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Lista 1 História do Brasil

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Prévia do material em texto

1 - (ENEM - CHC1H3 - BNCC - EM13CHS104) -
Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de
“tropa” que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII,
muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora,
cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também
atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de
alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-
reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão
quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro
é um dos pratos típicos da cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que
conduziam o gado.
Disponível em http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008.
A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à
2 - (ENEM - CHC6H26 - BNCC - EM13CHS206) - [...] A criação de gado começou nas proximidades dos engenhos, mas a
tendência à ocupação das terras férteis para o cultivo da cana foi empurrando os criadores para o interior. [...]
FAUSTO, Boris. A história do Brasil. São Paulo: Edusp, 2012. p. 74.
Considerando as informações do texto, a pecuária esteve presente durante todo o período colonial brasileiro e
cumpriu uma função importante, em especial na(o)
Disciplina: 
História
Profº: 
Arthur Martins Fonseca Valença
Data: 
23/07/2020
Aluno(a): Nº:
Atividade: 
Pecuária
Turma: 
NOTA
A - atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.
B - atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
C - atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
D - atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
E - atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.
A - ocupação das terras litorâneas brasileiras.
B - processo de interiorização do território brasileiro, sobretudo às margens dos rios.
C - aumento da produção de carne para a exportação.
D - utilização de mão de obra escravizada africana para realizar a criação de gado.
E - procura por novos mercados e nas invasões da América espanhola realizadas pelos portugueses.
http://www.tribunadoplanalto.com.br
3 - (ENEM - CHC6H26 - BNCC - EM13CHS206) - No processo de colonização da América portuguesa, a ocupação do
interior do território exigiu dos colonos o desenvolvimento de práticas visando a sobrevivência. Nesse sentido, a pecuária
foi de extrema importância, uma vez que 
A - empregava apenas a mão de obra escrava indígena, aumentando, assim, o número de trabalhadores nos engenhos.
B - acontecia nas regiões litorâneas, por meio de agricultura de subsistência.
C - ocupava grandes extensões de terra favorecendo a obtenção de couro, carne e leite. 
D - utiizava mão de obra imigrante europeia como forma de produzir um “branqueamento” da América portuguesa.
E - teve como principal finalidade a produção de carne para exportação, em particular para os EUA e para a Europa.
GABARITO
1 - Resposta: C
Resolução:
A questão faz uma longa discussão sobre o surgimento do feijão tropeiro no Brasil, ligado às atividades de caravanas comerciais
em Minas Gerais e no Centro-Oeste. Fica claro no texto que o prato era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o
gado. Essas eram tropas mercantis, de comerciantes. Assim sendo, a questão é sobre as caravanas comerciais, e não sobre
culinária. A alternativa que deixa isso claro é a C.
2 - Resposta: B
Resolução:
A pecuária cumpriu uma função importante no processo de interiorização do território brasileiro, já que, se instalando nas margens
dos rios, a criação de gado poderia ser realizada com o intuito de suprir a demanda interna por produtos como a carne, o leite e o
couro.
Alternativa A: incorreta. A ocupação das áreas litorâneas da América portuguesa ocorreu por meio da implantação de engenhos e
de entrepostos comerciais, que ligavam a colônia à metrópole.
Alternativa C: incorreta. Apesar de eventualmente ocorrer a exportação da carne brasileira no período colonial, essa prática não
era recorrente, e o consumo interno foi a principal função da pecuária colonial.
Alternativa D: incorreta. Apesar de existir da mão de obra africana escravizada que se destinava à pecuária, tal prática não era
recomendada em função do perigo que existia de fuga do cativo – que, com ele, levava os animais – quando ele se tornava
responsável pela atividade pecuária. Portanto, em geral, se utilizava mão de obra livre para realizar essa atividade.
Alternativa E: incorreta. No século XIX houve problemas entre o Brasil e os países platinos, em virtude da disputa pelo mercado
do charque no Sul do Brasil. No entanto, durante o período colonial, a pecuária não foi utilizada para se disputar mercado
consumidor ou para se invadir a América espanhola.
3 - Resposta: C
Resolução:
A pecuária foi importante nesse processo, pois, além de ocupar grandes áreas de pasto, ajudava na subsistência colonial
fornecendo carne, couro e leite. 
Alternativa A: incorreta. Geralmente se buscava empregar mão de obra livre nas atividades pecuaristas, uma vez que o escravo
(negro ou nativo) poderia fugir com os animais, o que geraria prejuízo para o proprietário.
Alternativa B: incorreta. A região litorânea era ocupada pelos engenhos e pelo comércio. A pecuária costumava seguir os leitos
dos rios em direção ao interior do território.
Alternativa D: incorreta. As tentativas de “branqueamento” do Brasil foram iniciativas da elite brasileira do século XIX, após a
independência, e eram baseadas na teoria da hierarquia das raças, em voga na Europa na época.
Alternativa E: incorreta. Eventualmente carne brasileira era exportada. No entanto, esse não era o principal objetivo da pecuária,
uma vez que o Brasil estava sujeito à lógica do Pacto Colonial, que dava à metrópole o monopólio do comércio com a colônia.
1 - (ENEM - CHC3H11 - BNCC - EM13CHS503) - Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis
em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi
composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas
vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o
fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os
vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós
maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a
vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio.
VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).
O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e
2 - (ENEM - CHC4H18 - BNCC - EM13CHS201) - O tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos,
abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno
da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígenes mantinham-se na colônia, com os
colonos empenhados nesse gênero de vida; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a
metrópole, realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa mercadoria. Esse talvez
seja o segredo da melhor adaptação do negro à lavoura [...] escravista.NOVAIS, F. A. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial (1777-1808). São Paulo: Ed. Hucitec, 1986. 
O texto versa sobre o trabalho na produção do açúcar. Ele foi, sobretudo, realizado por escravos de origem africana, que
eram obtidos pelo tráfico negreiro. Isso se deu, principalmente, porque
Disciplina: 
História
Profº: 
Arthur Martins Fonseca Valença
Data: 
23/07/2020
Aluno(a): Nº:
Atividade: 
Escravidão
Turma: 
NOTA
A - a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros.
B - a função dos mestres de açúcar durante a safra de cana.
C - o sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios.
D - o papel dos senhores na administração dos engenhos.
E - o trabalho dos escravos na produção de açúcar.
A - os portugueses diziam que os índios eram preguiçosos.
B - os índios tinham colaborado na extração do pau-brasil, mas não se adaptaram ao trabalho agrícola.
C - os negros africanos eram mais fortes e já conheciam o trabalho agrícola.
D - o governo português proibiu, em qualquer circunstância, o apresamento de índios.
E - o comércio africano foi uma das atividades mais rentáveis para a metrópole.
GABARITO
1 - Resposta: E
Resolução:
A questão exigiu do aluno interpretação de texto. No sermão, Padre Antônio Vieira estabeleceu uma comparação entre o martírio
de Cristo e o sofrimento a que eram submetidos os escravos na produção açucareira. Padre Antônio Vieira evidenciou o trabalho
excessivo e os maus-tratos a que eram submetidos. A menção ao engenho, já logo na primeira linha, indicava a resposta para o
aluno.
2 - Resposta: E
Resolução:
O texto de Fernando Novais enfatiza a grande lucratividade do tráfico negreiro para Portugal (acumulação primitiva de capital). No
caso, esse nexo de causalidade entre s imensos lucros e o tráfico negreiro deriva do fato de os escravos serem mercadorias
extremamente caras. Ao aportarem na costa brasileira, os traficantes pagavam altos impostos à Coroa, o que tanto financiava o
Estado português quanto produzia uma quantia grande de dinheiro aos contrabandistas, além de abastecer a produção açucareira
com mão de obra rentável.
Alternativa A: incorreta. Essa imagem foi elaborada no século XIX, quando se quis explicar as razões de empregar o negro no
trabalho escravo.
Alternativa B: incorreta. Na verdade, durante boa parte do século XVI, em especial no Sudeste do país a mão de obra mais
recorrente era de indígenas – e não só na extração do pau-brasil, mas também no plantio da cana-de-açúcar. Portanto, a
substituição dessa mão de obra não tem relação com a inadaptação dos indígenas à lida.
Alternativa C: incorreta. Essas características fizeram parte da série de estereótipos criados em relação à mão de obra africana.
Alternativa D: incorreta. O governo português, pressionado pela Igreja, chegou a proibir várias vezes a escravização dos índios,
mas deixou inúmeras brechas para sua prática.
1 - (ENEM - CHC6H26 - BNCC - EM13CHS204) - Após as três primeiras décadas, marcadas pelo esforço de garantir a
posse da nova terra, a colonização começou a tomar forma. A política da metrópole portuguesa consistirá no incentivo à
empresa comercial com base em uns poucos produtos exportáveis em grande escala, assentada na grande
propriedade. Essa diretriz deveria atender aos interesses de acumulação de riqueza na metrópole lusa, em mãos dos
grandes comerciantes, da Coroa e de seus afilhados.
FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2002 (adaptado).
Para concretizar as aspirações expansionistas e mercantis estabelecidas pela Coroa Portuguesa para a América, a
estratégia lusa se constituiu em
2 - (ENEM - CHC6H26 - BNCC - EM13CHS101) - Áreas em estabelecimento de atividades econômicas sempre se
colocaram como grande chamariz. Foi assim no litoral nordestino, no início da colonização, com o pau-brasil, a cana-de-
açúcar, o fumo, as produções de alimentos e o comércio. O enriquecimento rápido exacerbou o espírito de aventura do
homem moderno.
FARIA, S. C. A Colônia em movimento. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).
O processo descrito no texto trouxe como efeito o(a)
Disciplina: 
História
Profº: 
Arthur Martins Fonseca Valença
Data: 
23/07/2020
Aluno(a): Nº:
Atividade: 
Início da Colonização
Turma: 
NOTA
A - disseminar o modelo de colonização já utilizado com sucesso pela Grã-Bretanha nas suas treze colônias na América
do Norte.
B - apostar na agricultura tropical em grandes propriedades e no domínio da Colônia pelo monopólio comercial e pelo
povoamento.
C - intensificar a pecuária como a principal cultura capaz de forçar a penetração do homem branco no interior do
continente.
D - acelerar a desocupação da terra e transferi-la para mãos familiarizadas ao trabalho agrícola de culturas tropicais.
E - desestimular a escravização do indígena e incentivar sua integração na sociedade colonial por meio da atividade
comercial.
A - acumulação de capitais na Colônia, propiciando a criação de um ambiente intelectual efervescente.
B - surgimento de grandes cidades coloniais, voltadas para o comércio e com grande concentração monetária.
C - concentração da população na região litorânea, pela facilidade de escoamento da produção.
D - favorecimento dos naturais da Colônia na concessão de títulos de nobreza e fidalguia pela Monarquia.
E - construção de relações de trabalho menos desiguais que as da Metrópole, inspiradas pelo empreendedorismo.
3 - (ENEM - CHC4H18 - BNCC - EM13CHS306) - Apesar de assentada em capitais de vulto, capazes de garantir a produção
em larga escala, a produção do açúcar contava igualmente com pequenos empreendedores que abasteciam o engenho
com suas canas. Um relatório holandês de 1640 informa que somente 40% dos engenhos de Pernambuco moíam canas
próprias. 
DEL PRIORE, Mary. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2010. p. 49.
De acordo com o texto, a produção de açúcar era realizada em um sistema
4 - (ENEM - CHC1H1 - BNCC - EM13CHS101) -
POST, Frans. Engenho de açúcar. Disponível em: https://is.gd/waamic. Acesso em: 12 mar. 2018.
Analisando a pintura do holandês Frans Post (1612-1680), percebem-se elementos importantes da economia açucareira
no início do período colonial brasileiro, cuja base produtiva foram os plantations, os quais eram caracterizados pelo
5 - (ENEM - CHC4H18 - BNCC - EM13CHS201) - No que exatamente consistia o engenho? Em outras coisas mais além
das gigantescas rodas, movidas a água ou a tração animal, com que são representados nas gravuras dos viajantes. A
preocupação com a técnica, por exemplo, era fundamental. A fase agrícola não exigia maiores investimentos pela
excelência das terras nordestinas – o massapé, evitando-se até o uso de arado e adubos. Uma vez plantada, a cana do
tipo crioula é colhida após um ano e meio.
DEL PRIORI, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2010. p.34.
A - que concentrava as atividades de produção e moagem.
B - de engenhos comunitários associados a pequenos produtores.
C - de produção privada de açúcar e engenhos instalados pela Coroa portuguesa.
D - que possuía agricultura intensiva, em pequenas propriedades.
E - que conciliava o latifúndio escravista com o trabalho de pequenos produtores.
A - uso de mão de obra escrava, latifúndio e monocultura.
B - uso de mão de obra escrava nativa, latifúndio e policultura.
C - uso de mão de obra livre imigrante, latifúndio e policultura.
D - uso de mão de obra escrava africana, minifúndios e pecuária.
E - uso de mão de obra escrava, latifúndio e extração de drogas do sertão.
https://is.gd/waamic
Após a exploração do pau-brasil nos primeiros anos da colonização, a instauração de engenhos possibilitou a Portugal
ocupar e, ao mesmo tempo, tornar produtivas as terras brasileiras. A produção açucareira gerou uma grande quantidade
de divisas à Coroa portuguesa, pois, entre outros aspectos,
6 - (ENEM - CHC3H11 - BNCC - EM13CHS404) - [...] A produção de açúcar era uma atividade peculiar, porque combinava
uma agriculturaintensiva com um processo mecânico altamente técnico e semi-industrial. A necessidade de processar
a cana no campo significava que cada engenho era, ao mesmo tempo, uma fábrica e uma fazenda, exigindo não só uma
grande força de trabalho agrícola para o plantio e a colheita da cana como também um exército de ferreiros, carpinteiros,
pedreiros especializados e técnicos que entendessem as complexidades e os mistérios do processo de fabricação do
açúcar. [...]
BETHELL, L. (Org.). História da América Latina: América Latina Colonial (Volume II). São Paulo: Edusp, 2004.
No Brasil colonial, desenvolveu-se um modelo social derivado da estrutura organizacional dos engenhos, no qual
A - o açúcar, bem como seus derivados, era um produto bastante consumido na costa norte da África, apesar de pouco
apreciado na Europa.
B - essa produção possibilitava o uso, majoritariamente, de variadas formas de mão de obra livre, o que reduzia o uso de
escravos africanos.
C - os ingleses e os franceses controlavam o refino do açúcar, o que barateava, para Portugal, os custos da produção
desse produto.
D - o açúcar era bastante consumido na Europa, e sua produção utilizava a mão de obra escrava, uma vez que o tráfico
negreiro era controlado por Portugal.
E - era utilizada a mão de obra de povos nativos, que trabalhavam compulsoriamente nos engenhos de açúcar
portugueses.
A - os trabalhos especializados indicavam a presença de homens livres agregados aos engenhos, enquanto as tarefas
braçais eram predominantemente realizadas pelos escravizados.
B - o status da elite colonial era garantido pela propriedade de grandes extensões de terra, que eram altamente
valorizadas e, por isso, inacessíveis à maioria dos colonos.
C - a complexidade da produção do açúcar demandava escravizados especializados, o que constituía um elemento de
valorização desses indivíduos na sociedade.
D - as relações de trabalho se baseavam exclusivamente na escravidão, o que fazia do tráfico negreiro a principal
atividade econômica do mercantilismo português.
E - o trabalho escravo coexistia com formas de trabalho assalariado, o que permitiu o surgimento de uma camada média
composta de artesãos livres especializados.
GABARITO
1 - Resposta: B
Resolução:
2 - Resposta: C
Resolução:
3 - Resposta: E
Resolução:
O sistema de produção do açúcar era predominantemente associado ao latifúndio escravista, o que demandava grandes capitais,
havendo, porém, outros produtores, de menor vulto, que supriam parte dos engenhos de Pernambuco.
Alternativa A: incorreta. De acordo com o texto, a maior parte dos engenhos não produzia cana-de-açúcar, mas decicava-se à
moagem de cana produzida por pequenos produtores.
Alternativa B: incorreta. Os engenhos não eram comunitários, mas estruturas privadas associadas a um certo grau de
investimento.
Alternativa C: incorreta. Os engenhos não eram propriedade da Coroa lusa, mas empreendimentos privados.
Alternativa D: incorreta. Embora o modelo de pequenos produtores seja mencionado no texto, ele não é a base do sistema
produtivo, que era calcado no latifúndio escravista.
4 - Resposta: A
Resolução:
O plantation foi o modo de produção utilizado durante o ciclo do açúcar no Brasil Colonial e pode ser classificado pelo uso da mão
de obra escrava, do latifúndio e da monocultura.
Alternativa B: incorreta. Apesar da utilização da mão de obra escrava nativa ter sido recorrente durante o período colonial, essa
não era a prática oficial metropolitana. Além disso, o plantation não era baseado em uma estrutura agrária de policultura, mas de
monocultura.
Alternativa C: incorreta. A mão de obra imigrante no Brasil foi utilizada apenas no século XIX. Durante todo o período colonial, a
mão de obra predominante foi a escrava africana; além disso, a policultura existiu de forma fragmentária no período colonial na
América portuguesa.
Alternativa D: incorreta. De fato, existiam minifúndios no Brasil Colonial, assim como a prática da pecuária. No entanto, estas
atividades não eram características do plantation, na qual a organização agrária brasileira tinha base latifundiária.
Alternativa E: incorreta. A extração de drogas do sertão foi uma atividade importante durante o período colonial; no entanto, não é
uma das características do plantation. 
5 - Resposta: D
Resolução:
A produção de açúcar no Brasil respondia às demandas da Coroa portuguesa no contexto mercantilista, uma vez que o produto
permitia a ocupação de um grande território, tinha mercado consumidor na Europa e possibilitava o uso da mão de obra escrava,
que tinha seu comércio controlado pelos portugueses. Diferentemente do que se afirma na alternativa B, os trabalhadores livres,
apesar de existirem, não constituíam a maior parte da mão de obra nos engenhos de açúcar.
6 - Resposta: A
Resolução:
No sistema colonial, embora predominasse o trabalho escravo, havia atividades realizadas por homens livres, que, normalmente,
viviam como agregados de senhores de engenho, pois o trabalho remunerado não era comum no Brasil nesse período.
Alternativa B: incorreta. O conceito de propriedade privada não se aplica ao Brasil colonial, uma vez que as terras não possuíam
valor de comercialização e o status econômico era representado pela propriedade de escravizados, e não de terras. Assim, a
quantidade de escravizados permitia a ocupação de terras por meio da posse.
Alternativa C: incorreta. Mesmo que algumas atividades especializadas fossem realizadas por escravizados, isso não constituía
um elemento de status, pois a condição desses indivíduos, bem como o envolvimento com o trabalho manual, era tida como
inferior pela sociedade brasileira.
Alternativa D: incorreta. As relações de trabalho não eram exclusivamente escravistas; havia colonos que não tinham condições
de adquirir escravos e, portanto, deveriam se incorporar de alguma forma à estrutura econômica.
Alternativa E: incorreta. Os colonos livres não chegavam a constituir uma camada média na sociedade e não estavam
associados a um regime de trabalho assalariado, já que a ideia de uma remuneração periódica em dinheiro não é observada no
contexto açucareiro do Brasil colonial.

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