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História dos Avivamentos

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[De a+ vivo + -ar.]
1 Tornar mais vivo; excitar, estimular: avivar os espíritos. 
2 Tornar mais nítido ou visível; realçar: 
3 Tornar mais ativo; apressar: avivar os preparativos. 
4. Atiçar (o fogo). 
5. Cobrar ânimo, vigor; reanimar-se: 
6. Tornar-se mais vivo; animar-se. 
7. Tornar-se mais nítido ou visível; realçar-se: 
As cores do céu avivaram-se com a aurora. ....
Uma palavra simples, no vocabulário
português. De escasso uso, ao que me
parece. Na Bíblia de Almeida, salvo
engano, só aparece em Habacuque 3.2.
Para grande parte da cristandade
brasileira, não passa de mais uma
palavra sem qualquer sentido prático,
badalada por crentes saudosistas ou
utopistas.
Mas - espiritualmente - se não mortos, pelo
menos amortecidos.
Socialmente, emocionalmente, até muito
ativos.
Mas, vida com Deus...
Nunca souberam ou já perderam a noção do
que venha a significar o que o Senhor quis
dizer em João 10.10:
existe um número significativo de cristãos que,
com muita solenidade atribuem o maior valor ao
que o tema lhe significa.
EXISTEM bons “cristãos” apáticos, que vão
“levando a vida” dentro dos parâmetros
convenientes ao “bom cristão”:
honestos, pontuais nos compromissos,
equilibrados.
Bons pais ou filhos, benquistos na sociedade,
funcionários que inspiram a maior confiança,
esposos fiéis, amigos leais.
Felizmente, porém,
Mas que não estão plenamente satisfeitos. Querem
mais... Mais dos céus... de Deus... Do Divino
Espírito ...
Querem um... Avivamento..
UM VEDADEIRO AVIVAMENTO.
Quem sabe... Estudando a história...
Pesquisando o já aconteceu de melhor para
o povo do Senhor...???
INTRODUÇÃO 
É muito importante para o povo de Deus
conhecer a obra do Espírito Santo através dos
tempos.
Deus não criou o homem para depois
abandoná-lo à sua própria sorte, mesmo após
ter pecado. Razão pela qual, de tempos em
tempos, Deus tem se manifestado ao homem,
ao seu povo, à sua igreja,de forma
extraordinária e assombrosa visando
principalmente a restauração da comunhão
perdida.
As manifestações de Deus em tempos de
avivamentos visam nos dar a certeza de que Jesus
ama a sua igreja e deseja ardentemente derramar o
Espírito Santo no coração do homem.
Mas, a incredulidade e a rebeldia concorrem
como obstáculos para esfriar o
relacionamento e a comunhão com o Pai.
A incredulidade pode levar à morte e a
rebelião é como pecado de feitiçaria. E a
obstinação é como a idolatria e culto a ídolos
do lar.
A igreja do Senhor não tinha completado um
século e já dava demonstração de fraqueza e
dificuldade espirituais.
Isso fica claro quando lemos as cartas às sete
igrejas da Ásia enviadas pelo próprio Jesus, para
não falar da grande questão judaizante que dividiu
a igreja em duas correntes.
Além das razões acima, temos exemplos
concretos não só no Antigo Testamento,
mas também no Novo, da quebra de
fidelidade do homem para com Deus.
Das sete igrejas, só as Igrejas em Filadélfia e
Smirna eram irrepreensíveis. Das demais, a que
menos pecou tinha deixado o primeiro amor. E,
quando abandonamos o primeiro amor abrimos
uma cancela no nosso coração por onde pode
passar toda sorte de pecados e impedimentos à
ação do Espírito Santo. E o maior impedimento
para o derramar do Espírito de Deus na igreja é a
falta de amor e unidade no corpo de Cristo.
AW
Quando o Espírito Santo e o Senhor Jesus
estão do lado de fora da igreja, esta não
passa de uma organização humana e, como
tal, cheia de problemas.
Quando isso acontece é sinal de que
precisamos voltar urgentemente ao
primeiro amor.
Para isso, o caminho mais difícil e curto é o
arrependimento diante do Todo-Poderoso
Deus, que é santo e deseja
que sejamos santos
nenhum avivamento aconteceu sem que antes
tenha havido convicção de pecado por parte da
igreja.
Arrependimento e confissão mexem com o
coração de Deus.
Estudando os avivamentos da história 
verificamos que
Eis que estou à porta e
bato; se alguém ouvir a
minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele
comigo". (Ap 3:20). E
ainda, "Lembra-te, pois,
de onde caíste, arrepende-
te e volta à prática das
primeiras obras; e, se não,
venho a ti e moverei do
seu lugar o teu candeeiro,
caso não te arrependas".
(Ap 2:5).
Desde o começo da História sempre vemos o
Espírito Divino não apenas doando vida, mas
também vivificando os entes mortos.
Foi assim no Começo... Lá jazia o Homem. Com
tudo que precisava para viver... Mas... INERTE!
Então... O SENHOR Deus...soprou(ruach) em
suas narinas, o fôlego, ou espírito de vida...
UMA OBSERVAÇÃO 
IMPORTANTE:
Em Ezequiel 37... Milhares de cadáveres;
ossos sequíssimos... Mas o “Espírito
veio dos quatro ventos”...
No Pentecostes... lá estavam: Pedro, Tiago, João,
as mulheres e dezenas de outros... “Formados em
teologia”, testemunhas da ressurreição... Mas...
Pelo menos até pouco antes, escondidos
amedrontados...
Então... Receberam a virtude o Espírito Santo que
veio sobre eles...
E falavam com ousadia a Palavra do Senhor...
No Antigo Testamento não temos evidência do
derramar do Espírito Santo.
O que temos é a promessa do derramamento do
Espírito que acabou se cumprindo no dia de
Pentecostes e inicio da Igreja.
"E acontecerá, depois, que derramarei do meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e
vossos jovens terão visões";
Jl 2:28.
Todavia, o Espírito Santo nunca deixou de
atuar no mundo, desde sua criação, através de
toda a história do povo judeu, até os nossos
dias.
Jamais o Espírito deixou 
de atuar entre o povo de 
Deus!
O grande diferencial é que, no AT, o Senhor se
manifestava entre o povo; ao povo.
A partir do Pentecoste além destas atuações, ele
opera nos (em os) seus servos.
“Ele (o Espírito Santo) habita convosco e 
estará em vós”
Não se pode falar em avivamento no Antigo
Testamento, literalmente falando, tal qual se conhece
atualmente. Havia muito mais um concerto entre Deus
e o povo, uma espécie de renovação de voto de
fidelidade, no sentido de observar com maior rigor os
ditames da Lei, do que um avivamento espiritual
propriamente dito. Assim, toda vez que a Aliança feita
com os patriarcas era quebrada, o povo era exortado e
conclamado a voltar para os ensinamentos da Torá.
Para tanto, havia arrependimento e confissão de
pecado, seguidos de sacrifícios e juramento de
fidelidade. Sempre que havia renovação de pacto o
Senhor derramava bênçãos, prosperidade e paz.
Concluindo, tudo isso vem ao encontro dos
princípios estabelecidos na eterna aliança com
Abraão e seguidas vezes reafirmada com sua
descendência. Quando Salomão consagrou o
Templo ao Senhor, ouviu do Eterno o seguinte:
"Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva,
ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a
terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; se o
meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos
seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra“
2Cr 7: 13 e 14.
Todas as profecias do Antigo
Testamento a respeito do derramamento
do Espírito Santo, já se cumpriram a
partir do nascimento do Filho de Deus,
Jesus Cristo, o Salvador.
O avivamento é fruto do Espírito Santo.
Todo crente deve ser cheio do Espírito
Santo, Em Lc 11: 13, Jesus diz:
"Pois, se vós. sendo maus, sabeis dar
boas dádivas aos vossos filhos, quanto
mais dará o Pai celestial o Espírito Santo
aqueles que lho pedirem?". Em Jo 1416-
18, Jesus prometeu:
“ E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para
sempre. O Espírito da verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê, nem o conhece;
mas vós o conheceis, porque habita convosco e
estará em vós. Não vos deixarei órfãos: voltarei
para vós.” Ainda em Lc 24:49, Jesus reafirma:
"E eis que sobre vós envio a promessa de meu
Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que
do alto sejais revestidos de poder.’
E, em At 1:8: “Mas recebereisa virtude do Espírito
Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até os confins da terra".
E, vemos em Atos 2 que, na festa de Pentecostes,
aconteceu a grande apoteose com a descida do
Espírito Santo sobre os filhos da promessa.
Foram quase três séculos de derramar do Espírito
Santo sobre a terra
CARACTERÍSTICAS COMUNS ÀS ALIANÇAS 
NO VELHO TESTAMENTO
1 - Eles ocorreram em ocasião de densas trevas
morais e de depressão nacional;
2 - Começaram no coração do servo de Deus que se
tomou o canal de autoridade para transmitir a
Palavra de Deus, o agente usado por Deus para
despertar e levar a nação de volta para o caminho da
fidelidade e obediência à Tora;
3 - Cada avivamento baseava-se na Palavra de Deus
e na pregação e na proclamação da Lei do Senhor,
sempre com reverência e rigor;
4 - Todos os avivamentos foram marcados pela
volta do culto a Jeová;
5 - Todos eles testemunharam a destruição de
ídolos (exceto os que ocorreram depois do
exílio, quando não mais havia ídolos em Judá).
6 - Em cada um deles houve separação do
pecado (exceto no avivamento no tempo do rei
Asa, do qual não temos referências à separação
do pecado, mas cremos que existiu. II Cr 15:8);
7 - Em todos eles houve volta à oferenda de
sacrifícios de sangue;
8 - Quase todos resultaram em uma experiência
de exuberante regozijo e alegria entre o povo de
Deus;
9 - Cada um deles, finalmente, foi seguido de um
período de grande prosperidade;
10- É Deus quem coordena e envia o avivamento
a seu tempo .
CARACTERÍSTICAS DOS AVIVAMENTOS NA 
HISTÓRIA DA IGREJA
Os avivamentos na História da Igreja comprovam
que os métodos e expedientes empregados para se
alcançar o derramar do Espírito Santo variam de
acordo com a época e a cultura do povo. Novos
métodos ou novos expedientes sempre mexeram
com as estruturas tradicionais da Igreja, mas são
inevitáveis no parecer de avivalistas consagrados
como Jonathan Edwards e Finney.
No final do Século Vinte, a
grande polêmica entre os
evangélicos ficou por conta da
Igreja em Células, no modelo
dos doze, implantada em vários
países do mundo com grandes
resultados em suas colheitas. O
modelo, método ou expediente
podem variar em sua eficácia,
todavia, nenhum deles
prosperará se não obedece a
certos requisitos divinos
impostos por Deus para que
aconteça o avivamento.
Na visão dos fundadores da Igreja em Células este
será o último grande mover do Espírito Santo para
ganhar o mundo para Cristo. Por mais otimistas que
sejam as previsões para a última colheita, ainda
faltam 2/3 da população mundial para serem
alcançados. Todavia, é melhor otimismo de mais do
que de menos. Quanto mais perseverantes e
abundantes na obra do Senhor, mais apressaremos
a sua volta.
O pastor Enéas Tognini, avivalista e evangelista
usado por Deus por mais de três décadas, na
Segunda metade do século vinte, no Brasil, define
com clareza o que não é Avivamento e o que é
Avivamento.
O QUE NÃO É AVIVAMENTO
1. Alguns o concebem como FOGO que tudo
consome e destrói; Elias também pensou assim,
quando se achava na caverna no monte Horebe;
mas Deus não estava no fogo.
2. Outros pensam que avivamento é um terremoto
que fende as rochas, sacode e agita, mata e
destrói; Elias pensou também que o Senhor estaria
no terremoto, mas não estava.
3. Outros acham que avivamento é VENTO
impetuoso; Elias esperou que Deus estivesse no
vento forte e furioso que dobrava as árvores e a tudo
varria; mas o Senhor não estava no vento
4. Muitos em nossos dias esperam avivamento com
gritarias, excessos, barulho, confusão e desordem,
como se o nosso Deus fosse Baal, surdo e insensível.
Avivamento não é e nunca foi isso. Nosso Deus é de
ordem e não de confusão; é decente e não de
anarquia.
5. Outros há que pensam que avivamento é mudar
de denominação. Esta em que eu estou não é boa.
Melhor é a outra. Abandonam, então, sua
denominação e bandeiam para outra e vão mudando
sem qualquer responsabilidade.
6. Outros ainda concebem um avivamento que
consiste em mudar de igreja. A minha é fria, é
geladeira. A outra é melhor, é mais espiritual - e
correm para outra.
O que essa gente deveria fazer é mudar o coração,
mudar de vida, em lugar de mudar de igreja.
7. Não raro, encontramos pessoas que crêem num
avivamento que leva a abandonar a Bíblia e a correr
atrás de inovações humanas.
8. Alguns grupos pregam que avivamento é acabar
com denominações. Estas constituem entrave à
operação do Espírito Santo do Senhor.
Ora, denominações haverá enquanto Cristo não
voltar.
9. Para outros, avivamento é apagar a linha divisória
entre as denominações. Sou batista, mas amanhã
ingressarei numa presbiteriana, depois metodista,
então pentecostal, sou de todas as igrejas e não
tenho responsabilidade em nenhuma delas.
E se todos fizerem assim, o que será das igrejas?
10. Outros então acham que avivamento é não ter
igreja nenhuma. é viver como entende, fazer o que
deseja, andar por onde quer, assistir a trabalhos
onde seu coração pedir.
Mas isso é avivamento? Que avivamento será esse?
Não haverá aí confusão entre avivamento e alguns
de seus efeitos?
O QUE É AVIVAMENTO
1- É obra direta do Espírito Santo no coração do
crente. O vento sopra ande quer.
2 - O Espírito não destrói, pelo contrário constrói.
Sopra sobre as brasas recobertas de cinzas e que
estão prestes a se apagar, portanto a se esfriar. O
sopro leva as cinzas, reacende os carvões, que se
avivam e ardem e dão calor.
3 - O Espírito sopra sobre o vale de ossos secos;
em grande número, é verdade, mas ossos secos:
sem vida e inúteis. Houve, entretanto, pela
palavra do profeta Ezequiel, um estrondo no
arraial e osso a osso se juntou, mas não passaram
de esqueleto, à semelhança de muitas igrejas em
nossos dias que se organizam grandemente, mas
sem o poder do Espírito Santo. Ainda pela palavra
do profeta, músculos vieram recobrir os
esqueletos. Melhor aparência tinham agora, mas
continuavam sem vida. Cadáveres espirituais, mil
vezes cadáveres.
Nova profecia e agora pele veio recobrir os
cadáveres. Tinham melhor aspecto, mas
continuavam cadáveres. Quando, porém, o
Espírito de Deus soprou nas narinas dos
cadáveres, o vale se encheu de vida. os mortos
se puseram em pé e viveram. O homem pode
fazer o seu avivamento, o avivamento que
desejar, tais como campanhas, movimentos,
organizações, mas o verdadeiro avivamento é
obra do Espírito Santo, é obra estranha, profunda
e de grande poder.
Isto é avivamento
4 - O Espírito Santo soprou no dia de Pentecostes e
um avivamento irrompeu em Jerusalém e rujas
chamas incendiaram o mundo todo; soprou em
Florença com Savonarola e tudo na corrompida
cidade se transformou; soprou com Lutero, que
traduziu a Bíblia e o mundo experimentou poderosa
revolução; soprou sobre os morávios e o Fogo do
poder aqueceu o mundo todo na paixão missionária;
soprou nos Estados Unidos no tempo de Jonathan
Edwards e David Brainerd e o pais todo foi sacudido
para a salvação em Cristo; soprou na Inglaterra no
tempo de João Wesley e milhões de ingleses foram
salvos e a nação livre da revolução francesa;
Soprou na América e Inglaterra com Finney e Moody
e mais de um milhão de almas foram ganhas para
Jesus; soprou com João Hyde na índia, Coréia e
Manchúria e irrompeu poderoso avivamento; soprou
no Pais de Gales em 1904, na China em 1933 e num
sem número de lugares, tirando a cinza das brasas
que já se apagavam, mudando costumes,
transformando vidas, deixando com sua passagem
um rastro de bênçãos, de graça, amor e uma obra de
Deus maravilhosa e permanente.
O nome bendito de Cristo em tudo foi exaltado e
glorificado. Isto é avivamento.
(transcrito da obra Avivamento Real, págs. de 9-11). 
Na visão de Finney, considerado o maior
avivalista de todos os tempos, o avivamento deve
ser objeto de estudo por parte da Igreja. Todos na
igreja devem seenvolver no estudo de
avivamento. Todos devem saber discernir os
sinais de sua aproximação, os meios de produzi-
lo, a maneira de conduzi-Io, como prevenir
dificuldades e assegurar os resultados mais
felizes. Todo crente deve entender de avivamento,
pois cada um tem um papel a exercer com
referência a ele.
Para Finney o avivamento não é um milagre, mas
o resultado do emprego acertado dos meios
adequados para produzi-lo. Os meios que Deus
determinou para a produção de um avivamento,
sem dúvida possuem tendência natural para
produzir um avivamento, senão Deus não os teria
determinado. Mas, conforme todos sabemos, os
meios não produzirão um avivamento sem a
bênção de Deus. É-nos impossível dizer que não
há influência ou agência tão direta da parte de
Deus para produzir uma colheita de cereais como
para produzir um avivamento...
É a revivificação do primeiro amor dos crentes,
resultando no despertamento e na conversão dos
pecadores a Deus. No sentido popular, um
avivamento religioso em uma comunidade é o
despertamento, revivificação e recuperação da
igreja mais ou menos fria ou decadente e o
despertamento mais ou menos generalizado de
todas as classes assegurando sejam atendidas as
reivindicações de Deus.
O QUE É AVIVAMENTO?
QUANDO HÁ NECESSIDADE DE 
AVIVAMENTO? 
1 - Quando existe falta de amor fraternal e confiança
cristã entre os professos religiosos, então há
necessidade de avivamento;
2 - Quando existem dissensões, ciúmes e maledicências
entre os crentes, então há necessidade de avivamento;
3 - Quando há espírito mundano na igreja;
4 - Quando a igreja encontra seus membros caindo em
pecados grosseiros e escandalosos;
5 - Quando há espírito de controvérsia, contestação
e discussão sobre pontos teológicos:
6 - Quando os ímpios triunfam sobe a igreja e
ultrajam os cristãos;
7 - Quando os pecadores são indiferentes,
insensíveis vão descendo descuidados para o
inferno.
PREPARAÇÃO PARA O AVIVAMENTO 
MÉTODOS EMPREGADOS NO PASSADO POR 
FINNEY
O avivamento não é milagre, mas antes o resultado do
emprego acertado dos meios apropriados. É a
revivificação do primeiro amor dos crentes, a volta do
filho pródigo, resultando no despertamento e na
conversão dos pecadores a Deus.
Condições impostas por Deus para que aconteça o
avivamento:
1 - Um avivamento sempre inclui convicção de pecado
pôr parte da igreja. Professos decaídos não podem.
despertar--se e começar logo no serviço de Deus, sem
que haja profundo esquadrinhamento do coração. As
fontes do pecado precisam romper-se.
2 - Crentes que se acham em declínio
espiritual serão levados ao arrependimento.
Um avivamento nada mais, nada menos é do que um
novo começo de obediência a Deus. Tal como na
conversão do pecador, o primeiro passo é um
arrependimento profundo, o quebrantamento do coração,
a prostração perante Deus, com profunda humildade e o
abandono do pecado.
3 - A fé dos crentes será renovada. Sentirão compaixão
pelos pecadores. As verdades bíblicas deixam de ser um
sonho e passam a ser realidade em suas vidas, não mais
"vêem os homens como árvores", O Avivamento quebra o
poder do mundo e do pecado sobre os cristãos.
(FINNEY VIVE AINDA, o segredo do avivamento em nossos dias, Dr. Raymand Edman, Renovação 
Espiritual, 1962) 
OS TRÊS INSTRUMENTOS QUE DEUS USA PARA UM 
AVIVAMENTO: A PALAVRA, O ESPÍRITO E O HOMEM
(EzequieI 37)
A PALAVRA
"Pois a palavra de Deus é viva e eficaz e mais
cortante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas
e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração". Hb 4:12.
A Bíblia, à luz do Espírito Santo, toma-se viva e
eficaz no coração do homem. A necessidade de
avivamento tem a finalidade de glorificar a Deus, e a
sua palavra é o instrumento mais poderoso que
existe para combater a crise espiritual e moral que
se abate sobre a igreja e o mundo. Toda vez que a
Igreja de Deus esfria, em virtude do pecado ou em
conivência com o mundo, uma profunda crise
envolve o povo de Deus, cuja saída é uma só,
voltar-se para a Palavra.
"Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para
os meus caminhos". Sl 119:105.
A mesma palavra também diz: "Lembra-te, pois, de
onde caíste, arrepende-te, e volta à prática das
primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu
lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas". Ap 2:5.
A vivificação somente virá com arrependimento e
confissão de pecado, o que s6 acontece quando as
verdades bíblicas são reexaminadas e postas em
prática
Eis algumas verdades que devem ser estudadas:
Quando a Palavra de Deus é pregada no poder do Espírito Santo, o fogo cai e 
arde sobre o altar e esta mesma palavra se cumpre em Jo 16:8-11. 
Quando ele (O Espírito Santo) vier convencerá o mundo do pecado, da justiça 
e do juízo; do pecado, porque não crêem em mim, da justiça, porque vou 
para o Pai, e não me vereis mais, do juízo, porque o príncipe deste mundo já 
está julgado.”
Novo Nascimento
Pecado
Regeneração
Salvação pela graça, 
Responsabilidade Individual, 
Santificação de Vida, 
Plenitude do Espírito Santo, etc.
O ESPÍRITO SANTO
O segundo instrumento que Deus usa é o seu Espírito.
É o Espírito que vivifica. João 6:63.
Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz
o Senhor dos Exércitos Zc. 4:6.
E derramarei o meu Espírito sobre toda a carne e os
vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos
velhos terão sonhos, os vossos jovens visões. JI 2:28.
Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito
Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em
Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e
até os confins da terra. At 2:8.
Alguém já disse:
"Os avivamentos genuínos são o fruto do Espírito.
Antes que o Espírito seja derramado do alto, nem os
santos são despertados, nem os pecadores salvos".
Nada pode substituir o Espírito Santo num
avivamento. Nenhum esforço humano, nem
organização e planejamento pode substituir o Espírito
Santo.
Zc 4:6: Lc 24:49; At 1 e 2,8, 10 e 19 e Ef 5:18.
Busquei entre eles um homem que
consertasse a sebe (cerca, muro) e que
se pusesse na brecha diante de mim por
esta terra, para que eu não a destruísse;
porém não o achei" Ez. 22:30
"Permita-me, então, que diga aos pastores e
igrejas:
Se acreditais que a glória de Deus requer uma visitação
espiritual em vosso meio; se desejais ser um instrumento
no trabalho e ganhar almas preciosas para o Senhor,
primeiro vede se vossos próprios corações estão
inteiramente submissos e rendidos sob um profundo senso
da condição de homens perdidos ou se estais cheios do
Espírito. Gastai dias e noites, se necessário for, em
purificação, santificação e oração, até que o Espírito desça
sobre vós e sintais que tendes poder com Deus, então
TEREIS PODER COM OS HOMENS'. [José Rego do
Nascimento].
O homem é tão importante nesta obra que,
nem mesmos os anjos podem substituí-lo. O
trabalho do Senhor foi entregue ao homem para faze-
Io. Ai de mim se não pregar o Evangelho", disse
Paulo, I Co 9:16.
Também disse alguém: "Dai-me dez homens que
nada odeiem senão o pecado; que nada temam
senão a Deus; que nada busquem senão almas
perdidas, e eu porei o mundo em chamas" A história
dos avivamentos comprova que todo homem que
Deus usou foi um homem de oração.
"Deus só nos atende em resposta às nossas
orações".
AVIVAMENTOS ENTRE 
O POVO DE ISRAEL
I. AVIVAMENTO NA CASA DE JACÓ
GÊNESIS 35:1-15
Deus ordenou a Jacó duas coisas 
a)Para ir habitar em Betel: 
b)Construir ali um altar para Deus. 
E Jacó ordenou a sua família três coisas:
a)Lançai fora os deuses estranhos: 
b)Purificai-vos e mudai as vossas vestes: 
c)Levantemo-nos e subamos a Betel. 
Qual a finalidade disso? 
"Construir um altar ao Deus que me apareceu no dia 
da minha angústia e 
que foi comigo o caminho por onde andei".
Resultado desse pacto:
• Abandonaram os deuses estranhos e as arrecadas
(brincos) que pendiam de suas orelhas:• Chegou a Betel e edificou o altar a Deus:
• E recebeu a bênção de Deus:
Não te chamarás mais Jacó, mas Israel será o teu nome.
E chamou-lhe de Israel; E mais disse Deus: Eu sou
Deus Todo-Poderoso: frutifica e multiplica-te; uma
nação, sim, uma multidão de nações sairá de ti,
e reis procederão dos teus lombos.
II. AVIVAMENTO NO TEMPO DO 
PROFETA SAMUEL 
I SAMUEL 7:2-4
Quando o Senhor chamou o profeta Samuel era
péssima situação espiritual da nação de Israel. Em
primeiro lugar, o pecado chegou à casa do sacerdote
Eli, através dos seus dois filhos, Hofni e Finéias. Diz
a palavra de Deus em I Sm 2:12-17 e 22 que o pecado
veio morar na tenda da Revelação. Os dois
sacerdotes tomavam à força a carne do sacrifício do
povo, antes mesmo de ser queimada. E se deitavam
com as mulheres que ministravam à porta da tenda
da revelação. Por causa dessa abominação o castigo
do Senhor não tardou:
•Os filisteus venceram a Israel e mataram Hofni e
Finéias. A morte chegou à casa de Eli:
•Os filisteus tomaram a arca e Eli morre de
desgosto.
O salário do pecado é a morte. Derrotado e
humilhado o povo procura o profeta Samuel. Veio
o arrependimento e "Samuel, pois, falou a toda a
casa de Israel, dizendo: Se de todo vosso coração
voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os
deuses estranhos e os astarotes, preparai o vosso
coração para com o senhor e servi a ele só: e ele
vos livrará das mãos dos filisteus". I Sm 7:3.
Condições para o perdão de Deus: 
• "Se com todo o vosso coração vos converterdes 
ao Senhor". I Sm 7:3 
• "Tirai dentre vós os deuses estranhos" 
• "Preparai o vosso coração". 
• "Servi a Ele só". 
• "Congregai a todo o Israel". I Sm 75 
• "Orarei por vós". 
• "Disseram ali: Pecamos contra o Senhor" I Sm 7:6 
• "E jejuaram aquele dia". 
E todo o povo de Israel disse a Samuel:
"Não cesses de clamar ao Senhor nosso Deus por
nós, para que nos livre das mãos dos filisteus", I Sm
7:8
Resultado:
Os filisteus foram derrotados.
EBENEZER até aqui nos ajudou o Senhor. 
I Sm 7:12.
No tempo do rei Ezequias dois grandes profetas de
Deus foram seus contemporâneos: lsaías e Miquéias. A
palavra de Deus estava com Isaias para mostrar o
pecado da nação de Israel e de outras nações também.
Profetizou castigo, mas também profetizou esperança
para o povo, principalmente restauração do cativeiro
babilônico. Profetizou a vinda do Messias trazendo
salvação para Israel e para todas as nações do mundo.
III. AVIVAMENTO NO TEMPO DO REI 
EZEQUIAS 
II CRONICAS 29
O chamado de Isaias foi extraordinário. Se Moisés
teve a grande visão de Deus numa sarça ardente que
não se consumia, com Isaias não foi menos
espetacular.
Eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime
trono; ... E clamavam uns para os outros, dizendo:
Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a
terra está cheia da sua glória...
Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo!
Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito
no meio de um povo de impuros lábios: e os meus
olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!
Mas um dos serafins voou para
mim trazendo na mão uma
brasa viva que tirara do altar
com uma tenaz: e com ela
tocou a minha boca e disse: Eis
que isto tocou os teus lábios: e
a tua iniqüidade foi tirada, e
purificado o teu pecado.
Depois disso, ouvi a voz do
Senhor, que dizia: A quem
enviarei, e quem há de ir por
nós? Então, disse eu eis-me
aqui, envia-me a mim.
Is 6:1-8. 
http://www.vivos.com.br/f5.htm
Isaías tinha parentesco com a
família real, e, portanto, as
portas da casa real estavam
sempre abertas para ele.
Conhecia perfeitamente tudo
que se passava nos seus
corredores.
Ezequias era filho de Acaz, rei que não fez o que era
reto perante o Senhor.
Contaminou-se com a idolatria dos paises vizinhos,
cometendo toda sorte de abominações contra o Deus
de Israel. Ofereceu sacrifícios pagãos e queimou
incenso nos lugares altos de Baal que Deus havia
condenado.
Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos
outeiros, como também debaixo de toda árvore
frondosa.
Isto se referia aos ritos pagãos, imorais, sexuais,
realizados nos santuários debaixo das grandes árvores.
As árvores eram consideradas símbolos de fertilidade.
Acaz sacrificou mais de um de seus filhos, queimando-
os até morrerem num altar cananeu chamejante (II Cr
28:3).
Wesley L. Duewel, em O Fogo do Reavivamento,
escreve: "A Escritura não registra quais foram as
influências piedosas que prepararam Ezequias para
o seu grandioso papel. Com um pai apóstata e
totalmente entregue à idolatria e à rejeição de toda
a herança piedosa de Israel, como Ezequias veio a
dedicar-se tão inteiramente ao Senhor?
Não seria pelo fato de Deus ter usado Isaías de um
modo oculto, mas estratégico? Isaías tinha acesso
incomum ao palácio. Ele era o profeta eloqüente da
nação. Isaias tomou-se certamente o conselheiro-
pastor do jovem príncipe Ezequias. Eles podem ter
perfeitamente conversado e orado juntos sobre como
Ezequias iria devolver a nação a Deus quando se
tomasse rei. A maioria dos reavivamentos tem as suas
raízes em longos períodos de oração intercessória nos
bastidores".
Isaias foi, portanto, o grande conselheiro de Ezequias
para colocar em prática o plano de reforma nacional
Algumas diretrizes foram dadas. A Bíblia diz que no
primeiro dia do primeiro mês do seu reinado, Ezequias
mandou abrir as portas do templo e os consertos
tiveram inicio. Ele reuniu os sacerdotes e os levitas e
encarregou-os de fazer com que o templo voltasse ao
seu estado de santidade primitivo. Ezequias lhes disse:
"Pelo que veio grande ira do Senhor sobre Judá e
Jerusalém, e os entregou ao terror, ao espanto e aos
assobios, como vós o estais vendo com os vossos
próprios olhos. Agora estou resolvido a fazer aliança
com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de
nós o ardor da sua ira"
(2 Cr 29:8-10). 
• Os sacerdotes tiraram toda a imundícia do
templo.
• Durante oito dias eles purificaram o templo,
retirando tudo o fosse impuro.
• Isto incluiu provavelmente tudo o que era
imundície que se acumulara enquanto o templo
ficara fechado, mas também os ídolos que Acaz
havia feito e colocado no interior do templo (2Cr
28:2).
Tudo foi destruído e queimado no ribeiro de
Cedrom, como Asa fizera 150 anos antes (II Cr
15.16). Purificaram toda a casa do Senhor e
limparam todos os utensílios.
Houve pureza e comunhão com o Senhor.
Louvaram com alegria e se inclinaram e adoraram.
Adoração ao Senhor.
Houve consagração e sacrifício ao Senhor.
Isso significa entrega ao Senhor. Depois de tudo
isso veio prosperidade e vitória contra os inimigos
comuns de Israel.
IV. AVIVAMENTO NO TEMPO DO REI ASA. 
I REIS 15:9-24; 2 CRONICAS 14-15
O rei Asa reinou 41 anos.
E aproveitou os dez primeiros anos de seu reinado
que foi de paz, e tudo fez para levar a nação de volta
para Deus (I Rs 15:9-24; 11 Cr 14-15 ).
Removeu todos os altares e lugares altos dedicados
a deuses estranhos, destruiu as colunas de pedra e
os postes-ídolos junto aos altares.
Removeu também os altares ilegais dedicados ao
Senhor, a fim de que a nação pudesse adorar no
templo de Jerusalém como Deus ordenara.
Quando o exército egípcio invadiu Judá, sob o
comando de Zerá, o rei Asa orou a Deus e o Senhor
lhe deu surpreendente vitória.
E quando o exército vitorioso voltou a Jerusalém
trazendo despojos, Deus levantou um profeta para
encorajar o exército e o povo.
O Espírito Santo desceu sobre Azarias e ele disse: "
Escutai-me, Asa, e todo o Judá e Benjamin: 
O Senhor está convosco, enquanto vós estais 
com ele; se o buscardes, ele se deixará achar; 
porém, se o deixardes, vos deixará. Israel esteve 
por muito tempo sem o verdadeiro Deus, sem 
sacerdote que o ensinasse e sem lei. Mas, 
quando, na sua angústia, eles voltaram ao 
Senhor, Deus de Israel, e o buscaram, foi por 
eles achado. ... sede fortes, e não desfaleçam as 
vossas mãos, porque a vossa obra terá 
recompensa".2 Cr 15:1-7.
• Lançou fora as abominações de toda a terra de Judá
e de Benjamin e de toda a região montanhosa de
Efraim; e renovou altar do Senhor, que estava diante
do pórtico do Senhor.
• Congregou todo o Judá e Benjamin e também os de
Efraím, Manassés e Simeão que moravam no seu
meio, porque muito de Israel desertaram para ele,
vendo que o Senhor, seu Deus, era com ele.
•Reuniram-se, em Jerusalém, ofereceram em sacrifício
ao Senhor, do despojo que trouxeram, setecentos bois
e sete mil ovelhas.
Depois de recobrar ânimo com esta 
profecia. Asa promoveu as reformas:
• Entraram em Aliança de buscarem ao Senhor, Deus
de seus pais, de todo o coração e de toda a alma.
• Todo o Judá se alegrou por motivo deste juramento;
porque de todo o coração eles juraram, e de toda a
boa vontade buscaram o Senhor e por eles foi achado.
O Senhor, lhes deu paz por toda parte.
• Enquanto Asa permaneceu fiel Deus não o
abandonou.
V. AVIVAMENTO NO TEMPO DO REI JOSAFÁ
Josafá, filho de Asa, deu continuidade ao avivamento.
Josafá não teve dúvida em buscar o Deus de seu pai
Não aceitava Baal nem as práticas da nação corrompida.
Tornou-se-Ihe ousado o coração em seguir os caminhos
do Senhor, e ainda tirou os altos e os postes-idolos de
Judá. Foi bem assessorado por seus príncipes e levitas e
sacerdotes.
O mérito de Josafá foi juntar todo esse pessoal para
ensinar o povo o Livro da Lei do Senhor. Todas as
cidades de Judá foram percorridas por eles.
O segredo da reconhecida liderança de Josafá se deve
ao fato de que ele colocou em primeiro lugar a Lei do
Senhor.
Todos os povos vizinhos o temiam:
Veio o terror do Senhor sobre todos os reinos das
terras que estavam ao redor de Judá, de maneira
que não fizeram guerra contra Josafá" (11 Cr
17:10).Os filisteus levaram prata e presentes. Os
árabes levaram 7.700 carneiros e 7.700 bodes.
Josafá empreendeu reformas em três áreas básicas:
Religiosa: Delegou autoridade e tarefas aos príncipes,
levitas, sacerdotes e juizes.
Administrativa: Realizou grandes obras nas cidades
de Judá e organizou seu exército, edificou fortalezas e
cidades-armazéns em Judá
Judiciária: Nomeou juizes em cada uma das cidades
fortificadas, dizendo-Ihes:
Vede o que fazeis; porque não julgais da parte do 
homem, e, sim, da parte do Senhor, e no julgardes 
ele está convosco. Agora, pois, seja o temor do 
Senhor convosco: tomai cuidado e fazei-o; porque 
não há no Senhor nosso Deus injustiça, nem 
parcialidade, nem aceita ele suborno 
(2 Cr 19:6-7).
Quando Satanás percebeu que o povo temia a Deus e
a nação estava organizada, levantou os inimigos de
Josafá para atacá-lo. O exército de moabitas e
amonitas, juntamente com os do monte Seir, atacou do
sudeste
Então, Josafá teve medo e se pós a buscar ao Senhor.
E apregoou jejum em todo o Judá, congregou o povo e
pediu socorro ao Senhor, dizendo:
Ah! Senhor, Deus de nossos pais, porventura, não
és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre
todos os reinos dos povos? Na tua mão, está toda
a força e o poder, e não há quem te possa resistir.
Acabada esta poderosa oração, o Senhor respondeu-
lhe:
Não temais, nem vos assusteis por causa desta
grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de
Deus. Amanhã descereis contra eles ... Neste
encontro, não tereis que pelejar, tomai posição, ficai
parados e vede o salvamento que o Senhor vos
dará, Ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos
assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o
Senhor é covosco.
(II Cr 20: 15-17) 
Veja, então, qual deve ser a atitude de um 
servo de Deus quando se ver acuado pelo 
Diabo e seus asseclas: 
Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os
moradores de Jerusalém também se prostraram perante o Senhor e
o adoraram. Os cantores do Senhor foram à frente do Exército,
louvando a Deus e dizendo Rendei graças ao Senhor, porque
a sua misericórdia dura para sempre.
Então, o milagre aconteceu. 
Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pós o 
Senhor emboscadas contra os filhos de Amon e de 
Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá e 
foram desbaratados. 
Resultado: quando o povo de Deus chegou ao monte e
olhou para o deserto para ver a multidão que vinha contra
eles, não passava de cadáveres, que jaziam na terra, sem
nenhum sobrevivente. Isso é que é Deus!
PREDECESSORES 
DA 
REFORMA
I - JOÃO WYCLlFFE
(1320-1384)
No Século XIV, Wycliffe reabriu a Bíblia e
começou a expor os erros da igreja romana.
Muitos foram convertidos pela sua pregação e
escritos.
Fundou uma associação de pregadores chamados
"lolardos, os quais pregavam em todo o pais.
Era um homem de oração, e as reformas que ele
advogou foram o resultado de sua própria
iluminação espiritual através da leitura da Bíblia.
Ele disse: "As Sagradas Escrituras são uma
propriedade do povo, e uma possessão que
ninguém pode arrancar do povo.”
É chamado de bisavô da Reforma.
As autoridades inglesas apoiaram suas idéias.
Santo Agostinho e o apóstolo Paulo tiveram
grande influência na vida de Wydiffe.
Idéias básicas de seus ensinos:
1. Condenou o dogma católico da transubstanciação
do pão e do vinho.
2. A igreja não deve se preocupar com o poder
temporal e condenou a posse de propriedades por
parte da igreja.
3. O rei cuida do poder temporal e a igreja do poder
espiritual.
4. Traduziu a Bíblia para o inglês, tendo como fonte
a Vulgata Latina e a chamava de carta patente da
fé cristã. A Bíblia deveria ser traduzida na língua
de cada leitor .
5. Rejeitou a doutrina da infalibilidade papal. Cristo é
a única cabeça e sacerdote insubstituível.
6. A igreja são os eleitos de todos os séculos. Ser
membro de igreja pelo batismo nas águas não é
garantia de salvação, mas a salvação é baseada sob
a fé na graça divina e a predestinação.
7. Todo crente é um sacerdote. Não existe sucessão
apostólica. O papa merece honra quando obedece
ao evangelho. Incentivou aos leigos a pregarem o
evangelho. Condenou a confissão auricular, a
absolvição clerical, a confirmação, a invocação dos
santo, a veneração dos ídolos e o purgatório.
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II - O MONGE JERÓNIMO SAVONAROLA 
(1452-1498)
Savonarola é considerado o grande
precursor da Reforma. Servia ao Senhor
em Florença, Itália, onde o papado tinha seu trono.
Florença foi sacudida pela pregação deste servo de
Deus.
As multidões acorriam e lotavam a grande catedral
Duomo para receber a mensagem de Deus.
Cheio do Espírito Santo pregava contra o vicio e a
imoralidade do mundo que o rodeava na Itália e
contra a corrupção existente na igreja católica
romana.
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Quando jovem, ele costumava andar junto ao rio
Pó. cantando louvores a Deus e chorando pelos
pecados, injustiças e pobreza do povo. Chorava
e sofria com a lascívia e crueldade de muitos
lideres da igreja.
No ardor do avivamento o próprio povo se
encarregou de queimar toda literatura imoral,
em praça pública, enquanto louvava a Deus. Seu
ministério teve grande aceitação popular.
Se houvesse condições políticas na Itália, esse grande
servo de Deus teria antecipado a Reforma feita por
Lutero.
Sem dúvida Savonarola preparou o caminho para a
Reforma Protestante. Lutero chamou-o de mártir
protestante
A oração, o jejum e leitura da Palavra de Deus foram as
armas que usou para vencer o pecado que assolava a
igreja.
O pecado, a riqueza de uns poucos e a pobreza de
muitos entristeciam o coração do servo de Deus.
Savonarola tinha o Dom de visões e profecia. Em seu
livro "Desprezo pelo Mundo", comparava os pecados
da época com os de Sodoma e Gomorra.
Em uma de suas visões ele viu os céus
se abrirem e uma voz ordenou que ele
anunciasse ao povo as calamidades
futuras que recairiam sobre a igreja.
Revestido do poder do alto, sua
mensagem alcançava um público
heterogêneo. Seus ouvintes eram
homens e mulheres, poetas, filósofos,
artíficese trabalhadores, todos se
quedavam chorando quando pregava.
Seu público era tão grande e fiel que só
a grande catedral de Florença tinha
espaço suficiente para recebê-lo, vindo
de toda parte.
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Profetizou que o dirigente da cidade, o
papa e o rei de Nápoles morreriam no
período de um ano, e isso realmente
aconteceu.
Durante meses predisse que Deus castigaria
Florença com uma invasão vinda dos Alpes.
O rei Carlos VII da França e seu exército cruzaram os
Alpes e prepararam-se para atacar. Savonarola foi
sozinho ao encontro deles. Enfrentou sozinho o
exército e persuadiu duas vezes Carlos a voltar para
sua terra sem atacar Florença.
Além de sacerdote, tinha capacidade política e
administrativa.
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Pregador e político ao mesmo tempo, a. cidade viu
os resultados de seu trabalho. Desordeiros e
crianças maltrapilhas deixaram de cantar canções
pecaminosas e passaram a cantar hinos nas ruas.
Os carnavais foram proibidos e esquecidos.
Fogueiras enormes foram feitas com livros
mundanos e fotografias obscenas, máscaras e
perucas. As crianças marchavam em procissão, de
casa em casa. Cantando hinos e chamando todos
para se arrependerem e esvaziarem suas casas de
toda a vaidade
Tudo fizeram para impedir a pregação
ungida do servo de Deus, mas não
conseguiram. Savonarola foi submetido
à tortura quando tentaram arrancar-lhe
uma confissão de heresia Suas mãos
foram atadas nas costas.
Eles o levantaram a uma grande altura pôr meio de
um guincho e depois o deixaram cair quase até o
chão, quando a corda o fez subir de novo,
desconjuntando seus ombros e arrebentando os
músculos. Brasas ardentes foram colocadas em
seus pés com o intuito de fazê-lo retratar-se. Ele se
recusou. A cena se repetiu várias vezes. De volta à
cela, Savonarola se ajoelhava e pedia a Deus que
perdoasse seus algozes
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Savonarola e mais dois monges foram
impiedosamente sacrificados em praça pública,
mas não negaram o nome do Senhor Jesus, e nem
se calaram diante de subornos oferecidos pelo
papa Recusou o barrete vermelho de cardeal,
dizendo que a única veste vermelha que vestiria
seria o sangue de Jesus. Diante do martírio suas
últimas palavras; "Não devo morrer de boa vontade
por Aquele que tanto sofreu por mim?" A seguir,
entrou em comunhão tão profunda com Deus que
parecia não ter consciência do que acontecia a sua
volta. Ele e seus dois amigos foram enforcados em
praça pública e seus corpos foram depois
queimados.
Savonarola não temia homens nem
demônios. Nem autoridade, nem
papa conseguiram calar o servo de
Deus. Ele disse que o papa era um
indivíduo tão falível quanto qualquer
outro pecador e podia cometer erros
e pecar como qualquer outra
pessoa.
Foi um dos maiores lideres da
história da igreja
(1483-1546)
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O grande mérito da 
Reforma e de 
Lutero foi colocar a 
Bíblia nas mãos do 
povo. 
Examinando as 
Escrituras 
ele descobriu a 
doutrina de 
justificação pela 
fé. Se faltou 
condições 
políticas para 
Savonarola fazer 
a reforma na 
Itália, Lutero 
recebeu apoio 
favorável dos 
príncipes alemães 
para defender 
suas teses 
religiosas.
Enquanto a Igreja de Roma
nadava em riqueza e se afundava
no pecado e na corrupção, Lutero
tinha sede de salvação. Sua alma
se angustiava, pois suas obras
não lhes davam segurança de
salvação em Deus. Boas obras,
indulgências e invocação de
santos não foram suficientes para
saciar sua sede de Deus. Fez até
promessas a Santa Ana para
salvar sua alma, até que
descobriu na Carta aos Romanos
que “ O Justo Viverá pela Fé".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Luther46c.jpg
A partir daí nada mais segurou o servo de
Deus. Em 1517, Lutero afixou na porta da
Igreja em Wittenberg, as suas noventa e
cinco teses contra as indulgências, ato que
gerou a Grande Reforma. Em suas teses ele
diz que Cristo requer o arrependimento e a
tristeza pelo pecado e não penitência.
Condenou principalmente a venda de
indulgências e com isso o povo se voltou
para a Bíblia.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Luther46c.jpg
Wydiffe, "a Estrela da Alva da Reforma", traduziu a
Bíblia para a língua inglesa.
João Huss, discípulo de Wycliffe, morrera na
fogueira, na Boêmia, suplicando ao Senhor que
perdoasse aos seus perseguidores.
Para que a Reforma se concretizasse,
"calcula-se que, pelo menos, um
milhão de albigenses foram mortos
na França, a fim de cumprir a ordem
do papa, para que esses "hereges"
fossem cruelmente exterminados.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Luther_with_tonsure.gif
Jerônimo de Praga, companheiro de Huss e também
erudito, sofrera o mesmo suplício, cantando hinos, nas
chamas, até o último suspiro. João Wessálía, notável
pregador de Erfurt, fora preso por ensina que a salvação
é pela graça; seu frágil corpo fora metido entre ferros,
onde morreu quatro anos antes do nascimento de
Lutero. Na Itália, quinze anos depois de Lutero nascer,
avonarola foi enforcado e seu corpo reduzido a cinzas,
por ordem da Igreja Romana. Lutero tinha consciência
de que o Diabo estava por trás dos acontecimentos.
Oh, Deus altíssimo e eterno! Quão terrível é este
mundo! Quão fraca é a carne, e quão poderoso é
Satanás! Oh, Deus! Oh, Deus! Oh, Deus! Ajuda-me a
enfrentar toda a sabedoria do mundo! Pois esta
obra não é minha, mas tua. A causa é tua, e é uma
causa justa e eterna. Oh, Senhor! Ajuda-me! Fiel e
imutável Deus! Tu me escolheste para esta obra, eu
bem o sei. Opera, então, oh Deus, fica ao meu lado,
por amor do teu bem amado Jesus.
Por isso ele orava sem cessar. Antes
de fazer sua defesa na dieta de
Worms, orou assim:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Hw-luther.jpg
Lutero recebeu de Deus
toda a coragem
necessária para enfrentar
todo tipo de obstáculo.
Seus amigos procuraram
dissuadi-lo de comparecer
á Dieta de Worms, mas
não cedeu, e disse: "Ainda
que haja em Worms,
tantos demônios quantas
sejam as telhas nos
telhados, confiando em
Deus, eu ai entrarei.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Wartburg_eisenach1.jpg
Em viagem para Worms, entrou na cidade
acompanhado pela multidão que queria ouví-lo.
Quando avistou as torres das igrejas da cidade,
começou a cantar o hino da Reforma "Castelo
forte é nosso Deus".
Lutero foi um homem de extraordinária cultura e
inteligência, mas era antes de tudo um homem
que confiava em Deus. Era um homem de oração.
Ninguém enfrenta os demônios se não for um
homem de oração. Lutero era um homem cheio
do Espírito Ele profetizava, evangelizava, falava
línguas e interpretava; revestido de todos os
dons do Espírito .
AVIVAMENTOS 
APÓS A REFORMA
AVIVAMENTO DOS MORÁVIOS (1727)
A igreja dos irmãos morávios nasceu com o movimento 
de Reforma na Boêmia com João Huss Este grupo de 
irmãos tomou-se conhecido como os “morávios".
Um grupo de aproximadamente 250 discípulos
rixentos, contenciosos, discutidores e
opiniáticos, seguidores de Huss, Lutero e Calvino,
fugindo das perseguições, achou asilo em
Herrnhut, nas terras do conde de Zinzendorf,
Alemanha Oriental. Ali estavam protegidos do
mundo exterior. Mas quem os protegeria das suas
próprias paixões religiosas que ameaçam destruí-
los? Como poderiam se unir em fé e amor esses
cristãos contenciosos?
O amor e a habilidade do Conde, através da oração
de concordância, levaram unidade ao grupo.
O dia 5 de agosto de 1727 tomou-se o marco da
reconciliação desse grupo de irmãos. Passaram a
noite em oração, deixaram de lado as divergências
doutrinárias e fizeram um aliança em tomo dos
pontos convergentes de fé. Os principais vínculos
dessa aliança foram o amor e a fé no Salvador
Jesus Cristo. Ligados pelo amor a Cristo e
perseverantes em oração, tomaram-se conhecidos
como "irmãos unidos“. Seguir e obedecer a Cristo
para esses irmãos estava acima de qualquerinteresse próprio.
Princípios básicos da fé dos morávios:
1 - A Bíblia é a única fonte originária da doutrina e da 
prática cristã. 
2 - O culto público deve seguir o modelo segundo da 
Igreja Apostólica. 
3 - A Ceia do Senhor deve ser modelada e observada 
segundo as regras do Novo Testamento. 
4 - O crente deve ter uma vida crista autêntica. 
5 - Acreditavam na humanidade e divindade de Cristo. 
6 - Criam na justificação pela fé através da expiação de 
Cristo. 
7 - Criam na ressurreição dos mortos, no Espírito Santo 
e consideravam Cristo como o Cabeça da Igreja. 
Nesta comunidade, formaram-se
grupos de oração. Cada grupo era
composto de duas ou três pessoas
que se reuniam secretamente para
conversar sobre sua condição
espiritual, exortar e reprovar-se mutuamente e orar
uns pelos outros. Havia um monte perto da cidade
onde iam derramar suas almas perante o Senhor. O
amor foi o grande segredo para o derramamento do
Espírito Santo nos corações dos irmãos. Até que,
no dia 13 de agosto de 1727, numa reunião onde se
celebrava a ceia do Senhor, ao meio dia, o poder e a
benção de Deus vieram de forma tão poderosa
sobre o grupo inteiro que tanto o pastor como o
povo caíram juntos no pó diante de Deus.
Assim continuaram até a maia-noite, tomados
em oração e cântico, choro e súplicas. A
partir daí toda a comunidade foi atingida pelo
avivamento, tanto que, em 18-9-1727, o
avivamento chegou inclusive para as
crianças de um internato. As crianças oraram
a noite inteira e foram cheias do Espírito
Santo,
A Lei do Holocausto, em Lv 612 e 13 diz "O
fogo arderá continuamente sobre o altar; não
se apagará". A partir de 25-8-1727, os irmãos
deliberaram começar um ministério continuo
de oração, o qual perdurou por mais de cem
anos. Diziam: O fogo do altar não se apagará
com as orações dos santos ao Senhor.
Em 1731 tem início as Missões Morávias.
Começaram nas Índias Ocidentais e na
Groenlândia e depois espalhou-se no Labrador,
América do Norte, América do Sul, Ásia, Austrália
e muitas ilhas marítima. A igreja dos morávios,
nos primeiros vinte anos de sua existência enviou
maior número de missionários do que toda a
Igreja Protestante no mesmo período. A fé
simples e poderosa dos morávios atingiu
profundamente a vida de João Wesley, numa
viagem de navio para a América. A grande tição
deixada pelos morávios é que, quando um povo
se decide a orar ao Senhor, grandes coisas
acontecem, os céus se abrem e as pessoas se
sentem como se os céus baixassem até elas .
O GRANDE
DESPERTAMENTO
(1734-1735,1740-1741)
Principais líderes: Jonathan Edwards,
Tennents, Davenport e Whitefield.
Locais: Cidade de Northampton.
Depois, o avivamento espalhou-se por
Hadley do Sul, Suffield, Sunderland. Green
River, West Springfield, Long Meadow,
Enfield e Northfield, Nova Inglaterra e
estados centrais.
Jonathan Edwards foi o principal líder do
Grande Despertamento.
Homem de grande conhecimento
intelectual, mas com humildade suficiente
para colocar tudo a serviço de Espírito
Santo de Deus.
Embora seja mais conhecido pelo famoso
sermão "pecadores nas mãos de um Deus
irado", contudo, sua obra é muito vasta.
Além de avivalista foi também um fiel pastor
da Igreja de Northampton.
Estudou e diplomou-se no Yale College,
ainda muito jovem e com honras.
Quando foi separado para o ministério da
palavra, fez uma declaração por escrito de
sua dedicação ao Senhor:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Jonathan_Edwards.jpg
"Dediquei-me solenemente a Deus e o
fiz por escrito, entregando a mim
mesmo e tudo que me pertencia ao
Senhor, para não ser mais meu em
qualquer sentido, para não me
comportar como quem tivesse direitos
de forma alguma... travando, assim,
uma batalha com o mundo, a carne e
Satanás até o fim da vida".
Sua constante comunhão com Deus era
refletida no seu comportamento sério, grave
e solene. Consta de sua biografia que ele
costumava passar treze horas, todos os
dias, estudando e orando.
Para Jonathan Edwards o segredo do grande
despertamento foi oração e angústia pelas almas
perdidas. Em suas pregações dava mais ênfase ao
novo nascimento e justificação pela fé. Quando
começou seu ministério a igreja na Nova Inglaterra
e no mundo vivia indiferente e cheia de pecado. Foi
em tempos de frieza, pecado e incredulidade que
Deus levantou este profeta dá palavra.
Foi também para despertar o povo que vivia em
profunda indiferença que pregou o grande sermão
"Pecadores nas mãos de um Deus irado". Neste
sermão, o poder de Deus se manifesta de forma
extraordinária e o Espírito de Deus adverte que o
pecador caminha em direção do inferno e que só a
vontade de Deus pode evitar que isso aconteça.
"O Deus que vos segura na mão, sobre o
abismo do inferno, mais ou menos como o
homem segura uma aranha ou outro inseto
nojento sobre o fogo, durante um momento,
para deixá-lo cair depois, está sendo
provocado em extremo... Não há que
admirar, se alguns de vós com saúde e
calmamente sentados ai nos bancos,
passarem para lá antes de amanhã..."
Toda vez que uma igreja é despertada e o Espírito de Deus
toca profundamente a alma humana, dando vazão aos seus
sentimentos e emoções, o Diabo atribui tudo como fanatismo.
Jonathan defendia-se das acusações dizendo:
Deus, conforme as Escrituras, faz coisas extraordinárias.
Há motivos para crer, pelas profecias da Bíblia, que obra
mais maravilhosa seria feita nas últimas épocas do mundo.
Nada se pode opor ás manifestações físicas. como lágrimas,
gemidos, gritos, convulsões, falta de forças ... De fato. é
natural esperar, ao lembrarmo-nos da relação entre o corpo e
o espírito, que tais coisas aconteçam.
Foi o suficiente para que o sermão fosse
interrompido pelos gemidos dos homens e os
gritos das mulheres: quase todos ficaram de pé
ou caídos no chão.
Não se pode argumentar que uma obra não
é do Espírito de Deus pelo fato de algumas
pessoas que são objetos dessa operação
estarem em uma espécie de êxtase, um
estado em que são levadas para além de si
próprias, tendo suas mentes transportadas
em um seqüência de fortes e agradáveis
imaginações e uma espécie de visão, como
se tivessem sido arrebatadas para o céu e
lá vissem coisas gloriosas... Quando os
pensamentos estão tão concentrados e as
emoções são tão fortes - e toda a alma está
tão compenetrada, arrebatada e absorvida -
não admira que todas as outras/partes do
corpo também sejam afetadas, a ponto de
serem privadas de sua força, estando a
total constituição física quase a ruir.
Em seu livro "Verdadeira Obra do Espírito, diz:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Jonathan_Edwards.jpg
(1718-1747)
Nasceu a 20 de abril de 1718, em Haddam,
Connecticut.
Seu pai chamava-se Ezequias Brainerd, um
advogado, e sua mãe, Dorothy Hobart, era filha
do Pr. Jeremias Hobart.
Ele foi o terceiro filho de seus pais, que tiveram
cinco filhos e quatro filhas.
O filho mais velho foi um respeitável cidadão de
Haddam; o segundo foi o Pr. Neemias Brainerd, um
digno ministro em Eastbury, Connecticut; o quarto, o
Sr. John Brainerd, que substituiu a seu irmão, David,
como missionário entre os índios, foi pastor da
mesma igreja dos índios crentes de Nova Jersey; e o
quinto foi Israel, posteriormente estudante do Yale
College, e que faleceu pouco depois de seu irmão
David.
A mãe deles, depois de ter vivido por cerca de cinco
anos como viúva, morreu quando o personagem
central destas memórias tinha cerca de catorze anos
de idade. Assim, em sua juventude, Brainerd ficou
órfão de pai e mãe.
David Brainerd é fruto do grande despertamento
americano de Jonathan Edwards. Foi noivo da filha
de Jonathan, Jerusa, nos braços de quem veio a
falecer, no final de seu ministério, depois de gastar
sua vida no serviço do Senhor, quando foi enviado
como missionário aos índios pele-vermelhas, de
acordo com seu diário. Foi uma vida preciosa que
agonizou e ardeu
no altar de Deus.
Anelo ser uma chama de fogo,
constantemente ardendo no serviçodivino,
até o último momento, momento de falecer.
A primeira coisa que fez quando chegou ao
território dos peles-vermelhas foi apear do
cavalo e amarrá-lo, deitar-se no chão para
passar a noite agonizando em oração.
Agonizou como fez Jesus no Getsêmane, tudo por
amor aos índios. Ele vivia em constante comunhão
com Deus, depois de sua real conversão.
"Certo dia, estando longe do colégio, no campo,
sozinho em oração, senti tanto gozo e doçura em
Deus que, se eu devesse ficar neste mundo vil,
queria permanecer contemplando a glória de Deus.
Senti na alma um profundo amor ardente para com
todos os homens e anelava que eles desfrutassem
desse mesmo amor de Deus"
(de seu diário). 
Em certa ocasião, teve como intérprete um 
bêbado que mal se mantinha em pé. 
Enquanto pregava, Deus respondeu a sua 
oração e os índios ouviram o sermão com 
lágrimas nos olhos. 
David Brainerd era um jovem perseverante na
oração, tanto que, não teve paz enquanto não viu o
Espírito de Deus derramado sobre os índios, orando
o dia inteiro nas florestas. Até que tudo foi
preparado quando pregava sobre Isaías 53, para
uma multidão de 4 mil pessoas Sempre repetia o
mesmo sermão.
Sua vida foi gasta em oração e intercessão em
favor das almas perdidas. O diário de sua vida é
uma verdadeira oração Depois de passar um dia
em jejum e oração se preparando para o
ministério, ele diz:
À tarde, Deus estava comigo de verdade.
Quão bendita a sua companhia! Ele me
concedeu agonizar em oração até ficar com a
roupa encharcada de suor, apesar de eu me
achar na sombra, e de soprar um vento
fresco. Sentia a minha alma grandemente
extenuada pela condição do mundo:
esforçava-me para arrebatar multidões de
almas.
Sentia-me mais dilatado pelos pecadores do que
pelos filhos de Deus, contudo, anelava gastar a
minha vida clamando por ambos.
Ainda pensou em voltar à civilização, casar-se com
sua querida Jerusa e pastorear uma igreja, mas
percebeu que não tinha mais forças e resolveu arder
até o fim.
Faleceu nos braços da noiva, dizendo, Oh! Vem,
Senhor Jesus
“Vem depressa! Amém!"
Sua noiva, depois de quatro meses também morreu.
Os dois foram se encontrar na eternidade. Amém.
O GRANDE 
DESPERTAMENTO 
NA INGLATERRA
A Europa que foi sacudida pela Reforma Protestante
de Lutero, no século XVI, encontrava-se
espiritualmente adormecida no Século XVII. O pecado
engolfou novamente as nações.
Inquietação civil, tumultos, contrabando, e violência
ameaçavam a Inglaterra.
A Revolução Francesa quase destruiu a França. A
época era agora a década de 1730 e o Espírito de
Deus queimou com fogo santo no coração de três
jovens ingleses:
João Wesley, 35 anos; Carlos Wesley, 31; e George
Whitefield, com apenas 18 anos de idade
Ao Reavivamento Wesleyano, ou Grande
Despertamento, moveu-se com poder através das
Ilhas Britânicas e colônias americanas. Ele
inaugurou um período da história da igreja, no qual
por quase dois séculos houve repetidos
movimentos de reavivamento. Na verdade, o que
acontecia na Inglaterra era fruto do movimento
morávio, em 1727, na Alemanha. Lá, os irmãos
unidos começaram um movimento de oração que
durou 100 anos. O reavivamento que começou na
Inglaterra e espalhou-se pelo Pais de Gales,
Escócia e Irlanda, mais tarde, chegaria à América
com Whitefield, engrossando o movimento iniciado
por Jonathan Edwards.
Na companhia de Whitefield estavam os
pregadores ambulantes ou intinerantes como
Francis Ashbury. Onde quer que os Wesley,
Whitefield ou seus sucessores fossem, o fogo da
salvação e do reavivamento começava a queimar.
Quase todas as denominações experimentaram
renovação e crescimento, mas durante mais de 50
anos o movimento metodista foi o que
demonstrou mais profundamente o fogo do
reavivamento de Deus.
(O Fogo do Reavivamento).
O DElSMO (sistema dos que crêem em Deus,
mas rejeitam a Revelação). O Século dezoito foi
um período de grande escuridão moral e
espiritual, inquietação política e necessidade
social em muitas partes do mundo. Na
Inglaterra, o deísmo tivera um efeito devastador
e a autoridade da Bíblia ficou abalada. O quadro
apresentava-se assim:
-A indiferença espiritual e o ceticismo grassavam, e a 
liberdade degenerou em licenciosidade. 
-A religião esvaziou-se de sua espiritualidade e 
poder.
-A religião era encarada com desprezo, tomando-se 
quase um simples código de ética. 
-As massas não eram alcançadas pela Igreja. Havia 
poucos ministros piedosos e fiéis. 
- Muitos eram falsos mestres que se opunham à 
doutrina da salvação pela fé. 
Havia entre eles muitos alcoólatras. 
Alguns lideraram motins contra os avivalistas. 
Prevalecia o desprezo à religião. 
O casamento era ridicularizado.
Muitos clérigos eram sustentados pelo Estado,
mas não trabalhavam. 
A educação só era dada à elite. 
Os bares convidavam o publico para embriagar-se 
As prisões estavam lotadas.
Os participantes eram de dez a quinze pessoas e
nunca passava de vinte e cinco. O grupo foi
dissolvido em 1735. O grupo era tratado de Clube
Santo e depois como "Traças da Bíblia", em tom
de zombaria.
O Clube Santo nasceu de reuniões no quarto de
João Wesley, na Faculdade Lincoln, da
Universidade de Oxford, para buscar
sinceramente a santidade. Isto começou em
1730.
Eles traçavam regras de mútua-ajuda com o objetivo de 
buscar a santidade. 
Eles tinham um método de auto-exame diário, 
participavam da comunhão todas as semanas e 
visitavam regularmente os presos e doentes. 
O estilo de vida baseado em regras e comportamentos 
levaram as pessoas a chamá-los de "metodistas", nome 
que acabou ficando no decorrer do tempo. 
A doutrina que mais cultivavam foi 
Segurança da Salvação. 
Quando começaram a pregar a doutrina da salvação, 
foram ridicularizados e quase excluídos da 
Igreja Anglicana, 
embora fossem ministros ordenados. 
João, Carlos e George e mais quatro membros
do clube, fizeram uma festa de amor em
Londres.
“Cerca de três da manhã, enquanto estávamos
orando, o poder de Deus caiu tremendamente
sobre nós, a tal ponto que muitos gritaram de
alegria e outros caíram ao chão (vencidos pelo
poder de Deus)”.
Tinha inicio o Pentecostes Metodista.
COMEÇO DO AVIVAMENTO
1739. ERA DIA DO ANO NOVO.
14-01-1739 Whitefield foi ordenado.
Passou a véspera em jejum e oração.
"Quando subi ao altar, não podia pensar
em outra coisa senão em Samuel diante
do Senhor quando criança... Quando o
bispo colocou a mão sobre a minha
cabeça, meu coração derreteu-se e ofereci
todo o meu espírito, alma e corpo ao
serviço do santuário de Deus' Li o
evangelho com poder, quando o bispo deu
ordem para isso".
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/5/51/George_Whitefield_preaching.jpg
Tinha apenas 22 anos e pregava com unção e
poder. Grandes multidões afluíam para ouvi-lo.
Quando Whitefield pregou na Igreja Bermondsey,
em fevereiro de 1739, a multidão era tão grande
que até o pátio ficou repleto.
Deus guiou Whitefield par orar ao ar livre. Em
suas vestes clericais, fez o seu primeiro sermão
ao ar livre para uma congregação de 200
pessoas e inaugurou um novo dia na história do
evangelho.
As multidões aumentavam diariamente até
chegar a vinte mil ouvintes.
• Os mais ricos ficavam sentados em seus coches e outros em seus 
cavalos. 
• Alguns sentavam nas árvores e em toda parte o povo se reunia 
para ouvir Whitefield pregar. 
• Todos eram às vezes levados a chorar, conforme o Espírito de Deus 
descia sobre eles.
• Whitefield foi o principal orador do movimento e tomou-se talvez o 
maior pregador-orador da Inglaterra.
• Ele foi considerado o Príncipe dos Pregadores ao Ar Livre. 
• Seu nome ficou conhecido em toda a Inglaterra Seu principal alvo 
era ganhar almas para o Reino de Deus. 
• Além do título de “Príncipe dos Pregadores ao Ar Livre”, era 
chamado de "Despertador" e "Foguista". 
Multidões e multidões lotavam as igrejas por
onde passava. Chegou a pregar quatro vezes nos
domingos, começandoàs seis da manha.
Policiais eram chamados para manter a ordem e
milhares tinham de voltar por falta de espaço.
Em 28/12/1739 embarcou para a América.
Lá, se juntou a Jonathan Edwards no Grande
Despertamento Americano.
Deus começou a usá-lo a bordo do navio,
enquanto pregava e ensinava a Bíblia.
Os dois navios menores que o acompanhavam
se aproximaram, um de cada lado, para que
todos pudessem ouvir.
Quando pararam em Gibraltar, Whitefield
pregou para soldados e para o povo local.
A audiência aumentou rapidamente de
trezentas para mil pessoas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Jonathan_Edwards.jpg
1. A inveja por parte dos ministros anglicanos fechou as 
portas de todas as igrejas contra Whitefield em Bristol.
2. Foi, então, para a cidade de Kingswood e pregou ao ar livre, 
distrito violento onde vivam os mineiros de carvão. Eram 
trabalhadores marginalizados que habitavam barracos 
sujos. 
3. Na sua primeira pregação em Kingswood havia duzentas 
pessoas. Na segunda vez, pregou para cinco mil pessoas. 
Às vezes, a congregação inteira chorava diante da 
convicção de pecado 
"Fios brancos de lágrimas sulcavam suas faces negras, à 
medida que saiam das minas de carvão".
A volta de Whitefield da América. marcou o inicio
oficial do reavivamento na Inglaterra. O grande
movimento de despertamento trouxe as seguintes
conseqüências:
4. Pregou nos pátios das fábricas de Bristol para pecadores 
desesperados. 
5. Pregou em Londres, no parque Kennington Common, para trinta mil 
pessoas, ao ar livre. A voz de Whitefield era tão dara que pessoas a um 
quilômetro de distância podiam entendê-la.
6. No hipódromo de Hackney Marsh, pregou à dez mil pessoas 
que ali se encontravam para assistir corridas. 
7. Em Marylebone Fields havia trinta mil pessoas no culto ao ar livre. 
8. Em Moofields, sessenta mil compareceram ao culto. 
9. Por tudo isso, recebiam constante ameaça de morte.
Em Bristol Deus usava poderosamente a 
Wesley.
VOLTANDO À AMÉRICA 
Na viagem de onze semanas passou em oração 
apaixonada, auto-exame e estudo bíblico. 
2. Fez amizade com Benjamin Franklin, que publicou os 
sermões e diários de Whitefield. 
3. Arrecadou fundos para construir um orfanato. 
4. Na América pregou nas seguintes cidades New 
Brunswick, Elizabethtown, Maidenhead, Neshaminy, 
Abingdon e Filadélfia, Germantow, Chester, Newcastle, 
com assistência que variava entre três mil a dez mil 
pessoas. 
5. Pregou em Maryland, Virgínia, Carolina e Geórgia e 
Savannah. 
6. Em Boston, vinte mil ouviram a palavra e 
contribuíram para o projeto do orfanato. 
7. Whitefield tinha apenas 25 anos e já havia 
realizado esse grandioso trabalho. Boston foi a 
cidade onde mais trabalhou. Sua população não 
passava de doze mil pessoas e ele conseguia reunir 
todas para as reuniões. 
8. Em uma reunião, um clérigo de Boston o 
cumprimentou, dizendo: "lamento vê-lo aqui". 
Whitefield replicou ‘O diabo também lamenta", e 
seguiu para Cambridge, onde foi recebido por uma 
multidão de sete mil pessoas. Em Boston Gilbert 
Tennent continuou o avivamento. 
9. Em Northampton, onde Jonathan Edwards era 
pastor e deu inicio ao avivamento em 1737, 
praticamente todos da cidade foram alcançados para 
Deus.
10. A presença de Whitefield em Northampton, mais 
combustível foi derramado no fogo. 
11. Edwards e Tennent haviam enfatizado o terror, o 
juízo de Deus e o lado mais sombrio da mente 
calvinista. 
Mas, Whitefield pregou sobre os consolos de
Deus, os privilégios de Seus filhos e o
derramamento do Espírito sobre os crentes.
Em lugar de uma inquietação contínua com o
pecado, as pessoas experimentaram renovação
espiritual enquanto Whitefield pregava um
evangelho curador, temo e positivo.
12. Em Nova Iorque, mal Whitefield começou a
pregar, o Espírito de Deus desceu sobre a
congregação. De todos os lados do prédio veio
o som de choro alto. Em States Island, o fogo
caiu do céu sobre as multidões.
13. O impacto de Whitefield sobre as igrejas da
América foi espantoso.
As igrejas batistas e presbiterianas dos estados
centrais receberam novo poder e agressividade.
As colônias mistas do sul receberam novo zelo e
dinamismo.
Os sermões publicados por Whitefield levaram à
fundação da Igreja Presbiteriana na Virginia e em
outros locais.
Os batistas da Virginia, do Sul e do Sudoeste
construíram sobre os fundamentos do seu
ministério.
O MINISTÉRIO 
ITINERANTE DE 
WHITEFIELD
(AMÉRICA E GRÃ-BRETANHA)
Enquanto Whitefield esteve na América, Deus usou
poderosamente os irmãos Wesley em Londres, Howell
Harris no Pais de Gales e Benjamin Ingham em Yorkshire.
1. WHITEFIELD visitou pela primeira vez a Escócia e
várias de suas cidades. Aonde quer que fosse, o fogo
do reavivamento começava a queimar.
2. A partir de 1741 volta a Bristol e começa a viajar por
toda a Inglaterra. Em Moonfields, centro de Londres,
Deus usou poderosamente a Whitefield.
3. Em 1742, volta à Escócia, e em Cambuslang, subúrbio
de Glasgow, Deus fez uma obra gloriosa:
"Com certeza jamais se ouviu tanta agitação,
especialmente às onze da noite. Superou tudo
quanto eu tinha visto na América. Durante cerca de
hora e meia houve tanto choro, tanta aflição,
manifestada de várias formas, que fica impossível
descrever. O povo parecia estar sendo atingido às
centenas. As pessoas eram carregadas e levadas
até suas casas como soltados feridos num campo
de batalha. Sua agonia e gritos eram profundamente
comoventes".
Quando Whitefield parou, o ministro paroquial pregou
outro sermão até mais de uma hora da madrugada.
Mesmo assim, as pessoas não queriam ir embora.
Durante a noite inteira orações e louvor podiam ser
ouvidos nos campos. Dois dias depois, num Domingo,
pregou para trinta mil pessoas. O Reavivamento de
Cambuslang abalou toda a Escócia e enviou o seu fogo
por todo o pais.
4. No País de Gales, Howell Harns, fundou o movimento
Metodista Calvinista.
5. Em 1744, volta à América, em sua quinta viagem,
pregou em Boston, Connecticut e Rhode lsland, para
milhares de pessoas. Durante esse período, Deus
enviou o reavivamento aos índios Delaware mediante
a oração e o ministério de David Brainerd.
6. Mesmo doente e debilitado fisicamente, seu
ministério se desenvolveu entre a Inglaterra e a
América
7. Em 1769, depois de pregar em vários lugares da
Inglaterra, disse em Londres:
“Está na hora de pregar meu próprio sermão funerário.
Vou cruzar o Atlântico pela décima terceira vez.
Poderia ter ficado rico: mas agora, apesar de esta
capela ter sido edificada e embora eu tenha um quarto
confortável para morar, asseguro-lhes que o construí
com meus próprios recursos. Não custou nada a
ninguém senão a mim e vou deixá-lo com a
consciência tranqüila ... Tenho uma terra melhor em
vista".
Em carta a João Wesley, escreve:
"O que Deus fez por nós, em nós e por meio de nós ...
Ó, a altura, a profundidade, o comprimento e a largura
do teu amor, Ó Deus! Tudo isso transcende certamente
o nosso entendimento”
Whitefield pregou até à morte, mesmo muito doente.
Em 30 de setembro de 1770, com 56 anos dormiu para
acordar nos braços do Senhor. No culto memorial, em
Newburyport, Massachusetts, seis mil pessoas
estiveram presentes.
"Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás, 
sim, o Senhor que escolheu Jerusalém te repreende, não é este um 
tição tirado do fogo? (Zc 3.2) 
JOÃO 
WESLEY
(1703-1791) 
João Wesley nasceu em 17 de Junho de 1703, e foi
o décimo quinto filho do Rev. Samuel e Susannah O
casal teve dezenove filhos. Ele veio de uma família
com raízes tanto da nobreza como do clero inglês Foi
a quarta geração em sua família a freqüentar a
Universidade de Oxford.
João, "o tição tirado do fogo", foi salvo do fogo
quando ainda criança, num incêndio quê destruiu
toda sua casa. Quando ele tinha seis anos, inimigos
incendiaram sua casa. O fogo se espalhou tão
rapidamente que s6 depois de a família Ter fugido
das chamas percebeu-seque o pequeno João ainda
continuava dormindo lá dentro... No mesmo instante
ele apareceu numa janela de cima. Não havia tempo
para buscar uma escada. Um vizinho subiu nos
ombros de outro e alcançou João no momento em
que o teto desabou. Os Wesley sempre o
consideraram "um tição tirado do fogo”.
O milagre levou Susana a dedicar o menino ao
Senhor Susana era uma mulher que tinha tempo
para Deus e tempo para educar os filhos. Ela dizia:
"Para formar a mente da criança, a primeira coisa é
vencer-lhe a vontade. A obra de instruir o intelecto
leva tempo e deve ser gradual, conforme a
capacidade da criança. Mas o subjugar-lhe a
vontade deve ser feita de uma vez. E quanto mais
cedo tanto melhor.
"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho.
(Prov.13:24).
Ninguém ganhava coisa alguma chorando na casa de
Susana Wesley. Para criar seus filhos, ela, primeiro,
educou-se a si própria.
Estipulou um horário detalhado, que incluía devoções pela
manha e á noite e tempo de meditação e auto-exame
regulares diante de Deus. Separou um horário especial, á
noite, com cada um dos filhos, para falar sobre a Bíblia,
sobre Cristo e sobre as suas próprias atitudes espirituais.
Sempre agradecia ao Senhor pelo salvamento de João
Wesley, e orando o consagrou:
"Senhor, esforçar-me-ei definitivamente em prol desta
criança, a qual salvaste tão misericordiosamente.
Procurarei transmitir-lhe fielmente ao coração os princípios
da tua religião e virtude. Senhor, dá-me a graça necessária
para fazer isso sincera e sabiamente, e abençoa os meus
esforços com grande êxito”.
A vida santa e a infância disciplinada que a mãe
impusera abençoaram e influenciaram toda a vida de
João. Durante 13 anos após a sua ordenação, ansiou
por uma vida santa. Ele procurou obter a salvação
mediante devoção disciplinada, adoração constante a
Deus, abstenção do pecado e atos de serviço cristão.
Tomou-se líder do Clube Santo, e, junto com os demais
membros, sempre visitavam os doentes e presos,
procurando cumprir todos os deveres de um verdadeiro
cristão. Mas, todo esse esforço era feito visando obter
a salvação, porém tudo em vão.
Foi durante viagem á América que
Wesley travou conhecimento com os
morávios e sentiu-se desafiado pela
sua segurança da salvação e seu
deste mor perante a morte. Wesley
ainda não tinha a segurança da sua
salvação.
"Fui para a América converter os
índios, mas, oh, quem vai me
converter?"
Por que eu fui converter outros na
América, se nunca fui convertido
verdadeiramente a Deus?”
"Depois de anos buscando a Deus e procurando
obter a segurança da salvação, Wesley tomou-se
finalmente convencido pelo testemunho do seu
amigo morávio, Peter Bohler, e pelo seu estudo do
Novo Testamento grego. Ele passou a crer
firmemente que a salvação é instantânea e pela fé,
tendo também convencido seu irmão Chartes.
Chartes foi o primeiro a receber a alegre certeza do
perdão de pecados.
Quatro dias mais tarde, a 24 de maio de 1738, João
Wesley recebeu o testemunho do Espírito. Isso
ocorreu quando ele se achava na reunião de uma
pequena sociedade, ouvindo o prefácio de Lutero
ao livro de Romanos. Por volta das 10 horas da
noite, João exclamou: "Eu creio". Seus amigos
uniram-se num hino de alegria e depois se
despediram em oração".
• FORMANDO EQUIPE DE OBREIROS 
Para prosseguir com o trabalho de reavivamento,
Wesley formou uma equipe de pregadores leitos.
Cuidou deles como um pai, insistindo, porém, na
mais estrita disciplina. Suas instruções foram
"Nunca fiquem desempregados, nunca aceitem
empregos inconvenientes... Sejam sérios: façam
deste o seu lema, Santidade para o Senhor.
Evitem toda leviandade como evitariam o fogo
do inferno e a frivolidade como evitariam as
maldições e as palavras de baixo calão. Não
toquem em mulher alguma: mostrem amor, mas
lembrem que os costumes do país nos atingem.
Não peçam dinheiro a ninguém; se lhe derem
alimento quando tiverem fome e roupas quando
precisarem delas, isso basta; mas nada de prata
ou ouro, para que ninguém use isso como
pretexto para dizer que enriquecemos por causa
do evangelho".
Wesley procurava sempre manter a paz com a Igreja
Anglicana, mas não abria mão de algumas coisas,
como, não desistiria da doutrina da salvação interior e
presente só pela fé, não deixaria de pregar nas casas
particulares e ao ar livre, e não dissolveria as
sociedades nem proibiria as pregações dos leigos.
Tudo o que Wesley queria era ver uma nova vida
brotando na igreja. Ele amou a igreja anglicana até o
dia da sua morte.
O reavivamento wesleyano foi um reavivamento da
pregação. Muitos sermões eram pregados nas igrejas
da sua época, mas a verdadeira pregação do
evangelho praticamente não existia. Mediante os
reavivamentos do Grande Despertamento, pregadores
com o coração em chamas para Deus trouxeram a
mensagem da vida. Os líderes do metodismo eram
homens santos de Deus, batizados pelo Espírito, que
proclamavam a verdade bíblica. Lecky, o grande
historiador, declarou que o reavivamento evangélico
"mudou gradualmente todo o espírito da igreja inglesa".
Com o Metodismo, o cristianismo recuperou o seu
lugar de direito na vida nacional, deu grande ímpeto ao
trabalho com crianças e instilou uma nova visão
missionária.
Seus contemporâneos ficavam
espantados ao ver que ele manteve
um ministério itinerante tão árduo e
incansável durante mais de 50 anos.
Embora fosse disciplinado no que se
referia a exercícios e dieta, a única
explicação satisfatória é Que o
propósito divino Que Wesley estava
cumprindo e a presença divina em
sua vida o fortaleciam tanto espiritual
quanto fisicamente.
Calcula-se que ele tenha viajado um total de
365.000 quilômetros em seu ministério e pregado
46.000 vezes o metodismo propagou-se então
rapidamente. Em agosto de 1770 havia 29.406
membros, 121 pregadores e 50 zonas percorridas
periodicamente. Na América, a Quinta Zona, havia
4 pregadores e 100 capelas metodistas. Sete
anos mais tarde esses números pularam para 34
pregadores e Quase 7.000 membros.
(Fogo do Reavivamento).
Wesley pregava com simplicidade para que
todos pudessem compreender.
Depois de 1735, Quando pregou seu primeiro
sermão de improviso, nunca mais subiu ao
púlpito com um sermão manuscrito.
Houve oradores maiores do que ele, tais como
Whitefield, mas nenhum pregador no grande
reavivamento evangélico pregou com tanto
poder ou produziu tanto efeito sobre a
consciência das pessoas quanto Wesley.
Suas palavras golpeavam como um
martelo e queimavam como fogo (Jr 23:29).
Wesley morreu em 2 de março de 1791, com
88 anos de idade.
Cerca de dez mil pessoas foram ao velório.
Quando Wesley morreu, havia mais de
120.000 metodistas em suas sociedades.
O trabalho já estava-se espalhando
rapidamente na América e nas Índias
Ocidentais.
As missões metodistas começaram muito
antes de William Carey embarcar para a Índia
e vários anos antes de todas as famosas
organizações missionárias.
AVIVAMENTOS 
NO TEMPO DE 
FINNEY
Charles Grandison Finney testifica sua salvação: 
"Eu fui poderosamente convertido na manhã de 10
de outubro de 1821. Na noite do mesmo dia, e na
manha do dia seguinte, recebi batismos
esmagadores do Espírito Santo, que pareciam
percorrer todo o meu ser, corpo e alma. No mesmo
instante senti-me apoderado de tão grande poder
do alto que apenas umas poucas palavras que
pronunciava a uma ou outra pessoa eram o motivo
de sua pronta conversão. A minha palavra parecia
tão certeira, como flechas farpadas nas almas dos
homens. Elas cortavam como espada.
Quebrantavam o coração como martelo. Multidões
inteiras podem dar testemunho disso.”
Isso soou como um desafio à igreja. Depois de
convertido e cheio do Espírito Santo, Finney reuniu
alguns jovens de Adams bem cedo pela manha para
uma reunião de oração diária. Finney começou a
passar horas em oração, indo muitas vezes para a
mata a fim de ficar a sós com Deus. Passou também a
acrescentar o jejum

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