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Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Presidente: Ministro José Antonio Dias Toffoli Corregedor Nacional de Justiça: Ministro Humberto Eustáquio Soares Martins Conselheiros: Ministro Aloysio Corrêa da Veiga Maria Iracema Martins do Vale Márcio Schiefler Fontes Daldice Maria Santana de Almeida Fernando César Baptista de Mattos Valtércio Ronaldo de Oliveira Francisco Luciano de Azevedo Frota Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior André Luis Guimarães Godinho Valdetário Andrade Monteiro Maria Tereza Uille Gomes Henrique de Almeida Ávila Secretário-Geral: Carlos Vieira von Adamek Secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica: Richard Pae Kim Diretor-Geral: Johaness Eck Organização: Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica e Departamento de Gestão Estratégica Arte e diagramação: Secretaria de Comunicação Social 2019 CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 4 Conteúdo Apresentação ...................................................................................................................................................................................... 2 Objetivos ................................................................................................................................................................................................ 2 Objetivos específicos ...................................................................................................................................................................... 2 Introdução ............................................................................................................................................................................................ 2 Componentes da Estratégia Nacional .................................................................................................................................. 3 Missão ..................................................................................................................................................................................................... 3 Visão ........................................................................................................................................................................................................ 4 Atributos de valor para a sociedade .................................................................................................................................... 4 Macrodesafios do Poder Judiciário ........................................................................................................................................ 5 Mapa Estratégico do Poder Judiciário .................................................................................................................................. 6 Glossário dos Macrodesafios ..................................................................................................................................................... 7 Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário .............................................................................................. 10 Estrutura ............................................................................................................................................................................................... 10 Competências...................................................................................................................................................................................... 10 Metas Nacionais ................................................................................................................................................................................ 10 Processo de formulação (etapas) ........................................................................................................................................... 10 Metas Atuais ....................................................................................................................................................................................... 10 Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 5 Objetivos Promover o desenvolvimento inicial dos servidores ingressantes nas carreiras judiciárias, dispo- nibilizando conhecimentos sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário e seus componentes, os Macrodesafios e as Metas Nacionais do Poder Judiciário e sobre a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 6 Objetivos específicos Ao final desta unidade, espera-se que você seja capaz de: • Conhecer a Estratégia Nacional do Poder Judiciário e seus componentes; • Entender os Macrodesafios da Estratégia Nacional; • Identificar os Macrodesafios da Estratégia Nacional; • Reconhecer a importância dos Macrodesafios para o Poder Judiciário; • Identificar quais são as Metas Nacionais vigentes; • Entender como são definidas as Metas Nacionais; • Conhecer a estrutura da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário; • Identificar as atribuições da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 7 Introdução O planejamento estratégico é imprescindível para o processo administrativo, uma vez que, ao implementar suas ferramentas de gestão, permite ao gestor prever situações que impliquem com- portamentos e atitudes necessários ao alcance dos objetivos organizacionais. A Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2015–2020 foi estabelecida pela Resolução CNJ n. 198, de 1º de julho de 2014. Foi formulada com a contribuição de magistrados e servidores que compõem a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, refletindo premissas importantes para o processo estratégico de todo o Poder Judiciário. Nesse curso, usaremos sempre o termo “Estratégia Nacional” para se referir à Estratégia Nacio- nal do Poder Judiciário 2015–2020 e “Rede de Governança” para Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, que será objeto de um tópico deste curso. A Estratégia Nacional instituiu diretrizes vinculando todos os órgãos do Poder Judiciário, à exce- ção do Supremo Tribunal Federal, considerando a unicidade do Poder Judiciário e a necessidade de implementação de diretrizes nacionais para nortear a atuação institucional dos órgãos. A Estratégia Nacional pode ser desdobrada em três níveis de abrangência: II – Nacional: Conforme os Macrodesafios estabelecidos, de aplicação obrigatória a todos os segmentos de justiça; II – por Segmento de Justiça: de caráter facultativo; III – por Órgão do Poder Judiciário: de caráter obrigatório, sem prejuízos da inclusão das es- pecificidades de cada órgão. Assim, após a publicação da Estratégia Nacional, os órgãos do Poder Judiciário elaboraram seus respectivos planos estratégicos institucionais alinhados aos Macrodesafios e às diretrizes contidas na citada Resolução, com a possibilidade de realizar revisões periódicas. A Estratégia Nacional tem vigência de 6 anos, de 2015 a 2020, e pode ser sintetizada em quatro componentes a serem explicitados nos tópicos aseguir, quais sejam: Missão; Visão; Valores e Ma- crodesafios do Poder Judiciário. Saiba mais Saiba Mais: Resolução CNJ N. 198/2014 Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 8 Componentes da Estratégia Nacional São componentes da Estratégia Nacional a Missão, a Visão, os Valores e os Macrodesafios. Missão A missão é uma declaração sobre o que a organização é, sobre sua razão de ser, seus clientes e os serviços que presta. A missão define o que é a organização hoje, seu propósito e como pretende atuar no seu dia a dia. A missão cria um clima de comprometimento da equipe de colaboradores (servidores e gestores) com o trabalho que é realizado. A definição de missão serve de critério geral para orientar a tomada de decisões, para definir objetivos e auxiliar na escolha das decisões estratégicas. Posto isso, a Resolução CNJ n. 198 /2014 estabeleceu uma missão visando a unicidade do Poder Judiciário: Missão do Poder Judiciário – Realizar Justiça. O significado dessa missão é “fortalecer o Estado Democrático e fomentar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, por meio de uma efetiva prestação jurisdicional”. Visão A visão de futuro sintetiza as aspirações de uma organização, criando um clima de envolvimen- to e comprometimento com seu futuro. A definição de aonde se pretende chegar permite entender com clareza o que é preciso mudar em uma organização ou como ela precisa evoluir para que a visão seja concretizada. Uma visão compartilhada une as pessoas e as impulsiona a buscar seus objetivos apesar de todas as dificuldades. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 9 Com isso, foi estabelecida uma visão para o Poder Judiciário: Visão do Poder Judiciário – Ser reconhecido pela sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz social. Essa visão indica que o Poder Judiciário pretende “Ter credibilidade e ser reconhecido como um Poder célere, acessível, responsável, imparcial, efetivo e justo, que busca o ideal democrático e pro- move a paz social, garantindo o exercício pleno dos direitos de cidadania”. Atributos de valor para a sociedade Valores representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que as pessoas de uma organização acreditam. Os valores permeiam todas as atividades e relações com os clientes. Os va- lores descrevem como uma organização pretende atuar no cotidiano enquanto busca realizar sua visão. Podemos entender os valores como elementos motivadores que direcionam as ações das pes- soas em uma organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Assim, os valores estabelecidos para o Poder Judiciário sinalizam o que se persegue em termos de padrão de comportamento de magistrados e servidores na busca da excelência de seu trabalho. São premissas para a execução da Estratégia Nacional os seguintes valores: • Credibilidade: atuar com o compromisso de realizar efetiva justiça, equidade e paz social, gerando confiabilidade aos atos emanados do Poder Judiciário. • Celeridade: o andamento dos processos deve ser realizado com a devida presteza, com duração razoável, sem a perda da qualidade das decisões. Este valor revela necessidade de serem adotadas condutas procedimentais adequadas e de aperfeiçoamento da legis- lação processual e dos instrumentos de informatização dos tribunais. • Modernidade: incentivar soluções criativas e condizentes com práticas gerenciais inova- doras com o objetivo de aprimorar a prestação de serviços à sociedade. • Acessibilidade: permitir que a Justiça esteja ao alcance de todos. Promover o amplo e ir- restrito acesso de pessoas com deficiência às suas dependências, aos serviços que pres- tam e às respectivas carreiras, a fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em todo o processo judicial. • Transparência e Controle Social: observância ao princípio constitucional da publicidade em relação à sua atuação, mantendo sempre informações disponíveis para a sociedade. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 10 • Responsabilidade Social e Ambiental: observância aos princípios gerais de sustentabi- lidade e de responsabilidade socioambiental. Esse princípio busca valorizar e garantir a integração das dimensões social e ambiental em todas as suas atividades e no relacio- namento com seus públicos. • Imparcialidade: É um pressuposto da Justiça. Consiste em agir sem privilegiar as partes, isto é, não considerando a personalidade do administrado nem as relações pessoais en- tre os envolvidos, evitando, assim, todo tipo de comportamento que possa refletir favore- cimento pessoal, predisposição ou preconceito. • Ética: o Poder Judiciário deve pautar suas ações pela honestidade e probidade. Nortean- do-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capaci- tação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e do decoro. • Probidade: os atos emanados do Poder Judiciário devem estar de acordo com regras éti- cas e ser realizados com dignidade, integridade, respeitabilidade e honestidade. Obser- vância rigorosa dos deveres funcionais e da moralidade administrativa. Macrodesafios do Poder Judiciário Os Macrodesafios refletem as prioridades externas e internas em face da missão, da visão e dos valores do Poder Judiciário. Os Macrodesafios são muito importantes e serão trabalhados detalha- damente no próximo tópico. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 11 Macrodesafios do Poder Judiciário Os Macrodesafios do Poder Judiciário são grandes blocos temáticos que norteiam a atuação dos órgãos do Poder Judiciário. Eles refletem as prioridades em face da missão, da visão e dos valores do Poder Judiciário. Importante ressaltar que, por serem diretrizes, eles orientam a atuação dos Tribunais e dos Conse- lhos, mas, ao mesmo tempo, permitem que os órgãos escolham as ações que pretende desenvolver para o alcance dos Macrodesafios. Assim, é mantida a autonomia dos entes do Poder Judiciário, uma vez que cada um define o caminho mais adequado a sua realidade em busca do objetivo proposto. Mapa Estratégico do Poder Judiciário O mapa estratégico nada mais é do que a representação gráfica da estratégia. O fato de ser a representação gráfica da estratégia ajuda os gestores a visualizar a estratégia de forma mais simples, garantindo coerência e facilitando todo o processo de comunicação, divulgação e apresen- tação da estratégia de uma organização. O mapa evidencia os desafios que a organização deve suplantar para concretizar a visão de futuro e cumprir sua missão. O Mapa Estratégico do Poder Judiciário faz parte do Anexo da Resolução CNJ n. 198/2014. Nele estão dispostos todos os Macrodesafios estabelecidos na Estratégia Nacional e, também, pode-se ver qual segmento de justiça é vinculado a cada Macrodesafio. Em que pese a Justiça ser uma, é importante lembrar que cada segmento tem suas especificida- des e, por esse motivo, alguns Macrodesafios não são pertinentes a todos os segmentos de Justiça. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 12 Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 13 Glossário dos Macrodesafios Nessa parte, serão apresentados todos os Macrodesafios relacionados aos segmentos de Jus- tiça a eles vinculados e com os respectivos glossáriospara melhor entendimento. O mapa estratégico do Poder Judiciário e o glossário dos Macrodesafios fazem parte do anexo da Resolução CNJ n. 198/2014. • Garantia dos direitos de cidadania (Todos os segmentos de justiça) Refere-se ao desafio de garantir, no plano concreto os direitos da cidadania (CF, art. 1º, inc. II), em sua múltipla manifestação social: cidadão-administrador (usuário dos serviços públicos), cidadão-eleitor, cidadão trabalhador-produtor, cidadão-consumidor e cidadão-contribuinte, buscando-se atenuar as desigualdades sociais e garantir os direitos de minorias, observan- do-se, para tanto, práticas socioambientais sustentáveis e uso de tecnologia limpa. • Combate à corrupção e à improbidade administrativa (Todos os segmentos de justiça) Conjunto de atos que visem à proteção da coisa pública, à lisura nos processos eleitorais, à preservação da probidade administrativa e à persecução dos crimes contra a adminis- tração pública e eleitorais, entre outros. Para tanto, deve-se priorizar a tramitação dos processos judiciais que tratem do desvio de recursos públicos e de improbidade e de crimes eleitorais, além de medidas administrativas relacionadas à melhoria do controle e da fiscalização do gasto público no âmbito do Poder Judiciário • Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional (Todos os segmentos de Justiça) Tem por finalidade materializar, na prática judiciária, o comando constitucional da ra- zoável duração do processo. Trata-se de garantir a prestação jurisdicional efetiva e ágil, com segurança jurídica e procedimental na tramitação dos processos judiciais, bem como elevar a produtividade dos servidores e magistrados. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 14 • Adoção de soluções alternativas de conflito (STJ, Justiça Estadual, Justiça Federal, Jus- tiça do Trabalho) Refere-se ao fomento de meios extrajudiciais para resolução negociada de conflitos, com a participação ativa do cidadão. Visa a estimular a comunidade a dirimir suas contendas sem necessidade de processo judicial, mediante conciliação, mediação e arbitragem; a formar agentes comunitários de Justiça; e, ainda, à celebração de parcerias com a Defen- soria Pública, Secretarias de Assistência Social, Conselhos Tutelares, Ministério Público, e outras entidades afins. • Gestão das demandas repetitivas e dos grandes litigantes (STJ, Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça do Trabalho) Refere-se à redução do acúmulo de processos relativos à litigância serial, advindos dos entes públicos, do sistema financeiro, das operadoras de telefonia, entre outros, por meio da gestão da informação e do uso de sistemas eletrônicos. Visa reverter a cultura da ex- cessiva judicialização, com a proposição de inovações legislativas, a criação e a aplicação de mecanismos para penalizar a litigância protelatória e o monitoramento sistemático dos assuntos repetitivos e dos grandes litigantes. • Impulso às execuções fiscais, cíveis e trabalhistas (Justiça Estadual, Justiça Federal, Jus- tiça do Trabalho) Implantação de ações visando à efetividade das ações judiciais, propiciando a recuperação de bens e valores aos cofres públicos (execuções fiscais) e a solução definitiva dos litígios cíveis e trabalhistas. Para tanto, podem ser adotados mecanismos como a utilização tem- pestiva dos sistemas de bloqueio de ativos do devedor (BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD); a realização de leilões judiciais; a celebração de parcerias com as Procuradorias de Fazenda, juntas comerciais, cartórios de registro de imóveis e de protesto de títulos; a inscrição da dívida nos sistemas de proteção ao crédito, a exemplo do Serasa e SPC, entre outras ações. • Aprimoramento da gestão da justiça criminal (Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça Mi- litar) Refere-se à adoção de medidas preventivas à criminalidade e ao aprimoramento do sis- tema criminal, por meio de maior aplicação de penas e medidas alternativas, investimen- to na Justiça Restaurativa, aperfeiçoamento do sistema penitenciário, fortalecimento dos conselhos de comunidade, penitenciários e dos patronatos e combate ao uso de drogas ilícitas. Pretende reduzir o número de processos, as taxas de encarceramento e a reinci- dência; estabelecer mecanismos para minimizar a sensação de impunidade e insegu- rança social; e a construção de uma visão de Justiça Criminal vinculada à Justiça Social. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 15 • Fortalecimento da segurança do processo eleitoral (Justiça Eleitoral) Está relacionado a objetivos e iniciativas que visem garantir à sociedade o aprimoramen- to contínuo da segurança dos pleitos eleitorais, com utilização de tecnologias e com a melhoria de processos de trabalho. • Melhoria da Gestão de Pessoas (Todos os segmentos de Justiça) Refere-se a políticas, métodos e práticas adotados na gestão de comportamentos inter- nos, objetivando potencializar o capital humano nos órgãos do Poder Judiciário. Conside- ra programas e ações relacionados à avaliação e ao desenvolvimento de competências gerenciais e técnicas dos servidores e magistrados; à valorização dos colaboradores; à humanização nas relações de trabalho; ao estabelecimento de sistemas de recompen- sas, à modernização das carreiras e à adequada distribuição da força de trabalho. • Aperfeiçoamento da Gestão de Custos (Todos os segmentos de Justiça) Refere-se à utilização de mecanismos para alinhar as necessidades orçamentárias de cus- teio, investimentos e pessoal ao aprimoramento da prestação jurisdicional, atendendo aos princípios constitucionais da administração pública. Envolve estabelecer uma cultura de redução do desperdício de recursos públicos, de forma a assegurar o direcionamento dos gastos para atendimento das necessidades prioritárias e essenciais dos órgãos da Justiça. • Instituição da Governança Judiciária (Todos os segmentos de Justiça) Formulação, implantação e monitoramento de estratégias flexíveis e aderentes às es- pecificidades regionais e próprias de cada segmento de Justiça, produzidas de forma colaborativa pelos órgãos da Justiça e pela sociedade. Visa à eficiência operacional, à transparência institucional, ao fortalecimento da autonomia administrativa e financeira do Poder Judiciário e à adoção das melhores práticas de comunicação da estratégia, de gestão documental, da informação, de processos de trabalho e de projetos. • Melhoria da Infraestrutura e Governança de TI (Todos os segmentos de Justiça) Uso racional dos instrumentos de Tecnologia da Informação e Comunicação, alinhado às políticas de TIC definidas pelo Conselho Nacional de Justiça. Visa garantir confiabilida- de, integralidade e disponibilidade das informações, dos serviços e sistemas essenciais da Justiça, por meio do incremento e da modernização dos mecanismos tecnológicos, controles efetivos dos processos de segurança e de riscos, assim como a otimização de recursos humanos, orçamentários e tecnológicos. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 16 Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário No dia 24 de abril de 2019, foi publicada a Portaria CNJ n. 59/2019, que regulamenta o funcio- namento e estabelece procedimentos sobre a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, substituindo a Portaria CNJ 138/2013. Segundo o Decreto n. 9.203 de 22 de novembro de 2017, governança pública é o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e moni- torar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. A Resolução CNJ n. 221, de 10 de maio de 2016, preceitua que a governança em rede consistena atuação coordenada de comitês e subcomitês, comissões, conselhos consultivos e outras estrutu- ras similares compostas por integrantes de diferentes órgãos do Poder Judiciário e que atuam de forma colaborativa para a realização de objetivo comum. A Governança da Estratégia Nacional do Poder Judiciário é exercida pela Rede de Governança Co- laborativa do Poder Judiciário, instituída pela Portaria n. 138, de 13 de agosto de 2013. Inicialmente sua função era para auxiliar o processo de construção da Estratégia Nacional do Poder judiciário 2015–2020, e, a partir da Resolução CNJ n. 198, de 1º julho de 2014, para coordenar o processo de formulação das metas nacionais. A Rede de Governança Colaborativa é formada por representantes de todos os órgãos do Poder Judiciário, à exceção do Supremo Tribunal Federal. Esses representantes são indicados pelos res- pectivos presidentes dos tribunais ou conselhos e comunicados ao CNJ por meio de ofício. Os representantes da Rede de Governança têm exercido papel de liderança na gestão da Estra- tégia Nacional, em especial, pela coordenação dos trabalhos de proposição das metas que serão submetidas à aprovação dos presidentes dos tribunais em Encontro Nacional do Poder Judiciário. Uma das principais características da Rede de Governança Colaborativa é possibilitar o desen- volvimento da gestão estratégica de forma adaptada com a realidade de cada segmento de Jus- tiça. A Rede de Governança tem por finalidade também permitir maior diálogo entre o CNJ e os Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 17 segmentos de Justiça, com o fim de construir gestão mais aberta e democrática do Poder Judiciário. ESTRUTURA DA REDE DE GOVERNANÇA Conforme falado anteriormente, a Rede de Governança é formada por representantes dos ór- gãos do Poder Judiciário. A composição da Rede é fundamental para a implementação da Estratégia Nacional, pois cada segmento conduz à descentralização administrativa, à democratização interna e ao comprometi- mento com a definição das diretrizes estratégicas. Por isso, a Rede de Governança foi estruturada em Comitês, que possibilitam a representação de todos os segmentos de justiça: • Comitê Gestor Nacional; • Comitês Gestores dos Segmentos de Justiça; • Subcomitês Gestores. A figura a seguir demonstra a composição dos Comitês Gestores. Comitê Gestor Nacional • Secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, que o coordenará; • Secretário Adjunto Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ • Diretor do DGE • Representante do STJ • Representante do CJF • Representante do TST • Representante do CSJT • Representante do TSE • Representante do STM • Representante eleitos coordenadores dos Comitês dos Segmen- tos de Justiça Comitês gestores dos segmentos • Justiça Federal: Tribunais Regionais Federais e pelo Conselho da Justiça Federal • Justiça Militar: composto pelos respectivos órgãos • Justiça Eleitoral, Justiça Estadual e Justiça do Trabalho: órgãos eleitos coordenadores dos subco- mitês e quando houver, pelo Tribunal Superior e pelo conselho do respectivo segmento Subcomitês Gestores dos segmentos • Justiça Eleitoral – "por região" • Justiça do Trabalho – por porte • Justiça Estadual – por região Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 18 Por que somente a Justiça eleitoral, a estadual e a do trabalho possuem subcomitês? Devido ao grande número de tribunais de cada um desses segmentos de justiça, verificou-se a necessidade de uma subdivisão para melhor coordenação do trabalho. As competências de cada Comitê serão objeto do próximo tópico. COMPETÊNCIAS DA REDE DE GOVERNANÇA Como já foi falado anteriormente, a Rede de Governança foi instituída, inicialmente, para revisão do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário e seus integrantes trabalham diretamente com a Estratégia Nacional. Aprendemos também que ela é composta por Comitês Gestores. Mas qual a função de cada Comitê? Em linhas gerais, o Comitê Gestor Nacional é responsável pelas diretrizes nacionais, como di- retrizes, propostas, metas e outros assuntos relacionados à Estratégia do Poder Judiciário, com repercussão nacional são tratados por este Comitê. A tabela a seguir apresenta algumas competências de cada comitê: COMPETÊNCIA Comitê Gestor Nacional • Responsável por propor diretrizes nacionais, impulsionar sua implementa- ção, monitorar, avaliar e divulgar os resultados:promover reuniões, encontros e workshops para desenvolvimento dos trabalhos; e • monitorar e avaliar os resultados do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário; Comitê Gestor de Segmento de Justiça. • Responsável por propor diretrizes para o segmento, impulsionar sua implemen- tação, monitorar e divulgar os resultados; • elaborar a proposta inicial de metas; • consolidar e apresentar a proposta de metas do segmento de justiça. • realizar a interface entre o Comitê Gestor Nacional e os Subcomitês Gestores; e • orientar os Subcomitês Gestores e zelar pela observância dos padrões e das diretri- zes estabelecidas para a execução dos trabalhos voltados ao desenvolvimento das propostas dos Planejamentos Estratégicos. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 19 Subcomitê Gestor de Segmento de Justiça Responsável por discutir aspectos essenciais e específicos do Subcomitê: • coordenar os trabalhos dos representantes dos tribunais no Subcomitê; • consolidar as propostas apresentadas pelos Tribunais; • formatar a proposta consolidada e apresentá-la ao Comitê Gestor do Segmento; e • realizar a interface entre o Comitê Gestor do Segmento e os tribunais. Importante ressaltar que esse modelo participativo proporciona que cada segmento de Justiça e tribunal mantenham sua autonomia perante suas ações estratégicas. Ainda, os magistrados e servidores podem contribuir com as atividades da Rede de Governança, participando dos processos participativos de elaboração das Metas Nacionais do Poder Judiciário. A contribuição dos magistrados e dos servidores é de grande relevância para o processo de formulação das metas, visto que refletem a realidade de cada Tribunal para a definição das prio- ridades na prestação jurisdicional. As Metas Nacionais serão objeto de tópico específico. Sugestões de Leitura Resolução CNJ N. 198/2014 Portaria CNJ 138/2013 Portaria CNJ 59/2019 Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 20 Metas Nacionais do Poder Judiciário Metas Nacionais O que são Metas? As metas representam os resultados a serem alcançados para atingir os objetivos propostos. Elas podem ser definidas, ainda, como o padrão ideal de desempenho a ser alcançado ou mantido. As Metas Nacionais do Poder Judiciário representam o compromisso dos tribunais brasileiros com o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, buscando proporcionar à sociedade serviço mais célere, com maior eficiência e qualidade. As Metas Nacionais foram traçadas pela primeira vez em 2009, resultantes de acordo firmado entre os presidentes dos tribunais para o aperfeiçoamento da Justiça brasileira. O grande destaque foi a Meta 2, que teve por objetivo a identificação e o julgamento dos processos judiciais mais anti- gos, distribuídos aos magistrados até 31/12/2005. Com a Meta 2, o Poder Judiciário buscou estabelecer a duração razoável do processo na Justiça. Foi o começo de uma luta que contagiou o Poder Judiciário do País a acabar com o estoque de pro- cessos causadores de altas taxas de congestionamento nos tribunais. Já a Meta 1, que foi criada em 2010, tempor foco a produtividade e o ataque aos estoques de processos dos tribunais e para tal, preconiza o julgamento de quantidade maior de processos do que os distribuídos no ano cor- rente. Juntamente com a Meta 2, são as únicas metas comuns a todos os segmentos de Justiça e as mais antigas e consolidadas no Judiciário. Tradicionalmente as Metas Nacionais são votadas e aprovadas pelos presidentes dos tribunais no Encontro Nacional do Poder Judiciário (ENPJ), evento organizado pelo CNJ que ocorre anualmente e que reúne a alta administração dos tribunais brasileiros. Diversos foram os desafios que as metas do Judiciário se propuseram a enfrentar. A celeridade processual foi, sem dúvida, tema predominante nesses últimos anos. Cabe destacar que os dados do Relatório Justiça em Números permitem a formulação de metas para o Judiciário, considerando Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 21 a realidade dos segmentos de Justiça. A partir de 2013, com a instituição da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário (Por- taria CNJ n.138), houve maior inclusão de atores, representantes de tribunais, para participar da revisão da estratégia para o período 2015–2020 (que culminou na Resolução CNJ n. 198/2014) e de reuniões preparatórias de elaboração das Metas Nacionais. Com o novo ciclo da Estratégia Nacional 2015–2020, o processo de formulação das Metas Nacio- nais passou a ser mais democrático e participativo e, a cada ano, o CNJ vem buscando aperfeiçoar esse processo, a fim de torná-lo mais transparente e possibilitando maior envolvimento das pes- soas. Ademais, as Metas Nacionais são uma das formas de verificar o alcance dos Macrodesafios estabelecidos na Estratégia Nacional 2015–2020. Processo de formulação Como já foi mencionado anteriormente, as Metas Nacionais são definidas e aprovadas anual- mente em um trabalho conjunto entre a Rede de Governança Colaborativa e o CNJ. O CNJ comunica o início do processo de formulação das Metas Nacionais e publica o Caderno de Orientações de Formulação das Metas Nacionais. Nesse caderno, constam todas as etapas e o cronograma previsto dos trabalhos a serem realizados no ano. A figura a seguir, demonstra todas as etapas do processo de formulação das Metas Nacionais: Início •O CNJ comunica o início do processo. •Publicação do Caderno de orientações. Proposta Inicial de Metas – PIME •Os coordenadores de Segmento na Rede de Governança elaboram a Proposta Inicial de Metas e encaminham aos tribunais para servir de base nos processos participativos Processos Participativos – Tribunais •De posse da PIME, os tribunais realizam seus processos participativos. •Após os resultados, os tribunais manifestam sua posição à Rede de Governança. Apresentação da Proposta do Segmento ao CNJ Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 22 •Apresentação da proposta do Segmento ao CNJ em Reunião Preparatória para o Encontro Nacio- nal do Poder Judiciário. •Durante a realização do evento , ainda é possível promover ajustes na proposta. Análise CNJ •O CNJ analisa as propostas encaminhadas por cada segmento de Justiça de acordo com os Macrodesafios, resultados estatísticos e diagnósticos do Poder Judiciário, séries históricas de de- sempenhos anteriores nas Metas Nacionais, políticas judiciárias, sem prejuízo de outros critérios considerados relevantes. Consulta Pública •A proposta de metas analisada e ajustada pelo CNJ é submetida à Consulta Pública. •Os resultados são compilados e analisados pelo CNJ. Definição das Metas Nacionais – Encontro Nacional do Poder Judiciário A realização dos processos participativos possibilita que os atores responsáveis pela execução das Metas Nacionais tenham oportunidade de se manifestar, dando maior credibilidade e legitimi- dade a todo o processo. Além disso, o envolvimento de magistrados e servidores na discussão das Metas Nacionais promove maior comprometimento e, consequentemente, aumenta a efetividade dos serviços prestados pelo Judiciário. Metas Nacionais 2019 Para 2019 foram aprovadas 8 Metas Nacionais com temas relacionados: (i) a produtividade; (ii) a celeridade na prestação jurisdicional; (iii) ao aumento dos casos solucionados por conciliação; (iv) a priorização no julgamento das causas relacionadas à improbidade administrativa e aos crimes contra a Administração Pública; (v) ao impulso aos processos na fase de cumprimento de sentença e execução não fiscal e de execução fiscal; (vi) as ações coletivas; (vii) ao julgamento de processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos; e (viii) combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres. A tabela demonstra cada Meta Nacional relacionada com o Macrodesafio, o foco da Meta e os segmentos aderentes a ela. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 23 Meta 2019 Macrodesafio Foco Segmentos Meta 1 Julgar mais processos que os distribuídos Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional Produtividade Todos Meta 2 Julgar processos mais antigos Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional Celeridade Todos Meta 3 Estimular a conciliação Adoção de soluções alternativas de conflito Conciliação Justiça Estadual Justiça do Trabalho Justiça Federal Meta 4 Priorizar o julgamento dos processos relativos a crimes contra a Administração Pública e à improbidade administrativa Combate à corrupção e à improbidade administrativa Julgamento de ações de improbidade administrativa e de crimes contra a Administração Pública STJ Justiça Eleitoral Justiça Estadual Justiça Federal Justiça Militar Meta 5 Impulsionar processos à execução Impulso às execuções fiscais, cíveis e trabalhistas Processos de Execução Justiça Federal Justiça do Trabalho Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 24 Meta 2019 Macrodesafio Foco Segmentos Meta 6 Priorizar o julgamento das ações coletivas Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional Priorização das ações coletivas e recursos oriundos de ações coletivas STJ TST Justiça Estadual Justiça Federal Justiça do Trabalho Meta 7 Priorizar o julgamento dos processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos Gestão das demandas repetitivas e grandes litigantes Maiores litigantes e demandas repetitivas STJ TST Justiça do Trabalho Meta 8 Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres Garantia dos direitos de cidadania Combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres Justiça Estadual No Portal das Metas Nacionais (http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas) é pos- sível verificar como é o processo de formulação das Metas, o Glossário de cada segmento de Justiça e as ferramentas de monitoramento e avaliação dos resultados. O Glossário de Metas é elaborado pelo Departamento de Gestão Estratégica com a colaboração dos tribunais por meio da Rede de Governança do Poder Judiciário e é o documento que define e norteia a execução das Metas Nacionais de cada ano. Cada segmento de Justiça possui o seu glossário com particularidades e critérios das metas de cada ramo. Seu conteúdo está disponível na página destinada a cada segmento de Justiça do Portal das Metas. Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 25 Atualmente os dados das Metas podem ser visualizados em tempo real no Painel do Qlikview, com relatórios gráficos e tabelas com asinformações mais relevantes de cada Meta Nacional. A imagem abaixo, por exemplo, mostra o relatório da Meta 1 com a quantidade de processos julgados e distribuídos por tribunal e por mês de referência. Além desse resultado, a ferramenta permite inúmeras combinações de filtros como instâncias, mês de referência e segmentos de Justiça, o que ajuda a gestão dos tribunais a identificar onde atuar em cada Meta Nacional. A aba que direciona para a ferramenta é a “Resultados das Metas Nacionais” no portal das Metas. O esforço dos tribunais brasileiros no cumprimento das Metas Nacionais e os principais pontos observados durante o ano, são verificados no Relatório de Metas publicado até o final do primeiro quadrimestre do ano subsequente das Metas avaliadas. Saiba mais: Link dos relatórios das Metas Nacionais: http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas Resolução CNJ n. 221/2016 – Institui princípios de gestão participativa e democrática na elaboração das metas nacionais do Poder Judiciário e das políticas judiciárias do Conselho Nacional de Justiça. Portaria CNJ n. 114/2016 – Estabelece as diretrizes do processo participativo na formulação das me- tas nacionais do Poder Judiciário, nos termos da Resolução CNJ n. 221, de 10 de maio de 2016. Caderno de orientação para a Formulação das Metas Nacionais do Poder Judiciário Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário 26 Módulo 3 Conhecimentos gerais sobre gestão estratégica e estratégia nacional Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário
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