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Resenha Crítica do livro A Riqueza das Nações - Cap 1 ao 4

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RESENHA CRÍTICA DOS CAP. 1 AO 4
(LIVRO A RIQUEZA DAS NAÇÕES - ADAM SMITH)
Disciplina: Economia
Professor: Camila Mendonça
Aluno: Aléxia Aydée
Daniel Lima
Iury Alcantara
Ludson Ribeiro
Yago Alencar
Campos dos Goytacazes
Março de 2021
Cap. 1 - A Divisão do Trabalho,
por Iury Alcântara e Daniel Lima
A divisão de trabalho aparentemente resultou em um maior aprimoramento das
forças produtivas, habilidade, destreza, direção e na execução como um todo. A
compreensão dos efeitos na economia geral da sociedade quando consideramos
como atua em certas manufaturas, como as pequenas que atingem grau máximo da
divisão de trabalho devido a menor demanda e consequentemente menor número
de trabalhadores que se reúnem apenas em um mesmo local, já as grandes
manufaturas com maior demanda, mais trabalhadores e mais locais de trabalho.
As manufaturas pequenas se sobressaem na divisão de trabalho porque em casos
específicos um único operário não conseguiria entregar o produto pronto porém o
conjunto de trabalhadores não só conseguiria produzir mais, como também mais
rápido, mesmo em situações onde o operário não tem experiência ou habilidade, a
facilidade do aprendizado é maior.
Podemos destacar também o menor grau de eficiência na divisão de trabalho em
alguns setores como a agricultura, onde não comporta muitas subdivisões nas
tarefas e ainda varia dependendo de fatores externos como o clima, devido a isso
países desenvolvidos ou subdesenvolvidos mesmo com os fatores de produção
distintos possuem praticamente o mesmo valor do produto quando se trata da
agricultura, em contrapartida outras manufaturas com forte divisão de trabalho tem
valores extremamente variantes.
Mesmo a divisão de trabalho sendo extremamente eficiente e rápida aos olhos de
quem nunca presenciou, o operário está sujeito a aprender uma única função
dificultando a mudança ou promoção de cargo, devido a isso ficando às vezes preso
no mesmo trabalho sempre.
Por outro lado, segundo o autor, a divisão de trabalho também resultou numa
enorme economia no tempo de gasto para execução das tarefas e atividades,
consequentemente na maior rapidez na fabricação dos produtos. Pois,
primeiramente, com a criação das fábricas permitiu-se que várias atividades fossem
executadas em um mesmo local, reduzindo as distâncias de deslocamento dos
operários entre a execução das tarefas. E, em segundo lugar, reduzindo a
quantidade de tarefas distintas em que cada trabalhador executa, pois quanto um
trabalhador executa diversas atividades distintas, raramente ele executa todas as
funções com o mesmo vigor e rapidez,mas executando apenas uma atividade
possibilita ao trabalhador manter o mesmo foco e vigor e executar a tarefa cada vez
mais rápida. Resultando na rapidez de toda a produção e num maior tempo de
trabalho efetivo.
Um ponto importante evidenciado no livro é o fato de que os funcionários tendo
apenas uma função específica pré-determinada faz com que eles tenham mais
autonomia e desenvolvam maiores contribuições referentes aos cargos adquiridos,
gerando um maior conhecimento científico.
Outro fator que o autor destaca é que mesmo com os mais hábeis e experientes
trabalhadores realizando as tarefas, a produção sempre será otimizada se a mesma
tarefa for realizada com o auxílio de máquinas, pois com elas o trabalho é facilitado
e abreviado.
Cap. 2 - O Princípio que Dá Origem à Divisão do Trabalho,
por Yago Alencar
A divisão de trabalho não é algo que surgiu a partir da sabedoria humana, mas sim
a partir de instintos sociais, de relações empíricas. Sendo assim, pode-se dizer que
a divisão de trabalho é uma troca.
Partimos do pressuposto de que cada pessoa é melhor em determinada atividade, e
dessa forma, seria mais conveniente focar nessa atividade do que em ter que fazer
tudo para sua existência.
Isso ocorre pois, na atividade em que o indivíduo é melhor, ele é mais ágil e gastaria
menos tempo fazendo essa tarefa. Pessoas diferentes são boas em coisas distintas
e podem intercambiar serviços e tarefas. Dessa forma, vemos que a divisão do
trabalho nos permite chegar mais longe como sociedade, pois focando no que
temos de melhor, salvamos tempo e maximizamos a produtividade.
Um exemplo dessa situação, nos tempos medievais, seria um grupo de três
pessoas. Uma pessoa faz flechas e armamentos agilmente, porém não é boa em
caçar e fazer suas próprias roupas. A segunda pessoa tem um instinto para caçar
muito bom, consegue caçar vários animais em um curto espaço de tempo, porém
não sabe confeccionar suas armas e roupas. A terceira pessoa costura muito bem,
porém é uma negação quando se trata de obter alimento.
Os três indivíduos, nessa situação, reconhecem seu papel de facilidade em certa
atividade e sendo assim, focam nela, passam mais tempo produzindo para ter
matéria em abundância e trocam serviços. Armamentos por comida. Comida por
roupas.
Esse princípio da divisão de trabalho é algo enriquecedor e nos permite crescer
como sociedade, uma vez que aplicamos nosso tempo e esforço nas atividades que
darão melhor resultado e dessa forma crescemos juntos.
Cap. 3 - A divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado,
por Alexia Aydée
De pequenas aldeias e pequenas cidades, viagens marítimas e de carroça, de
localização de rios e mares. São estas palavras que se encontram neste capítulo
para exemplificar a seguinte afirmação do autor: "como é o poder de troca que leva
à divisão do trabalho, assim a extensão dessa divisão deve sempre ser limitada pela
extensão desse poder, ou, em outros termos, pela extensão do mercado".
Deixa claro que ninguém pode se sentir estimulado, em um mercado muito
reduzido, a dedicar-se inteiramente a uma ocupação, porque haverá excedente de
produção para consumo pessoal que não poderá ser trocado por outro produto do
trabalho alheio, do qual tem necessidade. Além disso, o autor faz uma comparação
do transporte fluvial e terrestre, e relata, com situações históricas, como a
localização de uma civilização resultou em progresso e aprimoramento da mesma.
Em cidades grandes, existem certos tipos de trabalhos que só podem ser
executados por lá, como por exemplo, um carregador. Não teria como oferecer uma
ocupação constante para este carregador em uma cidade pequena, pois em lugares
assim, espera-se que uma pessoa tenha mais de uma ocupação.
Todavia, o autor, analisando a história, acredita que o transporte marítimo consegue
expandir o mercado, ainda de maior forma que o transporte terrestre (carroça, na
época), por questão da maior quantidade de mercadorias que os barcos ou navios
conseguem levar por por viagem. E assim, todo tipo de trabalho ou ocupação
começa a subdividir-se e aprimorar-se na costa marítima e ao longo dos rios
navegáveis, e somente depois de muito tempo esses aperfeiçoamentos se
estendem ao interior do país.
Outrossim, é a análise feita em relação a localização de países. Mostrando os que
estão em costas e que possuem grandes números de ramificações de rios, tiveram
maiores sucesso em expandir seu mercado e suas riquezas. Em contrapartida,
todas as regiões do interior da África, e toda parte da Ásia localizada a uma
distância maior dos mares, por exemplo, em todas as épocas, ao que parece,
permaneceram no estado de barbárie que hoje se caracteriza.
Contudo, os fatos históricos apresentados pelo autor justificam a sua afirmação e
fazem sentido para os resultados que vemos hoje. Observamos que com o aumento
do mercado, ou seja, pelo o aumento do poder, aumenta sim a divisão do trabalho e
como consequência o aumento da sociedade como dito no capítulo II. Com a
tecnologia atual, como a internet, aviões e grandes navios, diminuímos a distância e
aumentamos o mercado exponencialmente.
Assim, com este aumento, houve a necessidade de ter novas profissões e
especializações, ou seja, mais divisões de trabalho para atender a dimensão atual
do mercado.
Cap. 4 - A Origem e o uso do Dinheiro,
por Ludson Ribeiro
Todo homem subsistepor meio da troca, tornando-se de certo modo comerciante.
Partindo do ponto em que o homem tinha ofertas de diferentes quantidades e tipos,
tais como gado, sal, bacalhau seco, açúcar, fumo, etc, a troca sempre foi a atividade
que trazia o sustento para o homem. Se trocava os bens sempre pelo que se
precisava, mas não pela quantidade que se precisava, esse tipo de comércio dava
margem grande ao exagero e desperdício dos bens, pois não havia a possibilidade
de escolher quantidades menores do que era imposto.
Mas ao contrário dos alimentos, que são perecíveis, uns mais que os outros, os
metais não são, e foram assim adotados pelas nações como o novo instrumento de
troca, pois podem ser divididos, sem perda alguma,
em qualquer número de partes, tornando os metais aptos a serem instrumentos
para o comércio e a circulação. Facilmente podia ajustar a quantidade do metal
àquela quantidade de mercadorias de que tinha necessidade imediata.
Inicialmente o uso de metais em barras brutas em ferro, cobre, prata ou ouro sem
gravação e sem cunhagem apresentava dois inconvenientes muito grandes: o da
pesagem e o da verificação da autenticidade ou qualidade do metal, processo que
era lento mas era necessário para evitar abusos, como o uso de metais adulterados
e baratos. Com isso, a gravação oficial de determinadas quantidades de metais foi
estabelecida entre os países, a fim de evitar os abusos e facilitar o comércio. Daí a
origem do dinheiro cunhado ou em moeda, assim como as casas da moeda.
As denominações dessas moedas de início expressavam o peso ou quantidade de
metal nelas contido, mas devido a avareza e a injustiça dos príncipes e dos Estados
soberanos, a quantidade de metal que originalmente continham nas moedas foi
sendo reduzido, a fim de pagar dívidas e cumprir com os compromissos com
quantidades menores de metais, assim tais ações foram favoráveis a todos os
devedores e foram motivos de calamidade pública.
Hoje as moedas são recebidas por unidades, dispensando o incômodo de pesá-las.
E a troca de mercadorias por dinheiro ou por outras mercadorias se dá por "valor de
uso" e "valor de troca", onde produtos em abundância e úteis, como por exemplo a
água, não tem grande valor comercial, valor de troca, e dificilmente se trocaria por
outra coisa. Ao contrário de um diamante, que possui grande valor de troca e pouco
valor de uso.

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