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Modulo_3___Estrategia_Nacioanal_revisado_3abr2019_Diogo

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Módulo 3
Conhecimentos gerais sobre gestão
estratégica e estratégia nacional
Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de
Servidores do Poder Judiciário
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
 Presidente: Ministro José Antonio Dias Toffoli
 Corregedor Nacional de Justiça: Ministro Humberto Eustáquio Soares Martins
 Conselheiros: Ministro Aloysio Corrêa da Veiga
 Maria Iracema Martins do Vale
 Márcio Schiefler Fontes
 Daldice Maria Santana de Almeida
 Fernando César Baptista de Mattos
 Valtércio Ronaldo de Oliveira
 Francisco Luciano de Azevedo Frota
 Maria Cristiana Simões Amorim Ziouva
 Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior
 André Luis Guimarães Godinho
 Valdetário Andrade Monteiro
 Maria Tereza Uille Gomes
 Henrique de Almeida Ávila
 Secretário-Geral: Carlos Vieira von Adamek
 Secretário Especial de Programas,
 Pesquisas e Gestão Estratégica: Richard Pae Kim
 Diretor-Geral: Johaness Eck
 Organização: Secretaria Especial de Programas,
 Pesquisas e Gestão Estratégica e
 Departamento de Gestão Estratégica
 Arte e diagramação: Secretaria de Comunicação Social
2019
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
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Servidores do Poder Judiciário
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Conteúdo
Apresentação ...................................................................................................................................................................................... 2
Objetivos ................................................................................................................................................................................................ 2
Objetivos específicos ...................................................................................................................................................................... 2
Introdução ............................................................................................................................................................................................ 2
Componentes da Estratégia Nacional .................................................................................................................................. 3
Missão ..................................................................................................................................................................................................... 3
Visão ........................................................................................................................................................................................................ 4
Atributos de valor para a sociedade .................................................................................................................................... 4
Macrodesafios do Poder Judiciário ........................................................................................................................................ 5
Mapa Estratégico do Poder Judiciário .................................................................................................................................. 6
Glossário dos Macrodesafios ..................................................................................................................................................... 7
Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário .............................................................................................. 10
Estrutura ............................................................................................................................................................................................... 10
Competências...................................................................................................................................................................................... 10
Metas Nacionais ................................................................................................................................................................................ 10
Processo de formulação (etapas) ........................................................................................................................................... 10
Metas Atuais ....................................................................................................................................................................................... 10
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Objetivos
Promover o desenvolvimento inicial dos servidores ingressantes nas carreiras judiciárias, dispo-
nibilizando conhecimentos sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário e seus componentes, os 
Macrodesafios e as Metas Nacionais do Poder Judiciário e sobre a Rede de Governança Colaborativa 
do Poder Judiciário.
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Objetivos específicos
Ao final desta unidade, espera-se que você seja capaz de:
•	 Conhecer a Estratégia Nacional do Poder Judiciário e seus componentes;
•	 Entender os Macrodesafios da Estratégia Nacional;
•	 Identificar os Macrodesafios da Estratégia Nacional;
•	 Reconhecer a importância dos Macrodesafios para o Poder Judiciário;
•	 Identificar quais são as Metas Nacionais vigentes; 
•	 Entender como são definidas as Metas Nacionais;
•	 Conhecer a estrutura da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário;
•	 Identificar as atribuições da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário. 
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Introdução
O planejamento estratégico é imprescindível para o processo administrativo, uma vez que, ao 
implementar suas ferramentas de gestão, permite ao gestor prever situações que impliquem com-
portamentos e atitudes necessários ao alcance dos objetivos organizacionais.
A Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2015–2020 foi estabelecida pela Resolução CNJ n. 198, 
de 1º de julho de 2014. Foi formulada com a contribuição de magistrados e servidores que compõem 
a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, refletindo premissas importantes para o 
processo estratégico de todo o Poder Judiciário.
Nesse curso, usaremos sempre o termo “Estratégia Nacional” para se referir à Estratégia Nacio-
nal do Poder Judiciário 2015–2020 e “Rede de Governança” para Rede de Governança Colaborativa 
do Poder Judiciário, que será objeto de um tópico deste curso.
A Estratégia Nacional instituiu diretrizes vinculando todos os órgãos do Poder Judiciário, à exce-
ção do Supremo Tribunal Federal, considerando a unicidade do Poder Judiciário e a necessidade de 
implementação de diretrizes nacionais para nortear a atuação institucional dos órgãos.
A Estratégia Nacional pode ser desdobrada em três níveis de abrangência:
II – Nacional: Conforme os Macrodesafios estabelecidos, de aplicação obrigatória a todos os 
segmentos de justiça;
II – por Segmento de Justiça: de caráter facultativo;
III – por Órgão do Poder Judiciário: de caráter obrigatório, sem prejuízos da inclusão das es-
pecificidades de cada órgão.
Assim, após a publicação da Estratégia Nacional, os órgãos do Poder Judiciário elaboraram seus 
respectivos planos estratégicos institucionais alinhados aos Macrodesafios e às diretrizes contidas 
na citada Resolução, com a possibilidade de realizar revisões periódicas.
A Estratégia Nacional tem vigência de 6 anos, de 2015 a 2020, e pode ser sintetizada em quatro 
componentes a serem explicitados nos tópicos aseguir, quais sejam: Missão; Visão; Valores e Ma-
crodesafios do Poder Judiciário.
Saiba mais
Saiba Mais: Resolução CNJ N. 198/2014
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Componentes da 
Estratégia Nacional
São componentes da Estratégia Nacional a Missão, a Visão, os Valores e os Macrodesafios. 
Missão
A missão é uma declaração sobre o que a organização é, sobre sua razão de ser, seus clientes e 
os serviços que presta. A missão define o que é a organização hoje, seu propósito e como pretende 
atuar no seu dia a dia.
A missão cria um clima de comprometimento da equipe de colaboradores (servidores e gestores) 
com o trabalho que é realizado. A definição de missão serve de critério geral para orientar a tomada 
de decisões, para definir objetivos e auxiliar na escolha das decisões estratégicas. 
Posto isso, a Resolução CNJ n. 198 /2014 estabeleceu uma missão visando a unicidade do Poder 
Judiciário:
Missão do Poder Judiciário – Realizar Justiça.
O significado dessa missão é “fortalecer o Estado Democrático e fomentar a construção de uma 
sociedade livre, justa e solidária, por meio de uma efetiva prestação jurisdicional”.
Visão
A visão de futuro sintetiza as aspirações de uma organização, criando um clima de envolvimen-
to e comprometimento com seu futuro. A definição de aonde se pretende chegar permite entender 
com clareza o que é preciso mudar em uma organização ou como ela precisa evoluir para que a 
visão seja concretizada.
Uma visão compartilhada une as pessoas e as impulsiona a buscar seus objetivos apesar de 
todas as dificuldades.
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Com isso, foi estabelecida uma visão para o Poder Judiciário:
Visão do Poder Judiciário – Ser reconhecido pela sociedade como instrumento efetivo de justiça, 
equidade e paz social.
Essa visão indica que o Poder Judiciário pretende “Ter credibilidade e ser reconhecido como um 
Poder célere, acessível, responsável, imparcial, efetivo e justo, que busca o ideal democrático e pro-
move a paz social, garantindo o exercício pleno dos direitos de cidadania”.
Atributos de valor para a sociedade
Valores representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que as pessoas de 
uma organização acreditam. Os valores permeiam todas as atividades e relações com os clientes. Os va-
lores descrevem como uma organização pretende atuar no cotidiano enquanto busca realizar sua visão. 
Podemos entender os valores como elementos motivadores que direcionam as ações das pes-
soas em uma organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. 
Assim, os valores estabelecidos para o Poder Judiciário sinalizam o que se persegue em termos 
de padrão de comportamento de magistrados e servidores na busca da excelência de seu trabalho.
São premissas para a execução da Estratégia Nacional os seguintes valores:
•	 Credibilidade: atuar com o compromisso de realizar efetiva justiça, equidade e paz social, 
gerando confiabilidade aos atos emanados do Poder Judiciário.
•	 Celeridade: o andamento dos processos deve ser realizado com a devida presteza, com 
duração razoável, sem a perda da qualidade das decisões. Este valor revela necessidade 
de serem adotadas condutas procedimentais adequadas e de aperfeiçoamento da legis-
lação processual e dos instrumentos de informatização dos tribunais.
•	 Modernidade: incentivar soluções criativas e condizentes com práticas gerenciais inova-
doras com o objetivo de aprimorar a prestação de serviços à sociedade.
•	 Acessibilidade: permitir que a Justiça esteja ao alcance de todos. Promover o amplo e ir-
restrito acesso de pessoas com deficiência às suas dependências, aos serviços que pres-
tam e às respectivas carreiras, a fim de garantir a atuação da pessoa com deficiência em 
todo o processo judicial.
•	 Transparência e Controle Social: observância ao princípio constitucional da publicidade 
em relação à sua atuação, mantendo sempre informações disponíveis para a sociedade. 
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•	 Responsabilidade Social e Ambiental: observância aos princípios gerais de sustentabi-
lidade e de responsabilidade socioambiental. Esse princípio busca valorizar e garantir a 
integração das dimensões social e ambiental em todas as suas atividades e no relacio-
namento com seus públicos. 
•	 Imparcialidade: É um pressuposto da Justiça. Consiste em agir sem privilegiar as partes, 
isto é, não considerando a personalidade do administrado nem as relações pessoais en-
tre os envolvidos, evitando, assim, todo tipo de comportamento que possa refletir favore-
cimento pessoal, predisposição ou preconceito.
•	 Ética: o Poder Judiciário deve pautar suas ações pela honestidade e probidade. Nortean-
do-se pelos princípios da independência, da imparcialidade, do conhecimento e capaci-
tação, da cortesia, da transparência, do segredo profissional, da prudência, da diligência, 
da integridade profissional e pessoal, da dignidade, da honra e do decoro.
•	 Probidade: os atos emanados do Poder Judiciário devem estar de acordo com regras éti-
cas e ser realizados com dignidade, integridade, respeitabilidade e honestidade. Obser-
vância rigorosa dos deveres funcionais e da moralidade administrativa.
Macrodesafios do Poder Judiciário
Os Macrodesafios refletem as prioridades externas e internas em face da missão, da visão e dos 
valores do Poder Judiciário. Os Macrodesafios são muito importantes e serão trabalhados detalha-
damente no próximo tópico.
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Macrodesafios do 
Poder Judiciário
Os Macrodesafios do Poder Judiciário são grandes blocos temáticos que norteiam a atuação dos 
órgãos do Poder Judiciário. Eles refletem as prioridades em face da missão, da visão e dos valores 
do Poder Judiciário.
Importante ressaltar que, por serem diretrizes, eles orientam a atuação dos Tribunais e dos Conse-
lhos, mas, ao mesmo tempo, permitem que os órgãos escolham as ações que pretende desenvolver 
para o alcance dos Macrodesafios. Assim, é mantida a autonomia dos entes do Poder Judiciário, uma 
vez que cada um define o caminho mais adequado a sua realidade em busca do objetivo proposto. 
Mapa Estratégico do Poder Judiciário
O mapa estratégico nada mais é do que a representação gráfica da estratégia. O fato de ser 
a representação gráfica da estratégia ajuda os gestores a visualizar a estratégia de forma mais 
simples, garantindo coerência e facilitando todo o processo de comunicação, divulgação e apresen-
tação da estratégia de uma organização.
O mapa evidencia os desafios que a organização deve suplantar para concretizar a visão de 
futuro e cumprir sua missão.
O Mapa Estratégico do Poder Judiciário faz parte do Anexo da Resolução CNJ n. 198/2014. Nele 
estão dispostos todos os Macrodesafios estabelecidos na Estratégia Nacional e, também, pode-se 
ver qual segmento de justiça é vinculado a cada Macrodesafio. 
Em que pese a Justiça ser uma, é importante lembrar que cada segmento tem suas especificida-
des e, por esse motivo, alguns Macrodesafios não são pertinentes a todos os segmentos de Justiça. 
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Glossário dos 
Macrodesafios
Nessa parte, serão apresentados todos os Macrodesafios relacionados aos segmentos de Jus-
tiça a eles vinculados e com os respectivos glossáriospara melhor entendimento.
O mapa estratégico do Poder Judiciário e o glossário dos Macrodesafios fazem parte do anexo 
da Resolução CNJ n. 198/2014.
•	 Garantia dos direitos de cidadania (Todos os segmentos de justiça)
Refere-se ao desafio de garantir, no plano concreto os direitos da cidadania (CF, art. 1º, inc. II), 
em sua múltipla manifestação social: cidadão-administrador (usuário dos serviços públicos), 
cidadão-eleitor, cidadão trabalhador-produtor, cidadão-consumidor e cidadão-contribuinte, 
buscando-se atenuar as desigualdades sociais e garantir os direitos de minorias, observan-
do-se, para tanto, práticas socioambientais sustentáveis e uso de tecnologia limpa.
•	 Combate à corrupção e à improbidade administrativa (Todos os segmentos de justiça)
Conjunto de atos que visem à proteção da coisa pública, à lisura nos processos eleitorais, 
à preservação da probidade administrativa e à persecução dos crimes contra a adminis-
tração pública e eleitorais, entre outros. Para tanto, deve-se priorizar a tramitação dos 
processos judiciais que tratem do desvio de recursos públicos e de improbidade e de 
crimes eleitorais, além de medidas administrativas relacionadas à melhoria do controle e 
da fiscalização do gasto público no âmbito do Poder Judiciário
•	 Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional (Todos os segmentos de Justiça)
Tem por finalidade materializar, na prática judiciária, o comando constitucional da ra-
zoável duração do processo. Trata-se de garantir a prestação jurisdicional efetiva e ágil, 
com segurança jurídica e procedimental na tramitação dos processos judiciais, bem como 
elevar a produtividade dos servidores e magistrados.
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•	 Adoção de soluções alternativas de conflito (STJ, Justiça Estadual, Justiça Federal, Jus-
tiça do Trabalho)
Refere-se ao fomento de meios extrajudiciais para resolução negociada de conflitos, com 
a participação ativa do cidadão. Visa a estimular a comunidade a dirimir suas contendas 
sem necessidade de processo judicial, mediante conciliação, mediação e arbitragem; a 
formar agentes comunitários de Justiça; e, ainda, à celebração de parcerias com a Defen-
soria Pública, Secretarias de Assistência Social, Conselhos Tutelares, Ministério Público, e 
outras entidades afins.
•	 Gestão das demandas repetitivas e dos grandes litigantes (STJ, Justiça Estadual, Justiça 
Federal, Justiça do Trabalho)
Refere-se à redução do acúmulo de processos relativos à litigância serial, advindos dos 
entes públicos, do sistema financeiro, das operadoras de telefonia, entre outros, por meio 
da gestão da informação e do uso de sistemas eletrônicos. Visa reverter a cultura da ex-
cessiva judicialização, com a proposição de inovações legislativas, a criação e a aplicação 
de mecanismos para penalizar a litigância protelatória e o monitoramento sistemático 
dos assuntos repetitivos e dos grandes litigantes.
•	 Impulso às execuções fiscais, cíveis e trabalhistas (Justiça Estadual, Justiça Federal, Jus-
tiça do Trabalho)
Implantação de ações visando à efetividade das ações judiciais, propiciando a recuperação 
de bens e valores aos cofres públicos (execuções fiscais) e a solução definitiva dos litígios 
cíveis e trabalhistas. Para tanto, podem ser adotados mecanismos como a utilização tem-
pestiva dos sistemas de bloqueio de ativos do devedor (BACENJUD, RENAJUD, INFOJUD); a 
realização de leilões judiciais; a celebração de parcerias com as Procuradorias de Fazenda, 
juntas comerciais, cartórios de registro de imóveis e de protesto de títulos; a inscrição da 
dívida nos sistemas de proteção ao crédito, a exemplo do Serasa e SPC, entre outras ações.
•	 Aprimoramento da gestão da justiça criminal (Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça Mi-
litar)
Refere-se à adoção de medidas preventivas à criminalidade e ao aprimoramento do sis-
tema criminal, por meio de maior aplicação de penas e medidas alternativas, investimen-
to na Justiça Restaurativa, aperfeiçoamento do sistema penitenciário, fortalecimento dos 
conselhos de comunidade, penitenciários e dos patronatos e combate ao uso de drogas 
ilícitas. Pretende reduzir o número de processos, as taxas de encarceramento e a reinci-
dência; estabelecer mecanismos para minimizar a sensação de impunidade e insegu-
rança social; e a construção de uma visão de Justiça Criminal vinculada à Justiça Social.
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•	 Fortalecimento da segurança do processo eleitoral (Justiça Eleitoral)
Está relacionado a objetivos e iniciativas que visem garantir à sociedade o aprimoramen-
to contínuo da segurança dos pleitos eleitorais, com utilização de tecnologias e com a 
melhoria de processos de trabalho.
•	 Melhoria da Gestão de Pessoas (Todos os segmentos de Justiça)
Refere-se a políticas, métodos e práticas adotados na gestão de comportamentos inter-
nos, objetivando potencializar o capital humano nos órgãos do Poder Judiciário. Conside-
ra programas e ações relacionados à avaliação e ao desenvolvimento de competências 
gerenciais e técnicas dos servidores e magistrados; à valorização dos colaboradores; à 
humanização nas relações de trabalho; ao estabelecimento de sistemas de recompen-
sas, à modernização das carreiras e à adequada distribuição da força de trabalho.
•	 Aperfeiçoamento da Gestão de Custos (Todos os segmentos de Justiça)
Refere-se à utilização de mecanismos para alinhar as necessidades orçamentárias de cus-
teio, investimentos e pessoal ao aprimoramento da prestação jurisdicional, atendendo aos 
princípios constitucionais da administração pública. Envolve estabelecer uma cultura de 
redução do desperdício de recursos públicos, de forma a assegurar o direcionamento dos 
gastos para atendimento das necessidades prioritárias e essenciais dos órgãos da Justiça.
•	 Instituição da Governança Judiciária (Todos os segmentos de Justiça)
Formulação, implantação e monitoramento de estratégias flexíveis e aderentes às es-
pecificidades regionais e próprias de cada segmento de Justiça, produzidas de forma 
colaborativa pelos órgãos da Justiça e pela sociedade. Visa à eficiência operacional, à 
transparência institucional, ao fortalecimento da autonomia administrativa e financeira 
do Poder Judiciário e à adoção das melhores práticas de comunicação da estratégia, de 
gestão documental, da informação, de processos de trabalho e de projetos.
•	 Melhoria da Infraestrutura e Governança de TI (Todos os segmentos de Justiça)
Uso racional dos instrumentos de Tecnologia da Informação e Comunicação, alinhado às 
políticas de TIC definidas pelo Conselho Nacional de Justiça. Visa garantir confiabilida-
de, integralidade e disponibilidade das informações, dos serviços e sistemas essenciais 
da Justiça, por meio do incremento e da modernização dos mecanismos tecnológicos, 
controles efetivos dos processos de segurança e de riscos, assim como a otimização de 
recursos humanos, orçamentários e tecnológicos.
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Rede de Governança 
Colaborativa do Poder Judiciário
No dia 24 de abril de 2019, foi publicada a Portaria CNJ n. 59/2019, que regulamenta o funcio-
namento e estabelece procedimentos sobre a Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário, 
substituindo a Portaria CNJ 138/2013.
Segundo o Decreto n. 9.203 de 22 de novembro de 2017, governança pública é o conjunto de 
mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e moni-
torar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse 
da sociedade.
A Resolução CNJ n. 221, de 10 de maio de 2016, preceitua que a governança em rede consistena 
atuação coordenada de comitês e subcomitês, comissões, conselhos consultivos e outras estrutu-
ras similares compostas por integrantes de diferentes órgãos do Poder Judiciário e que atuam de 
forma colaborativa para a realização de objetivo comum.
A Governança da Estratégia Nacional do Poder Judiciário é exercida pela Rede de Governança Co-
laborativa do Poder Judiciário, instituída pela Portaria n. 138, de 13 de agosto de 2013. Inicialmente 
sua função era para auxiliar o processo de construção da Estratégia Nacional do Poder judiciário 
2015–2020, e, a partir da Resolução CNJ n. 198, de 1º julho de 2014, para coordenar o processo de 
formulação das metas nacionais.
A Rede de Governança Colaborativa é formada por representantes de todos os órgãos do Poder 
Judiciário, à exceção do Supremo Tribunal Federal. Esses representantes são indicados pelos res-
pectivos presidentes dos tribunais ou conselhos e comunicados ao CNJ por meio de ofício.
Os representantes da Rede de Governança têm exercido papel de liderança na gestão da Estra-
tégia Nacional, em especial, pela coordenação dos trabalhos de proposição das metas que serão 
submetidas à aprovação dos presidentes dos tribunais em Encontro Nacional do Poder Judiciário. 
Uma das principais características da Rede de Governança Colaborativa é possibilitar o desen-
volvimento da gestão estratégica de forma adaptada com a realidade de cada segmento de Jus-
tiça. A Rede de Governança tem por finalidade também permitir maior diálogo entre o CNJ e os 
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segmentos de Justiça, com o fim de construir gestão mais aberta e democrática do Poder Judiciário.
ESTRUTURA DA REDE DE GOVERNANÇA
Conforme falado anteriormente, a Rede de Governança é formada por representantes dos ór-
gãos do Poder Judiciário.
A composição da Rede é fundamental para a implementação da Estratégia Nacional, pois cada 
segmento conduz à descentralização administrativa, à democratização interna e ao comprometi-
mento com a definição das diretrizes estratégicas. 
Por isso, a Rede de Governança foi estruturada em Comitês, que possibilitam a representação 
de todos os segmentos de justiça:
•	 Comitê Gestor Nacional;
•	 Comitês Gestores dos Segmentos de Justiça;
•	 Subcomitês Gestores.
A figura a seguir demonstra a composição dos Comitês Gestores.
Comitê Gestor Nacional 
• Secretário Especial de 
Programas, Pesquisas e 
Gestão Estratégica do CNJ, 
que o coordenará;
• Secretário Adjunto Especial 
de Programas, Pesquisas e 
Gestão Estratégica do CNJ
• Diretor do DGE
• Representante do STJ
• Representante do CJF
• Representante do TST
• Representante do CSJT
• Representante do TSE
• Representante do STM
 • Representante eleitos 
coordenadores 
dos Comitês dos Segmen-
tos de Justiça
Comitês gestores dos 
segmentos
• Justiça Federal: Tribunais 
Regionais Federais e pelo 
Conselho da Justiça Federal 
• Justiça Militar: composto 
pelos respectivos órgãos 
• Justiça Eleitoral, Justiça 
Estadual e Justiça do 
Trabalho: órgãos eleitos 
coordenadores dos subco-
mitês e quando houver, pelo 
Tribunal Superior e pelo 
conselho do respectivo 
segmento
Subcomitês Gestores dos 
segmentos
• Justiça Eleitoral – "por 
região"
• Justiça do Trabalho – por 
porte
• Justiça Estadual – por região
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Por que somente a Justiça eleitoral, a estadual e a do trabalho possuem subcomitês? 
Devido ao grande número de tribunais de cada um desses segmentos de justiça, verificou-se a 
necessidade de uma subdivisão para melhor coordenação do trabalho. 
As competências de cada Comitê serão objeto do próximo tópico.
COMPETÊNCIAS DA REDE DE GOVERNANÇA
Como já foi falado anteriormente, a Rede de Governança foi instituída, inicialmente, para revisão 
do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário e seus integrantes trabalham diretamente com a 
Estratégia Nacional. 
Aprendemos também que ela é composta por Comitês Gestores. Mas qual a função de cada Comitê? 
Em linhas gerais, o Comitê Gestor Nacional é responsável pelas diretrizes nacionais, como di-
retrizes, propostas, metas e outros assuntos relacionados à Estratégia do Poder Judiciário, com 
repercussão nacional são tratados por este Comitê.
A tabela a seguir apresenta algumas competências de cada comitê:
COMPETÊNCIA
Comitê Gestor 
Nacional
•	 Responsável por propor diretrizes nacionais, impulsionar sua implementa-
ção, monitorar, avaliar e divulgar os resultados:promover reuniões, encontros e 
workshops para desenvolvimento dos trabalhos; e
•	 monitorar e avaliar os resultados do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário;
Comitê Gestor 
de Segmento 
de Justiça.
•	 Responsável por propor diretrizes para o segmento, impulsionar sua implemen-
tação, monitorar e divulgar os resultados; 
•	 elaborar a proposta inicial de metas;
•	 consolidar e apresentar a proposta de metas do segmento de justiça. 
•	 realizar a interface entre o Comitê Gestor Nacional e os Subcomitês Gestores; e
•	 orientar os Subcomitês Gestores e zelar pela observância dos padrões e das diretri-
zes estabelecidas para a execução dos trabalhos voltados ao desenvolvimento das 
propostas dos Planejamentos Estratégicos. 
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Subcomitê 
Gestor de 
Segmento de 
Justiça
Responsável por discutir aspectos essenciais e específicos do Subcomitê:
•	 coordenar os trabalhos dos representantes dos tribunais no Subcomitê;
•	 consolidar as propostas apresentadas pelos Tribunais;
•	 formatar a proposta consolidada e apresentá-la ao Comitê Gestor do Segmento; e
•	 realizar a interface entre o Comitê Gestor do Segmento e os tribunais.
Importante ressaltar que esse modelo participativo proporciona que cada segmento de Justiça e 
tribunal mantenham sua autonomia perante suas ações estratégicas. 
Ainda, os magistrados e servidores podem contribuir com as atividades da Rede de Governança, 
participando dos processos participativos de elaboração das Metas Nacionais do Poder Judiciário.
A contribuição dos magistrados e dos servidores é de grande relevância para o processo de 
formulação das metas, visto que refletem a realidade de cada Tribunal para a definição das prio-
ridades na prestação jurisdicional.
As Metas Nacionais serão objeto de tópico específico.
Sugestões de Leitura 
Resolução CNJ N. 198/2014
Portaria CNJ 138/2013
Portaria CNJ 59/2019
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Metas Nacionais do Poder 
Judiciário
Metas Nacionais
O que são Metas? As metas representam os resultados a serem alcançados para atingir os 
objetivos propostos. Elas podem ser definidas, ainda, como o padrão ideal de desempenho a ser 
alcançado ou mantido.
As Metas Nacionais do Poder Judiciário representam o compromisso dos tribunais brasileiros 
com o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional, buscando proporcionar à sociedade serviço 
mais célere, com maior eficiência e qualidade.
As Metas Nacionais foram traçadas pela primeira vez em 2009, resultantes de acordo firmado 
entre os presidentes dos tribunais para o aperfeiçoamento da Justiça brasileira. O grande destaque 
foi a Meta 2, que teve por objetivo a identificação e o julgamento dos processos judiciais mais anti-
gos, distribuídos aos magistrados até 31/12/2005. 
Com a Meta 2, o Poder Judiciário buscou estabelecer a duração razoável do processo na Justiça. 
Foi o começo de uma luta que contagiou o Poder Judiciário do País a acabar com o estoque de pro-
cessos causadores de altas taxas de congestionamento nos tribunais. Já a Meta 1, que foi criada 
em 2010, tempor foco a produtividade e o ataque aos estoques de processos dos tribunais e para 
tal, preconiza o julgamento de quantidade maior de processos do que os distribuídos no ano cor-
rente. Juntamente com a Meta 2, são as únicas metas comuns a todos os segmentos de Justiça e 
as mais antigas e consolidadas no Judiciário.
Tradicionalmente as Metas Nacionais são votadas e aprovadas pelos presidentes dos tribunais 
no Encontro Nacional do Poder Judiciário (ENPJ), evento organizado pelo CNJ que ocorre anualmente 
e que reúne a alta administração dos tribunais brasileiros. 
Diversos foram os desafios que as metas do Judiciário se propuseram a enfrentar. A celeridade 
processual foi, sem dúvida, tema predominante nesses últimos anos. Cabe destacar que os dados 
do Relatório Justiça em Números permitem a formulação de metas para o Judiciário, considerando 
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a realidade dos segmentos de Justiça.
A partir de 2013, com a instituição da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário (Por-
taria CNJ n.138), houve maior inclusão de atores, representantes de tribunais, para participar da 
revisão da estratégia para o período 2015–2020 (que culminou na Resolução CNJ n. 198/2014) e de 
reuniões preparatórias de elaboração das Metas Nacionais.
Com o novo ciclo da Estratégia Nacional 2015–2020, o processo de formulação das Metas Nacio-
nais passou a ser mais democrático e participativo e, a cada ano, o CNJ vem buscando aperfeiçoar 
esse processo, a fim de torná-lo mais transparente e possibilitando maior envolvimento das pes-
soas. Ademais, as Metas Nacionais são uma das formas de verificar o alcance dos Macrodesafios 
estabelecidos na Estratégia Nacional 2015–2020.
Processo de formulação
Como já foi mencionado anteriormente, as Metas Nacionais são definidas e aprovadas anual-
mente em um trabalho conjunto entre a Rede de Governança Colaborativa e o CNJ.
O CNJ comunica o início do processo de formulação das Metas Nacionais e publica o Caderno 
de Orientações de Formulação das Metas Nacionais. Nesse caderno, constam todas as etapas e o 
cronograma previsto dos trabalhos a serem realizados no ano.
A figura a seguir, demonstra todas as etapas do processo de formulação das Metas Nacionais:
Início
•O CNJ comunica o início do processo.
•Publicação do Caderno de orientações.
Proposta Inicial de Metas – PIME
•Os coordenadores de Segmento na Rede de Governança elaboram a Proposta Inicial de Metas e 
encaminham aos tribunais para servir de base nos processos participativos
Processos Participativos – Tribunais
•De posse da PIME, os tribunais realizam seus processos participativos.
•Após os resultados, os tribunais manifestam sua posição à Rede de Governança.
Apresentação da Proposta do Segmento ao CNJ
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•Apresentação da proposta do Segmento ao CNJ em Reunião Preparatória para o Encontro Nacio-
nal do Poder Judiciário.
•Durante a realização do evento , ainda é possível promover ajustes na proposta.
Análise CNJ
•O CNJ analisa as propostas encaminhadas por cada segmento de Justiça de acordo com os 
Macrodesafios, resultados estatísticos e diagnósticos do Poder Judiciário, séries históricas de de-
sempenhos anteriores nas Metas Nacionais, políticas judiciárias, sem prejuízo de outros critérios 
considerados relevantes.
Consulta Pública
•A proposta de metas analisada e ajustada pelo CNJ é submetida à Consulta Pública.
•Os resultados são compilados e analisados pelo CNJ.
Definição das Metas Nacionais – Encontro Nacional do Poder Judiciário
A realização dos processos participativos possibilita que os atores responsáveis pela execução 
das Metas Nacionais tenham oportunidade de se manifestar, dando maior credibilidade e legitimi-
dade a todo o processo. Além disso, o envolvimento de magistrados e servidores na discussão das 
Metas Nacionais promove maior comprometimento e, consequentemente, aumenta a efetividade 
dos serviços prestados pelo Judiciário.
Metas Nacionais 2019
Para 2019 foram aprovadas 8 Metas Nacionais com temas relacionados: (i) a produtividade; (ii) 
a celeridade na prestação jurisdicional; (iii) ao aumento dos casos solucionados por conciliação; (iv) 
a priorização no julgamento das causas relacionadas à improbidade administrativa e aos crimes 
contra a Administração Pública; (v) ao impulso aos processos na fase de cumprimento de sentença 
e execução não fiscal e de execução fiscal; (vi) as ações coletivas; (vii) ao julgamento de processos 
dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos; e (viii) combate à violência doméstica e familiar 
contra as mulheres.
A tabela demonstra cada Meta Nacional relacionada com o Macrodesafio, o foco da Meta e os 
segmentos aderentes a ela.
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Meta 2019 Macrodesafio Foco Segmentos
Meta 1 
Julgar mais 
processos que os 
distribuídos 
Celeridade e 
produtividade 
na prestação 
jurisdicional
Produtividade Todos
Meta 2 
 Julgar processos 
mais antigos
Celeridade e 
produtividade 
na prestação 
jurisdicional
Celeridade Todos
Meta 3 
 Estimular a 
conciliação
Adoção de soluções 
alternativas de 
conflito
Conciliação
Justiça Estadual 
Justiça do Trabalho
Justiça Federal
Meta 4 
Priorizar o 
julgamento dos 
processos relativos 
a crimes contra 
a Administração 
Pública e à 
improbidade 
administrativa
Combate à 
corrupção e à 
improbidade 
administrativa
Julgamento 
de ações de 
improbidade 
administrativa e 
de crimes contra 
a Administração 
Pública
STJ
Justiça Eleitoral
Justiça Estadual
Justiça Federal
Justiça Militar
Meta 5 
Impulsionar 
processos à 
execução
Impulso às 
execuções fiscais, 
cíveis e trabalhistas
Processos de 
Execução
Justiça Federal
Justiça do Trabalho
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Meta 2019 Macrodesafio Foco Segmentos
Meta 6 
Priorizar o 
julgamento das 
ações coletivas
Celeridade e 
produtividade 
na prestação 
jurisdicional
Priorização das 
ações coletivas e 
recursos oriundos 
de ações coletivas
STJ
TST
Justiça Estadual
Justiça Federal
Justiça do Trabalho
Meta 7 
Priorizar o 
julgamento dos 
processos dos 
maiores litigantes 
e dos recursos 
repetitivos
Gestão das 
demandas 
repetitivas e 
grandes litigantes
Maiores litigantes 
e demandas 
repetitivas
STJ
TST
Justiça do Trabalho
Meta 8 
Priorizar o 
julgamento 
dos processos 
relacionados ao 
feminicídio e à 
violência doméstica 
e familiar contra as 
mulheres
Garantia dos direitos 
de cidadania
Combate à violência 
doméstica e familiar 
contra as mulheres
Justiça Estadual
No Portal das Metas Nacionais (http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas) é pos-
sível verificar como é o processo de formulação das Metas, o Glossário de cada segmento de Justiça 
e as ferramentas de monitoramento e avaliação dos resultados.
O Glossário de Metas é elaborado pelo Departamento de Gestão Estratégica com a colaboração 
dos tribunais por meio da Rede de Governança do Poder Judiciário e é o documento que define 
e norteia a execução das Metas Nacionais de cada ano. Cada segmento de Justiça possui o seu 
glossário com particularidades e critérios das metas de cada ramo. Seu conteúdo está disponível 
na página destinada a cada segmento de Justiça do Portal das Metas.
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Atualmente os dados das Metas podem ser visualizados em tempo real no Painel do Qlikview, 
com relatórios gráficos e tabelas com asinformações mais relevantes de cada Meta Nacional. A 
imagem abaixo, por exemplo, mostra o relatório da Meta 1 com a quantidade de processos julgados 
e distribuídos por tribunal e por mês de referência.
Além desse resultado, a ferramenta permite inúmeras combinações de filtros como instâncias, 
mês de referência e segmentos de Justiça, o que ajuda a gestão dos tribunais a identificar onde 
atuar em cada Meta Nacional. A aba que direciona para a ferramenta é a “Resultados das Metas 
Nacionais” no portal das Metas.
O esforço dos tribunais brasileiros no cumprimento das Metas Nacionais e os principais pontos 
observados durante o ano, são verificados no Relatório de Metas publicado até o final do primeiro 
quadrimestre do ano subsequente das Metas avaliadas. 
Saiba mais:
Link dos relatórios das Metas Nacionais: http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas
Resolução CNJ n. 221/2016 – Institui princípios de gestão participativa e democrática na elaboração 
das metas nacionais do Poder Judiciário e das políticas judiciárias do Conselho Nacional de Justiça.
Portaria CNJ n. 114/2016 – Estabelece as diretrizes do processo participativo na formulação das me-
tas nacionais do Poder Judiciário, nos termos da Resolução CNJ n. 221, de 10 de maio de 2016.
Caderno de orientação para a Formulação das Metas Nacionais do Poder Judiciário
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