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Direito Natural e Direito Positivo

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FUNDAMENTOS DO DIREITO
PROFESSOR: ROBERTO LITRENTO
PONTO 2 - DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO
O Direito Natural baseia-se no conjunto de leis supremas e universais, as quais não sofrem modificações com o passar do tempo, tendo como pressupostos essenciais a ideia de justiça e de equidade. Representam normas derivadas da natureza, sendo leis inerentes ao ser humano.
O Direito Natural compreende o conjunto de princípios atribuídos a Deus, à Razão ou à natureza das coisas, para reger a sociedade humana.
O Direito Natural sempre foi concebido como um conjunto de princípios de justiça anteriores e superiores ao Direito Positivo, que é pautado em normas escritas. 
É, portanto, a ideia abstrata do Direito, aquilo que corresponde ao sentimento de justiça da comunidade.
Baseia-se na razão humana, na racionalidade, não rejeitando os valores contidos na moral e na virtude, tendo como propósito avaliar as opções humanas dentro dos critérios de razoabilidade.
 O Direito Natural busca a realização do homem dentro do Estado, sendo certo que a sua característica precípua é a unidade no espaço e no tempo, a universalidade e a imutabilidade, tal como a natureza humana.
Não sofre, portanto, alterações ao longo da história, dada a sua estabilidade e imutabilidade. É eterno, estando acima do homem e da sociedade, sendo considerado como uma espécie de direito sobrenatural e de origem divina.
Temos como exemplo: O direito a vida, a liberdade, a honra, ao direito de defesa, a um lar, ao trabalho, a uma vida digna.
Hoje podemos atrelar os Direitos Humanos ao próprio Direito Natural, haja vista a sua visão humanística.
O Direito Positivo é denominação genérica dada em oposição ao Direito Natural, consistindo em um conjunto de regras jurídicas em vigor, que se impõe às pessoas e às instituições, sob a coação ou sanção.
Representa o conjunto de regras a todos impostos e caracteriza-se pela sua exterioridade (erga omnis) e coercibilidade (norma agendi).
É denominado como o conjunto de regras e princípios que regem a vida social em uma determinada época, caracteriza-se pela sua exterioridade e coercibilidade (norma agendi). Representa o arcabouço jurídico de um país. Ao contrário das normas morais e religiosas, a norma jurídica é exterior e bilateral. Ela regula o comportamento do homem, estabelecendo direitos e deveres. 
A coercibilidade das normas jurídicas faz-se sentir na sanção. 
Vale dizer que se não houvesse sanção a norma seria totalmente inócua, exatamente por não possuir o caráter intimidador.
No entanto, a norma deve espelhar a vontade do povo, da sociedade de uma época, para que tenha um propósito justo.
A lei não pode ser imposta arbitrariamente, devendo advir de um procedimento estabelecido pela Constituição Federal, artigos 61 e seguintes.
As normas de conduta social podem ser positivas (ex: obrigação de fazer, de dar coisa certa) ou negativas (Ex: obrigação de não fazer ) e são cogentes (são obrigatórias pois todos devem observá-la).

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