome do remetente, data e assunto, espécie, entre outros elementos. Os elementos utilizados para o registro de documentos nos serviços de protocolo são metadados desses documentos. 25. Se a documentação recebida for ostensiva, o protocolo deve fazer toda a identificação para fins de registro. 26. Vamos listar as tarefas realizadas pelo protocolo quanto ao recebimento e classificação de documentos: =Receber os documentos; =Separar as correspondências oficiais das particulares; =Enviar as correspondências particulares diretamente a seus destinatários; =Separar as correspondências oficiais ostensivas das sigilosas; =Enviar as correspondências sigilosas diretamentea seus destinatários; =Abrir e ler a correspondência oficial ostensiva; =Classificar a correspondência segundo plano vigente na instituição; =Enviar as correspondências para registro e movimentação. Portanto o protocolo não deve realizar qualquer tratamento às correspondências particulares, pois as mesmas não fazem parte do arquivo institucional. 27. A Organização de Documentos e Arquivos é um serviço que tem como finalidade principal criar instrumentos de controle e monitoramento do armazenamento e tráfego de documentos nas empresas, por intermédio da implantação de técnicas e metodologias de organização e gerenciamento de arquivos. Por que realizar organização de arquivos físicos? Nada pior do que chegar pela manhã no escritório e encarar uma mesa cheia de documentos empilhados. Ou, ainda, precisar consultar um documento com urgência e perder horas procurando por documentos que não estão onde deveriam. Quando arquivos físicos estão organizados, o setor de RH consegue encontrar informações de colaboradores com rapidez, os contadores encontram sem problemas dados para realizar contabilidade e secretários de escolas acessam de modo ágil as fichas cadastrais dos alunos. A gestão de arquivos físicos é algo diretamente relacionado ao aumento da produtividade no negócio. 28. SIGNIFICADO DE OBSTAR: 1. Causar impedimento; ser um obstáculo. = DIFICULTAR, EMPECER 2. Ser contrário ou estar em oposição a. = OPOR-SE Não há acesso sem documentos organizados. O cidadão procura o documento ou a informação que está contida nesse documento de arquivo 29. O sistema nacional de arquivos SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação, e ao acesso aos documentos de arquivo. 30. De acordo com o art. 3o da Lei no 8.159/1991, gestão de documentos é “o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”. A gestão cobre toda a vida do documento, desde a sua produção (nascimento) até a sua destinação final (eliminação ou recolhimento ao arquivo permanente). Portanto, ela abrange todas as atividades (rotinas) inerentes às idades “corrente e intermediária”. São consideradas atividades de gestão de documentos: inspeção, avaliação, destinação, eliminação, entre outras. 31. A gestão de documentos ocorre nas fases corrente e intermediária. E podemos dizer que o procedimento básico para a implementação do programa seria a criação do plano de classificação e a tabela de temporalidade. 32. O plano de classificação e a tabela de temporalidade são ferramentas básicas da gestão de documentos. Ambas são elaboradas durante a atividade de avaliação de documentos, que consiste em atribuir valores aos documentos conforme sua importância para a instituição e a sociedade. 33. PROTOCOLO é só no CORRENTE! GESTÃO DE DOCUMENTOS é só no CORRENTE e INTERMEDIÁRIO! 34. Atividades do protocolo: Recebimento Registro Autuação Classificação Expedição/Distribuição Controle/Movimentação 35. Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. As tarefas que compõem a gestão de documentos são: produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento (mnemônico: PATUA). 36. CF 88, art. 216, §2.º “Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem”. Lei 8159/1991 (Lei Federal de Arquivos) Art. 1º“É dever do poder público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivo, como instrumento de apoio à administração, à cultura e ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e informação”. 37. Enxergo dois erros: 1º Utilização do termo Acervo(atrelado ao conceito de biblioteca e não de fundo arquivístico); 2º Gestão de espaço físico, equipamentos e Rec. Hum. fazem parte da gestão documental, já que um dos alicerces desta é a racionalização de recursos. 38. O plano de classificação e a tabela de temporalidade são ferramentas básicas da gestão de documentos. Ambas são elaboradas durante a atividade de avaliação de documentos, que consiste em atribuir valores aos documentos conforme sua importância para a instituição e a sociedade. 39. “[...] o conjunto de premissas, decisões e ações - produzidas pelo Estado e inseridas nas agendas governamentais em nome do interesse social - que contemplam os diversos aspectos (administrativo, legal, científico, cultural, tecnológico, etc.) relativos à produção, uso e preservação da informação arquivística de natureza pública e privada” JARDIM, 2006 Isso foi garantido legalmente ao cidadão, vejam: CF 88, art. 216, §2.º “Cabem à administração pública, na forma de lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem”. Lei 8159/1991 (Lei Federal de Arquivos) Art. 1º“É dever do poder público a gestão documental e a proteção especial a documentos de arquivo, como instrumento de apoio à administração, à cultura e ao desenvolvimento científico e como elemento de prova e informação”. 40. 216 CF/88----> § 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. A essência de um arquivo é administrativa / funcional , não faz sentido desconsiderar a tradição administrativa 41. “Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos.” 42. O princípio que norteia a classificação no âmbito dos arquivos correntes, que é a obediência às atividades e às funções do órgão produtor, deve ser mantido nos arquivos permanentes 43. Arranjo refere-se a uma sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização de documentos de um arquivo ou coleção de acordo com o plano ou quadro previamente estabelecido. Dois tipos de tarefas de arranjos: tarefas intelectuais e tarefas físicas. - Tarefas intelectuais: compreendem a análise documental no que diz respeito a forma, conteúdo e origem da função do documento. - Tarefas físicas: Referem-se à arrumação dos papéis em si no local adequado se for necessário empacotamento ou mesmo encaixamento. No campo prático da arquivística brasileira, a palavra arranjo corresponde à forma de organizar a documentação de uma instituição, respeitando-se o Princípio da Proveniência. 44. Transferência do corrente para o intermediário Recolhimento do intermediário para o permanente. 45. Cabe à diplomática analisar a estrutura formal do documento. Segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística: "Diplomática - Disciplina que tem como objeto o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos." 46. Na arquivologia pós-moderna foram enfatizados o conteúdo do Documento de Arquivo, a sua finalidade de criação, a sua relação com as atividades da Instituição, a sua '' razão de ser'', sua funcionalidade. O artefato físico seria o próprio suporte. Este é apenas o material onde o documento é registrado, não tendo muita relevância em detrimento da própria essência ou da diplomática do documento de arquivo. 47. Lei 8.159/91: Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes. § 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devemser definitivamente preservados. 48. A principal função do arquivo é tornar disponíveis as informações contidas administrativamente no acervo documental sob sua guarda. A função secundária é a preservação da memória da instituição. 49. Princípio da Organicidade: demonstra a relação orgânica entre o tipo de documento produzido e a entidade. O Superior Tribunal Militar produz documentos relacionados à Justiça Militar e não à Justiça do trabalho, pois é orgânico a ele este tipo de documentação. 50. Lei Nº 8.159 Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos. Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais. 51. Decreto 4.073 Art. 2 Compete ao CONARQ: X - propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado da Justiça, a declaração de interesse público e social de arquivos privados; 52. Decreto 4.073 Art. 3 São membros conselheiros do CONARQ: I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que o presidirá; 53. Lei N 8.159/91 Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão ser depositados a título Revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas. 54. Lei 8159, Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos. 55. Arquivo corrente = 1ª Fase = ativo = arquivo de movimento Arquivo intermediário = 2ª Fase = semiativo = limbo/purgatório Arquivo permanente = 3ª = inativo = arquivo histórico. 56. O modo como o usuário consulta os documentos de arquivo gera indicações acerca da melhor forma de organizá-los. Não ocorrendo tal orientação, o modo-padrão de ordená-los é cronologicamente. 57. Atividades do setor de protocolo: >> Recebimento; >> Autuação e Registro; >> Classificação; >> Distribuição e Expedição; >> Controle e Movimentação. 58. Princípio da proveniência / respeito aos fundos: os arquivos devem ser organizados por fundos de uma mesma fonte geradora, não devendo ser misturados aos de outras fontes. 59. Na higienização dos documentos deve utilizar aspirador de pó, escova ou pincel macio ou pó de borracha. 60. ACONDICIONAMENTO > EMBALAGEM ( PASTAS , CAPAS OU CAIXAS ) ARMAZENAMENTO > GUARDA EM SI ( ARMÁRIOS, GAVETAS OU ESTANTES ) 61. A tabela de temporalidade não define prazo de prescrição, e sim o prazo de guarda dos documentos, nas fases corrente e intermediária. 62. Assim que receber um documento, você COA: CLASSIFICAÇÃO--->ORDENAÇÃO--->ARQUIVAMENTO Classificação : → Leitura do documento para averiguar a qual código o mesmo pertence → Ajuda a definir a organização física dos documentos arquivados → Operação INTELECTUAL → Elabora esquemas para o agrupamento de documento Ordenação: → reunião dos documentos que tratam do mesmo assunto, para agilizar o arquivamento e reduzir as ocorrências de erros. →Operação INTELECTUAL → disposição de documentos dentro de uma unidade de classificação Arquivamento → guarda do documento no local que lhe foi previamente definido. → Operação FÍSICA → Ação física de armazenar e acondicionar os documentos conforme as atividades anteriores. 63. PLANO DE DESTINAÇÃO: é parte integrante da tabela de temporalidade, que tem a função de determinar os prazos de guarda e destinação dos documentos,esse plano determina se os documentos serão eliminados ou encaminhados ao arquivo permanente e servem para instruir o procedimento de quem vai tratar uma massa documental acumulada. 64. A ordem correta é a seguinte: 1° - CLASSIFICAÇÃO 2° - ORDENAÇÃO; 3° - ARQUIVAMENTO 65. Segundo Marilena Leite Paes: O protocolo divide-se em duas rotinas: - Recebimento e Classificação e - Registro e Movimentação. No Recebimento e Classificação: 1º Receber a correspondência (malotes, balcão, ECT) 2º Separar a correspondência oficial da particular 3ºDistribuir a correspondência particular 4º Separar a correspondência oficial de caráter ostensivo da de caráter sigiloso. 66. protoColo = Corrente 67. Lei 8.159 Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente ou considerado como de interesse público e social. 68. LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 Art. 9 - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência. 69. →CORRENTE ou 1º IDADE: composto pelos documentos em tramitação ou que são frequentemente consultados devido ao seu uso administrativo, fiscal e/ou jurídico. Precisam ficar próximo ao seu produtor/ acumulador, possuem valor primário. São arquivos ATIVOS . →INTERMEDIÁRIO ou 2º IDADE: constituído por documentos consultados ocasionalmente e originários dos arquivos correntes. Nesta etapa os documentos aguardam o término do seu prazo precaucional para eliminação ou encaminhamento ao arquivo permanente, ainda possuem valor primário. → PERMANENTE ou 3º IDADE: formado por documentos de valor secundário, que devem ser guardados permanentemente, ou seja, não podem ser eliminados/ descartados de forma alguma em decorrência de seu valor probatório e/ou informativo para o Estado ou sociedade. 70. Arquivo intermediário ou de segunda idade – guarda documentos que não são consultados mais com tanta frequência, e que aguardam a sua destinação final em depósito de armazenamento temporário, ou seja, se serão guardados permanentemente ou se serão eliminados após determinado tempo. Também chamado de pré-arquivo, os documentos ficam alocados geralmente distantes dos escritórios de trabalho (local afastado). Apesar de menos consultados, quando houver necessidade precisam estar acessíveis para o administrador (órgão produtor). Ainda possuem valor primário. 71. arquivo corrente – valor primário arquivo intermediário – valor primário arquivo permanente – valor secundário 72. Organicidade – Princípio segundo o qual os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora, em suas relações internas e externas. 73. No PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA/ PRINCÍPIO TEMÁTICO os documentos são classificados por assunto. Princípio da pertinência não é mais utilizado. Sempre cai como pegadinha em concurso, atenção. 74. Quando o arquivista trata de documentos, ele obedece ao princípio básico da Arquivologia chamado proveniência dos arquivos (ou respect des fonds ou provenance: o arquivo produzido por uma entidade não deve ser misturado aos de outras entidades geradoras. O princípio da proveniência deve ser observado na organização dos arquivos correntes, intermediários e permanentes (ele é considerado a base da arquivística). - Fundo – Conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Um fundo pode ser aberto ou fechado. Fundo aberto recebe novos documentos, pois a entidade produtora continua em atividade. Fundo fechado não pode receber acréscimo de documentos, porque a entidade produtora não se encontra mais em atividade. 75. Documentos que não são mais usados com tanta frequência: ARQUIVO INTERMEDIÁRIO ! 76. O plano de classificação dos documentos de arquivo não é o mesmo adotado na biblioteconomia. Na arquivologia, cada órgão desenvolve seu próprio plano de classificação, ao contrário da biblioteconomia,que adota um plano de classificação universal. 77. Cabe ao protocolo realizar a distribuição dos documentos, que consiste na entrega dos documentos aos seus destinatários, e controlar a movimentação dos mesmos entre os setores, o que o item chamou de redistribuição. 78. O protocolo faz: DISTRIBUIÇÃO/REDISTRIBUIÇÃO: Movimentação interna de documentos. EXPEDIÇÃO: os documentos são direcionados para outra instituição. 79. A avaliação, que é a análise dos documentos, momento em que se define os prazos de guarda do documento e sua destinação final (eliminação ou guarda permanente) resulta na criação da tabela de temporalidade da instituição, que colocará em prática o que foi definido no processo de avaliação. 80. Assim que receber um documento, você COA: CLASSIFICAÇÃO--->ORDENAÇÃO--->ARQUIVAMENTO Classificação : → Leitura do documento para averiguar a qual código o mesmo pertence → Ajuda a definir a organização física dos documentos arquivados → Operação INTELECTUAL → Elabora esquemas para o agrupamento de documento Ordenação: → reunião dos documentos que tratam do mesmo assunto, para agilizar o arquivamento e reduzir as ocorrências de erros. →Operação INTELECTUAL → disposição de documentos dentro de uma unidade de classificação Arquivamento → guarda do documento no local que lhe foi previamente definido. → Operação FÍSICA → Ação física de armazenar e acondicionar os documentos conforme as atividades anteriores. 81. A classificação dos documentos, que consiste na sua análise a fim de separá-los por assunto, leva em consideração a função/atividade de cada documento. 82. Caráter orgânico/ organicidade O conjunto de documentos deve retratar as funções e a infraestrutura do órgão que o produziu. Assim, esse conjunto vai refletir, de forma natural, suas atividades-meio e fim. 83. Documentos Ostensivos: São aqueles cujo acesso é irrestrito, não havendo limitação explícita de conhecimento e de divulgação e, tampouco, impactos, danos e/ou riscos para a organização. O acesso a documentos ostensivos é um direito constitucional assegurado por lei, cabendo sanções ao órgão e ao servidor que descumprir as normas legais. Documentos Sigilosos: São aqueles cujo acesso é restrito em função da natureza de seu conteúdo e da conveniência de limitar sua divulgação. 84. Documentos são a princípio públicos, a menos que seja classificado com grau de sigilo como Reservado, Secreto ou Ultrassecreto. 85. PLANO DE EMERGÊNCIA - parte de plano de proteção civil aplicado aos arquivos, que estabelece medidas preventivas e de emergência em caso de sinistros 86. O MÉTODO MAIS EFICAZ DA DESINFESTAÇÃO É A FUMIGAÇÃO, EM QUE OS DOCUMENTOS SÃO EXPOSTOS AOS FUMIGANTES POR 48 A 72 HORAS. OUTRA OBSERVAÇÃO: O BANHO DE GELATINA É UMA TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO. OPERAÇÕES DE CONSERVAÇÃO: - ALISAMENTO - LIMPEZA - DESINFESTAÇÃO - RESTAURAÇÃO OU REPARO. OPERAÇÕES DA RESTAURAÇÃO: - BANHO DE GELATINA - TECIDO - SILKING - LAMINAÇÃO - ENCAPSULAÇÃO. 87. Áreas de Armazenamento Todos os documentos devem ser armazenados em locais que apresentem condições ambientais apropriadas às suas necessidades de preservação, pelo prazo de guarda estabelecido em tabela de temporalidade e destinação. (É exatamente o que consta no meu material. Cespe copiou e colou) Áreas Externas A localização de um depósito de arquivo deve prever facilidades de acesso e de segurança contra perigos iminentes, evitando-se, por exemplo: INUNDAÇÕES MARGENS DE RIOS SUBSOLOS ÁREAS DE RISCO DE INCÊNDIOS ÁREAS COM ALTOS ÍNDICES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA PROXIMIDADE COM O MAR LOCAIS SUJEITOS A INUNDAÇÕES TERRENOS E SUBSOLOS ÚMIDOS ÁREAS DE INTENSO TRÁFEGO SUJEITAS À TREPIDAÇÃO RUÍDO POLUIÇÃO ÁREAS DE RISCO DE VENDAVAIS 88. Acondicionamento Os documentos devem ser acondicionados em invólucros apropriados, que assegurem sua preservação. A escolha deverá ser feita observando-se as características físicas e a natureza de cada suporte. 89. Dec. 4.073/02. Art. 18. § 3o Os documentos relativos às atividades-fim serão avaliados e selecionados pelos órgãos ou entidades geradores dos arquivos, em conformidade com as tabelas de temporalidade e destinação, elaboradas pelas Comissões mencionadas no caput, aprovadas pelo Arquivo Nacional. 90. A eliminação poderá ocorrer em duas das três fases do ciclo vital (corrente ou intermediária) e nunca na terceira (permanente) 91. TEMOS A SEGUINTE SEQUÊNCIA: CLASSIFICAÇÃO -----------------------> ORDENAÇÃO -------------------> ARQUIVAMENTO OPER.INTEL. OPER.INTEL. OPER.FÍSICA CLASSIFICAÇÃO = ELABORAÇÃO DE ESQUEMAS PARA O AGRUPAMENTO DE DOCUMENTOS ORDENAÇÃO = É A FORMA DE DISPOSIÇÃO DENTRO DESSES ESQUEMAS ARQUIVAMENTO = OPERAÇÃO FÍSICA 92. ATIVIDADES DE PROTOCOLO : 1- Recebimento 2- Registro 3- Autuação 4- Classificação 5- Expedição/Distribuição 6- Controle/Movimentação A classificação de um documento de arquivo deve ser feita no momento em que ele chega à organização. *** O PROTOCOLO É O RESPONSÁVEL PELA CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS ! 93. A CESPE considera que Classificação e Autuação estão dentro da atividade de registro, por isso, na verdade, não está pulando fases: PARA CESPE 1 - RECEBIMENTO 2- REGISTRO (autuação e classificação) 3- DISTRIBUIÇÃO/EXPEDIÇÃO 4-CONTROLE/MOVIMENTAÇÃO (tramitação) 94. Lei 8.159/1991 ... Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. § 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da egstão de serviços públicos no exercício de suas atividades. 95. Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos. 96. Arquivo nunca será uma coleção, pois coleções possuem caráter artificial e os conjuntos arquivísticos possuem natureza orgânica, ou seja, são produzidos naturalmente no decorrer das atividades de seus titulares. Porém, instituições custodiadoras de acervos arquivísticos (como o Arquivo Nacional, p. ex.) podem ter coleções oriundas de doações. 97. Documentos de arquivo são orgânicos: Refletem a função, estrutura etc da entidade produtora. Documentos de biblioteca e museu são adquiridos através de permuta ou doações, são coleções. 98. NÃO CONFUNDAM : ARQUIVO BIBLIOTECA MUSEU - Funcional - Cultural - Entretenimento - Administrativo - Científico - Científico - Legal - Pesquisa - Estudo - Fiscal - Estudo 99. PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA/RESPEITO AOS FUNDOS: os documentos de uma instituição NÃO DEVEM se misturar com os de outra! OBS.: NÃO CONFUNDAM o PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA com o da PERTINÊNCIA, que já está superado (mas o CESPE ama cobrar!).Segundo o princípio da pertinência, os documentos devem ser agrupados/reclassificados de acordo com o seu assunto. NÃO SE APLICA MAIS ISSO, FOI SUPERADO PELO PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA. *Princípio da proveniência, procedência. *Princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos. 100. A conservação da documentação deve se dar desde o início, ou seja, desde a primeira fase do ciclo vital, a fase corrente. 101. Observando estes e outros fatores você irá escolher como acondicioná-lo, ou seja, a melhor "EMBALAGEM" para o arquivo. Acondicionamento - embalagem Armazenamento - local físico 102. A tabela de temporalidade abrange arquivos tradicionais e digitais da mesma forma. (Caráter geral) 103. O estabelecimento das classes e subclasses de um plano de classificação pode ser por três critérios: funcional, no qual as classes correspondem à função dos documentos; estrutural, de acordo com a estrutura organizacional de determinada instituição; e, por assunto, referente aos conteúdos registrados nos documentos. 104. PROTOCOLO é só no CORRENTE! GESTÃO DE DOCUMENTOS que é no CORRENTE e INTERMEDIÁRIO! 105. "Os arquivos são agrupados por um processo natural e orgânico." As coleções ocorrem nas bibliotecas e museu - não constitui objeto do arquivo. 106. Caracteres Externos do tipo documental são: Suporte; Gênero; Formato; Forma. Caracteres Internos: Autor; Produtor; Destinatário; Data; Escatocolo; etc. 107. Tipo documental: Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. ESPÉCIE DOCUMENTAL + FUNÇÃO = TIPO DOCUMENTAL PORTARIA (gênero) DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO (espécie) 108. A promoção da preservação e da restauração dos documentos é realizada por meio de políticas de CONSERVAÇÃO. 109. Cada órgão e entidade da Adm púb Federal deve ter uma Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD) - é uma comissão multidisciplinar, constituída de respresentantes de várias áreas da instituição. 110. Recebeu um arquivo? COA Classificação Ordenação Arquivamento 111. Classificação é o agrupamento de elementos de acordo com as suas diferenças e semelhanças, determinando um local de referência própria a cada grupo de elementos. Os documentos de arquivo podem ser classificados em: Gênero / Espécie / Tipologia / Natureza do assunto / Forma / Formatos 112. EXPEDIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO: atividade que consiste em enviar o documento ao seu destinatário. Distribuição é a remessa dos documentos às unidades responsáveis sobre a matéria nele tratadas, dentro do próprio órgão. Expedição é o envio do documento para outro órgão da administração pública. TRAMITAÇÃO está relacionada ao CONTROLE DA MOVIMENTAÇÃO: é a atividade realizada pelo protocolo que consiste em identificar os setores pelos quais passam os documentos, de forma a recuperá-lo com rapidez quando necessário, bem como identificar possíveis atrasos na tramitação destes. Tal movimentação é realizada através de sistemas informatizados de protocolo ou de controles manuais (livros ou fichas de protocolo). 113. Os objetivos do Arquivo: Primário: Funcional / Administrativo / Legal Secundário: Probatório / Informativo 114. Lei 8159/91 - Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. "Conjunto de documentos" => São correlacionados, não, individualizados. 115. Princípio da proveniência funcional – com a transferência de funções de uma autoridade para outra como resultado de mudança política ou administrativa, documentos relevantes ou cópias são também transferidos para assegurar a continuidade administrativa. Também chamado pertinência funcional. Lei 8.159/91 Art. 7º - § 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora. E note que no §2 há a preocupação com os arquivos das instituições que deixarem de existir. Ela pode acabar, mas os arquivos devem permanecer com a sua sucessora, se for o caso, ou recolhidos para a instituição arquivística pública. 116. A aplicação do princípio da ORGANICIDADE permite manter os documentos da forma como eles foram acumulados pela pessoa jurídica ou física que o tiver produzido. O princípio da REVERSIBILIDADE diz que todo tratamento ou empreendimento em arquivos pode ser revertido, se necessário. É aplicado na restauração de documentos. 117. Princípio de respeito aos fundos ou da proveniência ou da procedência. Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter sua individualidade, sem se misturarem aos de origem diversa. Fundo: conjunto de arquivos de mesma proveniência/origem - Fundo aberto: entidade está em atividade e portanto outros arquivos poderão ser acrescentados. - Fundo fechado: entidade não está em atividade e, portanto, outrs arquivos não serão acrescentados. 118. corte da frente é o nome da parte do livro que, fechada, você vê as folhas. Sabe aquelas bíblias que, fechadas, ficam douradas, onde há as indicações dos nomes dos livros? Então. Ou aqueles livros que, fechados, formam um desenho... Esse é o corte da frente, em oposição à lombada. 119. Canaleta é aquele suporte de fixação em apostilas que substitui os arames 120. Guarda: cada uma das folhas usadas para reforço e acabamento da encadernação, e que são coladas unindo a capa ao miolo, no início e no fim do volume. Contraguarda: a parte da guarda de cor que, num livro encadernado, é colada à parte exterior da guarda branca. Folha de rosto: folha do livro em que figura o título, o autor, editor, local e data de publicação. Guarda volante: (QUE EU SAIBA É) soldado ou segurança que faz guarda ou patrulha sem parar em lugar fixo, andando em várias direções. 121. Encapsulamento: Processo de preservação no qual o documento é protegido entre folhas de poliéster transparente, cujas bordas são seladas. Portanto, trata-se de uma forma de preservação de documentos e não de armazenagem como fala a questão. 122. Se a caixa for feita de ferro. protege tudo. 123. Os papéis e cartões empregados na produção de caixas e invólucros devem ser alcalinos e corresponder às expectativas de preservação dos documentos. No caso de caixas não confeccionados em cartão alcalino, recomenda-se o uso de invólucros internos de papel alcalino, para evitar o contato direto de documentos com materiais instáveis. 124. Tudo que for feito para proteger o DOCUMENTO É VÁLIDO. 125. Acondicionamento É a embalagem dos documentos para sua preservação. Trata-se de colocá-lo em um invólucro (pasta, envelope, capa ou caixa). Armazenamento É a guarda do documento propriamente dita. É a colocação do documento no arquivo, seja ele o móvel (armário, gaveta, estante, prateleira, etc), o prédio, parte dele ou outro depósito. Basicamente, a unidade de acondicionamento é a proteção do documento contra a ação de agentes externos que podem causar danos e o armazenamento consiste em colocar os documentos nos seus devidos lugares, nas condições ideais. 126. prazo para empréstimo: 10 dias podendo ser renovado faz referência ao valor histórico do documento permanente. 127. TODA documentação que sai dos depósitos para atender aos pedidos dos usuários na Sala de Consultas do Arquivo Nacional, passa pelo setor de Higienizaçãoda Coordenação de Preservação do Acervo (COPAC), que faz a limpeza e a verificação minuciosa das condições do documento. Em caso de ataques de fungos ou insetos, os documentos vão para a Quarentena. 128. Embalagens protetoras, como caixas ou pastas não tem apenas finalidade de transporte, umas das suas funções é de acondicionar os documentos! 129. Logo, existe recomendações sim, para a limpeza dos documentos é recomendado o uso de escova trinxa (uma especie de pincel), já para a limpeza do local é recomendado o uso de um pano úmido ou de aspirador de pó (nunca usar água diretamente por conta do risco de cair sobre os documentos). 130. Reserva Técnica é um espaço de Preservação de acervos (com restrição aos técnicos/especialistas do lugar) são os bastidores do acervo. Os visitantes não possuem acesso e lá eles guardam/preservam o acervo. 131. A fase de recuperação é quando o arquivo já foi danificado, ou seja, é uma etapa após o dano! O plano de gestão de risco é feito para evitar tentativas de sinistros, logo, é uma fase preventiva! 132. Responder/combater os agentes não são as fases mais importantes no que tange à gestão de riscos, mas sim a prevenção. PREVENÇÃO É A MAIS IMPORTANTE O que é processo de gestão de risco? Uma abordagem ampla e corporativa da gestão de riscos permite que uma organização contabilize o potencial impacto de todos os tipos de risco em todos os seus processos, atividades, produtos e serviços. ... Incertezas representam riscos e oportunidades que têm potencial para destruir ou agregar valor 133. Quais ações devem ser tomadas para o controle e tratamento dos riscos? As ações de controle e tratamento que devem ser tomadas face aos agentes de risco são: Identificar, Detectar, Bloquear, Responder e Recuperar. Dentre as ações, três são acionadas durante o processo de mitigação dos riscos; quando todas as ações são necessárias, caracteriza-se uma situação de emergência. (detalhamento em anexo) 134. Na guarda incorreta haverá perda do documento porque quem guardou AGIU erroneamente > dissociação por ação O empréstimo de algo sem o devido registro (documentação) > quem emprestou DEVERIA TER FEITO e não fez > dissociação por omissão 135. Cada acervo requer condições diferentes para preservar os diferentes documentos em diferentes suportes. Por exemplo, a umidade do ar muito baixa, ar muito seco, contribui para o enfraquecimento do papel. 136. Agentes biológicos: insetos, fungos, roedores. Agentes químicos: acidez do papel, poluição atmosférica, objetos metálicos, gordura e oleosidade. Agentes físicos: luminosidade, umidade, temperatura, abafamento. 137. Forças físicas: Danos por ação mecânica; choque; vibração; tensão; compressão; fricção; abrasão. Possíveis causas das forças físicas: Transporte e manuseio incorreto; armazenamento inadequado; problemas no suporte expositivo; falhas do edifício; movimento do solo devido a terremotos; guerra e vandalismo. Danos ao acervo das forças físicas: Perfurações; fissuras; rasgos; quebra; deformações e desgastes de todo o tipo 138. AGENTES DE RISCO: força física; furto/roubo/vandalismo; fogo; água; pragas; poluentes; umidade incorreta; dissociação; temperatura incorreta;luz e radiação UV e infravermelha. 139. A questão diz que remove, não diz que é adequado e nem que deva ser usado Tíner, xileno, xilol, toluol e aguarrás são exemplos de solventes que podem ser utilizados para a remoção de cola e fitas adesivas em papel. 140. A restauração de uma peça metálica consiste basicamente em limpeza, estabilização da corrosão e(ou) redução dos produtos corroídos, podendo-se usar, para isso, solução de sulfito de sódio (Na2SO3). 141. A limpeza do depósito do arquivo deve ser rigorosa para evitar a proliferação de fungos e insetos; o chão deve ser limpo com pano umedecido em uma mistura de água, solventes, cera e substâncias bactericidas. Uma vez por mês, pelo menos, as estantes devem ser limpas com a mesma mistura.Os produtos de limpeza no ambiente de arquivo devem ser com pH neutro (sem acidez). Deve ser evitado a utilização de cera, solventes ou produtos químicos. 142. "É obrigação do conservador-restaurador realizar intervenções que permitam, no futuro, outras opções e/ou futuros tratamentos, não devendo a forma de utilização e os materiais aplicados interferir, sempre que possível, com futuros diagnósticos, tratamentos ou análises." 143. "O conservador-restaurador, em colaboração com outros profissionais relacionados com a salvaguarda dos bens culturais, deve levar em consideração a utilização econômica e social dos bens culturais, enquanto salvaguarda desses mesmos bens." 144. O conservador-restaurador deve levar em consideração todos os aspectos relativos à conservação-preventiva, antes de intervir em quaisquer bens culturais e sua iniciativa deverá restringir-se apenas ao tratamento necessário. 145. Esculturas de mármore e dolomita não são ideais para ambiente externo, pois esses materiais não são suscetíveis a fenômenos meteorológicos e ataques biológicos. Raio, ventos fortes, etc. são fenômenos meteorológicos capazes de afetar essas estruturas. 146. Congelamento, tratamento térmico controlado e acondicionado e o método de atmosfera anóxica (substituição de oxigênio por um gás inerte - nitrogênio, argônio ou dióxido de carbono - para matar as pragas por asfixia) são técnicas modernas de desinfecção de acervos. 147. A restauração em um bem integrado deve basear-se em estudo da documentação existente, a fim de fundamentar as intervenções conforme a história e o estilo da época. 148. Na restauração não poderá haver perda de originalidade do objeto restaurado. 149. Conservação curativa, relacionada à restauração do documento, é aplicada a um objeto do acervo em vias de degradação em razão da ação de agentes de deterioração, como por exemplo, insetos ou fungos no papel. 150. Roberto é conservador/restaurador de uma instituição pública e tem o desafio de realizar ações de conservação curativa e restauração em um acervo composto de livros antigos, documentos arquivísticos e fotografias. Alguns dos livros a serem tratados por Roberto apresentam sujidades, acidez e amarelecimento do papel. Higienização, estabilização de suportes, consolidação de emulsões, reintegração visual e acondicionamento são exemplos de técnicas que podem ser utilizadas por Roberto no tratamento de fotografias. 151. Roberto é conservador/restaurador de uma instituição pública e tem o desafio de realizar ações de conservação curativa e restauração em um acervo composto de livros antigos, documentos arquivísticos e fotografias. Alguns dos livros a serem tratados por Roberto apresentam sujidades, acidez e amarelecimento do papel. O hidróxido de cálcio, Ca(OH)2, pode ser utilizado por Roberto para desacidificação, uma vez que neutraliza espécies ácidas sem reagir com a celulose. 152. CONSERVAÇÃO CURATIVA: --> atua diretamente sobre o arquivo. CONSERVAÇÃO PREVENTIVA: --> não atua diretamente sobre o arquivo. 153. Roberto é conservador/restaurador de uma instituição pública e tem o desafio de realizar ações de conservação curativa e restauração em um acervo composto de livros antigos, documentos arquivísticos e fotografias. Alguns dos livros a serem tratados por Roberto apresentam sujidades, acidez e amarelecimento do papel. Se optar pelo tratamento aquoso em papéis com acidez, Roberto deve utilizar água deionizada, em vez de apenas destilada, pois essa última ainda apresenta íons de sais minerais em sua composição. 154. Roberto é conservador/restaurador de uma instituição pública e tem o desafio de realizar ações de conservação curativa e restauração em um acervo composto de livros antigos, documentos arquivísticos e fotografias. Alguns dos livros a serem tratados por Roberto apresentam sujidades, acidez e amarelecimento do papel. Para os livros com sujidades,acidez e amarelecimento do papel, Roberto deve optar pela higienização e pelo tratamento químico para desacidificação, com o uso de solução alcalina para estabilizar a acidez. 155. As condições adequadas de temperatura e de umidade relativa do ar são elementos vitais para prolongar a vida dos registros. Quando os níveis de umidade relativa (UR) são muito baixos, pode ocorrer a quebra das fibras e esfarelamento dos materiais orgânicos fibrosos. Já com UR acima de 65%, crescem micro-organismos e ocorrem reações químicas danosas A faixa segura de umidade relativa é entre 45% e 55%, com variação diária de +/- 5%. A temperatura ideal para documentos é 20° C, com variação diária de +/- 1° C. O sistema de ar condicionado ideal é aquele que controla a temperatura, a umidade e ainda filtra os agentes poluentes, antes de insuflar o ar no ambiente interno. Ele deve ficar em funcionamento durante as 24 horas do dia. Os custos iniciais de instalação e os de manutenção são muito altos. Se a instituição não for capaz de arcar com custos do ar condicionado ativo por 24 horas, é recomendável nem instalar. e como a questão fala "É possível avaliar facilmente, pelas pessoas presentes no ambiente, as condições de temperatura e umidade relativa do ar" bom... temperatura ainda vai. mas umidade relativa do ar. acho que não hein! 156. No diagnóstico de conservação deve haver integração entre edifício, coleções e questões organizacionais. 157. As informações resultantes da avaliação e do diagnóstico dos acervos podem ser utilizadas para a tomada de decisão e devem ser consideradas no desenvolvimento de políticas e procedimentos organizacionais, em especial no que se refere ao uso e à exposição das coleções. 158. A atividade de restauro tem origem nos séculos XVIII e XIX. Até esta data, os monumentos sofreram diversas ações de conservação, alteração de uso e renovação, que não devem ser designadas de restauro, tal como hoje é entendido. 159. A mudança de paradigma no tratamento dos documentos gráficos, a que se assiste na segunda metade do século XX, pode caracterizar-se como um fenómeno diretamente relacionado com a sedimentação da área e o advento do especialista, mas que foi precipitado por um fator conjuntural: a inundação de Florença, em 1966, que conduziu ao início de uma nova metodologia nos documentos gráficos. 160. As bases da restauração contemporânea foram estabelecidas no século XIX, sob a perspectiva de mudanças e evoluções ocorridas na época. 161. LEI Nº 4.845, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1965 Art. 4º Para fins de intercâmbio cultural e desde que se destinem a exposições temporárias, poderá ser permitida, excepcionalmente, a saída do País de algumas das obras especificadas nas arts. 1º, 2º e 3º, mediante a autorização expressa do órgão competente da administração federal, que mencione o prazo máximo concedido para o retôrno 162. Compromisso de Brasília, de abril de 1970 "Urge legislação defensiva dos antigos cemitérios e especialmente dos túmulos históricos e artísticos e monumentos funerários;" 163. CARTA DE VENEZA - 1964 Em 1964, no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos, o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) elaborou a Carta de Veneza, com o foco na carência de um plano internacional para conservar e restaurar os bens culturais numa ação interdisciplinar. Primeiramente, monumento histórico é definido como uma criação isolada, sítio urbano ou rural que testemunha uma civilização particular, evolução significativa ou acontecimento histórico. Posteriormente descreve sua finalidade como sendo a busca de conservação e restauração dos monumentos, visando preservar tanto a obra propriamente dita, quanto o seu testemunho histórico. Este documento defende que a conservação exige uma manutenção constante, sendo sempre favorecida quando sua destinação é útil para a sociedade, mas vale ressaltar que não podem ocorrer mudanças de disposição ou decoração da construção. Outro ponto levantado é a proibição de deslocamento do monumento, salvo quando sua preservação exige tal ação, ou quando há interesses nacional e internacional. A restauração é tratada como uma ação de caráter excepcional, tendo por objetivo a conservação e revelação dos valores estéticos e históricos do monumento, se fundamentando essencialmente no respeito ao material original e aos documentos, bem como à época de criação. Como diretriz importante, os elementos que substituírem as partes faltantes devem ser integrados de forma harmoniosa, porém é imprescindível que se distinguem das partes originais a fim de que a restauração não falsifique o objeto em questão (IPHAN – Carta de Veneza, 1964). 164. O QUE SÃO CARTAS PATRIMONIAIS? As Cartas Patrimoniais são documentos que contêm desde conceitos a medidas para ações administrativas com diretrizes de documentação, promoção da preservação de bens, planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio, seja histórico, artístico e/ou cultural. Elaboradas por especialistas e organismos que trabalham com patrimônios culturais, as Cartas somam mais de 40 (IPHAN, 2015) e permanecem atuais, sendo constantemente complementadas. São muitos os documentos elaborados, sendo alguns descritos de forma mais detalhada, outros de forma mais simplificada, porém, todos têm uma importante contribuição para o tema relacionado à preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural. CARTA BRASÍLIA - 1995 Novamente o tema de Autenticidade é abordado, dessa vez em Brasília, no ano de 1995. Representantes do Cone Sul discutem a questão diante da situação regional de uma cultura “sincretista” e de resistência, no qual relaciona a autenticidade e a identidade; autenticidade e a mensagem; autenticidade e o contexto; a autenticidade e a materialidade. Outros pontos são levantados como a graduação e a conservação da autenticidade (IPHAN – Carta Brasília, 1995). COMPROMISSO SALVADOR - 1971 Já em 1971, aconteceu em Salvador o II Encontro de Governadores para Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural do Brasil com o objetivo de reafirmar os itens do Compromisso de Brasília e propor novas ideias, resultando o Compromisso Salvador. Fez parte deste documento a recomendação de criação do Ministério da Cultura e Secretarias, elaboração de legislação para aumentar o conceito de visibilidade do bem tombado e proteção mais eficiente. O fomento da indústria do turismo também foi pauta do Compromisso, marcando o estímulo à implantação de turismo visando a preservação e valorização dos monumentos naturais. Foram descritas também recomendações aos governos sobre a inclusão de curso complementar de estudos brasileiros e museologia no ensino de 2º grau, permitindo novos profissionais fora dos grandes centros urbanos, onde não tivesse profissional de nível superior, mas mesmo assim possibilitando a formação de auxiliares (IPHAN – Compromisso Salvador, 1971). 165. A Carta de Atenas, de 1931, foi o primeiro documento de recomendações internacionais de conservação, manutenção e utilização de bens culturais. 166. O QUE SÃO CARTAS PATRIMONIAIS? As Cartas Patrimoniais são documentos que contêm desde conceitos a medidas para ações administrativas com diretrizes de documentação, promoção da preservação de bens, planos de conservação, manutenção e restauro de um patrimônio, seja histórico, artístico e/ou cultural. Elaboradas por especialistas e organismos que trabalham com patrimônios culturais, as Cartas somam mais de 40 (IPHAN, 2015) e permanecem atuais, sendo constantemente complementadas. São muitos os documentos elaborados, sendo alguns descritos de forma mais detalhada, outros de forma mais simplificada,porém, todos têm uma importante contribuição para o tema relacionado à preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural. 167. Brandi , sustenta que o ato do restauro exige que o objeto seja reconhecido pelo observador como obra de arte. 168. Há duas grandes correntes doutrinárias sobre a restauração do patrimônio histórico (CHOAY, 2003, p. 153): Anti-intervencionista (na Inglaterra); e Intervencionista (típica dos países europeus). A primeira corrente é simbolizada, principalmente, por Ruskin e Morris e a segunda por Viollet-Le-Duc. Aquela defende um anti-intervencionismo radical, onde “não se tinha o direito de tocar nos monumentos antigos, que pertenciam, em parte, àqueles que os edificaram e, também, às gerações futuras”. Por outro lado, os intervencionistas consideram que restaurar um edifício significa “restituí-lo a um estado completo, que pode nunca ter existido”. Sendo assim, se um edifício não continha todos os elementos necessários a compor um estilo, estes deveriam ser acrescentados no processo de restauração (CHOAY, 2003, p. 156-157). 169. Há duas grandes correntes doutrinárias sobre a restauração do patrimônio histórico (CHOAY, 2003, p. 153): Anti-intervencionista (na Inglaterra); e Intervencionista (típica dos países europeus). A primeira corrente é simbolizada, principalmente, por Ruskin e Morris e a segunda por Viollet-Le-Duc . Aquela defende um anti-intervencionismo radical, onde “não se tinha o direito de tocar nos monumentos antigos, que pertenciam, em parte, àqueles que os edificaram e, também, às gerações futuras”. Por outro lado, os intervencionistas consideram que restaurar um edifício significa “restituí-lo a um estado completo, que pode nunca ter existido”. Sendo assim, se um edifício não continha todos os elementos necessários a compor um estilo, estes deveriam ser acrescentados no processo de restauração (CHOAY, 2003, p. 156-157). 170. Contemporâneo a Viollet-le-Duc, mas com idéias totalmente antagônicas, encontramos o inglês John Ruskin (1819-1900) – escritor, poeta e crítico – representante da teoria romântica, ou da restauração romântica, que defende a intocabilidade do monumento degradado John Ruskin foi o principal teórico da preservação na Inglaterra do século XIX; Foi um crítico das profundas transformações por que passava então o país; Excêntrico, reacionário, intransigente inimigo da industrialização; Foi um dos maiores expoentes da crítica romântica, de cunho socialista, à sociedade capitalista industrial e suas evidentes mazelas - miséria generalizada, injustiça social, inchaço urbano, destruição da natureza, entre outras. Sua contribuição foi essencial para as reformas sociais, urbanísticas e de proteção ao meio ambiente, pouco a pouco conquistadas. 171. Viollet-le-Duc atuou em época na qual a restauração estava se firmando como ciência. A partir do Renascimento é crescente o interesse pelas construções da Antiguidade e as grandes transformações (Revolução Industrial, Iluminismo, Revolução Francesa) alteram o modo de relacionamento com o passado desperta a noção de ruptura entre passado e presente (sentimento de proteção a edifícios e ambientes históricos). Os relatórios Gregoire (última década do séc. XVIII) influíram nas primeiras medidas de um. 172. O chefe manda, o restaurador restaura. 173. "Princípio da Reversibilidade: Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário". Fonte: <http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf> http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf "3.2 Retrabalhabilidade: pois a restauração não deve impedir, tem, antes, de facilitar qualquer intervenção futura; portanto, não pode alterar a obra em sua substância, devendo inserir-se com propriedade e de modo respeitoso em relação ao preexistente, de forma a não impedir ou inviabilizar intervenções futuras que se façam necessárias (Carta de Veneza: Artigo 5º, 10º)." 174. bens móveis são todos os bens que podem se locomover, como diz o nome, são móveis... um carro, algum eletrodoméstico, eletroeletrônico... ... São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou destinação econômico-social. 175. Convencionou-se, a partir de sugestão da museóloga Lygia Martins Costa, uma das pioneiras na criação da metodologia de inventários no Iphan o termo ‘bens integrados’, ou seja, tudo que fixado na arquitetura integre o monumento, sem que possa ser retirado sem dano ao imóvel ou criando lacuna. Dessa categoria participa toda a decoração interna de casas, fortes, palácios, museus, igrejas e conventos. 176. Conforme a Carta de Veneza (37) a restauração é um procedimento de “caráter excepcional” e tem o objetivo de “conservar e revelar os valores estéticos e históricos” bem como a sua materialidade, por isso a necessidade de ser cauteloso na busca por documentos fidedignos para conseguir o resultado desejado neste tipo de atividade. Entretanto, em alguns casos se fazem necessárias alterações destes aspectos, por “razões estéticas ou técnicas” a modo que a solução arquitetônica proposta para resolver esses problemas devem ser utilizadas a favor da “obra e não em detrimento dela”, devendo assim “ostentar a marca do nosso tempo”, mas compatíveis com a obra, deixando evidente a diferença entre a alteração e o original. Também é tratada nesse método a importância da preservação e manutenção dos monumentos para que não seja necessária a restauração, pois por mais restrita que seja, é um ato cirúrgico. 177. Arquivos --> Acumulados por atividades organizacionais; Bibliotecas e Museus --> Colecionados de fontes diversas; 178. Arquivos --> Acumulados por atividades organizacionais --> Órgãos receptores; Bibliotecas e Museus --> Colecionados de fontes diversas --> Colecionador; 179. Objetivo do arquivo: Provar, testemunhar, informar; Objetivo da biblioteca: Instruir, educar, subsidiar a pesquisa; Objetivo do museu: Preservar, conservar, entreter. o momento em que os documentos podem se tornar museológicos/históricos seria na fase PERMANENTE. O momento da criação do documento está ligada à fase CORRENTE. devemos ir pela REGRA: -documentos tem valor PRIMÁRIO/ ADMINISTRATIVO/FISCAL > FASE CORRENTE/INTERMEDIÁRIA valor SECUNDÁRIO/HISTÓRICO/CULTURAL/INFORMATIVO > FASE PERMANENTE 180.Não existe o viés político na avaliação documental porque esse procedimento é realizada por uma equipe multidisciplinar que compõe a CPAD. 181. Constituindo em um espaço de memória, os arquivos pessoais guardam documentos de cunho patrimonial e histórico, que refletem aspectos sociais e culturais do contexto de sua produção ou dos espaços em que estão inseridos. Compreendemos que os referenciais de memória são importantes elementos que contribuem para a construção identitária de um indivíduo ou grupo. Nesse sentido, arquivo privado oferece elementos informacionais que contribuem para a sociedade e, dessa forma, constitui um elemento social. A organização e guarda de um arquivo, permite à sociedade ou indivíduo evocar o seu caminho histórico, ou de uma geração através da preservação da memória. O arquivista, pelo efeito de suas operações, viabiliza a acessibilidade e inteligibilidade da leitura documental, de modo a prover o atravessamento do tempo. A abordagem contemporânea dos arquivos, portanto, ressaltam a sua importância na sociedade pela função social que exercem na mesma. 182. CONCEITO: A 'história oral' é o trabalho de pesquisa que faz uso de fontes orais, coletadas por meio de entrevista oral gravada, em diferentes modalidades (acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea). #As entrevistas de história oral são tomadas como fontes para a compreensão dopassado, ao lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de registro. #Caracterizam-se por serem produzidas a partir de um estímulo, pois o pesquisador procura o entrevistado e lhe faz perguntas, geralmente depois de consumado o fato ou a conjuntura que se quer investigar. Além disso, fazem parte de todo um conjunto de documentos de tipo biográfico, ao lado de memórias e autobiografias, que permitem compreender como indivíduos experimentaram e interpretam acontecimentos, situações e modos de vida de um grupo ou da sociedade em geral. Isso torna o estudo da história mais concreto e próximo, facilitando a apreensão do passado pelas gerações futuras e a compreensão das "experiências vividas por outros". OBS.: DENTRE OUTRAS, AO REFERIR "EXPERIÊNCIAS VIVIDAS POR OUTROS", INFERE-SE MEMÓRIAS SOCIAIS. 183. § 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados. PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO - VALOR HISTÓRICO 184. RESOLUÇÃO 39 - CONARQ “Estabelece diretrizes para a implementação de repositórios arquivísticos digitaisconfiáveis para o arquivamento e manutenção de documentos arquivísticos digitais em suas fases corrente, intermediária e permanente, dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.” (NR) 185. RESOLUÇÃO 43 - CONARQ O gerenciamento dos documentos de um repositório digital confiável deve estar de acordo com o modelo de referência OAIS, que estabelece a formação de pacotes de informação envolvendo os documentos digitais (informação de conteúdo) e seus metadados (informação de representação). - Pacote de informação para submissão (submission information package – SIP) – refere-se à admissão dos documentos digitais e seus metadados associados. - Pacote de informação para arquivamento (archival information package – AIP) – refere-se ao acondicionamento e armazenamento dos documentos digitais e seus metadados associados. - Pacote de informação para disseminação (dissemination information package – DIP) – refere-se ao acesso aos documentos digitais e seus metadados associados. 186. Conforme definições do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), o Repositório Arquivístico Digital Confiável (RDC-Arq) é uma solução que apoia o gerenciamento dos materiais digitais, pelo tempo que for necessário, e é formado por elementos de hardware, software e metadados, bem como por uma infraestrutura organizacional e procedimentos normativos e técnicos capazes de manter autênticos os materiais digitais, e preservá-los e prover acesso a eles pelo tempo necessário. 187. Documentos digitais recolhidos às instituições arquivísticas devem estar acompanhados de termo de transferência ou recolhimento e de declaração de autenticidade, conforme consta no Art. 1º da Resolução CONARQ nº 24, de 03 de agosto de 2006. 188. Doc arquivístico CONVENCIONAL ≠ Documento ARQUIVÍSTICO ≠ Documento DIGITAL ≠ Documento ARQUIVÍSTICO DIGITAL - Documento arquivístico CONVENCIONAL – será o documento arquivístico não digital, ou seja, suporte físico (E-Arq); - Documento Arquivístico - É um documento produzido e/ou recebido e mantido por pessoa física ou jurídica, no decorrer das suas atividades, qualquer que seja o suporte, e dotado de organicidade (E-Arq); - Documento Digital - É a informação registrada, codificada em dígitos binários e acessível por meio de sistema computacional (E-Arq); - Documento Arquivístico Digital - É um documento digital que é tratado e gerenciado como um documento arquivístico, ou seja, possui a sua organicidade incorporada ao sistema de arquivos (E-Arq); 189. Ambiente onde se restaura acervos não se deve armazenar alimentos, sendo previsto nas recomendações para construção de arquivo do CONARQ a previsão de sala especifica para alimentação dos funcionários; 190. A segurança de um acervo abrange atividades que envolvam não só o acervo, mas também os seus usuários, o quadro funcional da instituição e o próprio prédio onde o acervo se encontra. 191. Recomendações para CONSTRUÇÃO de arquivos (Arquivo Nacional 2000) a. Temperatura deverá estar de 15 ºC a 22 °C (oscilação de no máximo 3 ºC); b. Umidade Relativa deverá ser de 45% a 65% (oscilação de no máximo 10%); 192. São agentes BIOLÓGICOS, sendo térmitas (cupim) ≠ anobídio (Brocas); 193. Tintas FERROGÁLICAS – são tintas formadas a base de ferro. Esta composição de pigmento foi muito utilizado na produção de livros e quadros históricos antigos, o que criou um grande desafio na atualidade na questão sobre a preservação e conservação destes, uma vez, que está é responsável pela descoloração acastanhada, redução das propriedades mecânicas do papel e pela formação de compostos voláteis, ou seja, promove um aceleramento na degradação do documento; CUIDADO!!! 1. SERÁ considerado como alcalino quimicamente falando o pH que estiver entre o pH 7 ao pH de 14 ≠ pH recomendado do papel; 2. ACIDO (1 - 6) / NEUTRO (=7) / ALCALINO (+7 - 14); 3. Pastas suspenas evitam o acumulo de umidade por permitir que o ar circule facilmente, assim como, evita o contato do documento com o fundo da caixa de armazenamento; 4. Tintas ferrogálicas são extremamente ácidas, uma vez, que são feitas a base de metais (Ferro) e estes são extremamente sensíveis e oxidão; 194. Protocolo Inicial: Invocação; Titulação; Direção; Saudação --> Forma intrínseca Texto: Preâmbulo; Notificação; Exposição; Dispositivo; Sanção; Corroboração --> Forma intrínseca Protocolo Final: Subscrição (assinatura emissão do documento e datas); Precação assinatura de testemunhas e sinais de validação) --> Forma extrínseca 195. Bellotto (2014, p.348) ao traçar o campo de aplicação da tipologia, explica que esta pode ser útil em vários segmentos da Arquivística: 1. No arranjo (nos arquivos permanentes, portanto) e mesmo na elaboração dos planos de classificação (nos arquivos correntes, portanto). 2. Na descrição, já que vai esclarecer se os conteúdos veiculados em um determinado formato jurídico podem ou não ser acatados. 3. No serviço aos usuários. Quando designadas as funções que o investigador deseja averiguar, as tipologias, se corretamente identificadas, facilitarão o acesso aos documentos certos, supondo que os documentos estejam diplomaticamente corretos. 4. Na avaliação, porque as tabelas de temporalidade só chegarão a seu objetivo se baseadas numa identificação das espécies documentais e das respectivas funções, a qual só a tipologia pode proporcionar. 196. ellotto (2004, p.51) entende que o “objeto dos modernos estudos de diplomática é a unidade arquivística elementar, porém analisando-a enquanto espécie documental”. Ainda, de acordo com a autora “a preocupação da diplomática é, agora, menos o estudo da estrutura, da forma, da gênese ou da tradição e mais da tipologia dos documentos” (BELLOTTO, 2004, p.53). Por meio da análise tipológica, como explica Tognoli (2010, p.90) “o arquivista pode identificar a função do documento e seu contexto de produção, focando sua análise na evidência, a partir de seus elementos formais, independentemente de outras fontes alternativas, como os organogramas e regimentos”. Dessa forma, “a análise do documento contemporâneo tem como objetivo também contribuir para a história da administração” (TOGNOLI; GUIMARÃES, 2009, p.31). 197. O protocolo final ou escatocolo inicia-se após a corroboração ou cláusulas finais, com: 1) subscrição/assinatura (subscriptio), isto é, a assinatura do emissor/autor do documento ou quem o faça por sua ordem; 2) datação (datatio). É preciso distinguir a data tópica da data cronológica, ou o elemento topográfico do elemento cronológico.A primeira é referente à forma como está designado no documento o local onde ele foi assinado. Aí cabe, muitas vezes, não o nome de uma cidade, e sim a denominação de um palácio, de uma sala ou de um logradouro. Isto deve ser obedecido, sem que se acrescente a cidade na qual estejam situados. A segunda corresponde ao dia, mês e ano; 3) precação (apprecatio), onde, por meio de dois elementos (assinatura de testemunhas e sinais de validação, como carimbos e selos), reitera-se a legalidade do documento. Em algumas variedades de documentos, dá-se uma inversão no escatocolo, isto é, ocorre primeiramente a datação, com seus dois elementos, e, a seguir, o que chamam de validação, aí considerando a subscrição ou as assinaturas e os selos e sinais. 198. documento é formado por uma parte formal e praticas sociais presentes no contexto institucional, por isto este seria um produto social) Existem, por sua vez, ao menos outros dois enunciados que auxiliam a compreender o documento holisticamente e que merecem ser investigados: a) a materialidade do documento é ulterior à fisicalidade do suporte (=materialidade do documento transcende a fisicalidade do objeto, haja vista se apresentar como uma expressão material dos enunciados que circulam socialmente e provocam práticas sociais e em contextos institucionais - FROHMANN, 2008); b) o documento se constitui como um produto de práticas sociais, envolvido por diferentes institucionalidades. 199. (observe que a "diplomática moderna", passou focar mais no estudo da espécie documental, ou seja, no estudo da tipologia) 1. Richter (2004, p. 87) afirma que a Diplomática “é a ciência que estuda a estrutura formal dos documentos antigos e contemporâneos e seus caracteres externos (suporte, tinta, sinete, selos, carimbos) e internos (forma documental), com o objetivo primeiro de verificar sua autenticidade e seu valor como fonte histórica”. De acordo com a autora,“atualmente, a diplomática estuda também a tipologia documental” (RICHTER, 2004, p.88). 2. Diplomática CONTEMPORÂNEA (modernos estudos de diplomática), segundo Bellotto “o objeto dos modernos estudos de diplomática é a unidade arquivística elementar (=item documental), porém analisando-a enquanto espécie documental”. 3. Esses estudos servem-se dos aspectos formais da unidade arquivística para definir a natureza jurídica dos atos nela implicados, no que diz respeito tanto à sua produção, quanto a seus efeitos, assim, CONCENTRAM-SE na gênese (=actio+conscriptio), na constituição interna (=série), na transmissão e na relação dos documentos com seu criador e com seu próprio conteúdo, a fim de identificar, avaliar e demonstrar sua verdadeira natureza (Duranti, 1997); 200. 1. Relação da Diplomática com a Arquivologia não ocorre por meio de uma relação transdisciplinar, que ocorre quando duas áreas se associam e geram uma terceira. Ao contrário, a reslação existente entre estas duas áreas promove o fortalecimento dos laços interdisciplinares dessas duas áreas do conhecimento (Rondinelli 2011, p.140). OU SEJA, ocorre a interdisciplinariedade entre estas duas áreas do conhecimento existem independentes uma da outra, mas somam esforços e competências para que assim, consigão atentender aos novos desafios enfrentados na atualidade e se desenvolverem cada vez mais; 2. A diplomática foi reutilizada, reinventada para atender as necessidades da arquivística na busca de parâmetros normalizados para caracterizar e denominar o documento de arquivo, compreendendo-o em toda sua abrangência e complexidade, em novos suportes, em situações inadequadas de acumulação, porém em conjunto e não mais como peça isolada. Esta perspectiva vem influenciando a construção de uma tradição arquivística brasileira na área (Rodrigues 2008, p.169); 201. Perdeu valor informacional = eliminação = liberar espaço Não faz sentido o arquivo tentar difundir seu acervo se ele não tem informação válida. 202. (pois o tesauro seria um instrumento de registro hierarquisado de definições ≠ descritor seria a fixação de uma designação conceitual precisa de um termo) DESCRITOR - seria uma palavra ou grupo de palavras que designa um conceito ou um assunto de forma precisa, excluindo outros sentidos e significados (=utilizado em ontologia), ou seja, é uma palavra/termo presente na indexação e em tesauros utilizada para definir uma função ou subfunção; TESAURO – seria um vocabulário/dicionário controlado que reúne termos derivados da linguagem natural, normalizados e preferenciais, agrupados por afinidade semântica, com indicação de relações de equivalência, hierárquicas, partitivas, de negação e funcionais estabelecidas entre eles (DTA); 203. Apesar da descrição ser, sim, uma atividade realizada prioritariamente na fase permanente, não há que se falar em exclusividade. Na pág. 11 da NOBRADE há o seguinte parágrafo: "Esta norma estabelece diretivas para a descrição no Brasil de documentos arquivísticos,compatíveis com as normas internacionais em vigor ISAD(G) e ISAAR(CPF), e tem em vista facilitar o acesso e o intercâmbio de informações em âmbito nacional e internacional. Embora voltada preferencialmente para a descrição de documentos em fase permanente, pode também ser aplicada à descrição em fases corrente e intermediária." 204. (papel neutro não oxida e estragaria a fotografia + pasta suspensa evita o acumulo de umidade) PERIGO!!! Consevar documento de papel (≠foto) é indicado a utilização de papel alcalino, uma vez, que a acidez é uma caracteristica presente em grande parte dos papeis disponíveis e utilizados no Brasil; - Normas ISO 9.706 + ISO 11.108 + CONARQ/Res 42 - ESTABELECEM que o papel utilizado como suporte dos documentos deve ter índice de pH entre 7,5 e 10,0; CUIDADO!!! 1. SERÁ considerado como alcalino quimicamente falando o pH que estiver entre o pH 7 ao pH de 14 ≠ pH recomendado do papel; 2. ACIDO (1 - 6) / NEUTRO (=7) / ALCALINO (+7 - 14); 3. Pastas suspenas evitam o acumulo de umidade por permitir que o ar circule facilmente, assim como, evita o contato do documento com o fundo da caixa de armazenamento; 4. Tintas ferrogálicas são extremamente ácidas, uma vez, que são feitas a base de metais (Ferro) e estes são extremamente sensíveis e oxidão; 205. O processo de triagem realizado em arquivos intermediários deve seguir somente um destes procedimentos: a eliminação dos documentos ou a sua transferência para o arquivo definitivo, para fins de prova ou pesquisa. O processo de triagem realizado em arquivos intermediários deve seguir somente um destes procedimentos: a eliminação dos documentos ou o seu recolhimento para o arquivo definitivo, para fins de prova ou pesquisa. 206. Documento ostensivo é o mesmo que documento franqueado , de livre acesso. 207. Fundo se refere à principal unidade de arranjo estrutural, de documentos provenientes de uma mesma fonte geradora, ou funcional, de documentos de MAIS DE UMA FONTE geradora, reunidos pela semelhança das atividades e funções (DTA); 208. Métodos predeterminados, exigência de conhecimento do sistema, do conteúdo e da significação dos documentos a serem classificados são características dos acervos de BIBLIOTECAS. Os documentos de arquivo estabelecem classificação específica para cada instituição, ditada pelas suas particularidades. Exige conhecimento da relação entre as unidades, a organização e o funcionamento dos órgãos. 209. Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada em grau de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado, ou transmitidas por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de criptografia compatíveis com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem. 210.
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