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Aula como espaço coletivo de saberes

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Resenha Crítica
 A aula como espaço - tempo coletivo de construção de saberes
 A presente resenha crítica foi redigida após leitura do capítulo 6 do livro Didática e Docência aprendendo a profissão que tem como tema: " aula como espaço tempo coletivo de construção de saberes ". Situando as necessidades e as caracteristicas do ensino tradicional e suas principais limitações pedagogicas.
 A sala de aula é descrita e representada por um espaço físico onde convivem professores e alunos, sob normas estabelecidas. Lembra a professora leiga e isso tem muito haver com a realidade passada quando impedia o aluno de realmente compreender, interpretar, tomar decisões próprias, apenas ensinava a reproduzir a opinião de outros, adotando a como sua sem pensar, que é, o que se faz numa leitura autentica. O ensino é somente transmitido com dificuldades para detectar o ritmo de cada aluno no aprender, trabalho docente está restrito ás paredes da sala de aula.
 Para mudar é preciso perseverar. Nem sempre nossa prática anda lado a lado com o desejo de mudança expresso em nossas palavras. A tecnologia avança, quando menos esperamos, estamos repetindo hábitos e comportamentos antigos. O importante é compreender o porque do descompasso entre o que se fala e o que faz, buscando analisar as razões dessa incoerência. As vezes, tal descompasso deve - se ao fato de as as pessoas não estarem suficientemente convencidas da mudança proposta.
 Compreendemos que o exercício da docência deve, por um lado, necessariamente incluir momentos nos quais sejam feitas reflexão e críticas sobre as formas e o significado de ensinar, de trazer o outro para a sua perspectiva e com ele também aprender, momentos de experimentar situações desse acontecimento que se chama "sala de aula"; por outro deve possibilitar a compreenssão e complexidade do processo de formação e de seus determinantes, que trancedem muito, o espaço da própria escola e espera - se que construam possibilidades para sua transformação.
 Os temas em questão, em sí exigem nos um tratamento praxiologico, ou seja, que cuidemos da prática atravessada pela teoria enquanto reflexão sobre a prática. Teoria e prática estão sempre juntas, seria pois impossível tratar de planejar as aulas, as atividades da escola e da educação sem considerar essa característica. Esse processo é uma caminhada, muitas vezes, não fácil, olhar para o novo com olhos críticos e dispostosa reconstruir o que sabemos requer esforço, mas o resultado, depois de todas as dificuldades. Talvez sejam exatamente essas dificuldades que tornam esse resultado tão positivo.
Referências
Libâneo, José Carlos. Democratização da escola pública a pedagogia crítico social dos conteúdos. 4° edição. São Paulo: Loyola, 1986. _ Didatica, São Paulo: Cortez, 1994_ Pedagogia e Pedagogas, para que? 2° edição. São Paulo Cortez. 1999.
Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia saberes necessátios a prática educativa 13° edição. São Paulo: Paz e terra, 1983.
Cortella. Mário Sérgio. A escola e o conhecimento fundamentos epistemologicos e politicos, 7° edição. São Paulo: Cortez Intituti Paulo Freire, 2003 ( coleção prospectiva: 5).

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