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Residência USP - Saúde Coletiva - Biomedicina

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SAÚDE COLETIVA 
Saúde Coletiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO 
 
 
 
 
 
 
Livro Eletrônico 
BIOÉTICA
Professora Natale Souza
A Bioética pode ser compreendida como “o estudo sistemático de caráter
multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da
saúde, na medida em que esta conduta é examinada à luz dos valores e
princípios morais” (KOERICH; MACHADO; COSTA, 2004).
A ética da responsabilidade e a bioética conduzem a responsabilidade para
com as questões do cotidiano e das relações humanas em todas as dimensões
desde que tenhamos uma postura consciente na arte de cuidar do outro
como se fosse a si mesmo (KOERICH; MACHADO; COSTA, 2004).
A Bioética se sustenta em quatro princípios. Estes princípios devem nortear
as discussões, decisões, procedimentos e ações na esfera dos cuidados da
saúde. São eles: beneficência, não-maleficência, autonomia e justiça ou
equidade.
DIRETO DO CONCURSO
1. (IBFC/EBSERH/(HUAP-UFF) Não é um dos princípios fundamentais da
Bioética a:
a) Humanização
b) Não maleficência
c) Justiça
d) Autonomia
e)Beneficência
Gabarito: A
2. (IF-TO/IF-TO) O principialismo tem grande influência na reflexão e
análise bioética no campo das pesquisas em seres humanos. Esta
orientação bioética foi proposta em 1979 por Tom Beauchamp e James
Childress, no clássico “Princípios de ética biomédica”. A análise ética de
cada caso, na clínica e na pesquisa, deve ser realizada mediante a
avaliação de quatro princípios éticos, exceto:
a) Lealdade.
b) Respeito à autonomia.
c) Não maleficência.
d) Beneficência.
e)Justiça.
Gabarito: A
O princípio da Beneficência
➢ Beneficência significa “fazer o bem”.
➢ O princípio da beneficência relaciona-se ao dever de ajudar aos outros, de
fazer ou promover o bem a favor de seus interesses.
➢ Reconhece o valor moral do outro, levando-se em conta que maximizando
o bem do outro, possivelmente pode-se reduzir o mal.
➢ Neste princípio, o profissional se compromete em avaliar os riscos e os
benefícios potenciais (individuais e coletivos).
➢ Busca o máximo de benefícios, reduzindo ao mínimo os danos e riscos.
DIRETO DO CONCURSO
3. (IBFC/EBSERH) Considerando os princípios da Bioética, é correto afirmar
que fazer o bem aos outros significa
a) Benemerência
b) Benevolência
c) Autonomia
d) Beneficência
e)Indulgência.
Gabarito: D
4. (FCC/TRT - 3ª Região (MG) Dentre os paradigmas bioéticos encontra-se o
paradigma da ética dos princípios, que recebeu o nome de "trindade
bioética", sendo que, posteriormente, foi ampliado para quatro princípios. O
"Fazer o bem" ao paciente é o critério mais antigo da ética médica e foi
denominado de princípio
a) da Benfeitoria. 
b) da Beneficiência. 
c) da Benignidade. 
d) do Bem cuidar. 
e) do Bem querer. 
Gabarito: B
5. (INSTITUTO AOCP/EBSERH) A bioética é apoiada por quatro princípios e
um deles assegura o bem-estar das pessoas, evitando danos, e garante que
sejam atendidos seus interesses. Busca-se a maximização do benefício e a
minimização dos agravos. Esse é o princípio da
a) autonomia.
b) não maleficência.
c) beneficência.
d) justiça.
e)igualdade.
Gabarito: C
6. (IESES/IFC-SC) Priorizar o paciente, fazer não só de modo individual, mas
coletivo. Tomar decisões, ciente que essa atitude irá proporcionar mais
benefícios do que risco para o indivíduo. Ouvir sempre o paciente, pois só
assim saberemos qual procedimento iremos fazer, que o primeiro contato
seja de uma forma que possamos avaliar a real condição do paciente.
Falamos de um dos princípios da bioética, conhecido como:
a) Princípio da Beneficência.
b) Princípio da Autonomia.
c) Princípio da Justiça.
d)Princípio de Não-Maleficência.
Gabarito: A
Princípio de não-maleficência
➢ Significa “evitar o mal”. 
➢ Implica no dever de se abster de fazer qualquer mal para os clientes, de 
não causar danos ou colocá-los em risco.
➢ O profissional se compromete a avaliar e evitar os danos previsíveis.
➢ É universalmente consagrado através do aforismo hipocrático primum
non nocere (primeiro não prejudicar), cuja finalidade é reduzir os
efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnósticas e terapêuticas
no ser humano.
DIRETO DO CONCURSO
7. (FGV/FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE) A Bioética pode ser definida como a ética
aplicada à vida e/ou à saúde. De acordo com o Principialismo o ponto de
partida para orientar qualquer discussão bioética deve ser a análise de quatro
condições ‐ não maleficência, beneficência, respeito à autonomia e justiça – e
de como elas podem ser melhor respeitadas em cada caso. Baseado no
princípio da não maleficência, assinale a afirmativa correta.
a) O profissional tem a obrigação moral de agir para o benefício do outro
b) O profissional deve fundamentar sua ação na dignidade da pessoa humana e
na capacidade de decidir, fazer ou buscar aquilo que ele julga ser o melhor para
si.
d) O profissional tem a obrigação de dar ao paciente a mais completa
informação, com o intuito de promover uma compreensão adequada da
situação.
e) O profissional de saúde tem o dever de, intencionalmente, não causar mal
e/ou danos a seu paciente.
Gabarito: E
Princípio Autonomia
➢ As pessoas têm “liberdade de decisão” sobre sua vida.
➢ Autonomia diz respeito à autodeterminação ou autogoverno.
➢ Ao poder de decidir sobre si mesmo.
➢ Preconiza que a liberdade de cada ser humano deve ser resguardada.
➢ Cabe aos profissionais da saúde oferecer as informações técnicas
necessárias para orientar as decisões do cliente, sem utilização de formas de
influência ou manipulação, para que possa participar das decisões sobre o
cuidado/assistência à sua saúde, isto é, ter respeito pelo ser humano e seus
direitos à dignidade, à privacidade e à liberdade.
DIRETO DO CONCURSO
8. (CESGRANRIO/UNIRIO/Enfermeiro) Quando um paciente vai ser
submetido a uma cirurgia, ele deve ser orientado quanto aos riscos e
benefícios do procedimento a ser realizado, assim como deverá assinar um
termo de consentimento ou de autorização.
Que princípio ético está sendo respeitado nesse caso?
a) Justiça
b) Fidelidade
c) Autonomia
d) Beneficência
e) Não maleficência
Gabarito: C
Princípio da justiça 
➢ Representa dar a cada pessoa o que lhe é devido segundo suas
necessidades.
➢ O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a
equidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é
moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é
devido.
➢ Os recursos devem ser equilibradamente distribuídos, com o objetivo
de alcançar, com melhor eficácia, o maior número de pessoas
assistidas.
DIRETO DO CONCURSO
9. (INSTITUTO AOCP/EBSERH) É importante pautar a atuação profissional
seguindo quais princípios bioéticos?
a) Respeito à autonomia: as pessoas têm o direito de decidir sobre as
questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida. Na atenção à saúde, as
ações não necessitam ser autorizadas pelas pessoas.
b) Beneficência: refere-se à obrigação ética de maximizar o prejuízo e
minimizar o benefício.
c) Não maleficência: refere-se à ação que faz o mal: a finalidade é reduzir os
efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnósticas e terapêuticas no ser
humano.
d) Justiça e equidade: todas as pessoas devem ser tratadas com igual
consideração. Por sua vez, as especificidades das pessoas e dos grupos devem
ser levadas em conta, a partir do que os recursos e esforços devem ser
direcionados em maior proporção àqueles que precisam mais ou estão em
maior risco de adoecer/morrer, sem prejuízo da atenção à população como
um todo.
e) Consentimento informado: a pessoa faz escolhas com autonomia,
compreendendo o que será realizado, exceto em situação de risco de morte.
Nesta situação, o profissional decide o melhor para os indivíduos.
Gabarito: D
OBRIGADA!
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS
LEGISLAÇÃO DO SUS
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DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE – DSS
As diversas definições de Determinantes Sociais de Saúde (DSS) expressam, com maior 
ou menor nível de detalhe, o conceito atualmente bastante generalizado de que as condições 
de vida e trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas com sua situa-
ção de saúde. As determinantes sociais estão relacionadas às condições em que uma pessoa 
vive ou trabalha.
Para a Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde – CNDSS (2008), os DSS 
são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais 
que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
Determinantes sociais influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de 
risco na população.
Tais fatores de risco são:
• Moradia;
• Alimentação;
• Emprego;
• Renda; e
• Escolaridade.
A Lei Orgânica da Saúde (Lei n. 8.080/1990, art. 3º) define como Determinantes 
Sociais da Saúde:
• Alimentação;
• Moradia;
• Saneamento básico;
• Meio ambiente;
• Trabalho;
• Renda;
• Educação;
• Atividade física;
• Acesso aos bens e serviços essenciais;
• Lazer; e
• Transporte.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS
LEGISLAÇÃO DO SUS
Vale lembrar que o texto da lei traz a expressão “dentre outros”, ou seja, trata-se de um rol 
exemplificativo.
COMISSÃO SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, em 2005, a Comissão Nacional sobre 
Determinantes Sociais da Saúde. Os principais objetivos da CNDSS são:
• Produzir conhecimentos e informações sobre os DSS;
• Apoiar o desenvolvimento de políticas e programas para a promoção da equidade em saúde;
• Promover atividades de mobilização da sociedade civil para tomada de consciência e 
atuação sobre os DSS.
Conforme a CNDSS, diversos são os modelos que procuram esquematizar a trama de rela-
ções entre os diversos fatores estudados através desses diversos enfoques. Desses modelos, 
a CNDSS adotou o de Dahlgren e Whitehead.
O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes camadas, 
desde uma camada mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, onde 
se situam os macrodeterminantes.
MODELO DE DAHLGREN E WHITEHEAD
Descrição gráfica:10m
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS
LEGISLAÇÃO DO SUS
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Principais características:
Na base do modelo: os indivíduos estão na base do modelo com suas características indi-
viduais de idade, sexo e fatores genéticos, que, evidentemente, exercem influência sobre 
seu potencial e suas condições de saúde.
Na camada imediatamente externa (proximais ou microdeterminantes): aparecem o 
comportamento e os estilos de vida individuais. Esta camada está situada no limiar entre 
os fatores individuais e os DSS, já que os comportamentos, muitas vezes entendidos apenas 
como de responsabilidade individual, dependentes de opções feitas pelo livre arbítrio das 
pessoas, na realidade podem também ser considerados parte dos DSS como informações, 
propagandas, pressão dos pares, possibilidades de acesso a alimentos saudáveis e espaços 
de lazer etc.
Camada seguinte (rede de proteção): destaca a influência das redes comunitárias e 
de apoio, cuja maior ou menor riqueza expressa o nível de coesão social que, como vimos, é 
de fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo.
Próximo nível (intermediários): estão representados os fatores relacionados a con-
dições de vida e de trabalho, disponibilidade de alimentos e acesso a ambientes e servi-
ços essenciais, como saúde e educação, indicando que as pessoas em desvantagem social 
correm um risco diferenciado, criado por condições habitacionais mais humildes, exposição a 
condições mais perigosas ou estressantes de trabalho e acesso menor aos serviços.
No último nível (distais): estão situados os macrodeterminantes relacionados às condições 
econômicas, culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande influência sobre as 
demais camadas.
DETERMINANTES ESTRUTURAIS
Os determinantes estruturais são entendidos como motores estruturais das condições de 
vida e se aproximam ao conceito de determinantes distais, ou macrodeterminantes econômi-
cos e sociais.
São exemplos:
• A distribuição de renda, a discriminação (por exemplo, baseada em gênero, classe, 
etnia, deficiência ou orientação sexual); e
• A existência de estruturas políticas ou de governança que reforcem ao invés de reduzir 
as iniquidades relativas ao poderio econômico.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS
LEGISLAÇÃO DO SUS
DETERMINANTES INTERMEDIÁRIOS
Os determinantes intermediários referem-se ao conjunto de elementos categorizados em 
fatores comportamentais e biológicos, circunstâncias materiais (condições de vida e de tra-
balho, disponibilidade de alimentos, moradia etc.), e fatores psicossociais. Ainda incluem o 
sistema de saúde e a coesão social.
A OMS (2011) recomenda a adoção de três temas relacionados aos Determinantes 
Sociais em Saúde:
1. Reduzir as iniquidades em saúde é um imperativo moral;
2. É essencial melhorar as condições de saúde e de bem-estar, promover o desenvolvi-
mento e alcançar objetivos gerais no campo da saúde;
3. É necessário promover ações em uma série de prioridades sociais, que estão para além 
do campo da saúde e que dependem de melhores níveis de igualdade em saúde.
As políticas em relação aos DSS devem estar firmemente apoiadas em três pilares:
• A informação;
• A intersetorialidade; e
• A participação.
Esses pilares podem ser compreendidos da seguinte forma:
• evidências científicas que, ao desvendar os mecanismos através dos quais as causas 
básicas produzem as iniquidades em saúde, nos indicam onde e como devemos intervir 
para reduzir essas iniquidades;
• coordenação intersetorial para articular os esforços dos diversos setores relaciona-
dos com os DSS; e
• ampla participação social que garanta o apoio político para a redistribuição de poder 
e recursos.
��������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Natale Sousa. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS – Questões
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DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE – DSS – QUESTÕES
1. (EBSERH/IBFC/2016) O modelo de Dahlgren e Whitehead dispõe os determinantes so-
ciais de saúde em diferentes camadas, segundo seu nível de abrangência, desde uma ca-
mada mais próxima aos determinantes individuais (exemplos: idade e sexo) até a camada 
mais distal, em que se situam:
a. Condições socioeconômicas, culturais e ambientais da sociedade.
b. Redes sociais e comunitárias.
c. Fatores étnicos e genéticos.
d. Condições de vida e trabalho.
e. Comportamento e os estilos de vida individuais.
COMENTÁRIO
Na camada mais distal do modelo estão as condições socioeconômicas, culturais e 
ambientais da sociedade.
As redes sociais e comunitárias formam a chamada barreira de proteção. Os fatores étnicos e 
genéticos são fatores individuais. As condições de vida e trabalho são fatores intermediários. 
Já o comportamento e os estilos de vida individuais são fatores proximais.
2. (EMSERH/FUNCAB/2016) São considerados Determinantes Sociais da Saúde-DSS, EXCETO:
a. Desemprego.
b. Educação.c. Ambiente de trabalho.
d. Idade.
e. Habitação.
COMENTÁRIO
A idade não é um determinante social, mas uma característica individual que tem impacto 
nas condições de saúde.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS – Questões
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3. (EBSERH/HU-FURG/IBFC/2016) Segundo o modelo de determinantes da Organização 
Mundial de Saúde, os determinantes sociais da saúde se classificam como estruturais e 
intermediários. Assinale a alternativa que contém somente determinantes estruturais:
a. Condições de trabalho e disponibilidade de alimentos.
b. Condições de vida e educação.
c. Barreiras à adoção de comportamentos pró-saúde e educação.
d. Barreiras à adoção de comportamentos pró-saúde e renda.
e. Educação e renda.
COMENTÁRIO
Educação e renda são determinantes ligados à base estrutural da sociedade.
4. (INCA/IDECAN/2017) De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), 
os determinantes sociais da saúde estão relacionados às condições em que uma pessoa 
vive, trabalha e usufrui do cotidiano; entretanto, também podem ser considerados os se-
guintes fatores:
I – Econômicos.
II – Culturais.
III – Psicológicos.
Estão corretas as alternativas
a. I, II e III.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
COMENTÁRIO
Tanto os fatores econômicos quanto os culturais e psicológicos interferem na condição de saúde.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS – Questões
LEGISLAÇÃO DO SUS
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5. (IF-RS/2016) Considere as seguintes assertivas sobre os Determinantes Sociais na Saúde.
I – O modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os DSS dispostos em diferentes camadas, 
segundo seu nível de abrangência, desde uma camada mais próxima aos determinan-
tes individuais até uma camada distal onde se situam os macrodeterminantes.
II – Segundo o modelo de Dahlgren e Whitehead, os indivíduos estão na base do modelo, 
com suas características individuais de idade, sexo e fatores genéticos que, evidente-
mente, exercem influência sobre seu potencial e suas condições de saúde.
III – Desigualdades e iniquidades são sinônimos e referem-se a situações relevantes e 
evitáveis.
Assinale a alternativa em que (todas) a(s) afirmativa(s) está(ão) CORRETA(S):
a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas I e II.
d. Apenas II e III.
e. I, II e III
COMENTÁRIO
Desigualdade e iniquidade não são termos sinônimos. A desigualdade é o olhar com discriminação. 
Já a iniquidade é um distanciamento muito grande entre as camadas da sociedade.
6. (PREFEITURA DE PALMA SOLA-SC/AMEOSC/2016) A identificação e divulgação dos fa-
tores condicionantes e determinantes da saúde são descritos pela Lei Orgânica de Saúde 
n. 8.080/1990 como:
a. Princípios do SUS.
b. Objetivos do SUS.
c. Diretrizes do SUS.
d. Normatizações do SUS.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS – Questões
LEGISLAÇÃO DO SUS
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COMENTÁRIO
A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde faz 
referência ao art. 5º da Lei n. 8.080/1990, que trata dos objetivos do SUS.
7. (SES-DF/IADES/2018) Em março de 2005, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou 
a Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde (DSS) com o objetivo de promover, 
em âmbito internacional, uma tomada de consciência quanto à importância dos determi-
nantes sociais na situação de saúde de indivíduos e populações, e também acerca da 
necessidade de combate às iniquidades em saúde por eles geradas.
CARVALHO, A. I.; BUSS, P. M. Determinantes sociais na saúde, na doença e na intervenção. In: 
GIOVANELLA, L. et al. (Org.). Políticas e sistemas de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora 
FIOCRUZ, 2008. p. 141-166, com adaptações.
Considerando o modelo de DSS proposto por Dahlgren & Whitehead (1991), assinale a 
alternativa correta
a. Os determinantes intermediários são referentes à macroestrutura econômica, social 
e cultural.
b. Para que as intervenções sejam viáveis, efetivas e sustentáveis, devem estar funda-
mentadas na intersetorialidade, na participação social e em evidências científicas.
c. Os determinantes proximais estão relacionados às condições de vida e de trabalho.
d. A atuação sobre os diversos níveis de DSS são competências e atribuições tão somente 
das instituições de saúde.
e. Aqueles vinculados aos comportamentos individuais são considerados determinan-
tes distais.
COMENTÁRIO
a) O item dispõe sobre os determinantes distais e não sobre os intermediários.
c) Os determinantes proximais estão relacionados ao estilo de vida.
d) Os determinantes sociais se encontram em um contexto de intersetorialidade.
e) Na realidade, os vinculados aos comportamentos individuais são os determinantes 
proximais.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS – Questões
LEGISLAÇÃO DO SUS
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8. (2013/IADES/EBSERH) Com base na definição dada pela Comissão Nacional sobre os 
Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), do Ministério da Saúde, assinale a alternativa 
que não indica fatores determinantes sociais da saúde (DSS).
a. Fatores sociais e econômicos.
b. Fatores psicológicos.
c. Culturas étnico/raciais.
d. Acidentes de trânsito.
e. Fatores psicológicos e comportamentais.
COMENTÁRIO
Acidentes de trânsito não são fatores de DSS.
9. (2014/IADES/SES-DF) Os fatores sociais, econômicos, culturais, étnico-raciais, psicoló-
gicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus 
fatores de risco na população.
Essas informações se referem a
a. Fatores de risco.
b. Fatores sociais.
c. Determinantes sociais da saúde.
d. Indicadores econômicos em saúde.
e. Balizadores sociais em saúde.
10. (SES-DF/2011/FUNIVERSA) A respeito dos Determinantes Sociais da Saúde (DSS), assi-
nale a alternativa correta.
a. Os DSS são exclusivamente ligados ao setor da saúde.
b. Os determinantes sociais levam em consideração, exclusivamente, o enfoque médico-
biológico do processo de saúde e doença.
c. O encontro do agente etiológico e do suscetível no meio ambiente é o fator determinante 
que explica todos os casos de doenças não transmissíveis na sociedade.
d. Os DSS não são promotores de iniquidade.
e. Os DSS envolvem as condições de vida e de trabalho dos indivíduos.
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Determinantes Sociais da Saúde – DSS – Questões
LEGISLAÇÃO DO SUS
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COMENTÁRIO
a) Em DSS, deve-se trabalhar com a intersetorialidade.
b) Para trabalhar com DSS, fala-se do conceito ampliado de saúde.
c) Se há um agente etiológico, não se pode falar em doenças não transmissíveis.
GABARITO
 1. a
 2. d
 3. e
 4. a
 5. c
 6. b
 7. b
 8. d
 9. c
 10. e
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Questões de DSS – Determinantes Sociais da Saúde
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE RESIDÊNCIA
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QUESTÕES DE DSS – DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE
Os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) devem ser associados ao conceito ampliado 
de saúde, às iniquidades injustas e desnecessárias, à intersetorialidade, à participaçãoda 
comunidade e às ações baseadas em evidências científicas. Os DSS devem ser alinhados à 
Clínica Ampliada e ao olhar do indivíduo como um ser integral (tudo que ele vive e percebe 
como ser humano determina e condiciona sua saúde).
DIRETO DO CONCURSO
1. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UPE/ADAPTADA/2015) Existem diversos mode-
los que abrangem aspectos conceituais a respeito dos conceitos dos Determinantes 
Sociais da Saúde – DSS. Dentre os vários, destaca-se o Modelo de Dahlgren e Whi-
tehead: influência em camadas. Sobre esse modelo, analise as alternativas abaixo e 
assinale a CORRETA.
a. O modelo de Dahlgren e Whitehead dispõe os DSS em camadas concêntricas, desde 
uma camada mais próxima onde se situam os macrodeterminantes até a camada 
mais distal em que se situam os individuais.
b. As características individuais que exercem influência sobre o seu potencial e suas 
condições de saúde estão na base do modelo (determinantes proximais).
c. Na camada proximal, parte central e núcleo do modelo, encontram-se os determinan-
tes relacionados ao comportamento e aos estilos de vida individuais.
d. Os determinantes proximais correspondem aos fatores relacionados às condições de 
vida e de trabalho e à disponibilidade de alimentos e acesso a ambientes saudáveis 
e serviços essenciais.
e. O último nível do modelo representa os determinantes distais e são consideradas os 
macrodeterminantes.
COMENTÁRIO
a) As camadas mais próximas são as distais ou microdeterminantes.
b) As características individuais (idade, fatores hereditários, gênero etc.) estão na base do 
modelo, mas não são determinantes proximais.
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Questões de DSS – Determinantes Sociais da Saúde
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE RESIDÊNCIA
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c) O comportamento e os estilos de vida individuais são encontrados apenas na parte proxi-
mal; na parte central e no núcleo do modelo, são encontradas as características individuais.
d) Os determinantes proximais estão ligados ao estilo de vida.
2. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UPE/2017) A respeito dos Determinantes Sociais 
em Saúde (DSS), assinale a alternativa INCORRETA.
a. As ações orientadas para mudanças de hábitos interferem na saúde do indivíduo e, 
consequentemente, resultam em importantes alterações nos DSS.
b. A atividade física é fator determinante e condicionante da saúde.
c. O câncer de pulmão e a obesidade são consequências dos comportamentos individu-
ais e, portanto, não têm relação com determinantes sociais em saúde.
d. A educação se constitui em um fator de ampla relevância na determinação da saúde.
e. O suporte familiar, de amigos, da vizinhança e da comunidade local impacta, de forma 
positiva, as condições de saúde.
COMENTÁRIO
a) Os determinantes alterados estão relacionados à mudança de hábitos, ou seja, às esco-
lhas do indivíduo. Esses determinantes são proximais.
b) Desde 2015, no art. 3º da Lei 8.080/1990, a atividade física foi inclusa como fator deter-
minante e condicionante.
c) O câncer de pulmão e a obesidade não estão relacionados apenas a comportamentos 
individuais, mas também a uma estrutura social, ou seja, estrutura de trabalho, estrutura de 
acesso ou não acesso à alimentação, a fatores genéticos e hereditários etc.
e) Refere-se à barreira de proteção. 
3. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL/UPE/2017) Para a Comissão Nacional sobre os 
Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), os DSS são os fatores sociais, econômicos, 
culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais, que influenciam a ocorrência 
de problemas de saúde e seus fatores de risco na população. Sobre essa Comissão, 
todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
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Questões de DSS – Determinantes Sociais da Saúde
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE RESIDÊNCIA
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a. Produziu um Relatório intitulado As Causas Sociais das Iniquidades em Saúde no 
Brasil, em 2008.
b. Desenvolveu atividades voltadas para a produção de conhecimentos e informações 
sobre os determinantes sociais da saúde (DSS).
c. Atuou na revisão e análise de políticas e programas de intervenção sobre os DSS, na 
comunicação aos diversos setores da sociedade sobre a importância dos DSS e as 
possibilidades de atuação sobre eles.
d. Iniciou a elaboração de um panorama geral da situação de saúde do país, mas não 
pode concluir devido à pouca disponibilidade de dados, informações e conhecimentos.
e. Teve como objetivo analisar o impacto dos DSS em seus diversos níveis sobre a situ-
ação de saúde, com especial ênfase nas iniquidades.
COMENTÁRIO
b) Essas atividades devem ser baseadas em evidências, em ações intersetoriais e na par-
ticipação da comunidade.
d) Não se trata de falta de informação – existem diversos sistemas de informação, como 
o IBGE e os sistemas de informação em saúde, que ajudam a traçar perfis e demandar 
ações. É necessário estimular a participação da comunidade e de governantes que colo-
quem em prática as verdadeiras políticas públicas – que expressam a real necessidade de 
um indivíduo.
e) As iniquidades são injustas e desnecessárias.
4. (CEPURJ/2013) Segundo o artigo de Buss e Pellegrinni Filho (2007), a importância 
do estudo sobre os Determinantes Sociais de Saúde (DSS) deve-se à compreensão 
de que o(a):
a. Contexto mais geral de saúde de uma população relaciona-se muito mais com ações 
individuais e prevenção de riscos do que com aspectos coletivos das condições de 
vida e trabalho.
b. Adoção de hábitos saudáveis reduz riscos à saúde e permite ao indivíduo alterar as 
suas condições de vida e de trabalho, bastando para isso incorporar as boas práti-
cas de saúde.
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Questões de DSS – Determinantes Sociais da Saúde
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE RESIDÊNCIA
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c. Comportamento individual de hábitos influencia a situação de saúde, mas não é deter-
minado por condições mais gerais de vida e trabalho, pois expressa escolhas.
d. Situação de saúde dos indivíduos e grupos populacionais relaciona-se com as con-
dições de vida e trabalho, logo a noção de saúde se estende para além do enfoque 
sobre a presença ou ausência de doença.
COMENTÁRIO
b) É questionável se apenas o indivíduo consegue mudar seus hábitos para hábitos saudá-
veis. Para a adoção de hábitos saudáveis, não necessariamente basta a incorporação de 
boas práticas. Muitas vezes, é necessário acesso à educação e saúde.
c) O comportamento individual influencia, mas não é determinado por condições gerais 
pois expressa escolhas. 
5. (RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE/UFPR/2010) Para a Comissão 
Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), DSS são os seguintes 
fatores que influenciam a ocorrência de problemas de saúde:
a. Habitacionais, econômicos, ambientais, étnicos/raciais, psicológicos e educacionais.
b. Sociais, ambientais, culturais, étnicos/raciais, ergométricos e educacionais.
c. Sociais, econômicos, ambientais, étnicos/raciais, ergométricos e comportamentais.
d. Habitacionais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e educacionais.
e. Sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais.
COMENTÁRIO
Fatores étnicos/raciais não são DSS, mas fatores individuais.
Essa questão possui dois gabaritos. Os fatores da alternativa "a" e "e" são fatores deter-
minantes sociais da saúde.
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Questões de DSS – Determinantes Sociais da Saúde
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GABARITO
1. e
2. c
3. d
4. c
5. e
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Professora Natale Souza
GENOGRAMA E ECOMAPA
O genograma é uma representação gráfica da composição
familiar e dos relacionamentos básicos em, pelo menos,
três gerações, elaborada por meio de símbolos. Ele permite,
de uma forma rápida e clara, visualizar:
✓ quais são os membros que constituem a família, tenham eles 
vínculos consanguíneos ou não, identificando a idade, a ocupação, a 
profissão e a escolaridade de cada pessoa, além de retratar o lugar 
ocupado por cada um dentro da estrutura familiar.
Na configuração proposta, o genograma reúne informações sobre
A DOENÇA DA PESSOA IDENTIFICADA
OS ANTECEDENTES GENÉTICOS
AS CAUSA DE MORTE DE PESSOAS DA 
FAMÍLIA
A REDE DE APOIO PSICOSSOCIAL
AS DOENÇAS E TRANSTORNOS 
FAMILIARES
Símbolos utilizados no genograma
Linhas de 
relacionamento
e de moradia
Exemplo 
de genograma
ECOMAPA
Na abordagem familiar, a compreensão da família pode não ser suficiente, 
pois ela se relaciona com o meio e com outros atores sociais (outras 
famílias, pessoas ou instituições), e essas relações são fundamentais para 
se atingir e preservar o equilíbrio biopsicoespiritossocial da unidade 
familiar. Nesse contexto, surge o ecomapa.
❑ na representação gráfica dos contatos dos membros da família com os
outros sistemas sociais, das relações entre a família e a comunidade.
Complementar ao genograma, o ecomapa consiste 
Ajuda a avaliar 
OS APOIOS
PODE APONTAR A PRESENÇA DE RECURSOS, SENDO O 
RETRATO DE UM DETERMINADO MOMENTO DA VIDA 
DOS MEMBROS DA FAMÍLIA, PORTANTO, DINÂMICO.
OS SUPORTES DISPONÍVEIS, 
SUA UTILIZAÇÃO PELA FAMÍLIA, 
Por ser um instrumento com importantes ganhos, tanto no aspecto 
relacional (de melhoria do vínculo) quanto na programação do trabalho, 
pode ser aplicado a todas as famílias, sendo ideal para aquelas com 
maiores dificuldades relacionais, tanto intrafamiliares quanto sociais, 
para o melhor estudo e compreensão do sistema a ser trabalhado.
São características do ecomapa: 
Registrar membros da família e suas idades no centro do círculo;
Linhas que indicam o tipo de conexão.
Registrar, em círculos externos, os contatos da família com
membros da comunidade ou com pessoas e grupos significativos;
Utilizar a mesma simbologia do genograma;
Estrutura 
de um ecomapa
O genograma e o ecomapa são instrumentos valiosos, 
pois se constituem recursos para avaliar a composição familiar e as 
interações que ocorrem entre os membros da família e fora dela.
Essas ferramentas e entendimentos sobre as famílias facilitam a compreensão de
alguns agravos à saúde que, muitas vezes, são entendidos como não
colaboração, descaso ou incapacidade. Quando entramos no contexto da
pessoa, seja ele na abordagem familiar ou na domiciliar, estamos nos
corresponsabilizando por seu cuidado; dessa forma, permitindo e fornecendo
instrumentos para que esse indivíduo ou família tenha autonomia e
empoderamento para construir sua saúde (no conceito mais amplo da palavra).
Cuidar do indivíduo é, sem dúvida, acolher sua família, respeitando-a, bem como
os seus valores e as suas crenças.
Prof. Natale Souza
QUESTÕES –
GENOGRAMA E ECOMAPA 
CONCURSO
1. (INSTITUTO AOCP - 2015 )Na abordagem familiar, a compreensão da família
pode não ser suficiente, pois ela se relaciona com o meio e com outros atores
sociais, e essas relações são fundamentais para se atingir e preservar o equilíbrio
biopsicoespiritossocial da unidade familiar. Neste contexto, qual é o instrumento
utilizado que consiste na representação gráfica dos contatos dos membros da
família com os outros sistemas sociais, das relações entre a família e a
comunidade?
A) Ecomapa.
B) Gráfico de famílias.
C) Fluxograma.
D) Sistema de famílias.
E) Esquema de famílias.
GABARITO: A
2. (FUNIVERSA - 2012 - IFB )A ação do assistente social junto a estudantes ou trabalhadores
de uma organização implica a articulação com as redes que compõem a trajetória dos
sujeitos, entre as quais destaca-se a rede familiar. Para analisar a organização familiar, o
assistente social pode recorrer a um instrumento denominado genograma, que traz
informações a respeito dos membros da família: suas relações, os acontecimentos, os
padrões de comportamento, as alianças, as relações de força, em síntese, apresenta um
resumo do histórico e da situação da família. Com relação ao genograma, assinale a
afirmativa correta.
A) O genograma é um documento fechado que permite agregar novos dados que a família vai
apresentando no decorrer dos seus sucessivos contatos.
B) A criação do genograma supõe a inclusão do desenho da estrutura familiar com a descrição
gráfica de como os membros de uma família estão biológica e legalmente ligados entre si de
uma geração a outra. Utiliza-se uma série de símbolos padronizados.
3. (FUNIVERSA - 2012 – IFB)
C) A criação do genograma supõe a coleta de informações demográficas da família,
incluindo dados mais ou menos objetivos a respeito da saúde e do comportamento
emocional dos seus membros.
D) A criação do genograma implica a coleta de informações funcionais a respeito dos
acontecimentos familiares críticos e também inclui idades, datas de nascimentos e
de mortes, as ocupações e o nível educacional das pessoas.
E) A elaboração do genograma descarta a necessidade de delinear as relações
familiares de forma gráfica, por meio de linhas que simbolizam os tipos de relações.
GABARITO: B
OBRIGADA!
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Clínica Ampliada
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CLÍNICA AMPLIADA
A clínica ampliada pode ser entendida como sendo a ampliação do olhar da clínica. É 
entender que um ou outro profissional pode não conseguir ter um resultado adequado se 
estiver sozinho, contudo, ao desenvolver um trabalho multiprofissional e interdisciplinar, res-
peitando os saberes do outro, isso irá resultar em um cuidado bem melhor, visto que o olhar 
para o outro será muito mais ampliado.
Dentro da clínica ampliada há vários instrumentos, sendo o trabalho em equipe o princi-
pal deles. No entanto, tudo aquilo que trabalhe o indivíduo como um todo e que faça o pro-
fissional de saúde sair do olhar biológico e chegar a um olhar dos condicionantes e determi-
nantes, entendendo as características que permeiam os indivíduos também faz parte dessa 
clínica ampliada.
Assim, esse olhar de forma ampliada significa observar o indivíduo em sua família e tentar 
trazê-lo para o cuidado, gerando uma corresponsabilidade. Além disso, também envolve 
trazer a família para esse processo de cuidado e envolver a comunidade, estimulando o con-
trole social.
Desafios da Prática Clínica: 
• Baixa adesão;
• Dificuldades com a complexidade (“poliqueixosos”, “estigmas”, limites do 
conhecimento);
• Dificuldades com danos (iatrogenia), ou seja, não é possível a realização da preven-
ção quaternária; e
• Dificuldades com o “remédio”.
Obs.: � Vale lembrar que o paciente nem sempre precisa apenas de remédios. Em muitos 
casos, o que o paciente precisa é de um olhar voltado mais para o seu cotidiano do 
que para as próprias alterações biológicas.
Clínica Ampliada
Compromisso com o sujeito coproduzido, ou seja, o sujeito deixa de ser a pessoa que 
apenas recebe as informações, saindo da passividade para se tornar um sujeito ativo no pro-
cesso de cuidado.
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Clínica Ampliada
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Dessa forma, é possível se obter muito mais facilidade no manejo “adequado” de sabe-
res e, com isso, se consegue melhorar a relação entre usuários e profissionais de saúde por 
meio dos vínculos deafetos (respeito) e poderes, sabendo que as decisões devem ser toma-
das em conjunto. 
Obs.: � As questões de provas que tratam da clínica ampliada são, em regra, mais subjeti-
vas e, nas provas de residências, é possível que a banca elabore questões abertas 
em que o candidato deve responder a um estudo de caso que traz um quadro clínico 
com determinantes e condicionantes para verificar a presença desse olhar ampliado.
A clínica ampliada foi proposta inicialmente como uma clínica capaz de lidar com a sin-
gularidade sem abrir mão da atenção às doenças, suas possibilidades de diagnóstico e inter-
venções (CUNHA, 2010). 
Obs.: � A professora cita um exemplo que aconteceu durante a sua atuação. No caso, uma 
senhora que fazia acompanhamento para tratamento de hipertensão arterial chegou 
até a unidade de saúde com seus níveis pressóricos totalmente desregulados. No 
entanto, como ela acompanhava essa senhora há um bom tempo, sabia que isso 
não era algo normal, visto que essa pessoa fazia seu tratamento corretamente e 
não apresentava esse tipo de situação. Assim, ao conversar com essa senhora, des-
cobriu-se que a causa desse descontrole nos níveis pressóricos se deu por conta 
de problemas familiares. Diante disso, como o agente de saúde que cuidava dessa 
senhora morava na mesma comunidade que ela, acabou entrando em contato com 
as demais pessoas da família que estavam envolvidas nesses problemas e essas 
pessoas foram chamadas pela equipe para um diálogo. Tudo isso cominou na reso-
lução dos problemas familiares pelos quais a senhora passava e ajudou em seu tra-
tamento. Esse exemplo serve para mostrar a importância dessa visão ampliada e o 
quanto a comunidade é importante nesse processo.
Em 2003, a clínica ampliada entrou como DIRETRIZ da Política Nacional de Humaniza-
ção (PNH) que a conceitua como:
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Clínica Ampliada
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“Ferramenta teórica e prática cuja finalidade é contribuir para uma abordagem clínica do 
adoecimento e do sofrimento, que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do 
processo saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do conhecimento e das 
ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.” 
O conceito de clínica ampliada deve ser entendido como uma das diretrizes impostas 
pelos princípios do SUS:
• Universalidade de acesso;
• Integralidade da rede de cuidado (o indivíduo como um todo);
• Equidade das ofertas em saúde (singularidade);
Fazer clínica é avaliar riscos, e em função disto, intervir com recursos terapêuticos espe-
cíficos, conforme o caso e suas fases: remédios, educação em saúde, visita domiciliar, 
orientações dietéticas, grupos etc. (CAMPOS, 2003)
Objetivos da clínica ampliada:
• Inclusão do sujeito / família / grupos sociais (vale utilizar os instrumentos denomina-
dos ecomapa e genograma);
• Subjetividade;
• Transversalidade do cuidado;
• Cuidado responsável – compromisso com o sujeito (por meio do vínculo, da respon-
sabilização e da corresponsabilidade); 
• Ampliação do olhar sobre o sujeito.
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Clínica Ampliada II
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CLÍNICA AMPLIADA II
Qual o diferencial da clínica ampliada para o usuário?
Para o usuário, a diferença trazida pela clínica ampliada é a melhor possível. Fazer clí-
nica ampliada não implica deixar de lado a clínica tradicional, mas sim somar.
A ampliação da clínica trabalha os danos e os benefícios gerados pelas práticas de saúde 
(prevenção quaternária – evita iatrogenias).
Aposta nas equipes de diferentes especialidades (trabalho em equipe multiprofissional) 
compartilhando a responsabilidade com os usuários e seu entorno. O trabalho em equipe 
é um dos meios mais potentes para potencializar a clínica ampliada. Não necessariamente 
a equipe multiprofissional trabalhará com olhar interdisciplinar, então a diferença é que a 
equipe esteja sensibilizada e saiba atuar de forma interdisciplinar, ou seja, respeitando o 
saber um do outro e lembrar que o conjunto dos saberes alcança de melhor forma o resultado 
em comum: o cuidado com o indivíduo. O ideal é que a equipe multiprofissional trabalhe com 
o saber interdisciplinar.
O serviço de saúde pode acolher a queixa do usuário (escuta qualificada – ouvir o indiví-
duo) mesmo que a fala pareça não ter relação direta para o diagnóstico e tratamento, pois 
essa escuta auxilia o próprio usuário a descobrir os motivos de seu adoecimento, 
por exemplo. A escuta qualificada pode fornecer informações para direcionar um cuidado 
mais preciso para o indivíduo. É preciso ter corresponsabilidade e vínculo para sensibilizar o 
indivíduo.
Na prática, como a clínica ampliada acontece?
Por meio da escuta, o trabalhador da saúde vai buscar com o usuário (que passa a ser 
sujeito ativo do processo do cuidado) os motivos pelos quais ele adoeceu e como se sente 
com os sintomas, para compreender a doença e se responsabilizar na produção de sua 
saúde (ou seja, para praticar o autocuidado). 
É importante estar atento para os afetos (respeito e relações) entre os trabalhadores e 
usuários (dentro da clínica ampliada, a relação entre trabalhadores e usuários deve ser hori-
zontal, cada um respeitando os saberes do outro) e buscar a autonomia da pessoa diante 
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Clínica Ampliada II
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do seu tratamento, ao mesmo tempo em que seu caso é tratado de forma única e singular. 
Um hipertenso, por exemplo, pode e será cuidado de forma diferente de outro hiper-
tenso, já que cada caso é um caso (princípio da equidade).
Para gerar a autonomia do indivíduo, é preciso primeiro escutar. À medida que se escuta 
e presta atenção, a escuta qualificada gera a descoberta dos sinais e sintomas, o saber e o 
conhecimento do usuário são respeitados e dessa forma é possível criar vínculo. Tratar não 
engloba somente medicamento, e sim o cuidado como um todo. Existem protocolos e diretri-
zes para serem usados, mas cada paciente é único, e terá um tratamento único.
Ampliar a clínica, por sua vez, implica: 
• tomar a saúde como seu objeto de investimento, considerando a vulnerabilidade, 
o risco do sujeito em seu contexto (não é somente o contexto clínico do usuário, e 
sim o todo);
• ter como objetivo produzir saúde e ampliar o grau de autonomia dos sujeitos (o SUS, 
em seu início, era paternalista, e pela carência histórica de assistência e acesso aos 
serviços de saúde, os usuários ficaram muito dependentes dos profissionais. Por conta 
disso, a autonomia passou a ser discutida);
• realizar a avaliação diagnóstica considerando não só o saber clínico e epidemiológico, 
como também a história dos sujeitos e os saberes por eles veiculados;
• definir a intervenção terapêutica (não é somente prescrição medicamentosa e soli-
citação de exames) e considerar a complexidade biopsíquicossocial das deman-
das de saúde.
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Clínica Ampliada II
SAÚDE COLETIVA
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A proposta da Clínica Ampliada engloba os seguintes eixos fundamentais:
Como utilizar a Clínica Ampliada como ferramenta de trabalho?
• O profissional acolhe a queixa dousuário (Política Nacional de Humanização. Acolher 
é escutar de forma qualificada);
• A escuta e a interação entre o usuário e o profissional vai facilitar o questionamento 
sobre o que levou ao adoecimento, permitindo a constatação de uma posição ativa na 
construção da sua saúde/doença (o indivíduo sai de um papel passivo e passa a ser 
ativo em seu processo de cuidado);
• A visita domiciliar pode proporcionar uma visão diferenciada da realidade vivenciada 
pelo usuário e possibilitar a ampliação do vínculo (é possível identificar divergência 
entre o que é mostrado pelo usuário e o resultado de seu exame, por exemplo. Ex.: 
uma mãe e sua criança mostram nas consultas boas condições de higiene, mas no 
momento do exame físico, percebe-se que a área da genitália está com dermatite, e 
não é em estágio inicial. O profissional faz algumas perguntas e, se nota resistência, 
deve-se agendar visita domiciliar, e é com a avaliação na visita que é possível intervir 
de acordo com a realidade da pessoa). 
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Clínica Ampliada II
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Por que precisamos de Clínica Ampliada?
A proposta da Clínica Ampliada busca se constituir numa ferramenta de articulação e 
inclusão dos diferentes enfoques e disciplinas (saber interdisciplinar).
A Clínica Ampliada reconhece que, em um dado momento e situação singular, pode exis-
tir uma predominância, uma escolha, ou a emergência de um enfoque ou de um tema, 
sem que isso signifique a negação de outros enfoques e possibilidades de ação (identifica-
-se, no contexto, que o problema A tem maior impacto que o problema B, então é possível 
começar a trabalhar com o problema A primeiro).
É importante destacar à urgente necessidade de compartilhamento com os usuários 
dos diagnósticos e condutas em saúde, tanto individual quanto coletivamente (é um direito 
do usuário e um princípio organizativo do SUS).
Não se pode falar em clínica ampliada sem dialogar sobre:
• Escuta: significa, num primeiro momento, acolher toda queixa ou relato do usuário 
mesmo quando aparentemente não interessar diretamente para o diagnóstico e trata-
mento (ou seja, fugir do olhar totalmente biomédico). 
• Vinculo e afeto: tanto profissionais quanto usuários, individualmente ou coletivamente, 
transferem afetos. Um usuário pode associar um profissional com um parente, e 
vice-versa.
• Diálogo: se o intuito é ajudar o usuário a viver melhor, e não torná-lo submisso à pro-
posta, não se deve fazer das perguntas sobre a doença o centro dos encontros. Não 
começar pelas perguntas tão “batidas” (comeu, não comeu, tomou o remédio etc.) ou 
infantilizantes (“Comportou-se?”) é fundamental para abrir outras possibilidades de 
diálogo (exemplos de perguntas: como o paciente está, como passou a noite, como 
está sua região, se já realizou exames...).
Equipe de referência, apoio matricial e projeto terapêutico singular (PTS)
• A equipe de referência: contribui para tentar resolver ou minimizar a falta de definição 
de responsabilidades, de vínculo terapêutico e de integralidade na atenção à saúde, 
oferece um tratamento digno, respeitoso, com qualidade, acolhimento e vínculo 
(Estratégia de Saúde da Família, Estratégia de Atenção Básica, sabem quais equipes 
são responsáveis pelos atendimentos).
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Clínica Ampliada II
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• Apoio Matricial: é um arranjo na organização dos serviços que complementa as equipes 
de referência (a equipe de referência é uma equipe mínima, a equipe de apoio matricial 
é composta por outros profissionais, como o NASF-AB. Em alguns municípios, exis-
tem equipes de matriciamento para cada linha de cuidado, como a equipe de matri-
ciamento para saúde da criança, para saúde da mulher, para saúde do idoso e para 
saúde do adulto. Essas equipes fornecem apoio inclusive às equipes do NASF-AB).
Já que a equipe de referência é a responsável pelos seus pacientes (usuários), ela 
geralmente não os encaminha, ela pede apoio. A quem a equipe de referência pede 
apoio?
• Tanto aos serviços de referência/especialidades (e/ou aos especialistas isolados) 
quanto a outros profissionais que lidam com o doente (usuário). A equipe mínima geral-
mente é composta por médico (com especialidade em medicina da família ou clínica 
médica), enfermeiro, técnico/auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde 
(no caso de Equipe de Saúde da Família; no caso da Equipe de Atenção Básica, o 
agente comunitário de saúde não é obrigatório). A partir disso, pode haver também o 
NASF-AB, equipe formada por outros profissionais. Logo, a equipe mínima (que é a 
equipe de referência do usuário) pode pedir apoio ao NASF-AB, e a partir disso agre-
gar saberes que são necessários para o cuidado do usuário, que a equipe de referên-
cia não tem (por não ter em seu núcleo de atuação). 
• Projeto Terapêutico Singular (PTS): conjunto de propostas de condutas terapêuticas 
articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de 
uma equipe interdisciplinar, com Apoio Matricial se necessário.
Geralmente é dedicado a situações mais complexas. No fundo, é uma variação da 
discussão de “caso clínico”.
• Prerrogativa do PTS: existe um profissional responsável pelo andamento, por ter maior 
vínculo com o indivíduo. O PTS só pode ser operacionalizado se houver concordância 
do usuário.
Em resumo – clínica ampliada é:
• Um compromisso radical com o sujeito doente, visto de modo singular;
• Assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de saúde;
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Clínica Ampliada II
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• Buscar ajuda em outros setores, ao que se dá nome de intersetorialidade;
• Reconhecer os limites dos conhecimentos dos profissionais de saúde e das tec-
nologias por eles empregadas e buscar outros conhecimentos em diferentes setores, 
como no exemplo mencionado anteriormente em que o serviço de saúde incorporou o 
conhecimento acerca da situação de exclusão em que viviam seus usuários (quando 
se tem um grupo de usuários que não consegue ter acesso, como se houvesse uma 
resistência da própria unidade em atender e os usuários se sentissem excluídos);
• Assumir um compromisso ético profundo (as relações de poder não são necessárias 
nesse processo de trabalho).
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QUESTÕES 
CLÍNICA AMPLIADA-CONCURSOS
1. (CEPUERJ - 2010 – UERJ) Uma das diretrizes para a implementação da Política Nacional de
Humanização (PNH) é reforçar o conceito de clínica ampliada. Ampliar a clínica, por sua vez,
implica, entre outras ações:
A) realizar a avaliação diagnóstica, reduzindo-a à objetividade positivista epidemiológica
B) tomar a doença e o sintoma como seu objeto, comprometendo-se tão somente com seu
enfrentamento
C) definir a intervenção terapêutica, considerando predominantemente ou exclusivamente os
aspectos orgânicos
D)realizar a avaliação diagnóstica, considerando não só o saber clínico e epidemiológico,
como também a história dos sujeitos e os saberes por eles veiculados
GABARITO: D
2. (COMPERVE - 2018 - Prefeitura de Natal – RN) O conceito de clínica ampliada torna-se
fundamental diante do SUS, com seus princípios de universalidade, integralidade e
equidade, que impõemudanças nos modelos assistenciais em saúde. Portanto, torna-se
necessário realizar mudanças nas práticas do cuidado contrapondo-se ao modelo
hegemônico vigente. A clínica ampliada em saúde caracteriza-se por
A) associar o saber epidemiológico-clínico à história dos sujeitos.
B) ter como objeto a doença e seus sintomas, e a cura como objetivo.
C) considerar a vulnerabilidade do indivíduo isolado do seu contexto.
D) estimular o trabalho por especialidades, enfatizando o saber biológico.
GABARITO: A
3. (SHDIAS - 2013 - Prefeitura de Itapevi - SP ) Entre os objetivos da Clínica Ampliada, não
se inclui:
A) Aumentar o coeficiente de autonomia dos pacientes, das famílias e da comunidade.
B) Combate à medicalização.
C) Reduzir a dependência das pessoas dos serviços de saúde.
D) Diminuir o coeficiente de autocuidado dos pacientes e das famílias.
GABARITO: D
4. (FUNCAB - 2015 - FUNASG) A clínica ampliada é uma diretriz do SUS e implica uma
modificação das práticas de atenção e de gestão do trabalho em saúde. Marque a
alternativa que melhor caracteriza essa diretriz.
A) Realiza a avaliação diagnóstica considerando o saber clínico e epidemiológico e a história
dos sujeitos.
B) Tem como objetivo a remissão do sintoma e a cura.
C) Pensa os indivíduos como sujeitos heterônomos.
D) Preconiza a neutralidade na relação entre trabalhador da saúde e usuário.
E) Toma a doença e o sintoma como seu objeto.
GABARITO: A
5. (FUNDEP - 2009 - FHEMIG ) São propostas da Clínica Ampliada, EXCETO
A) busca do equilíbrio entre danos e benefícios gerados pelas práticas de saúde.
B) definição da intervenção terapêutica considerando predominantemente os aspectos
orgânicos.
C) aposta nas equipes multiprofissionais e transdisciplinares.
D) compromisso com o sujeito e não só com a doença.
GABARITO: B
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Projeto Terapêutico Singular – PTS
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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR – PTS
O PTS faz parte dos avanços conquistados em relação ao Sistema Único de Saúde na 
parte operacional, principalmente na atuação dentro da Atenção Básica, operacionalizada 
pelas Equipes de Saúde da Família, Equipes de Atenção Básica, Equipes de Agentes Comu-
nitários, porque traz singularidade no processo dentro do cuidar, seja do indivíduo ou da 
coletividade.
O PTS seria ideal para todos os usuários, mas não necessariamente deve ser feito para 
todos. O PTS é utilizado de forma mais frequente para os casos mais complexos, em que 
é preciso envolver o indivíduo em seu cuidado, ou seja, gerar autonomia e corresponsabili-
dade, trazer a família para próximo do cuidado, e entender e atender sob o olhar da clínica 
ampliada. O PTS, com a equipe matricial e equipe de referência, auxilia no alcance da clínica 
ampliada. Só é realizado se o usuário concorda com o projeto, sempre tem um coordenador 
(que é eleito pela equipe e fica como responsável por ter mais vínculo com o usuário – porém, 
o projeto é executado por toda a equipe. Não necessariamente é o profissional que lida dire-
tamente com o cuidado, às vezes pode ser o indivíduo com quem o usuário se identificou, 
criou mais vínculo, teve mais fácil acesso).
O maior objetivo do PTS é melhorar o cuidado. O cuidado nesse projeto é individuali-
zado, então isso garante a integralidade e a equidade. Com isso, o usuário tem um resultado 
muito melhor na terapêutica (em tudo que envolve o indivíduo em seu dia a dia, extrapola-se 
o modelo biomédico).
O que é o PTS?
É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito indi-
vidual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio 
matricial se necessário. Geralmente é dedicado a situações mais complexas (BRASIL, 2008).
A conduta terapêutica não é somente a medicamentosa, é um conjunto de condutas que 
tiram o indivíduo de seu adoecimento, no olhar da saúde como concito ampliado, em que 
compreende um conjunto de fatores condicionantes/determinantes. No caso da coletividade, 
essa se encontra enfrentando o mesmo problema. As equipes de saúde, com os indivíduos, 
atuam propondo quem fará o que e o prazo de cada ação proposta. 
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Projeto Terapêutico Singular – PTS
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A proposta de conduta terapêutica compreende educação em saúde, acolhimento, exame 
físico, prescrição, e essas ações são direcionadas para os problemas identificados por meio 
da escuta qualificada, do acolhimento do indivíduo. O acolhimento requer do profissional de 
saúde a habilidade de respeitar os saberes e as dores (problemas, sejam físicos ou não) 
do usuário.
O PULO DO GATO
Para fins de prova, o PTS deve ser feito para as situações mais complexas. O ideal seria 
para todas, mas o PTS exige o compartilhamento de saber de uma equipe multiprofissional 
com saber interdisciplinar e em alguns casos, exige uma equipe de apoio matricial (com-
posta por outros núcleos do saber que darão o suporte necessário para o caso). Também 
podem ser utilizadas ações intersetoriais – ações que não são do setor saúde, mas que 
sua ausência impacta o setor saúde.
O nome Projeto Terapêutico Singular, em lugar de Projeto Terapêutico Individual, 
como também é conhecido, parece-nos melhor, porque destaca que o projeto pode ser feito 
para grupos ou famílias e não só para indivíduos, além de frisar que o projeto busca 
a singularidade (a diferença) como elemento central de articulação (lembrando que os 
diagnósticos tendem a igualar os sujeitos e minimizar as diferenças: hipertensos, diabéticos 
etc.). O termo “individual” sinalizaria que o projeto seria somente para indivíduos. Trabalhar 
as diferenças entre os diferentes alcança o princípio doutrinário da equidade. 
Dispositivo PNH
Da mesma forma que o apoio matricial, é uma diretriz da Política Nacional de Humaniza-
ção (surge em 2003, é transversal).
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O PTS contém quatro momentos:
1. O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que 
possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Estra-
tificar o indivíduo pelo seu grau de risco. Não é somente um diagnóstico clínico (bioló-
gico), engloba também analisar o momento de vida do indivíduo, desde sua situação 
clínica às nuances psicológicas e as questões e perfil social. O diagnóstico permite 
identificar os problemas, e como é difícil trabalhar com todos de uma vez, a opção é 
priorizar os problemas de maior magnitude (de forma negativa) na vida do indivíduo. O 
PTS é construído em conjunto com o usuário, não é algo verticalizado, nem unilateral. 
O PTS só pode ser executado se o usuário estiver de acordo com a execução. 
2. Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de 
curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o sujeito doente pelo membro 
da equipe que tiver um vínculo melhor. O sujeito, usuário do sistema, passa a ter papel 
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ativo no processo. O membro da equipe com vínculo melhor passa a ser o responsável 
pelo PTS (no sentido de captar, mas a definição de metas de curto, médio e longo prazo 
estabelece quem fará o que e as datas e prazos que devem ser cumpridos).
3. Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um com cla-
reza, inclusive as “tarefas” do usuário – se ele será ativo no processo, ele será corres-
ponsável pelo processo do cuidado.
4. Reavaliação: momento em que se discutiráa evolução e se farão as devidas corre-
ções de rumo. Parecida com monitoramento, que é avaliar a todo momento se o que foi 
definido como metas/ações consegue alcançar um cuidado adequado para o indivíduo, 
diminuindo riscos e vulnerabilidades. O que não era um problema na hora do diagnós-
tico pode passar a ser problema na hora da reavaliação, por isso sua importância. Todo 
planejamento deve ser mutável. 
Espaços de construção do PTS – Rede de Atenção à Saúde
O PTS é muito operacionalizado na Atenção Primária à Saúde. As equipes de Atenção 
Básica estão mais preparadas para realizar o PTS por estarem mais próximas do indivíduo.
• Reuniões das Equipes de Saúde da Família (ESF) (equipes da Atenção Básica);
• Reuniões de Matriciamento, Equipe de Saúde Mental, Núcleo de Saúde da Família 
(NASF-AB), Centro de Saúde de Idoso, especialista, entre outros;
• Atendimento compartilhado (em uma equipe, diversos profissionais podem atender o 
mesmo usuário, seja em conjunto – ao mesmo tempo – ou porque o problema do indi-
víduo exige diversos olhares);
• Reuniões Intersetoriais (CRAS, Conselho Tutelar, Consultório de Rua etc. Extrapolam 
o setor saúde, mas têm impacto e são necessárias para operacionalização).
Na construção do PTS deve ser levado em consideração:
• Deve-se conhecer a pessoa envolvida (além do diagnóstico, é preciso buscar um his-
tórico de vida da pessoa, fazer uso da visita domiciliar como forma de conhecer a vida 
do indivíduo, utilizar o genograma – monta as relações do indivíduo com a família –; 
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ecomapa: demonstra em forma de diagrama as relações do indivíduo com a comuni-
dade. A correlação com a comunidade pode ser positiva ou negativa, e quanto mais 
coesa a comunidade, menor o risco relacionado aos determinantes e condicionantes);
• Delinear ações coerentes ao seu contexto de vida (ex.: um paciente diabético que 
cuida da mãe que tem distúrbios mentais e da filha que tem microcefalia deve ter um 
plano de ação dentro do contexto da sua vida. O mesmo com um diabético que tem 
uma família que vive da venda de doces e salgados, a família deve ser trazida em 
conjunto); 
• Envolver discussões em equipe (a formação da equipe deve ser multiprofissional, com 
saberes interdisciplinares);
• Participação de vários atores;
• Identificar as potencialidades e as vulnerabilidades (orgânicas, psíquicas e sociais), 
para, a partir disso, priorizar as mais importantes e traçar as ações para alcance 
das metas.
Ferramentas Técnicas
• Anamnese: deve ser baseada no acolhimento (com escuta qualificada), e não apenas 
clínica. Uma entrevista (não é formal) realizada pelo profissional de saúde ao seu 
paciente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença ou 
patologia (e também do processo de vida do indivíduo).
• Genograma: é uma representação gráfica utilizada para evidenciar diferentes arranjos 
familiares (relações próximas, relações distantes, relações conflituosas).
• Ecomapa: é uma representação gráfica utilizada para evidenciar diferentes formas de 
contato com os espaços comunitários (quais os espaços mais frequentados pelo indi-
víduo, pode demonstrar proximidades e distanciamentos do indivíduo com relação aos 
espaços comunitários).
RELEMBRANDO
É importante lembrar-se da importância do diagnóstico não ser apenas clínico, e sim do 
contexto em que o indivíduo está inserido, suas relações com a família e a coletividade. O 
termo “singular” garante equidade do processo. O projeto terapêutico é ideal para os casos 
mais complexos,em que é necessária a presença de outros profissionais. O PTS só pode 
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Projeto Terapêutico Singular – PTS
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ser realizado se o paciente estiver de acordo, pois ele será corresponsável pelo processo, 
tendo metas de curto, médio e longo prazo a cumprir, pactuadas com ele e o responsável 
com maior vínculo.
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Natale Souza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
Professora Natale Souza
QUESTÕES 
PTS - CONCURSOS
1. (UFU-MG - 2018 - UFU-MG) O PTS pode ser definido como uma estratégia de cuidado que
articula um conjunto de ações resultantes da discussão e da construção coletiva de uma
equipe multidisciplinar e leva em conta as necessidades, as expectativas, as crenças e o
contexto social da pessoa ou do coletivo para o qual está dirigido (BRASIL, 2007).
Baseando-se nessas informações, defina o que é PTS.
A) Projeto Terapêutico Singular.
B) Projeto Terapêutico Satisfatório.
C) Plano de Trabalho Satisfatório.
D) Plano de Trabalho Singular.
GABARITO: A
2. (AOCP - 2015 – FUNDASUS) Quando uma equipe multiprofissional realiza o diagnóstico da
situação do paciente, com definição de metas a curto, médio e longo prazo, divisão de
responsabilidades e reavaliação do caso para verificar sua evolução, a equipe está realizando
o
A) Projeto Terapêutico Singular.
B) Projeto Interdisciplinar Integrado.
C) Projeto de Assistência Terapêutica.
D) Projeto Unilateral Individual.
E) Projeto Multidisciplinar Coletivo.
GABARITO: A
3. (UPENET/IAUPE - 2014 - SES-PE) Considerando os fundamentos que orientam a definição e
aplicabilidade de um Projeto Terapêutico Singular, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Realiza-se tanto com indivíduos como com grupos, valorizando-se, para um e outro, as
diferenças que os singularizam.
B) Pressupõe-se que seja elaborado, implantado e desenvolvido por um determinado
profissional e ou uma equipe multiprofissional.
C) Organiza-se em quatro etapas: diagnóstico, definição de metas, divisão de responsabilidade
e reavaliação.
D) Estimula-se a posição ativa do usuário para que modifique sua forma de se relacionar com a
vida e a doença.
E) Orienta-se segundo a recusa de uma prática que reduza o usuário a um
diagnóstico/protocolo de tratamento.
GABARITO: B
4. (FUNDATEC - 2019 – IMESF) Gerenciar o cuidado das pessoas idosas com doenças crônicas
exige conhecimento técnico assistencial, administrativo e capacidade em técnicas de
resolução de problemas. Para isso, a equipe da Atenção Básica elabora um Projeto
Terapêutico Singular (PTS). Nesse sentido, assinale a alternativa que apresente as etapas
corretas a serem seguidas na elaboração de um bom PTS.
A) Avaliação; planejamento do cuidado; coordenação e implementação de soluções;
monitoramento e avaliação do plano de cuidado.
B) Diagnóstico situacional; elaboração de problemas; plano de cuidados; implementação;
avaliação.
C) Investigação; diagnóstico situacional; plano de cuidados; implementação e monitoramento.
D) Análise; planejamento do plano de cuidado; monitoramento e avaliação do plano de
cuidado.
E) Investigação; elaboração de problemas; diagnóstico situacional; coordenação do plano de
cuidados; avaliação do plano de cuidados.
GABARITO: A
5. (FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) ) Uma equipe multiprofissional de saúde decidiu
elaborar o Plano Terapêutico Singular (PTS) para os casos mais complexos atendidos na
unidade. A equipe de saúde rotineiramente discute a evolução e faz as devidas correções de
rumo no PTS, sendo esse momento denominado:
A) Ajuste de Indicador Singular.
B) Definição de Metas.
C) Diagnóstico Terapêutico.
D) Divisão de Responsabilidade Terapêutica.
E) Reavaliação.
GABARITO: E
PROF. Natale Souza
PORTARIA Nº 3.124, DE 28 
DE DEZEMBRO DE 2012
Art. 1º Ficam redefinidos 
Os parâmetrosde vinculação dos 
Núcleos de Apoio à Saúde da 
Família (NASF) Modalidades 1 e 2 
às Equipes Saúde da Família e/ou 
Equipes de Atenção Básica 
Para populações específicas, cria a 
Modalidade NASF 3, e dá outras 
providências.
Art. 2º Ficam criados
No âmbito do Sistema Único de 
Saúde (SUS)
Os Núcleos de Apoio à Saúde da 
Família - Modalidade 3 - NASF 3.
§1º O NASF 3 é criado para
Em conjunto com as modalidades NASF 1 e 2, possibilitar a universalização destas equipes
Para todos os municípios do Brasil que possuem equipes saúde da família e/ou equipes
de atenção básica para populações específicas.
§2º Os critérios para
Para os NASF 3 encontram-se 
definidos no art. 3º desta Portaria.
Implantação
Características específicas
Composição das ocupações
Recursos financeiros federais
Art. 3º Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família podem ser organizados, com
financiamento federal,
❖ Nas modalidades NASF 1, NASF 2 e NASF 3, seguindo os parâmetros e critérios
abaixo estabelecidos:
I - A modalidade 
NASF 1 
Deverá ter uma equipe formada 
por uma composição de 
profissionais de nível superior que 
reúnam as seguintes condições:
A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no
mínimo 200 (duzentas) horas semanais;
Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte) horas; e
Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no
máximo 80 (oitenta) horas de carga horária semanal.
II - Cada NASF 1 
Deverá estar vinculado a no mínimo 
5 (cinco) e a no máximo 9 (nove) 
equipes saúde da família e/ou 
equipes de atenção básica 
Para populações específicas 
(consultórios na rua, equipes 
ribeirinhas e fluviais);
III - A modalidade NASF 2
Deverá ter uma equipe formada por 
uma composição de profissionais de 
nível superior que reúnam as 
seguintes condições:
❑ A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no
mínimo 120 (cento e vinte) horas semanais;
❑ Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte) horas; e
❑ Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no 
máximo 40 (quarenta) horas de carga horária semanal.
IV - cada NASF 2 deverá
Estar vinculado a no mínimo 3 (três) e a 
no máximo, 4 (quatro) equipes saúde da 
família e/ou equipes de atenção básica 
para populações específicas (consultórios 
na rua, equipes ribeirinhas e fluviais);
V - A modalidade NASF 3 
Deverá ter uma equipe formada por 
uma composição de profissionais de 
nível superior que reúnam as 
seguintes condições:
❑ A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no
mínimo 80 (oitenta) horas semanais;
❑ Nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 20 (vinte horas); e
❑ Cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 (vinte) horas e no
máximo 40 (quarenta) horas de carga horária semanal.
VI - Cada NASF 
3 deverá 
Estar vinculado a no mínimo 
1 (uma) e a no máximo 2 
(duas) Equipes Saúde da 
Família e/ou Equipes de 
Atenção Básica para 
populações específicas 
(consultórios na rua, equipes 
ribeirinhas e fluviais) 
Agregando-se de 
modo específico ao 
processo de trabalho 
das mesmas, 
configurando-se 
como uma equipe 
ampliada.
§1º A implantação de mais 
de uma modalidade de 
forma concomitante nos
Municípios e
No distrito federal 
Não receberá incentivo 
financeiro federal 
correspondente ao NASF.
§2º O número máximo de NASF 2 ao qual o Município pode fazer jus para
recebimento de recursos financeiros específicos será de 1 (um) NASF 2.
§3º O número máximo de NASF 3 ao qual o Município pode fazer jus para
recebimento de recursos financeiros específicos será de 1 (um) NASF 3.
§4º Os valores dos incentivos financeiros para a implantação e os recursos de
custeio,
✓Que serão transferidos a cada mês tendo como base o número de NASF
cadastrados no SCNES, serão objeto de portaria específica a ser publicada pelo
ministério da saúde.
Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir
da efetiva implementação das alterações ocorridas no NASF junto ao SCNES.
QUESTÕES
1. (FEPESE - 2014 - Prefeitura de Florianópolis - SC ) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram
criados pelo Ministério da Saúde em 2008 com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil.
A Portaria 3.124, de 28 de dezembro de 2012, do Ministério da Saúde, criou uma terceira modalidade de
conformação de equipe, o NASF 3, caracterizado por:
A) 1 a 2 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas.
B) 3 a 4 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas.
C) 5 a 9 Equipes de Saúde da Família somente.
D) 5 a 9 Equipes de Atenção Básica para populações específicas somente.
E) 5 a 9 Equipes de Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas.
GABARITO: A
2. (AMEOSC - 2018 - Prefeitura de Palma Sola – SC) A Portaria n° 3124, de 28 de dezembro de 2012, redefine
os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às Equipes
Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e
dá outras providências. Sobre a Modalidade NASF 3, assinale a alternativa correta:
A) Nessa modalidade, nenhum profissional poderá ter carga horária semanal menor que 30 horas.
B) Cada NASF 3 deverá estar vinculado a no mínimo 3 Equipes Saúde da Família.
C) Cada ocupação que compõe o NASF 3, considerada isoladamente, deve ter no mínimo 20 horas e no
máximo 44 horas de carga horária semanal.
D) A soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular no mínimo 80 horas semanais.
GABARITO: D
3. (FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Apodi – RN) Segunda a Política Nacional de Atenção Básica (2012), os
Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados com o objetivo de ampliar a abrangência e o
escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. Sobre os NASF é correto afirmar:
A) os NASF fazem parte da atenção básica, mas não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo.
B) no NASF 1, a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no mínimo, 120
horas semanais.
C) no NASF 2, a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no mínimo, 200
horas semanais.
D) os NASF 1 e 2 não devem funcionar em horário de trabalho coincidente com o das equipes de Saúde da
Família e/ou equipes de atenção básica para populações específicas que apoiam.
GABARITO: A
4. (IADES - 2014 – EBSERH) De acordo com o Caderno de Atenção Básica que trata do Núcleo de Apoio à Saúde
da Família (NASF), a quantas equipes de saúde da família e (ou) equipe de atenção básica o NASF, na
modalidade 1, deve estar vinculado?
A) 6 a 10.
B) 5 a 9.
C) 4 a 8.
D) 3 a 4.
E) 1 a 2.
GABARITO: B
5. (EXATUS-PR - 2015 - Prefeitura de Nova Friburgo – RJ) Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF)
foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008 para apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil,
ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como resolutividade, abrangência e o alvo das
ações. Sobre o NASF, assinale a alternativa correta:
A) A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de
prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde.
B) O NASF atualmente está dividido em quatro modalidades, sendo que apenas na NASF 4 os profissionais
podem ter carga horária menor que 20 horas.
C) O NASF atualmente está dividido em três modalidades, sendo que apenas na NASF 3 os profissionais podem
ter carga horária menor que 20 horas.
D) Um dos problemas apresentados pelo NASF é a atuação não integrada com a Unidade de Saúde o que
atrasa as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais.
GABARITO: A
OBRIGADA!

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