Buscar

Aula 4 - Direito do Trabalho 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 4 – DIREITO DO TRABALHO I 
PROFA. GABRIELA NUNES 
Contato: gabriela003886@unieuro.com.br
Da subordinação (continuação):
Parassubordinação: é um conceito ainda em construção e não admitido pela jurisprudência trabalhista brasileira. Ela não se confunde nem com a autonomia nem com a subordinação e pauta-se pela colaboração e coordenação, ou melhor, pela colaboração coordenada. Segundo Amauri Mascaro Nascimento, “a parassubordinação se concretiza nas relações de natureza contínua, nas quais os trabalhadores desenvolvem atividades que se enquadram nas necessidades organizacionais dos tomadores de seus serviços, contribuindo para atingir o objeto social do empreendimento, quando o trabalho pessoal deles seja colocado, de maneira predominante, à disposição do contratante, de forma contínua”.
· Essa forma de trabalho estaria presente, por exemplo, em representantes comerciais que possuem liberdade quanto ao horário de trabalho e visita a clientes, mas ao mesmo tempo respeitam regras impostas pela empresa representada, seguem suas diretrizes, utilizam-se da estrutura empresarial do tomador e prestam os serviços de maneira continuada e com pessoalidade. Assim, a autonomia do trabalhador é mesclada com certo controle exercido pelo tomador do serviço.
Subordinação estrutural, integrativa ou reticular: é uma construção doutrinária que identifica a inserção do trabalhador na dinâmica e organização da atividade econômica do tomador de seus serviços, ou seja, na sua estrutura organizacional, independentemente de receber dele ordens diretas, como uma forma de caracterização da relação empregatícia. Segundo Maurício Godinho Delgado, “estrutural é, pois, a subordinação que se manifesta pela inserção do trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços, independentemente de receber ou não suas ordens diretas, mas acolhendo, estruturalmente, sua dinâmica de organização e funcionamento”.
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Conceito de trabalhador: é toda pessoa física que utiliza sua energia pessoal em proveito próprio ou alheio, visando a um resultado determinado, econômico ou não.
· Nem todo trabalhador é empregado. Mas, todo empregado é trabalhador.
· O empregado é tradicionalmente tutelado pelo direito do trabalho, ou seja, é titular de direitos trabalhistas. Já a tutela dos demais trabalhadores depende da previsão do ordenamento jurídico de um dado Estado.
Teoria restritiva: delimita o âmbito do direito do trabalho aos empregados ou à relação de emprego ou trabalho por conta alheia, excluindo, portanto, o trabalho autônomo
Teoria ampliativa: estende o campo de aplicação do direito do trabalho a outros tipos de trabalhadores, inclusive ao autônomo, e não apenas ao empregado.
· No mundo ocidental atual tem-se verificado que a tutela jurídica dos trabalhadores autônomos refoge aos domínios do direito do trabalho. A exceção fica por conta da existência de legislação específica em alguns 262 ordenamentos jurídicos estrangeiros.
Trabalho profissional: dividido em dois grandes ramos.
A) Trabalhador autônomo;
B) Trabalhador subordinado.
Trabalhador subordinado: pode ser típico ou atípico. 
A) Trabalhador subordinado típico: o empregado.
· O trabalhador avulso, o empregado (rural ou urbano) e o servidor público investido em emprego público (celetista) gozam de plena proteção do direito do trabalho, muito embora, em relação a este último, haja algumas peculiaridades que merecem um estudo destacado, como veremos mais adiante.
B) Trabalhador subordinado atípico: o eventual, o avulso, o temporário, o doméstico e o servidor público investido em cargo público.
· O trabalhador eventual, em regra 222 , e o servidor público investido em cargo público (estatutário), embora subordinados, também estão excluídos, por força dos arts. 3º e 7º, “c”, da CLT, da proteção justrabalhista.
· O doméstico e o temporário são trabalhadores subordinados sob tutela especial, isto é, são regidos por legislação especial, mas não são integralmente protegidos pelo direito do trabalho, embora haja uma tendência de serem destinatários de grande parte dos direitos trabalhistas outorgados ao empregado comum, tal como se deu com o advento da LC 150/2015, que, a par de assegurar diversos direitos ao trabalhador doméstico, estendeu-lhes a aplicação subsidiária da CLT.
EMPREGADO
Conceito: art. 3º da CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
· Segundo Amauri Mascaro Nascimento, “é a pessoa física que com ânimo de emprego trabalha subordinadamente e de modo não eventual para outrem, de quem recebe salário”.
· Empregado é aquele que cumula todos os requisitos da relação de emprego.
Empregado hipersuficiente: termo incluído na CLT no parágrafo único do art. 444 por intermédio da Reforma Trabalhista.
· Obs.: a livre estipulação prevista no mencionado artigo se refere aos itens do artigo 611-A CLT.
· Possível insconstitucionalidade do parágrafo único do artigo 444 CLT por afrontar os artigos 1º, III e IV, 3º, IV, 7º, caput, e XXXII, e 170 da CF.
· Possível violação dos princípios constitucionais do direito do trabalho pelo artigo 444 CLT: dignidade da pessoa humana, o valor social do trabalho, a função social da empresa e do contrato de trabalho, a proibição de discriminação de qualquer natureza e abominam qualquer “distinção entre trabalho manual, técnico ou intelectual ou entre os profissionais respectivos”.
· Enunciado 49 aprovado na 2ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho: “negociação individual somente pode prevalecer sobre o instrumento coletivo se mais favorável ao trabalhador e desde que não contravenha as disposições fundamentais de proteção ao trabalho, sob pena de nulidade e de afronta ao princípio da proteção (artigo 9º da CLT c/c o artigo 166, VI, do Código Civil)”.
TRABALHADOR AUTÔNOMO
· Não é subordinado, ainda que preste o serviço de forma pessoal, onerosa e não eventual.
· Não está sob a tutela direito do trabalho. 
· Tipos de trabalhador autônomo: autônomo propriamente dito e empreiteiro
a) Autônomo propriamente dito: é aquele que trabalha por conta própria, assumindo os riscos do negócio. É o que ocorre com os profissionais liberais, como o médico em seu consultório, o advogado em seu escritório, o representante comercial autônomo ou qualquer outro profissional que trabalha por conta própria.
b) Empreiteiro: figura como um dos sujeitos no contrato de empreitada. Trabalha por conta própria, assumindo os riscos econômicos da atividade econômica que desenvolve. Contrato de empreitada é aquele em que uma das partes se propõe a fazer ou a mandar fazer certa obra, mediante remuneração determinada ou proporcional ao serviço executado. 
· No contrato de empreitada o que importa é a coisa feita, a obra executada, o resultado – independentemente do tempo e da fiscalização do interessado –, e não a figura (pessoalidade) do trabalhador. Todos os riscos da produção, portanto, correm por conta do empreiteiro.
· Previsão legal: artigos 610 e seguintes do Código Civil.
· Diferença importante entre o contrato de empreitada e o contrato de trabalho: o contrato de trabalho, o qual se extingue com a morte do empregado (pessoalidade), enquanto o contrato de empreitada não se extingue pela morte de qualquer das partes, salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro.
· Empreiteiro que trabalha como operário ou artífice: fixa a competência da Justiça do Trabalho para julgar os dissídios resultantes dos contratos de empreitadas por eles celebrados. Previsão legal: alínea “a”, inc. III, do art. 652 da CLT.
Regras importantes sobre o trabalho autônomo trazidas pela MP 349 do Ministério do Trabalho que alterou o artigo 442 CLT: possível inconstitucionalidade por não ter sido convertida em lei a MP.
a) Veda-se a celebração de contrato com cláusula de exclusividade;
b) Ainda que preste serviços apenas para uma empresa ou pessoa, não poderá ser o autônomo qualificado como empregado;
c) O autônomo poderá prestaratividades sob qualquer modalidade de contrato;
d) O autônomo pode se recusas a prestar as atividades ao contratante;
e) Presente a subordinação jurídica, estará configurada a relação de emprego.
TRABALHADOR EVENTUAL 
Conceito: é o trabalhador subordinado atípico, que presta serviços em caráter transitório, acidental, isto é, não há exigência permanente dos seus serviços pelo tomador. Os serviços por ele prestados não são essenciais ou complementares aos fins da empresa. 
Teorias que buscam explicar as diferenças entre trabalhador eventual e empregado:
a) Teoria do evento: a que defende que o trabalhador irá trabalhar numa empresa para determinada obra ou serviço específico de curta duração. Finda a sua missão, extingue-se automaticamente o vínculo que o unia ao tomador do seu serviço; 
b) Teoria dos fins da empresa: empregado é aquele cuja atividade laboral coincide com os fins normais da empresa. Já o eventual é o trabalhador que vai prestar numa empresa serviços não coincidentes com seus fins normais;
c) Teoria da descontinuidade: procura explicar que eventual, também chamado de adventício na doutrina estrangeira, é o trabalhador esporádico, ocasional, que trabalha de vez em quando e para diversos tomadores, ao passo que empregado é um trabalhador permanente;
d) Teoria da fixação jurídica na empresa: eventual é o trabalhador que não se fixa numa fonte de trabalho, enquanto o empregado se fixa nela. Exemplo: o “boia-fria”, volante rural, que vai a cada dia trabalhar numa fazenda diferente, ganhando por dia, sem se fixar em nenhuma delas; a diarista doméstica, que vai de vez em quando fazer a limpeza na residência da família.
CONTRATO DE TRABALHO AVULSO
Conceito: entende-se por avulso aquele trabalhador que, associado ou não a entidade sindical, presta serviço de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício, mas com a intermediação obrigatória do OGMO (órgão gestor de mão de obra) ou do sindicato da categoria. A ausência de uma dessas intermediações descaracteriza o instituto e faz com que a natureza jurídica do trabalho e do trabalhador sejam diversas.
Perceba-se, então, a existência de dois tipos diferentes de avulsos:
a) O trabalhador avulso portuário, regido pela Lei n. 12.815, de 5 de junho de 2013; e
b) O trabalhador avulso não portuário, regido pela Lei n. 12.023, de 27 de agosto de 2009, que se caracteriza pela intermediação obrigatória do sindicato profissional nos termos de instrumento coletivo negociado (acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho). Exemplo dessa espécie de avulso é visível entre os denominados “chapas”, trabalhadores que, mediante a intermediação do sindicato, colocam-se à disposição de caminhoneiros e demais transportadores para realizar atividades de carga e descarga de mercadorias.
TRABALHADOR TEMPORÁRIO: 
O trabalho temporário é disciplinado pela Lei n. 6.019, de 03.01.1974,114 e corresponde a uma relação composta por três pessoas (relação triangular), que gera, entre elas, vínculos jurídicos distintos e independentes, inconfundíveis entre si. As atividades exercidas podem ser meio ou fim.
· empresa tomadora de serviços,
· empresa de trabalho temporário,
· trabalhador temporário.
A partir da triangulação criada e definida pela Lei n. 6.019/74 surgem, em uma mesma relação:
· um vínculo de natureza civil — entre a empresa tomadora de serviços e a empresa de trabalho temporário;
· um vínculo de natureza trabalhista — entre a empresa de trabalho temporário e o trabalhador temporário.
A Lei n. 6.019/74 restringe a possibilidade de contratação de trabalho temporário a duas hipóteses excepcionais:
· Substituição transitória de empregado permanente da tomadora, sempre que houver algum motivo justificador, como, por exemplo, situações de afastamento por férias, auxílio-doença, licença-maternidade etc. Destaca-se que é proibida a contratação de trabalhador temporário para a substituição de trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em lei (art. 2º, § 1º);
· Demanda complementar de serviços, ou seja, aquela oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica, sazonal (art. 2º, § 2º).
Definição: A Lei n. 6.019/74 define empresa de trabalho temporário como “pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente” (art. 4º).
Prazo máximo: 180 dias, consecutivos ou não, prorrogáveis por mais 90 dias, consecutivos ou não - (art. 10, §§ 1º e 2º). Após o término desse prazo, o trabalhador só pode figurar como temporário na mesma empresa após decorridos 90 dias do término do contrato de trabalho temporário.
Forma: contrato escrito.
Regras do contrato de experiência: não se aplica ao trabalhador temporário.
São assegurados aos trabalhadores temporários os seguintes direitos (art. 12):
· Remuneração equivalente à percebida pelos empregados da mesma categoria da empresa tomadora, garantido em qualquer caso o pagamento de salário mínimo (salário equitativo);
· Jornada de 8 horas diárias e 44 horas semanais, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com adicional de 50% sobre a hora normal;
· Férias proporcionais, acrescidas de 1/3;
· Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
· Adicional noturno de 20% sobre a hora diurna;
· Indenização por dispensa sem justa causa (40% dos depósitos do FGTS);
· Seguro contra acidente do trabalho;
· Proteção previdenciária;
· Anotação da condição de temporário na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador.
Também são assegurados ao trabalhador temporário:
· Fundo de Garantia do Tempo de Serviço — FGTS (art. 7º, III, CF, e art. 15, Lei n. 8.036/90);
· Vale -transporte (art. 1º, Decreto n. 95.247/87);
· Seguro -desemprego (Lei n. 7.998/90).
Aplica-se ao mesmo a previsão da Súmula n. 378, III, TST, sendo-lhe assegurado o direito à estabilidade provisória no emprego em caso de acidente de trabalho, prevista no art. 118, da Lei n. 8.213/91.
O art. 16 da Lei n. 6.019/74 estabelece que, no caso de falência da empresa de trabalho temporário, a empresa tomadora ou cliente será solidariamente responsável pelos referidos direitos, relativamente ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens. 
· A jurisprudência adota o entendimento no sentido de que a responsabilidade solidária da empresa tomadora somente incide no caso de falência da empresa de trabalho temporário, sendo que, em caso de inadimplência dos direitos do trabalhador por parte da empresa de trabalho temporário, a responsabilidade desta é subsidiária, nos termos da Súmula n. 331, IV, TST.
AULA 4 
–
 
DIREITO DO TRABALHO I 
 
PROFA. GABRIELA NUNES 
 
 
Contato: gabriela003886@unieuro.com.br
 
 
 
Da subordinação (continuação):
 
 
Parassubordinação: 
é um conceito ainda em construção e não admitido pela 
jurisprudência trabalhista brasileira. Ela não se confunde nem com a autonomia 
nem com a subordinação e pauta
-
se pela colaboração e 
coordenação, ou 
melhor, pela colaboração coordenada.
 
Segundo Amauri Mascaro Nascimento, 
“a parassubordinação se concretiza nas relações de natureza contínua, nas 
quais os trabalhadores desenvolvem atividades que se enquadram nas 
necessidades organizacionai
s dos tomadores de seus serviços, contribuindo 
para atingir o objeto social do empreendimento, quando o trabalho pessoal deles 
seja colocado, de maneira predominante, à disposição do contratante, de forma 
contínua”.
 
·
 
Essa forma de trabalho estaria presente,
 
por exemplo, em representantes 
comerciais que possuem liberdade quanto ao horário de trabalho e visita 
a clientes, mas ao mesmo tempo respeitam regras impostas pela empresa 
representada, seguem suas diretrizes, utilizam
-
se da estrutura 
empresarial do toma
dor e prestam os serviços de maneira continuada e 
com pessoalidade. Assim, a autonomia do trabalhador é mesclada com 
certo controle exercido pelo tomadordo serviço.
 
 
Subordinação estrutural, integrativa ou reticular
: é uma construção 
doutrinária que ident
ifica a inserção do trabalhador na dinâmica e organização 
da atividade econômica do tomador de seus serviços, ou seja, na sua estrutura 
organizacional, independentemente de receber dele ordens diretas, como uma 
forma de caracterização da relação empregatíc
ia. Segundo Maurício Godinho 
Delgado, “estrutural é, pois, a subordinação que se manifesta pela inserção do 
trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços, independentemente de 
receber ou não suas ordens diretas, mas acolhendo, estruturalmente, sua 
di
nâmica de organização e funcionamento”.
 
 
AULA 4 – DIREITO DO TRABALHO I 
PROFA. GABRIELA NUNES 
 
Contato: gabriela003886@unieuro.com.br 
 
 
Da subordinação (continuação): 
 
Parassubordinação: é um conceito ainda em construção e não admitido pela 
jurisprudência trabalhista brasileira. Ela não se confunde nem com a autonomia 
nem com a subordinação e pauta-se pela colaboração e coordenação, ou 
melhor, pela colaboração coordenada. Segundo Amauri Mascaro Nascimento, 
“a parassubordinação se concretiza nas relações de natureza contínua, nas 
quais os trabalhadores desenvolvem atividades que se enquadram nas 
necessidades organizacionais dos tomadores de seus serviços, contribuindo 
para atingir o objeto social do empreendimento, quando o trabalho pessoal deles 
seja colocado, de maneira predominante, à disposição do contratante, de forma 
contínua”. 
 Essa forma de trabalho estaria presente, por exemplo, em representantes 
comerciais que possuem liberdade quanto ao horário de trabalho e visita 
a clientes, mas ao mesmo tempo respeitam regras impostas pela empresa 
representada, seguem suas diretrizes, utilizam-se da estrutura 
empresarial do tomador e prestam os serviços de maneira continuada e 
com pessoalidade. Assim, a autonomia do trabalhador é mesclada com 
certo controle exercido pelo tomador do serviço. 
 
Subordinação estrutural, integrativa ou reticular: é uma construção 
doutrinária que identifica a inserção do trabalhador na dinâmica e organização 
da atividade econômica do tomador de seus serviços, ou seja, na sua estrutura 
organizacional, independentemente de receber dele ordens diretas, como uma 
forma de caracterização da relação empregatícia. Segundo Maurício Godinho 
Delgado, “estrutural é, pois, a subordinação que se manifesta pela inserção do 
trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços, independentemente de 
receber ou não suas ordens diretas, mas acolhendo, estruturalmente, sua 
dinâmica de organização e funcionamento”.

Continue navegando