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Medições mais frequentes obtidas pela equipe de Saúde. • Temperatura • Pulso • Pressão arterial • Frequência respiratória • A dor seria o 5º sinal vital Sinais Vitais Essas medidas são indicadores do estado de saúde, devido a sua importância elas são referidas como Sinais Vitais. • A avaliação dos sinais vitais permite identificar necessidades básicas dos pacientes. • É uma maneira rápida e eficiente. • Os sinais vitais e outras medições fisiológicas são a base para solução de problemas clínicos. • Mensurar e avaliar as condições vitais do paciente; o funcionamento do sistema respiratório, sistema cardiovascular, sistema termorregulador e hemodinâmica do paciente; • Registrar e relatar com precisão a mensuração dos Sinais Vitais. ✓ Certificar-se de que o equipamento é o adequado e está em perfeito funcionamento e calibrado; ✓ Realizar uma abordagem organizada e sistemática para a verificação dos SSVV; ✓ Confirmar e comunicar as alterações significativas encontradas; ✓ Manter o ambiente tranquilo e o paciente em silêncio para aferição dos SSVV; ✓ Higienizar as mãos conforme técnica padronizada antes e após avaliar o paciente; ✓ Lavar as bandejas antes e após sua utilização com água e sabão colocando-as nos seus devidos lugares; ✓ Deixar o posto de enfermagem limpo e organizado; ✓ Separar folha própria para registro de sinais vitais; ✓ Organizar o material necessário em uma bandeja e levar ao leito do paciente. • Bandeja; • Copo descartável com bolas de algodão; • Álcool 70%; • Papel e caneta; • Termômetro digital; • Esfigmomanômetro; • Estetoscópio; • Relógio com ponteiro de segundos; • Papel toalha. Sistema Circulatório O coração consiste de duas bombas bombeia sangue para o interior dos pulmões. Maria Clara Maciel bombeia sangue para os órgãos periféricos Artérias, Capilares e veias. Ciclo Cardíaco O ciclo cardíaco é constituído por eventos cardíacos que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte. o sangue, bombeado pelos ventrículos, enche as artérias pulmonares e sistêmicas (contração). (PRÉ-CARGA) os ventrículos relaxam e se enchem de sangue. (PÓS-CARGA). É a quantidade de sangue que passa por um vaso em um determinado período de tempo. Fatores que interferem no fluxo: quanto maior o diâmetro do vaso, maior o fluxo. quanto maior a viscosidade do sangue, menor o fluxo. quanto maior o comprimento do vaso, menor o fluxo. Sua função é transportar sangue oxigenado sob uma pressão elevada aos tecidos, por esta razão têm paredes vasculares fortes. É devido à elasticidade das artérias e ao bombeamento propulsor efetuado pelo coração que o sangue circula continuamente e consegue-se determinar o número de pulsações por unidade de tempo. É a sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas Produzida pelo movimento do sangue durante a contração, em um minuto. Só é palpável em locais do corpo onde as artérias se situam próximo a pele e sobre o osso. Objetivos: - Avaliar e monitorar condições hemodinâmicas do paciente e detectar arritmias cardíacas; - Avaliar efeitos de medicamentos que alteram a frequência cardíaca; - Verificar a: ➢ quantidade de batimentos. ➢ sequência de batimentos. ➢ volume. Fatores que interferem no pulso: Locais de Aferição: 1. Temporal; 2. Carotídeo; 3. Braquial; 4. Radial; 5. Femoral; 6. Poplítea; 7. Tibial Posterior; 8. Dorsal do pé; Localização Anatômica – Pulsos Pulso Temporal: As pulsações da artéria temporal são palpadas na frente do pavilhão auricular. • Colocar indicador e dedo médio (esquerdo) sobre a temporal direita e vice-versa Pulso Carotídeo: As pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastoideos relaxados. No terço inferior do pescoço, adjacente à margem medial do músculo esternocleidomastoideo bem relaxado, aproximadamente ao nível da cartilagem cricóide. • Colocar indicador e dedo médio (esquerdo) sobre a carótida direita e vice- versa; Pulso Radial: Encontram-se entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores. • Emprega-se os dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente. O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice versa; Pulso Braquial: Pode ser palpado na fossa cubital, entre o braço e antebraço, e está localizado medialmente ao tendão bíceps braquial. O braço do paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima. • Colocar a mão oposta por debaixo do cotovelo do paciente e utilizar o dedo indicador e médio para palpar a artéria braquial Pulso Femoral: São palpados no ponto médio entre a crista ilíaca e a sínfese púbica de cada lado. Paciente deve repousar deitado. • Colocar o dedo indicador e médio para palpar a artéria femoral Pulso Poplíteo: Local: artéria femoral percorre a coxa, na sua porção inferior ela se desloca posteriormente; aí é chamada de artéria poplítea. É avaliado com o joelho do indivíduo ligeiramente flexionado, usando os dedos indicador e médio para pressionar a artéria poplítea contra a tíbia. Pulso Tibial Posterior: Palpado logo atrás do maléolo medial. Pulso Pedioso: Palpado sobre o osso navicular lateral ao tendão extensor do hálux. Locais de Aferição: Os locais para verificação dependem do estado do paciente: • As artérias, femoral e carótida são locais de fácil palpação utilizadas normalmente para pacientes inconscientes; • Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o paciente; • Observe recomendações para pacientes em precaução de contato; Avaliação do Pulso: Características a serem avaliadas • é o número de pulsações, devem ser contadas durante um minuto. Termos Científicos: frequência cardíaca normal. 60 a 100 bpm. frequência cardíaca abaixo do normal. < 60 bpm. frequência cardíaca acima do normal; > 100 bpm. é o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole), pode ser cheio ou filiforme (indica uma força insuficiente a cada batimento e batimentos irregulares); é a sequência de pulsações; o normal é que elas ocorram em intervalos iguais: - Forte e Regular (rítmico): indica batimentos regulares com uma boa força de cada batimento; - Fraco e Regular (rítmico): indica batimentos regulares, com uma força precária de cada batimento; - Irregular (arrítmico): Indica que os batimentos ocorrem tanto fortes como fracos durante o período da mensuração. Termos Científicos: pulso fino e bradicárdico; pulso fino e taquicárdico; Material: 1. Relógio de pulso ou parede que possuam o demonstrador de segundos; 2. Documento para registro. 3. Luvas de procedimento e capote em caso de paciente por precaução de contato. Procedimento: 1. Realizar a higienização das mãos; 2. Preparar o material necessário; 3. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 4. Posicionar o paciente em posição confortável - Se o paciente estiver em posição supina, colocar o antebraço ao lado da região inferior do tórax com o punho estendido e a palma da mão para baixo. - Se o paciente estiver sentado, dobrar seu cotovelo a 90°, apoiar seu antebraço, estender suavemente o punho com a palma da mão votada para baixo; 5. Aquecer as mãos, se necessário, friccionando-as; 6. Palpar a artéria escolhida (artéria radial, por exemplo); 7. Pressionar levemente as polpas dos dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente, usando a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice-versa. 8. Contar a frequência do pulso durante 1 minuto 9. Reposicionar o paciente de maneira confortável; 10. Lavar as mãos; 11. Anotar ovalor exato do pulso verificado. Comunicar o resultado ao paciente. - Detecta movimentos do fluxo sanguíneo nos vasos periféricos em um som audível. - Utilizado quando uma pressão leve é capaz de ocluir o pulso ou quando o fluxo sanguíneo está gravemente comprometido, como na Doença Arterial Periférica. - É necessário a aplicação de um gel condutor na superfície da pele sobre a artéria a ser avaliada. - Na anotação, o enfermeiro documenta o achado, localização, frequência seguida da Abreviatura D, Ritmo e amplitude. Data e hora. Frequência de pulsações por minuto, volume e ritmo. Exemplo.: 02/03/21 09:00: Apresenta P= 87 bpm, filiforme e arrítmico. Ac. Enf. XXXx Pressão Arterial (PA) o controle da pressão arterial (PA), que depende do débito cardíaco (DC) e da resistência periférica total (RPT). Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado pelo coração em um minuto. Depende da frequência cardíaca (FC) e do volume de sangue ejetado (VE) pelo coração a cada sístole ♥ Indivíduo adulto em repouso: coração bombeia 4 a 6 litros/sangue por min.; ♥ Durante exercício físico: volume anterior aumenta de 4 a 7 vezes É a força, pressão exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos. O sangue flui através do sistema circulatório por causa da mudança de pressão. Ele se move de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão. x Em que: PA = pressão arterial DC = débito cardíaco RPT = resistência periférica . O débito cardíaco (DC) é a resultante do volume sistólico (VS), multiplicado pela frequência cardíaca (FC), expresso na seguinte fórmula: DC = VS X FC. No homem, em repouso e em condições normais, o débito cardíaco alcança aproximadamente 5 a 6 l por minuto. É representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar, sendo este o fator mais importante na manutenção e regulação da pressão diastólica. Chamada de pós- carga, aumenta quando as arteríolas ficam estreitas e diminuem quando as artérias dilatam. 4,5l a 5,5l nas mulheres e de 5 a 6l nos homens. Ao reduzir a volemia, como ocorre na desidratação e nas hemorragias, observa-se queda da pressão arterial, que pode chegar a níveis extremamente. Cria uma força de resistência quando o coração se contrai. O sangue torna-se mais espesso; protéinas e células do que água no plasma. Contudo, nas anemias graves, a diminuição da viscosidade sanguínea pode ser o fator responsável por níveis pressóricos baixos. Ao contrário, nas policitemias o aumento da viscosidade do sangue pode acompanhar-se de elevação da pressão arterial. , a cargo dos rins e das suprarrenais, é mediado por várias substâncias - renina, aldosterona, angiotensina, prostaglandinas, vasopressina, desoxicorticosterona e glicocorticoides. , influenciada pelo estiramento das fibras do miocário e está relacionada a pré-carga, ou seja, o volume de sangue que supre o coração e que provaca o estiramento das fibras. Verificação da Pressão Arterial Ao verificar a pressão arterial, obtemos duas medidas: SISTÓLICAS E DIASTÓLICAS. A pressão no sistema quando o coração se contrai. A pressão no sistema quando o coração se dilata. É expressa em mmHg 1. Esfignomanômetro 2. Manômeros 3. Manguito 4. Estetoscópio O aparelho de pressão ou esfigmomanômetro é formado por um manguito, constituído de uma tira de tecido com mecanismo capaz de fixá-lo no braço ou na coxa e que contém uma câmara de borracha, a qual se comunica com uma pera ligada a um dispositivo valvular e ao manômetro. são utilizados habitualmente 3 tipos de sistema para registro da pressão arterial: coluna de mercúrio, aneroide e eletrônico. • o padrão ouro para o registro indireto da pressão, sendo os demais métodos aferidos a partir dele, cuidado é evitar a perda de mercúrio. A coluna do manômetro deve estar na vertical. deve ser calibrado semestralmente ou mais frequentemente, caso necessário. Mede usando um mecanismo de molas. Sua coluna possui uma agulha que se movimenta sobre o mostrador. A agulha deve estar no 0. • fornece as medidas em um marcador digital. Seu grande inconveniente é a perda frequente da calibração e a dificuldade para se recuperar a precisão. Por isso, caso sejam usados, devem ser frequentemente aferidos. O manguito deve ser de tamanho adequado ao diâmetro do braço do paciente. O que vai determinar a largura do manguito deverá ser a circunferência do braço do paciente - Manguito de tamanho adequado: 2/3 do comprimento do braço (80% do comprimento e 40% da circunferência) - Padrão: 12 a 14 em de largura x 23 em de comprimento - Manguito para coxa: 14 a 20 em de largura x 35 a 40 em de comprimento - Em pacientes obesos: meça com manguito apropriado, ou meça no antebraço (apenas a pressão sistólica pelo método palpatório), utilizando a palpação da artéria radia Conduz o som as orelhas. As olivas são responsáveis pela percepção do som. A campânula é utilizada para detectar sons de baixa tonalidade, enquanto o diafragma sons de elevada tonalidade. É frequentemente medida na artéria braquial. Também é possível na artéria radial. Os locais para verificação dependem do estado do paciente: ✓ quando o paciente possui os dois MMSS amputados ou indisponíveis; ✓ Mastectomia bilateral; ✓ Fístula arteriovenosa; ✓ Queimaduras; ✓ Hemiparesias ou hemiplegia. Fornece a pressão direta ou intra-arterial. Por ser um procedimento invasivo e exigir equipamento mais sofisticado, é reservado para pesquisa. Rotineiramente, utiliza-se a técnica auscultatória com estetoscópio. Quando se utiliza a técnica palpatória, registra-se apenas a pressão sistólica. 1. Bandeja; 2. Esfigmomanômetro; 3. Estetoscópio; 4. Álcool a 70%; 5. Papel e caneta. 1. Explicar o procedimento ao paciente; 2. Deixar o indivíduo de repouso de 3 a 5 minutos; 3. Orientar o indivíduo a não conversar durante a aferição; 4. Assegurar que o paciente: não esteja de bexiga cheia, que não tenha praticado atividade física há pelo menos 60 min, que não tenha ingerido bebida alcoólica, café ou alimentos e não tenha fumado. 5. Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 6. Preparar o material necessário na bandeja; 7. Higienizar as mãos conforme técnica preconizada; 8. Posicionar o paciente, se possível, sentado, com pernas descruzadas, as costas e o antebraço devem estar apoiados e os pés, apoiados no chão; 9. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito e posicione-o na altura do coração, apoiado com a palma da mão voltada para cima com o cotovelo levemente fletido. 10. Obter a circunferência aproximadamente do braço, no ponto médio entre o acrômio e o olécrano. 11. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço; 12. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial; 13. Centralizar o mostrador do manômetro aneroide de modo que fique bem visível; 14. Fechar a válvula do bulbo no sentido horário até travar; 15. Estimar o nível da PAS do pulso radial. Deve-se palpar a artéria radial e insuflar o manguito até o desaparecimento do pulso- este será o valor estimado da PAS. Após desinflar rapidamente o manguito. 16. 17. Palpar a artéria radial na fossa cubital e colocar a campanula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva; 18. Inflar rapidamente até ultrapassar de 20 a 30 mmHg o valor estimado da PAS obtido pela palpação; 19. Realizar a deflação (desinsuflar) lentamente (2mmHg por minuto) 20. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som e, após aumentar ligeiramente a velocidade da deflação; (fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas regulares, e após aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. 21. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons;(fase V de Korotkoff). 22. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento; 23. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistólica/diastólica/zero. 24. 25. Esvaziar o manguito rápido e completamente; 26. Retira-lo do braço do cliente; 27. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida, 28. informar o valor da pressão arterial obtida para o paciente; 29. Realizar a desinfecção do estetoscópio e esfigmomanômetro com algodão em álcool a 70%; 30. Higienizar as mãos; 31. Anotar/registrar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial foi mensurada. À medida que se desinfla o manguito, volta a ocorrer a passagem do sangue pela artéria antes colabada, surgindo os ruídos chamados sons de Korotkoff. 20/02/08, 09:40: Apresenta PA = 150 x 80 mmHg no braço D, com o paciente sentado Ac Enf. XXX.
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