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Neoplasia maligna e benigna

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Continuação 
- É uma neoestrutura tecidual composta por 
um conjunto de células de origem clonal cujas 
alterações genéticas acumuladas conferem 
vantagem competitiva para sua proliferação e 
sobrevida, com graus variáveis de perda da 
diferenciação celular. Seu crescimento 
integrado às condições do estroma poderá 
capacitá-lo a invasão local e a sua instalação 
a distância (metástase) 
1. Iniciação corresponde às modificações 
genômicas não hereditárias. Que pode ou não 
progredir para neoplasia 
2. Promoção que consiste em proliferação ou 
expansão das células iniciadas, e fatores 
como resposta imunológica, fatores 
hormonais e agentes terapêuticos podem 
fazer uma nova progressão para uma 
neoplasia maligna instalada, que se tem 
novas mutações que dão vantagens 
competitivas para progressão e mutações que 
resulta na saída do sítio primário onde se 
iniciou a neoplasia, fazendo uma 
disseminação para órgãos, principalmente os 
que tem mais circulação como (pulmões, 
fígado) 
3.Progressão: está relacionada com 
sucessivas modificações genéticas com 
mutações sucessivas 
1. Autonomia de proliferação, pois perdem 
os sinais inibidores de mitose, que fazem com 
que parem de se proliferar 
2. Evasão da apoptose, barrando o gene p53 
que resulta na apoptose de uma célula com 
DNA alterado 
3. Evasão da senescência replicativa, 
dessa forma a célula tem vida prolongada 
4. Capacidade de evasão do sistema 
imunológico 
5. Adaptações metabólicas, pois as células 
neoplásicas precisam de menos oxigênio para 
sobreviver 
6. Capacidade de invadir novos órgão 
7. Capacidade de emitir metástase 
- Critérios: 
1.Ritmo de crescimento: com a neoplasia 
em crescimento, isso acarreta em uma 
pressão no tecido ao redor dela, de forma que 
com essa pressão o tecido original do órgão, 
ocorre uma transformação das células que 
estão ao redor na neoplasia por fibroblastos 
(colágeno) , que é uma célula mais resistente 
que vai formar uma cápsula 
O que separa o diagnóstico de adenoma e 
carcinoma é a presença de invasão da 
cápsula pelo tecido neoplásico 
 BENIGNA MALIGNA 
 Lento Rápido 
Nódulo bem 
delimitado com 
cápsula 
Nódulo mal 
delimitado sem 
cápsula 
 
 
✨ DIFICIULMENTE UM TUMOR 
BENIGNO VIRA MALIGNO ✨ 
2.Diferenciação celular e anaplasia: 
DIFERENCIAÇÃO- grau de semelhança das 
células parenquimatosas neoplásicas com as 
células normais, tanto morfologicamente 
como funcionalmente 
ANAPLASIA- perda de diferenciação celular. 
Critérios das células anaplásicas: 
• Pleomorfismo celular: variação de 
tamanho e forma das células e dos 
núcleos 
 
 
Figura 1 células diferenciadas, reconhecendo que é 
uma tireoide, as células são parecidas umas com as 
outras e ainda produz o hormônio coloide 
Figura 2 células de tamanho e forma diferentes 
• Perda de polaridade: células malignas 
podem perder as junções intercelulares 
 
 
 
Figura 1 túbulo onde se observa células caliciformes 
com núcleos em sua base com mais corados, onde se 
observa um grau de displasia maior. Essas glândulas 
estão no epitélio e não invadiram o estroma da 
submucosa. A mucosa está proliferada e está limitada 
(não atravessa a membrana basal do epitélio) com 
núcleos próximo a membrana basal, e próximo a luz do 
ácino, com juntoções intercelulares que mantém a 
organização 
Figura 2. Na neoplasia maligna perde-se essas junções 
para poder ter a invasão dos tecidos do estroma, no 
qual o núcleo fica longe da membrana basal do epitélio, 
fazendo com que encontre núcleos em várias posições 
dependendo do citoplasma. Denominado como perda 
da polaridade pois saiu do polo onde deveria estar que 
é perto da membrana basal 
 
• Alteração relação 
núcleo/citoplasma: relação núcleo 
/citoplasma (normal ¼ a 1/6). Quando 
se tem uma neoplasia, se tem um 
núcleo maior com relação 
núcleo/citoplasma 1/1 
 
 
Figura 3 proliferação de células fusiformes, com 
núcleos semelhantes, com relação núcleo/citoplasma 
adequada 
Figura 4 núcleo ocupa quase toda a célula, no qual 
quase não se observa citoplasma 
• Hipercromasia: núcleo e citoplasma 
mais corados intensamente, com 
cromatina condensada e distribuída 
junto da membrana celular 
• Índice mitótico: geralmente as 
neoplasias malignas apresentam 
grande número de mitoses 
- profáse: condensação da cromatina 
nuclear 
-metáfase: alinhamento dos 
cromossomos 
✨ ADENOMA FOLICULAR 
DA TIREÓIDE✨ 
✨ CARCINOMA FOLICULAR 
DA TIREÓIDE✨ 
✨ ADENOMA DO 
INTESTINO✨ 
✨ TUMOR DE MÚSCULO 
LISO DO ÚTERO✨ 
✨ CARCINOMA DAS 
CÉLULAS DO PULMÃO✨ 
- anáfase: separação dos alelos 
- telófase: células se dividem 
 
 
Figura 1 para diferenciar uma neoplasia benigna para 
maligna, faz-se a contagem de mitoses 
Figura 2 mitose atípica, pois não se reconhece 
nenhuma fase de mitose típica que só está presente 
em neoplasias malignas 
3.Invasão local 
 BENIGNA MALIGNA 
Crescimento 
expansivo 
Crescimento 
infiltrativo,invasivo 
Células mais 
diferenciadas 
Células menos 
diferenciadas 
Sem mitoses atípicas Podem ter mitoses 
atípicas 
 
 Obs: quando a angiogênese não acompanha 
o crescimento das células neoplásicas, há 
uma tendência a ter uma necrose 
coagulativa de parte da neoplasia por falta 
de suprimento de nutrientes e oxigênio 
4.Presença de metástase: vias de 
disseminação é característica da neoplasia 
maligna, e é uma das principais causas de 
morbidade e mortalidade 
Vias de disseminação ocorrem através de 
cavidades (pleura, pericárdio, peritônio, 
espaço subaracnóideo) e superfícies 
corporais 
Via de disseminação linfática é a via 
preferencia dos carcinomas (neoplasia 
maligna epitelial), no qual vai para o linfonodo, 
essa linfa cai no ducto torácico entra no 
coração (átrio direito), e desse modo entram 
na corrente sanguínea 
 Via de disseminação hematogênica é a via 
de disseminação preferencial dos sarcomas 
METÁSTASE: crescimento secundário da 
neoplasia num sítio distante do crescimento 
primário 
 
Anaplasia pouco 
acentuada 
acentuado 
Invasão menor maior 
Metástase ausente presente ou não 
Velocidad
e 
crescimen
to 
lento rápido 
Modo de 
crescimen
to 
expansivo Infiltrativo,invasi
vo 
Presença 
de cápsula 
Geralmente 
presente 
ausente 
Estroma abundante variável 
Recidiva raras frequente 
Necrose + +++ 
Hemorragi
a 
+ +++ 
Significad
o clínico 
NÃO TEM 
RISCO 
PARA 
VIDA 
Depende 
da 
localização: 
complicaçõ
es 
acidentais 
(ex;torção 
do vaso) 
-
Localização 
perigosa 
Perigoso: 
-Crescimento 
infiltrativo 
progressivo 
- Metástase 
Anaplasia= (modificação no desenvolvimento 
de uma célula ou de um tecido, muitas vezes 
fazendo com que a célula perca sua forma e 
função) 
Recidiva = recorrência
Os fixadores paralisam a autólise e 
imobilizam os componentes teciduais, 
mantendo as relações estruturais entre seus 
constituintes e a morfologia aproximada de 
cada célula ou tecido 
- De uma uma forma ideal, a obtenção e o 
processamento de amostras para análise 
molecular devem contemplar dois requisitos: 
• Manter as macromoléculas intactas 
• Preservar a morfologia das células e 
dos tecidos 
- IMPORTANTE: volume do fixador 
formaldeído (6 a 10 vezes ao tamanho da 
peça); recipiente (boca maior do que o próprio 
espécime 
- BIÓPSIA CIRÚRGICA 
 
 
 
BIÓPSIA DE CONGELAÇÃO 
- Exame transoperatório, no qual se congela 
pequenos fragmentos da biópsia para depois 
contar em fragmentos macroscópios 
- Estabelece a presença e natureza do tumor 
(inflamatório ou neoplasia) 
- Determina a adequação das margens 
PEÇA CIRÚRGICA 
- Diagnóstico 
- Tratamento 
- Margem livre 
- Estadiamento ( pois procura-se os linfonodos 
para analisar a presença de metástase, para 
- Citologia: álcool 95% 
- Biopsias e peças cirúrgicas: 
formaldeído 10% 
- Biópsia de congelação: á fresco 
- Microscopia eletrônica:glutaraldeído 
- Congelamento em nitrogênio líquido 
 
 
 DIAGNÓSTICO 
 DIAGNÓSTICO 
 TRATAMENTO 
 MARGEM LIVRE 
verificar se é necessário algum tratamento 
complementar) 
IMUNO-HISTOQUIMICA 
 
- Utilizado como um estudo complementar do 
diagnóstico anatomopatológico ou para fins 
de investigação científica 
- Detecta e analisa componentes tissulares 
(antígenos-Ag) que faz parte do tumor através 
da reação de anticorpos específicos e uso de 
cromógenos (reagentes de cor) para vê que 
teve a reação, de modo que se analisa uma 
alteração na lâmina 
- Aplicações: 
• Diagnóstico histogenético de 
neoplasias morfologicamente não 
diferenciadas 
• Caracterização da localização primária 
de neoplasias malignas 
• Pesquisa de fatores prognóstico e 
indicações terapêuticas de 
determinadas doenças 
• Determinação de proliferação celulares 
• Detecção de agentes infecciosos 
- Carcinoma de mama: 
• Pesquisa de fatores prognósticos 
• Indicação terapêutica 
• Classificação dos tipos histológicos: 
carcinoma ductal invasivo e 
carcinoma lobular invasivo 
 
 
HIBRIDAÇÃO MOLECULAR 
1. O DNA que contém a sequência-alvo 
e a sonda marcada são incialmente 
desnaturados pelo calor 
2. Em seguida, a sonda e a sequência-
alvo são colocadas em contato para 
hibridação 
3. Realiza-se a revelação com sondas 
biotiniladas, as preparações são 
tratadas com o complexo avidina-
biotina-enzima 
HIBRIDIZAÇÃO IN SITU FLUORESCENTE 
(FISH) 
- Principais grupos de tumores sólidos 
malignos de acordo com sua histogênese: 
• Carcinomas: poucas alterações 
cromossômicas específicas podem ser 
utilizadas no diagnóstico, rearranjos 
gênicos e translocações/deleções 
conhecidos estão restritos a poucos 
tipos histológicos 
• Sarcomas e Linfomas: são os mais 
beneficiados com esse tipo de teste, 
pois apresentam alterações 
cromossômicas distintas e específicas 
que permitem seu diagnóstico mais 
preciso 
- Carcinoma de mama: 
• Ausência de amplificação do gene 
HER2 (apenas dos sinais vermelhos 
em cada célula). O centrômero do 
cromossomo 17 está marcado como 
verve 
• Amplificação do gene HER2. Notar 
mais de quatro cópias do gene (em 
vermelho) em cada célula 
- Carcinoma da próstata 
• Corte histológico da neoplasia corado 
pela HE 
• As células contêm dois centrômeros 
(em verde), enquanto há apenas um 
sinal vermelho, o que indica deleção do 
gene PTEN 
 
 
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA 
(PAAF) 
 
- Com uso de uma agulha filha se punciona a 
tireoide, classificando pelo sistema Bethesda 
a classificação dessa citologia 
 
BIÓPSIA GUIADA POR IMAGEM 
 
 
- Utilizado uma agulha de biópsia que penetra 
no nódulo, no qual a lanceta corta o tecido 
depois retira-se de forma que o fragmento sai 
junto com a agulha com auxílio de 
ultrassonografia 
- Neoplasia da mama pode ter caractere 
hereditário, aos genes BRCA 1mutados, no 
qual fica propenso á ter câncer de mama 
como carcinoma de ovário 
- É também utilizado na biópsia de próstata 
 
- Relacionado ao Papilomavírus humano 
(HPV) 
- Neoplasias benignas: 
• Papiloma escamoso (verrugas): HPV 
1,2,4 e 7 
• Condiloma acuminado IST: HPV 6 E 11 
- Neoplasia Maligna: HPV 16 ( mais 
frequente) e 18. Está relacionado ao 
carcinoma escamoso: 
• Colo do útero 
• Anogenital 
• Orofaringe 
- Vírus de alto risco 
• Oncoproteína E6 inativa a proteína 
p53, que inibe o processo de reparo da 
célula com defeito, com isso tem a 
preservação da célula e a proliferação 
da mesma 
• Oncoproteína E7 inativa a proteína 
pRB que tem uma ligação com o 
complexo formado E2F que mantém a 
parada no ciclo celular para reparo 
 
- Na junção escamocolunar (JEC), tem a 
passagem de um epitélio colunar simples para 
um escamoso. Com o passar idade, na 
adolescência existe uma eversão(ectrópico) 
desse epitélio naturalmente, que está 
relacionado a fatores hormonais, 
traumatismos da mucosa endocervical, que 
passa a ocupar uma área fora do orifício 
externo. O epitélio colunar é mais sensível, de 
forma que nesse local, se origina uma zona de 
transição, que se transforma em um epitélio 
escamoso. Nessa zona de transformação as 
células são mais escamosas imaturas, que 
apresenta maior surgimento das 
neoplasias do colo uterino, pois são mais 
sujeitas a infecções e traumatismos 
 
 
 
 
- Colpocospia/ Papanicolau 
 
 
- Na colpocospia pode-se fazer o teste de 
schiller, no qual as zonas não coradas 
representa uma alteração das células do colo 
uterino, no qual pode-se fazer uma biópsia 
dirigida (citologia oncótica) para identificar as 
neoplasias intraepitelial. Se observa presença 
de pérolas córneas 
- O sistema TNM (tumor,nódulo linfático, 
metástase) é a classificação mais usada para 
as neoplasias malignas 
- Determina: 
• Extensão do crescimento 
• Disseminação da neoplasia 
- Pode ser o estadiamento (sistema TNM) 
clínico e patológico, que tem como objetivos: 
• Ajuda no planejamento do tratamento 
• Dar indicação do prognóstico 
• Ajuda na avaliação dos resultados do 
tratamento 
• Facilita a troca de informações entre os 
centros de tratamento

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