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IMAGEM – 08/03/2021 Imagem em osteologia da cabeça O crânio pode ser visto anteriormente, lateralmente, posteriormente, superiormente e a base do crânio (por baixo ou por cima) Crânio é dividido em: 1. Viscerocrânio: esqueleto da face; são 12 ossos o Ímpares: mandíbula e vômer o Pares: maxila, zigomático, nasal, lacrimal e palatino o Protege cérebro, meninges e vasos 2. Neurocrânio: são 8 ossos e 6 ossículos o Ímpares: frontal, etmoide, esfenoide e occipital o Pares: parietal e temporal o Ossículos em número par: martelo, bigorna e estribo o Sustenta os tecidos moles da face Base do crânio: separa o encéfalo das estruturas da face (viscerocrânio) e pescoço suprahióide o São encontrados canais/forames e estruturas neurovasculares vitais o Não acessível à avaliação clínica direta, por isso os exames de imagem são muito importantes o Apresenta 3 fossas: anterior, média e posterior o Osso occipital tem uma porção chamada de basioccipital que faz a porção anterior do forame magno Tem uma sincondrose que liga a porção do occipital à uma porção do esfenoide Além dessa porção, tem-se as porções condilar (visualizada quando se observa o crânio por baixo) e escamosa o Osso temporal tem as porções petrosa (osso mais “duro”), escamosa (faz parte da fossa média do crânio), timpânica, estiloide e mastoide Três últimas porções não são visualizadas quando se observa o crânio por cima o Osso esfenoide possui uma asa maior e uma asa menor Vista posterior em um plano axial: Vista inferior em um plano axial: FRONTAL, ESFENOIDE e ETMOIDE Osso frontal: o Encontra-se perto das órbitas oculares, participando da formação do teto delas o Contém os seios frontais Osso esfenoide: o Forma o bordo posterior das órbitas e o assoalho da fossa média o No corpo do esfenoide estão a sela turca (abriga a glândula hipofisária) e o seio esfenoidal o Tem um corpo, duas asas (menor e maior), forames e processos pterigoides o Articula-se lateralmente com o osso temporal e, anteriormente, com a base do crânio o Processos pterigoides são locais de inserção dos músculos da mastigação Formam a fossa pterigoide que contém os músculos pterigoides medial e lateral, músculos da mastigação encontrados abaixo do masseter Vista superior do esfenoide em um plano axial: Osso etmoide: o Região médio facial do crânio o Contribui para os limites da órbita, cavidade nasal, septo nasal e do assoalho da fossa craniana anterior o Possui células aéreas o Superiormente, forma a fóvea etmoidal que é o limite entre a fossa nasal e o crânio o Lâmina crivosa do etmoide é por onde passam os “filetes” do nervo olfatório TEMPORAL Apresenta 4 porções: 1. Porção escamosa: porção grande e frágil 2. Porção petromastóide: abriga o condutor auditivo interno, ouvido interno e ouvido médio 3. Porção zigomática: junta com o osso zigomático 4. Porção timpânica: dá uma volta no canal auditivo externo Além das porções, apresenta os processos estiloide e mastoide o É possível palpar a ponta do processo mastoide o Músculo esternocleidomastóide se insere no processo mastoide, além dos músculos esplênio da cabeça e dorsal longo da cabeça OCCIPITAL É o osso que faz a porção posterior do crânio e o assoalho da fossa posterior Tem 3 porções: 1. Porção escamosa 2. Porção basilar: atravessa a sincondrose do esfeno-occipital e se conecta com o osso esfenoidal o Porção conhecida como clivos 3. Porção condilar Além das porções, apresenta uma protuberância occipital externa RADIOGRAFIAS SIMPLES Enquanto os ossos do cérebro atenuam grande quantidade de raios X com objetivo de criar uma imagem o Os tecidos moles como o escalpo e o cérebro são pouco visualizados, quando não invisíveis Em uma radiografia, as estruturas ficam sobrepostas o Consequência da forma esférica do cérebro A radiografia craniana resultante fornece informações sobre os ossos do crânio, porém nenhum dado direto sobre os conteúdos intracranianos o Às vezes, é possível obter informações indiretas sobre anomalias intracranianas nas radiografias simples do crânio, ainda que bastante sutis mesmo no cenário de doença avançada RX anteroposterior: o Etmoide fica anteriormente e, posteriormente a ele, encontra-se o seio esfenoidal o As células etmoidais são anteriores e o seio esfenoidal é posterior o Não dá para ver a porção timpânica e nem o processo estiloide RX lateral/perfil: Ao fazer uma tomografia, só fazendo uma reformatação 3D para saber se está olhando por baixo ou por cima O assoalho da fossa craniana anterior e média é cheio de rugosidades Antigamente, fazia-se uma radiografia de Towne o Paciente deitado com a linha orbitomeatal perpendicular à mesa e tudo a 30º para tentar observar o crânio o Resolução é ruim o Além dessa, fazia-se uma PA angulada e uma axial de Schuller TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Melhor método para estudar a base do crânio As imagens produzidas, diferentemente das radiografias simples, demonstram e diferenciam os tecidos moles, permitindo, desse modo, a visualização direta dos conteúdos intracranianos e das anormalidades associadas às doenças neurológicas Reformatação 3D é igual ao crânio seco Em cortes, axial, por exemplo, não dá para saber se está olhando por cima ou por baixo Imagens abaixo: exemplos de TC Identificando estruturas no plano axial: Osso que faz o contorno do forame magno: occipital o Com suas porções basilar e escamosa o Faz a porção posterior do clivus Esfenoidal: com seu corpo e asa maior Temporal: porção zigomática e petrosa, juntamente com a porção timpânica Sequência de TC coronal e axial: SUTURAS e FONTANELAS Conferem plasticidade durante a passagem do bebê pelo canal do parto Fundem-se na idade adulta (em torno de 20 anos ou mais) Fontanela anterior BREGMA o Apresenta a forma de um losango o Mede de 1 a 3cm o Pode ser palpável durante o parto o Fechamento é variável (8-18 meses) Fontanela posterior LAMBDOIDE o Nem sempre pode ser palpada no recém-nascido o Mede, aproximadamente, 1cm o Fechamento no primeiro mês de vida Sutura e fechamentos: Tipos de sutura Tempo de fechamento Sutura interfrontal Até 9 meses de idade Suturas coronal, sagital e lambdoide 2 anos até a fase adulta Fontanela anterior 9-18 meses de idade Fontanela posterior 3-6 meses de idade Por que estudar crânio em crianças através de imagens? o Craniosinostose (cranioestenose): fechamento precoce das suturas o Fraturas: trauma de parto o Radiografias confirmam deformidades Mas são difíceis de interpretar Cérebro vai crescendo porque a calota craniana é muito plástica e vai se abrindo Quando as suturas se fundem precocemente, o crânio vai imprimindo a calota craniana por causa da pressão aumentada Na tomografia, as suturas aparecem como um intervalo hipodenso entre os ossos hiperdensos o Isso acontece em suturas abertas o Em suturas fechadas, não se vê a hipodensidade, mas é possível visualizar a formação de um bico Forma uma projeção óssea, afirmando que a criança tem cranioestenose Hoje em dia, faz-se um TC com reformatação 3D para poder confirmar o diagnóstico de cranioestenose Imagem abaixo: o Fechamento precoce da sutura coronal do lado direito Ultrassonografia permite uma boa visualização das suturas o No entanto, se tiver uma fusão das suturas, ela não vai ser mostrada Suturas em adultos: Sutura,quase fechada em adultos, forma uma esclerose o Esclerose = quando o osso fica denso PONTOS CRANIOMÉTRICOS Localizados onde existe uma protuberância óssea ou em pontos de junção de suturas Úteis em cirurgia, medições cranianas e usado como referências em radiologia Ptérion é o ponto de destaque o Junção dos ossos parietal, frontal, escama temporal e asa maior do esfenoide o Área mais filada do crânio (divisão anterior da artéria meníngea média), vulnerável a ruptura nos traumas (hematora extradural)
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