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Prof. Pablo Bielschowsky História do Pensamento Econômico UFRRJ Antecedentes: Escola clássica e Utilitaristas Teoria do Valor Smith: duas teorias do valor – trabalho comandado e custos de produção. Jeremy Benthan (1748-1832): Aumento utilidade ➔ aumento valor Jean Baptiste Say (1767-1832): utilidade determina valor-de-troca David Ricardo (1772-1823): trabalho contido determina valor Críticos britânicos: Bailey: só existem preços relativos determinados por utilidade. Malthus e Torrens: Custos de produção determinam preços Seguidores britânicos: James Mill, McCulloch defendem trabalho contido Precursores isolados do pensamento neoclássico Cournot (1838): curva de demanda: D=f(p), maximização de lucros em monopólio (RMg=CMg), duopólio e concorrência perfeita (p=CMg) Depuit (1844): UMg decrescente ➔ D(p) negativamente inclinada. Gossen (1854): maximização da utilidade ocorre quando: 𝑈𝑀𝑔1 𝑝1 = 𝑈𝑀𝑔 2 𝑝2 Von Tunnem (1850): uso fator até PMg igual ao preço do fator. Teoria da Distribuição Smith, Ricardo: Salário de subsistência, lucro é dedução do valor Ricardo: Fertilidade decrescente ➔ aumento preços cereais ➔ Aumento dos salário ➔ queda da taxa de lucro Socialistas (Thompson): lucro viola lei do valor Teoria dos salários de Malthus, seguidores de Ricardo (James Mill e McCulloch) e Senior: Oferta e demanda por trabalho: capital total é um volume físico de meios de subsistência (fundo salarial), salário do trabalhador é fração Acumulação de capital e controle da natalidade aumentam salário Teoria do lucro (capital) utilitarista Say: Terra, capital e natureza prestam serviço, lucro é remuneração por produtividade do capital Senior: salário recompensa sacrifício do trabalho, lucro recompensa sacrifício da abstinência. Crises Thomas Malthus (1766-1834): aristocrata, professor e vigário. Salário e renda da terra: consomem toda o rendimento Lucro: maior parte do é poupado, se poupança não é gasta com investimento ocorre falta de demanda Say e Ricardo: toda poupança é gasta com investimento. Produção cria poder de compra correspondente que é inteiramente gasto. Moeda é apenas intermediário: não existe crise geral, só parcial Sismondi (1773-1842): Capitalismo expande produção e reduz demanda (campesinato arruinado, desemprego, queda dos salários) ➔Subconsumo ➔ crises de superprodução Harmonia dos interesses sociais Carrey (1793-1879): critica Ricardo por apontar contradição de classes Progresso técnico ➔ Aumento gasto com salário/ gasto com máquinas ➔Aumento da participação dos trabalhadores na renda. Bastiat (1801-1850): antisocialista. Serviço é resultado de um esforço (dor) necessário à produção para satisfazer utilidades: trabalho, capital e terra fornecem serviço Em sociedade homens executam serviços uns para os outros: troca é troca de serviços livremente consentida que aumenta a utilidade ◼ Capitalista: esforço de abstenção e de empregar máquinas Queda da taxa de lucro: aumenta participação dos trabalhadores Prof. Pablo Bielschowsky História do Pensamento Econômico UFRRJ Revolução Marginalista A Nova Ortodoxia Revolução Marginalista Jevons (1871), Menger (1871), Walras (1874) Pouca influência na época em que foram publicados Ortodoxia Neoclássica: 1880-1890 Inglaterra: Marshall, Edgeworth, Wicksteed EUA: Clark Áustria: Wieser, Bohn-Bawerk. Itália: Pareto, Pantaleoni Suécia: Cassel, Wicksell Continuidade ou Ruptura entre Clássicos e Neoclássicos Marx: Clássicos: economistas que analisam a produção Vulgares: economistas que se limitam à troca Jevons e Walras: Criticam Smith e Ricardo. Elogiam Gossen e Senior. Marshall: destaca continuidade, mas cria termo “Economics” Veblen: cria termo neoclássicos para incluir todos os ortodoxos Keynes: chama todos que adotam Lei de Say de economistas clássicos (incluindo marginalistas) Continuidade ou Ruptura entre Clássicos e Neoclássicos Dualidade em Smith: Analisa produção, distribuição e acumulação em termos de classe Analisa mercado e concorrência em termos do indivíduo Ricardo e Marx: desenvolvem análise da produção, distribuição e acumulação. Marginalistas: desenvolvem análise do mercado e concorrência Continuidade: defesa do liberalismo Clássicos: defendem liberalismo sob ponto vista acumulação Marginalistas: defendem liberalismo sob ponto vista alocação dos recursos Contexto Histórico: Décadas de1850-1890 1850-60: Industrialização no Continente Europeu e EUA após 1848 Inovações e difusão das novas tecnologias: máquina a vapor, indústria têxtil, metalurgia, ferrovias e da navegação a vapor 1870-1890: Crise do final do século XIX Industrialização com concentração e centralização do capital Industria química e indústria elétrica, Inovações organizacionais Crises financeiras (1873, 1882, 1890, 1893) e difusão do padrão ouro Formação Alemanha e Itália, fim supremacia inglesa, imperialismo Movimento operário: 1ª internacional (1866-76), Comuna de Paris (1872), Formação de partidos socialistas nacionais, 2ª internacional (1889-1914) ➔ Ortodoxia neoclássica destaca organização social perfeita: mercado promove alocação eficiente, maximização dos objetivos individuais, harmonia de interesses. Jevons (1835-1882): Método Economia é uma ciência matemática Relações de maior ou menor ➔calculo infinitesimal: utilidade marginal, não utilidade total. Método científico: exige matemática Ciência matemática não exige dados: Análise hipotética dedutiva, impossível ter dados sobre utilidade Defende teoria utilitarista de Benthan: prazer e sofrimento são causas da ação humana. Jevons: Prazer e Utilidade Utilidade subjetiva: como eixo central da teoria Parte de Benthan: Magnitude do prazer depende da (a) intensidade, (b) duração, (c) certeza ou incerteza, (d) proximidade ou longinquidade Utilidade: não é intrínseca ao objeto, prazer que gera no consumidor Ambiguidade: diz que utilidade de diferentes consumidores não pode ser comparada, mas considera utilidade pode ser medida em termos cardinal Objeto de Estudo: indivíduos definidos por suas utilidades realizando trocas Características dos indivíduos: Obtém utilidade do consumo São maximizadores racionais da utilidade ➔ Economia Estuda: Comportamento maximizador do prazer, consumo (Senior, Bastiat) ➔ Restringe sua análise ao processo de troca Jevons: Prazer e Utilidade Erro dos economistas anteriores: ignoram diferença entre utilidade total e o grau final da utilidade Distingue Utilidade Total: 𝑈 = 𝑓(𝑥) ◼ Expressa matematicamente utilitarismo Grau da utilidade: 𝑑𝑢 𝑑𝑥 ◼ Posteriormente denominado Utilidade Marginal ◼Grau final de utilidade: grau de utilidade do ultima unidade Grau da utilidade decrescente Termo posterior: UMg decrescente Intensidade da utilidade do acréscimo decrescente Jevons: Troca Critica teoria do valor trabalho Não existe valor intrínseco, valor trabalho Valor: valor-de-troca, preço relativo, relação de troca UMg decrescente explica paradoxo da água e diamante. Analisa troca em termos estáticos: preços dados Troca ocorre até: relação de troca = relação do grau final de utilidade Se não há custo, utilidade máxima quando: 𝑈𝑀 = 0 Se há custo: utilidade máxima quando: 𝑈𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 = 𝑈𝑀 𝑦 𝑃 𝑦 ◼ Se 𝑈𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 > 𝑈𝑀 𝑦 𝑃 𝑦 o individuo venderia y e compraria x Jevons: Fatores de Produção Discussão dos fatores de produção a partir da troca Desutilidade marginal crescente com o aumento da oferta de trabalho ◼Oferta de trabalho: UMg Renda = DUMg trabalho Rendimento decrescente na agricultura: Substituição terra e trabalho, PMg decrescente do trabalho. Equilíbrio: DMg trabalho = UMg renda gerada por PMg trabalho Renda terra inframarginal apropriada por trabalhadores proprietários. Capital:fundo para remunerar trabalho durante o processo de produção Aumento do capital investido ou ampliação do período de produção ➔Aumento da produção = Remuneração do capital Noção de produtividade marginal do capital: quantidade homogênea medida em termos de tempo, fator capital reduzido ao fator tempo. Jevons: Harmonia Social Cria teoria do capital contra a de Ricardo ◼Acumulação de capital → aumento de salários ◼ Trabalhador mantido pelo capitalista até produção ficar pronta Nos livros tardios discute política social Economia de mercado provoca harmonia social. Não existe classes, todos os homens são irmãos. Trabalhadores recebem o que produzem e capitalistas recebem o que capital produz Contrário a ação dos sindicatos para firmar acordos coletivos por ferir economia de mercado Menger (1940-1921): Utilidade Marginal e Preços Critica uso da matemática, utiliza exemplos numéricos Critica clássicos: valor expressa julgamento dos consumidores. Utilidade total = soma da utilidade marginal das quantidades anteriores Maximização da utilidade ocorre quando a utilidade marginal de todas as mercadorias é igual. Erro: não percebe que isso só é valido se o preços são iguais. Teoria dos preços de Menger era superior à de Jevons Preço alto: consumidor obtém maior utilidade ficando com dinheiro. Preço cai: consumidor obtém mais utilidade comprando o bem. UMg decrescente resulta na lei da demanda: relação inversa entre preço e demanda Menger: Capital Concepção de capital centrada no tempo Bens de consumo: bens de primeira ordem Fatores de produção: bens de ordem superior O valor dos bens de ordem superior depende ◼ Do valor potencial dos bens de primeira ordem que contribui para a produção (valor utilidade oposto à teoria do valor trabalho) ◼ Da contribuição dos bens de ordem superior para a produção dos bens de primeira ordem ➔ valor dos bens de ordem superior (lucro) é igual à diferença entre os custos de produção com e sem este bem ◼ Cada insumo pago conforme sua contribuição à produção Menger: Método Oposição à escola histórica alemã (Schmoeler) ➔ Debate sobre método (1883) Ciência pura é isenta de juízos de valor. Valores normativos éticos e morais são estranhos à ciência Economistas só podem entender famílias e firmas, não é possível entender agregados (classes, nação...) ◼Oposição à escola clássica, escola histórica, marxistas e aos utilitaristas progressistas (Benthan, Mill). Walras (1834-1910): Método Riqueza social: coisas raras = úteis + limitadas ➔ São: apropriáveis + permutáveis + produzíveis Pai de Walras era economista e propôs substituir utilidade total por raridade. Defendia separação de juízos de valor e ciência Ciência: critério da verdade, relações entre coisas ◼ “Elementos de Economia Política Pura” (1874): teoria da troca Arte: critério da utilidade, relações entre pessoas e coisas ◼ “Economia Aplicada” (1898): teoria da produção Moral: critério da justiça, relações entre pessoas. ◼ “Economia social” (1896): teoria da repartição da riqueza social Segue Bastiat (harmonia entre produção e distribuição, troca maximiza utilidade total) contra Proudhon (contradição entre produção e distribuição) Walras: Estrutura do Livro Leiloeiro e equilíbrio simultâneo em 2 mercados A satisfação máxima das necessidades, ou o máximo de utilidade efetiva, acontece, para cada portador, quando a relação entre as intensidades das últimas necessidades satisfeitas, ou a relação entre as raridades, é igual ao preço. Maximização da utilidade: 𝑈𝑀 𝑥 𝑃 𝑥 = 𝑈𝑀 𝑦 𝑃 𝑦 Equilíbrio geral de trocas e lei de Walras Equilíbrio geral de produção Estuda interconexão dos mercados: quantidade ofertada e demandada de um bem ou fator depende dos preços de todos os outros bens e fatores Walras: Equilíbrio Geral de Produção Consumidores: Ofertam fatores (capital, terra, trabalho) ➔ Obtém renda igual ao valor que o fator adiciona à produção ➔ Consomem e poupam Empreendedores: Compram fatores ➔ Produzem e investem (toma empréstimo) ➔ vende bens para consumidores O valor da produção final é igual ao valor da renda. Produção final = produção total - consumo intermediário. Walras: Equilíbrio Geral de Produção Formação de preços: Leiloeiro chuta preço, ofertantes e demandantes anunciam quantidades. Se ocorre equilíbrio fecha mercado. Se excesso de demanda leiloeiro chuta preço mais alto... até atingir equilíbrio. ➔ Equilíbrio Geral Walrasiano: existe um conjunto de preços tais que A oferta é igual à demanda em cada mercado Consumidores maximizam utilidade, empreendedores maximizam lucro Preço dos produtos depende: da demanda dos consumidores (Umg), do preço dos fatores e das técnicas Preços dos fatores depende: das oferta de fatores (Umg), do preço dos bens e das técnicas Walras: Equilíbrio Geral de Produção Condição para equilíbrio: número de variáveis igual ao número de equações 2n+2m-1 variáveis: n quantidades de fatores, n preços de fatores, m quantidades de bens, m-1 preços de bens (1numerário) 2m+2n equações: m equações de demanda dos bens, m equação de produção, n equações de oferta de fatores, n equações de equilíbrio no mercado de fatores. Lei de Walras: válida mesmo se todos mercados em desequilíbrio Toda troca é uma oferta e uma demanda de ambos lados ➔ oferta igual à demanda para cada transação ➔ oferta efetiva total = demanda efetiva total ➔ Se n-1 mercados estão em equilíbrio, o n-ésimo mercado estará em equilíbrio ➔ 2𝑛 + 2𝑚 − 1 variáveis independentes e equações Walras: Insuficiências Não mostra como mercado atinge equilíbrio Firmas tomadoras de preços Variação de preços em um mercado afeta demais: correção de desequilíbrio em um mercado pode causar desequilíbrio em todos os outros. Número de incógnitas igual ao número de equações é uma condição necessária, mas não suficiente, para garantir equilíbrio geral Sistema pode não ter solução ou ter muitas soluções. Mesmo se equilíbrio existe, pode não ter sentido econômico se preços ou quantidades são negativas. Características da Teoria Neoclássica Deslocamento do foco da análise “Abandono” da produção: valor, custos, progresso técnico e acumulação Ênfase na troca: consumo e alocação dos recursos disponíveis ◼Problema tecnológico da escassez e “funções de produção” Individualismo metodológico Agentes econômicos são indivíduos: não analisa classes Propriedades dos indivíduos ➔ propriedades do sistema Características da Teoria Neoclássica Análise de otimização: combina utilitarismo e cálculo infinitesimal Utilidade marginal decrescente Análise estática das situações de equilíbrio: não estuda dinâmica Teoria do valor subjetiva: utilidade decorre da escolha individual Abandona: análise objetiva do valor ➔ Abandona: problema de distribuir valor dado entre classes, vinculo entre produção e distribuição Problema da distribuição limitado à troca: preço de equilíbrio nos mercados de fatores e produtos Princípio da substituição: análise em termos de escolhas ótima entre alternativas disponíveis na produção e consumo Prof. Pablo Bielschowsky História do Pensamento Econômico UFRRJ Ortodoxia Neoclássica Marshall: Teoria do Consumidor Alfred Marshall (1842-1924): elaborou suas teses na década de 1870, publicou e 1890. Próximo do liberalismo progressista de Mill UMg decrescente da renda ➔distribuição de renda aumenta bem estar social. Capitalistas e trabalhadores comparam utilidade marginal do consumo e desutilidade marginal do trabalho e espera ➔Discutiu elasticidade-preço da demanda, excedente do consumidor, inclinação da curva de demanda Marshall: Maximização da Utilidade pelas Famílias Teoria da Demanda Utilidades do indivíduo constantes, UMg do dinheiro constante ➔maximização da utilidade 𝑈𝑀1/𝑝1 =𝑈𝑀2/𝑝2 UMg decrescente ➔ curva de demanda negativamente inclinada para cada agente ➔ curva de demanda negativamente inclinada do mercado Oferta dos fatores de produção Teoria da renda da terra semelhante à de Ricardo e Mill. DUMg crescente do trabalho, DUMg crescente da espera ➔Curvas de oferta de trabalho e capital positivamente inclinadas Marshall: Teoria da Firma Hipóteses: substituição entre fatores, PMg decrescente ➔ Problema da firma: maximizar lucro Em termos de insumos: 𝑀𝑎𝑥. 𝑝𝑓(𝑥1, 𝑥2) – 𝑤1𝑥1 −𝑤2𝑥2 ◼ Lucro máximo 𝑃𝑀1 = 𝑤 1 𝑝 , 𝑃𝑀2 = 𝑤 2 𝑝 Em temos do produto: 𝑀𝑎𝑥. 𝑝𝑦 − 𝑐(𝑦) ◼ Lucro Máximo: 𝑝 = 𝐶𝑀𝑔(𝑦) Y Marshall: Teoria da Firma Teoria da firma: concorrência perfeita, firma representativa Curto Prazo PMg crescente ➔CMg decrescente PMg decrescente ➔CMg crescente Longo Prazo Retorno crescente de escala ➔CMe decrescente Retorno decrescente de escala ➔CMe crescente Y Marshall: Equilíbrio no Curto Prazo Curva de oferta da firma: curva de CMg em trecho crescente acima do CVMe Maximização do Lucro: 𝐶𝑀𝑔 𝑦 = 𝑝 Demanda consumidor ➔ demanda Indústria X Oferta Indústria Oferta Firma ➔ Determina equilíbrio (p, q) simultâneo da industria e suas n firmas p q p q Industria Firma Marshall: Equilíbrio no Longo Prazo Curva de Custo Médio em forma de U Tecnologias com mínimos de escala ➔ Retornos crescentes de escala Ineficiência gerencial ➔ retornos decrescentes de escala Novas firmas entram na industria até lucro econômico zero p q p q Industria Firma Escola Neoclássica Inglesa Marshall (1890): Equilíbrio Parcial Pigou (1920): sistematiza análise de Marshall, cria distinção entre custos privados e sociais (externalidades). Wicksteed (1894): Primeira formulação da função de produção Se a função de produção é homogênea de grau 1 (retornos constantes de escala), ➔ Teorema de Euler mostra que se os fatores são remunerados segundo a produtividade marginal, o pagamento dos fatores esgota o produto. Edgeworth: usa matemática avançada, cria curvas de indiferença, cria negociação por barganha (substitui tateamento nos anos 1950). Clark: Teoria da Distribuição John Bates Clark (1847-1938): teoria da distribuição (1899). PMgL PMgL PMgK L K K L PMgK VPMgL VPMgK $ $ 𝑉𝑃𝑀𝑔𝐿 𝐿 = 𝑝 ∙ 𝑃𝑀𝑔𝐿(𝐿) 𝑉𝑃𝑀𝑔𝐾 𝐾 = 𝑝 ∙ 𝑃𝑀𝑔𝐾(𝐾) Clark: Teoria da Distribuição Cada agente recebe remuneração igual à sua contribuição para a produção Completa teoria de Say, Senior, Bastiat Firma Maximiza Lucro: 𝑤 = 𝑝 ∙ 𝑃𝑀𝑔𝐿(𝐿) Demanda de trabalho é soma horizontal da curva VPMgL Firma Maximiza Lucro: 𝑟 = 𝑝 ∙ 𝑃𝑀𝑔𝐾(𝐾) Demanda de capital é soma horizontal das curvas VPMgK $ $ L K K L VPMgL VPMgK S S $ $ w r Mercado de Trabalho Mercado de Capital Firma Firma Escola Neoclássica Norte-Americana Clark: difusão do pensamento neoclássico nos EUA Irving Fischer: Exposição do equilíbrio geral walrasiano (1892) Análise do capital (1906): contribuição para moderna teoria da contabilidade nacional Teoria dos juros (1907): juros como recompensa pela impaciência. Política Monetária (1911): versão da TQM Bohm-Bawerk: Teoria do Capital Critica teoria do capital de Marx Só existem dois fatores de produção originais: terra e trabalho Produção leva tempo ➔ surgimento do capital Métodos de produção indiretos aumenta produção do trabalho ◼ Aumento do período de produção aumenta utilidade, PMg Decrescente ➔UMg decrescente do aumento do período de produção Maioria das pessoas prefere consumo no presente: penúria material, subestimam prazeres futuros ◼ Espera gera desutilidade, DUMg crescente da espera ➔DUMg crescente do aumento do período de produção Escola Neoclássica Austríaca 1ª geração: Menger (1871): professor de Wieser e Bohn Bawerk 2ª geração: Wieser (1914) e Bohn Bawerk (1884, 1889) Grupo de Bohn Bawerk: Mises e Schumpeter 3ª geração: Hans Meayer, Mises Grupo de Mises em Viena: Hayek, Haberler, Machlup, Monsgenstern, Rosenstein- Rodan. Próximo de Lionel Robbins, fundador da London School. Fogem do nazismo no início dos anos 1930. Pós-guerra: Mises lidera escola neo-austriaca em NY Rothbard, Lachmann, Kizner, Rizzo. Escola Neoclássica Italiana Pareto (1896, 1906): sucede Walras em Lausanne. Cria noção de utilidade ordinal. ◼ Curvas de indiferença ➔ índice de utilidades ◼ Utilidade passa a significar ordem de preferências. ◼ Noção de utilidade (felicidade, desejos) perde importância ◼ Debate se desloca para consistência das escolhas ◼ Retomado por Robbins (1932), Hicks e Alen (1934) ➔ Impossível comparar utilidades de pessoas diferentes ➔Novo critério de bem-estar: alocação é ótima quando é impossível melhorar a situação de um agente sem piorar a dos outros agentes. Barone: debate sobre planejamento, distribuição, impostos. Pantaleoni: ajuda a difundir a teoria neoclássica na Itália.
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