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6. CONCEITUE FAMÍLIA E EXPLIQUE OS FATORES QUE LEVARAM AS ATUAIS TRANSFORMAÇÕES FAMILIARES. O conceito de Família no sentido popular e nos dicionários significa pessoas aparentadas que vivem , em geral, na mesma casa, particularmente mãe+pai+filhos ou ainda pessoas do mesmo sangue , ascendência de linhagem, estirpe ou admitidos por adoção. ( fonte: Livro “ O que é Família” Danda Prado, Coleção Primeiros Passos. https://books.google.com.br/books/about/O_que_%C3%A9_fam%C3%ADlia.html?id=bmkvDwAA QBAJ&redir_esc=y). 7. DESCREVA OS ATUAIS TIPOS DE FAMILIA EXISTENTES (COMPOSIÇÃO FAMILAR) . A composição familiar atual tem sido determinada pela classificação de Kaslow, a qual é muito usada na psicologia e sociologia; a qual visa a forma de arranjo dos membros que a compõem. A classificação ocorre da seguinte forma: ⬧ Família Nuclear conhecida como tradicional; a qual inclui duas gerações com filhos biológicos- é a mais observada e conhecida na cultura ocidental, mas nem sempre foi homogênea na história Brasileira. A mesma é composta pelo pai e a mãe que coabitam e matem um relacionamento sexual socialmente aprovado e tendo pelo menos um filho. ⬧ Família extensas, que incluem de 3 a 4 gerações- núcleo familiar juntamente com os agregados que coabitam a mesma unidade doméstica; esse modelo se apresenta mais comum em grandes centros urbanos; além da característica de arranjos familiares desvinculados de união legal. ⬧ Famílias Adotivas; que podem ser bi raciais ou multirraciais- que a partir do código civil brasileiro possibilitou as adoções, assim esse perfil familiar é composto por mãe, pai e filhos que não possuem laços consanguíneos. ⬧ Família Casal- constituída por homem e mulher unidos em matrimonio, mas que não concebem e nem adotam filhos. https://books.google.com.br/books/about/O_que_%C3%A9_fam%C3%ADlia.html?id=bmkvDwAAQBAJ&redir_esc=y https://books.google.com.br/books/about/O_que_%C3%A9_fam%C3%ADlia.html?id=bmkvDwAAQBAJ&redir_esc=y ⬧ Famílias monoparentais; chefiadas por Pai ( masculino) ou Mãe ( feminina)- onde é constituída pela convivência com um único progenitor ( sem a presença de um cônjuge) e seus filhos ainda não adultos e com menos de 25 anos de idade e solteiros. ⬧ Famílias Homoparentais ou Homoafetivas -são constituídas por pessoas do mesmo sexo que tem ou não filhos; assim essa família pode ter filhos por meio de três formas distintas, *Reconstrução: filhos do casamento anterior; * Adoção: legalizada ou não; * Co parentalidade: pela geração do filho por meio de parceria biológica e que após nascer o mesmo passa a fazer parte da família (“famosa barriga de aluguel”). ⬧ Famílias reconstituídas após o divórcio- o que ocorre pela flexibilidade da legislação civil para o recasamento. ⬧ Família de varias pessoas- vivem juntas e não possuem laços legais , mas apresentam forte compromisso mútuo. http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2017/10/4-CARNUT-Leonardo- FAQUIM-Juliana.pdf 8. EXPLIQUE COMO OCORRE A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA E DESCREVA OS FATORES QUE INFLUENCIAM A MESMA. A transição demográfica tem como conceito o desequilíbrio que ocorre entre a taxa de natalidade e mortalidade, e que quando se apresenta acentuada é determinada como processo de transição na população. O processo se inicia na 1º fase no anos de 1920 onde a população é predominantemente rural, ou seja, habitam em sítios, fazendas e chácaras, a alta taxa de natalidade da época se dava pela visão dos pais de que filhos no sitio era sinônimo de ajuda no trabalho braçal e nos afazerem da propriedade e assim na época era muito comum famílias com 6 ou mais filhos, mas em contra partida tinha-se uma alta taxa de mortalidade isso devido a muitos aspectos da época , sendo um deles a péssima qualidade de vida e difícil acesso a serviços de saúde. A 2º fase se inicia de 1920 – 1960 assim começando a ser observado o êxodo rural onde muitas famílias começaram a migrar as áreas urbanas, essa migração ganhou inicio e força no ano de 1930 com a entrada do governo Getúlio Vargas que alavancou o processo de industrialização, pois anteriormente o mesmo já existia mas tinha pouquíssima força, com o impulsionamento que o governo proporcionou a migração das áreas rurais a áreas urbanas se tornou alto e com o principal objetivo de busca melhores qualidades de vida, assim saiam do Nordeste do pais e buscavam os principais alvos da migração na época o qual era o Sudeste , mais especificamente Rio de Janeiro e São Paulo pelas suas muitas industrias e expansão na área; todos esses fatores http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2017/10/4-CARNUT-Leonardo-FAQUIM-Juliana.pdf http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2017/10/4-CARNUT-Leonardo-FAQUIM-Juliana.pdf impulsionaram a industrialização; assim pode-se observar um pequeno declínio da natalidade, apesar desse pequeno declínio a natalidade se mantinha alta, o contrário ocorre com a mortalidade a qual começa a declinar por consequência da revolução médico-sanitária. Nesse período é notável o grande crescimento da população Brasileira. 3º Fase tem início no ano de 1960, pela notável mudança da população as áreas urbanas, ou seja, a população em sua maioria agora residia nas cidades, assim com o melhor acesso e mais eficiente distribuição dos serviços de saúde, saneamento básico, água potável, vemos a redução da mortalidade, a redução da natalidade ocorre pelo elevado custo, pelo planejamento familiar, acesso aos métodos contraceptivos e pela entrada da mulher no mercado de trabalho. A queda do crescimento vegetativo é visível e indica o pouco crescimento populacional. ⬧ Fatores de influência: ⬧ Taxa de natalidade onde se calcula os nascidos vivos / pela população absoluta ( Brasil 14,16 %) ⬧ Taxa de mortalidade onde se calcula óbitos / pela população absoluta ( Brasil 6-08 %) ⬧ Taxa de Fecundidade pelo número de filhos por mulher em período fértil (15-49 anos)( Brasil 1,72%) ⬧ Taxa de mortalidade infantil onde se calcula o número de óbitos de crianças de 0-1 ano a cada 1000 crianças nascidas. ( Brasil 13,81%) ⬧ Taxa de expectativa de vida onde se calcula a media de vida da população ( Brasil 75,44 anos) ⬧ Taxa de crescimento vegetativo onde se calcula a taxa de natalidade – taxa de mortalidade = resultando na CV ⬧ Taxa de crescimento populacional onde se calcula CV + Saldo migratório = resultando no CP ⬧ https://www.stoodi.com.br/exercicios/uftm/2012/questao/o-grafico-de-transicao- demografica-auxilia-na-interpretacao-da-nova/ https://www.stoodi.com.br/exercicios/uftm/2012/questao/o-grafico-de-transicao-demografica-auxilia-na-interpretacao-da-nova/ https://www.stoodi.com.br/exercicios/uftm/2012/questao/o-grafico-de-transicao-demografica-auxilia-na-interpretacao-da-nova/ http://www.ufjf.br/ladem/2018/09/07/a-transicao-demografica-nos-200-anos-da- independencia-do-brasil-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de- http://www.ufjf.br/ladem/2018/09/07/a-transicao-demografica-nos-200-anos-da-independencia-do-brasil-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ http://www.ufjf.br/ladem/2018/09/07/a-transicao-demografica-nos-200-anos-da-independencia-do-brasil-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/ https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/9831-ibge-lanca-estudo-metodologico-sobre-mudanca-demografica-e-projecoes-de-populacao noticias/releases/9831-ibge-lanca-estudo-metodologico-sobre-mudanca-demografica-e- projecoes-de-populacao Fonte: Transição demográfica: a experiência brasileira; Ana Maria Nogales VasconcelosI ; Marília Miranda Forte Gomes ;Departamento de Estatística, Universidade de Brasília, Brasília-DF 9. EXPLIQUE A TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E COMO OCORRE AO LONGO DOS ANOS. Define-seLaurenti (1990) define como transição epidemiológica o processo de mudança na incidência ou na prevalência de doenças, bem como nas principais causas de morte, ao longo do tempo. Segundo Miguel (2007) a transição epidemiológica refere-se às modificações, em longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. Schramm; et al. (2004) relatam que o processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. De acordo com Laurenti (1990) esse processo está, em geral, condicionado por dois fatores: a) mudanças associadas à estrutura etária da população, ocorridas ao longo do processo de transição demográfica e propiciadas pela rápida queda da fecundidade em um contexto mais suave de declínio da mortalidade; b) mudanças no grau e no estilo de desenvolvimento, caracterizando a passagem de sociedades rurais para urbanas, bem como na elevação dos níveis de assalariamento e monetarização da sociedade, aumento na cobertura dos serviços sociais básicos de saúde, educação, aumento na distribuição da renda nacional, dentre outros. O conceito de transição epidemiológica surgiu a partir da teoria da transição demográfica e foi descrito pela primeira vez por Omram, referindo-se a mudança seculares dos padrões de saúde e doença relacionando-se aos fatores sociais, econômicos e demográficos (MEDRONHO). Ainda segundo o mesmo autor, á medida que os países atingem níveis de desenvolvimento mais elevados, as melhorias das condições sociais, econômicas e de saúde causam a transição de um padrão de expectativa ou esperança de vida baixa, com altas taxas de mortalidade por doenças infecciosas e parasitarias em faixas de idade precoces, para um aumento da sobrevida em direção a idades mais avançadas e aumento das mortes por doenças não transmissíveis (MEDRONHO). Andrade (2009) comenta que a determinação do perfil epidemiológico da mortalidade deve ser considerada como o resultado de um processo dinâmico, onde as variáveis são interdependentes e podem ter um peso diferenciado, de acordo com o local, com a sociedade e com o tempo histórico. Estágios da Transição Epidemiológica https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/9831-ibge-lanca-estudo-metodologico-sobre-mudanca-demografica-e-projecoes-de-populacao https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/9831-ibge-lanca-estudo-metodologico-sobre-mudanca-demografica-e-projecoes-de-populacao De acordo com Medronho a transição epidemiológica tem como premissa: que e a mortalidade e a fecundidade são as forças mais importantes da dinâmica populacional; e que durante a transição epidemiológica ocorrem mudanças lentas e longa duração nos padrões de mortalidade e morbidade, com substituição gradual das pandemias de doenças infecciosas e parasitárias e da deficiência nutricional, pela doenças crônico degenerativas e aquelas provocadas pelo homem (causas externas).Ainda segundo o mesmo autor, as mudança de mortalidade, nos padrões de causas de morbidade e mortalidade e na fecundidade distinguem cinco principais estágios da transição epidemiológica. Estágio 1: Fome e pestilências • Duração até o fim da idade média; • Alta natalidade; • Alta mortalidade – doenças infecciosas; • Endemias, epidemias, pandemias; • Expectativa de vida de 20 a 40 anos; • Crescimento demográfico lento. Estágio 2: Declínio das pandemias • Da Renascença até a Revolução Industrial; • Progressiva diminuição das pandemias; • Doenças infecciosas como principal causa de morte; • Expectativa de vida de 40 anos; • Queda da mortalidade e natalidade alta aumento da população Estágio 3: Doenças degenerativas e provocadas pelo homem • Da Revolução Industrial até meados do século XX; • Maior disponibilidade de alimentos; • Melhores condições de moradia; • Saneamento básico; • Declínio das doenças infecciosas; • Doenças cardiocirculatórias e neoplasias; • Expectativa de vida acima de 70 anos; • Desaceleração do crescimento populacional. Estágio 4: Declínio da mortalidade por doenças cardiovasculares • Envelhecimento populacional; • Modificação de Estilo de Vida; • Doenças Emergentes; • Ressurgimento de Doenças. Estágio 5: Período de longevidade paradoxal • Emergência de doenças enigmáticas; • Capacitação tecnológica para a sobrevivência do inapto. Modelos de Transição Epidemiológico Segundo Pereira o modelo de transição epidemiológica no Brasil é denominado contemporâneo ou retardado, diferentemente dos países desenvolvidos que é uma evolução gradual. Nesses países os fatores determinantes são eco biológico e socioeconômico, enquanto o nosso é influenciado pela introdução maciça de tecnologia e assistência médica. Para a distinção entre os diferentes modelos são considerados o tempo, ritmo e magnitude do declínio nos níveis dos coeficientes de mortalidade e sua estrutura por causas; a esperança de vida; os níveis das taxas de mortalidade infantil; o nível da taxa de fertilidade e a estrutura etária. O comportamento da mortalidade proporcional em menores de um ano e dos componentes da mortalidade infantil, da mortalidade proporcional em menores de cinco anos, da mortalidade proporcional de 50 anos ou mais (Indicador de Swarrop-Uemura) e das taxas de mortalidade materna, são também indicadores amplamente usados para classificar os países nos modelos descritos a seguir: Modelo clássico ou Ocidental, Modelo de transição acelerada e semiocidental, Modelo de transição retardada com suas variações transicionais (variante transicional rápida em sociedades recém-industrializadas e ou em rápido desenvolvimento; a variante transicional intermediária em países de renda média, a variante transicional lenta em países menos desenvolvidos). Os dois primeiros modelos se referem a países que tiveram seu declínio na mortalidade anteriormente ao século XX, sendo que a fecundidade iniciou sua queda, após um intervalo de tempo, atingindo níveis baixos no modelo clássico e níveis moderados no semiocidental. No modelo retardado o declínio importante na mortalidade só veio ocorrer no início do éculo XX e o da fecundidade ainda mais tarde, em torno do período após a metade deste século (MEDRONHO) Transição Epidemiológica no Brasil O conceito de transição epidemiológica refere-se às modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (JORGE, 2007). No Brasil, a transição epidemiológica não tem ocorrido de acordo com o modelo experimentado pela maioria dos países desenvolvidos. Velhos e novos problemas em saúde coexistem, com predominância das doenças crônico-degenerativas, as doenças transmissíveis ainda desempenham um papel importante. (http://www.saude.es.gov.br) Na população brasileira o processo engloba três mudanças básicas: 1) http://www.saude.es.gov.br/ substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis (doenças infecciosas) por doenças não transmissíveis; 2) deslocamento da maior carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens (mortalidade infantil) aos grupos mais idosos; e 3) transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra em que a morbidade (doenças crônicas) é dominante. Há uma correlação direta entre os processos de transição demográfica e epidemiológica. De um modo geral a queda inicial da mortalidadeconcentra-se seletivamente entre as doenças infecciosas e tende a beneficiar os grupos mais jovens da população. Estes “sobreviventes” passam a conviver com fatores de risco para doenças crônico-degenerativas e, na medida em que cresce o número de idosos e aumenta a expectativa de vida, tornam-se mais frequentes as complicações daquelas moléstias. Modifica-se o perfil de saúde da população; ao invés de processos agudos que “se resolvem” rapidamente através da cura ou do óbito, tornam-se predominantes as doenças crônicas e suas complicações, que implicam em décadas de utilização dos serviços de saúde. (www.ibge.gov.br) O Brasil se encontra, portanto, em pleno estágio intermediário de transição epidemiológica, sendo que esta não é uniforme: em alguns estados, ou regiões destes, está se encontra em fase inicial; em outros, na fase intermediária, e em alguns a transição está quase se completando. Este contraste é observado entre áreas de desenvolvimento diferenciado intra-regionais e entre subgrupos populacionais submetidos a condições de vida também diferenciadas nestas regiões. As doenças infecciosas apresentam maior prevalência nas regiões de precária infraestrutura e entre as populações mais pobres. No Brasil, a hipertensão arterial tem alta determinação social. A proporção de trabalhadores de baixa renda em uma população está relacionada com a prevalência da hipertensão arterial. Desta forma, estas doenças não seriam a consequência inevitável do processo de envelhecimento da população e sim preveníveis por ser o resultado de modificações do estilo de vida, da relação do ser humano com o ambiente onde vive e do qual faz parte. https://www.cursosaprendiz.com.br/transicao- demografica-e-epidemiologica/ http://www.ibge.gov.br/ https://www.cursosaprendiz.com.br/transicao-demografica-e-epidemiologica/ https://www.cursosaprendiz.com.br/transicao-demografica-e-epidemiologica/
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