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Cópia de DIAGNÓSTICO 2VA

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INTRODUÇÃO DE ULTRASSOM 
· Descoberta por Lázaro Spallanzani (padre italiano) 
· Morcego Normais X Morcegos Cegos 
· Quando o morcego ficava cego, ele conseguia do mesmo jeito encontrar a caça, pois ele não dependia da visão para conseguir, devido as ondas sonoras que eles emitiam e identificava o eco que formava pela estrutura, identificando o tamanho e a distancia da estrutura, que foi o princípio da função da ultra.
· Irmãos Curie – Descobrem o Efeito Piezoelétrico (princípio da ultra médica/diagnóstica) 
· Capacidade de certos materiais (cristais de quartzo, turmalina) de vibrar em determinada frequência, quando submetidos à pressão mecânica, como o som, transformando-a em impulsos elétricos. 
· Materiais em que quando emitido sobre pressão, consegue produzir um som (onda sonora), e assim, transformando e impulso elétrico. 
· Energia Mecânica Energia Elétrica 
· Transdutor – Dentro possui uma fileira de cristais piezoelétricos, em que a onda sonora e o sinal elétrico são emitidos através dos cristais, formando a imagem MÉDICA, que só se tem hoje por causa desses cristais. 
· Karl Theodore Dussik (pioneiro) – Detecção de neoplasias e distinção de tecidos sadios e cancerosos.
· Pessoas emersas em banheiras com água (condutor) e o aparelho de ultrassom (1942)
· Veterinária – Gestação de Cabra (1966, USA) e 1990 no Brasil (dr. Franklin de Almeida Sterman da USP
COMO A IMAGEM SE FORMA 
· Som – É uma onda de energia mecânica que se propaga em um meio com determinada frequência 
 (vibração) e velocidade ligeiramente constante (depende de cada meio/tecido).
· Toda onda mecânica precisa de um meio para se propagar (onda sonora), em que sem um meio, não existe a passagem do som. Diferente do raio X que é uma onda eletromagnética que não precisa de um meio para se propagar. 
· Tende a se propagar de forma constante (MHz):
· Infrassom – Abaixo de 20Hz (ondas de baixa frequência, que não conseguimos ouvir)
· Zona Acústica – 20HZ a 20KHz (o que escutamos) 
· Ultrassom – 20KHz a 2MHz a 200MHz (também não é audível e possui altas frequências) 
COMO SÃO FORMADOS OS ECOS 
· Geração dos Ecos – Energia Elétrica Transdutor (vibração dos cristais) Pulsos de ondas sonoras 
 em determinada frequência. 
· Captação dos Ecos – Parcialmente refletida a partir de cada interface que o corpo muda. 
· Retorno dos Ecos – Voltam aos cristais Transforma vibração em sinal elétrico Transmitido ao 
 monitor 
· O princípio da formação de imagem do ultrassom se baseia na FORMAÇÃO DA ONDA. 
· O que é observado é a FORMAÇÃO DOS ECOS (imagem) 
· Quem EMITE a onda sonora é o transdutor
· A onda sonora emitida pelo transdutor vai interagir com os diversos tecidos e cada tecido vai formar uma determinada quantidade de ECOS que pode ser Absorvida, Propagada ou Refletida por esse tecido, formando eco.
· A energia elétrica no sistema do ultrassom, que passa para o transdutor, gera vibrações nos cristais e essa viração vai produzir ondas sonoras (pulsos de ondas sonoras) em uma determinada frequência A onda interage com os tecidos, formando uma determinada quantidade de ECOS, refletindo o som Voltam aos cristais do transdutor, transformando a vibração dos ecos em um sinal elétrico (energia elétrica), transmitindo esse sinal para o aparelho de ultrassom em que o aparelho vai interpretar esse sinal formando uma imagem de ultrassom. 
· Frequência X Profundidade 
· Quanto maior a frequência = Menor o comprimento de onda (melhor resolução)
· Estrutura Superficial 
· Utiliza ondas de ALTA frequência 
· O comprimento da onda é menor e se repete mais vezes. 
· Não precisa penetrar tanto na estrutura e pode ter uma quantidade boa de informações
· Maior definição e resolução da imagem 
· Pequena profundidade de penetração 
· Estrutura Profunda 
· Utiliza ondas de BAIXA frequência 
· A onda tem um comprimento maior e menos repetição
· Quanto mais repetições, vai causar interferência, perdendo informação pelo caminho, sendo necessário não usar ondas de alta frequência, pois vai ter mais informação que a onda vai conseguir trazer de volta.
· Menor definição e resolução da imagem. 
· Boa quantidade de penetração. 
· Impedância Acústica 
· IA = Densidade (do meio) X Velocidade 
· É o que faz a interação dos tecidos e a imagem ser transmitida de forma adequada. 
· Propriedade física do tecido (densidade do meio) 
· Resistência que o ultrassom encontra ao atravessar o tecido 
· Não depende da densidade da estrutura para se propagar, ela depende da impedância acústica dos meios biológicos que vai se trabalhar.
· Ar/ pulmão (péssimo propagador de onda sonora, não consegue penetrar pra formar imagem) Osso/Metal (ótimo propagador de onda sonora, se propagando muito rápido, a onda não entra no osso pra formar imagem) Depende das estruturas que estão ao redor dele.
· A onda sonora médica precisa passar pelas estruturas, formar uma quantidade de eco dentro dos tecidos e voltar para o transdutor, por isso, as estruturas precisam ter impedância acústica semelhantes. 
· Gel – Sai da impedância acústica da ÁGUA e vai interagir com a impedância dos tecidos que tem semelhança à da água, assim, a onda consegue interagir produzindo ECO. Sem o gel, a onda iria iniciar sua propagação no AR (densidade) que tem a impedância diferente das dos tecidos, não conseguindo se propagar. 
· Abdomen tem impedâncias acústicas semelhantes, por isso, é tão bom o exame de ultra nesse meio. 
· Atenuação – Absorção e Reflexão 
· Hiperecoica – Formação de muitos ECOS 
TERMINOLOGIA ULTRASSONOGRÁFICA 
· Ecogenicidade, Ecotextural Tudo se baseia na formação de ecos 
1. Ecogenicidade – Intensidade 
· Ecogenicidade das estruturas e a sua relação com os órgãos adjacentes (comparação)
· Quanto mais ecos tiver, mais claro vai ser a imagem. 
· O Hipoecogênico, isoecogênico e hiperecogênico é usado em comparação com outras estruturas e já o anecogênico não vai ser comparado.
· Anecogênico ou Anecóicas – Sem Ecos (preto) 
· É uma estrutura onde a onda sonora conseguiu se propagar completamente por dentro dela, sem formar ecos. 
· Qualquer estrutura líquida, pois a onda sonora se origina na água, ela consegue se propagar dentro da água sem produzir ECOS (bexiga, bile, vaso)
· Hipoecogênico ou Hipoecóica – Poucos Ecos (cinza escuro) 
· A onda sonora vai conseguir se propagar entre as estruturas, formando poucos ECOS, como um cinza próximo ao preto. 
· Medular Renal, Fígado 
· Isoecogênico ou Isoecóica– Mesmo Eco (cinza claro) 
· É em comparação com outra.
· Quando estruturas formam a mesma quantidade de ECOS
· Córtex Renal 
· Hiperecogênico ou Hiperecóica– Muitos Ecos (branco) 
· Quando a estrutura reage com a onda sonora, ocorre a produção de muitos ECOS, chegando até o transdutor, transformando em uma imagem branca.
· Nódulo Mineralizado; Gordura; o Baço é mais hiperecóico que o Fígado e vice-versa; Fígado com Esteatose Hepática. 
2. Ecotextura 
· A distribuição dos ecos internos na estrutura ou lesão 
· Homogenia – Ecotextura de característica homogenia quando a estruturas então com as cores semelhantes 
· Heterogêneo – Ecotextura de característica com anecóicos (preto) pontilhado, com cores divergentes.
3. Janela Acústica 
· Modo pelo qual se dribla impedimentos naturais a passagem do feixe sonoro, por exemplo o ar e o osso (diferença de impedância acústica).
· Estrutura que serve para diminuir as interferências dadas pelo ultrassom, facilitando a sua visualização. 
· A diferença acústica do osso e ar com a da água, vai impedir a propagação da onda sonora, sendo necessário uma estrutura de impedância acústica semelhante para promover a propagação da onda, servindo como uma estrutura de referência, como a bexiga cheia de urina, facilitando a sua identificação e dos órgãos adjacentes. 
· Luftal para diminuir os gases do intestino/estômago para ser possível formar imagem,não conseguindo visualizar o fígado, e assim, otimizando o exame de ultrassom quando ocorre um preparo. 
· Bexiga – Dorsal (útero), Dorsal bem abaixo (cólon), Caudal (próstata), Linfonodos 
· Tórax – Gradil costal tem 2/3 janelas acústicas, onde o coração está em contato direto sem passar pelo pulmão, por isso, o animal precisa ficar em decúbito lateral para intensificar a janela acústica.
· Janela Acústica – Rim, Bexiga e ainda podem cria janelas acústicas a injetar soro na bexiga. 
4. Artefato
· Algo que interfere na formação da imagem que reflete na tela, porém não existe, interferindo com a física da técnica ou com a interpretação digital da técnica. 
· É uma mal interpretação por parte do aparelho/sistema. 
· Sombra Acústica – Quando a onda interage com um meio com impedância acústica bem diferente, principalmente de densidade alta/mineral (hiperecóica) NÃO passando a onda sonora e ficando escuro (anecóicas) como em CÁLCULOS URINÁRIOS. Nódulo fica na parede! 
· Impedância Acústica bem alta. 
· Reverberação – Quando há presença de GÁS, porém, por ele ser maleável, quando a onda sonora interage com o gás não há formação de imagem (pois a onda não passa), mas vai formar linhas paralelas e mais ecogênicas, pois a onda sonora está refletindo em vários lugares diferentes, em várias alturas diferentes de reflexão do som. 
· Quando em cima existem essas linhas paralelas e embaixo não tem imagem.
· Impedância Acústica bem baixa. 
· Avaliar edema pulmonar
· Cauda de Cometa – Quando há GÁS entremeado em estruturas mais densas ao redor, ocorre a formação de BOLHAS de gás, dando um aspecto bolhoso. 
· Em só um ponto ocorre uma linha completa hiperecóica, parecendo a cauda de um cometa (linear) 
· Quando a onda sonora interage com uma bolha de gás (gás bolhoso) e embaixo não forma imagem. 
· Próximo a alças intestinais. 
· Atrapalha o profissional 
· Reforço Acústico Posterior – Sempre ocorre abaixo de estruturas líquidas em que vai ter uma área mais hiperecóica (branca) que a área adjacente a essa estrutura, é um reforço de som acústico posterior a essa estrutura com líquido. 
· Acontece porque a onda sonora na parte mais hipoecóica (cinza escuro) é atenuada no meio do caminho. Já na área com estrutura líquida (bile), não tem interação, ficando anecóico (preto), levando mais onda sonora para a parte caudal a ela, formando mais ecos e deixando uma área hiperecóica (branca).
· Importante para a detecção de estruturas císticas, quando tem esse artefato, identificamos estruturas líquidas. 
· Abcessos/Massas – Não forma esse artefato de reforço acústico 
· Sombreamento Lateral – Extremidades de órgãos ovoides, a onda sonora não consegue se propagar um pouco abaixo dessa borda, deixando linhas anecóicas nelas. 
· Acontece em órgãos que tem cápsula, vai ocorrer a reflexão da onda, causando esse sombreamento. 
· Era bom para avaliar a cápsula.
· Imagem em Espelho – É quando tem a interação da onda sonora com estruturas convexas, a onda dá uma volta dentro, passando duas vezes na mesma região. Nisso, o aparelho pensa que tem duas estruturas ali, formando uma estrutura em cima e outra embaixo. 
· Quando interage com o diafragma, formando o fígado real e forma um fígado espelhado.
· Ruptura do Diagrama não vai causar a imagem em espelho e sem mostrar a linha hiperecóica do diafragma. 
TIPOS DE APARELHO E TRANDUTOR 
· Portáteis e Fixos 
· Transdutor – É a parte mais cara do aparelho, por isso que bota o fio do transdutor entre do pescoço. 
· Setorial – Usado só para a cardiologia, é bem pequeno, mas com a ponta quadrada (duas fileiras de cristais, invés de uma) e a imagem é de um único ponto (pequenos pontos de contato), ampliando a imagem. Consegue avaliar fluxos de alta velocidade por ter duas fileiras de cristal e ainda as 4 câmaras cardíacas. É o mais caro!
· Convexo – Imagem convexa com divergência da onda, pois se amplia para as laterais, feixe se forma angulada; não consegue emitir grandes frequências (não pulsa em maior frequencia), são de baixas frequência Grande porte e humanos (usa pouco em vet)
· Linear – imagem linear, não consegue expandir para os lados, alta definição de imagem com maior frequência dos cristais Cão, gato, estruturas sensíveis (olho, tireoide) 
· Microconvexo – Pequeno e convexo, é mais utilizado na vet e não consegue emitir frequências tão altas, porém, consegue ampliar bastante a imagem mesmo com uma pequena área de contato. E para avaliar estruturas que são difíceis de avaliar, como próximo ao gradil costal. A definição da imagem não é tão boa. 
· Transretal/Transvaginal – É um transdutor linear, é feito para segurar como uma raquete, pois vai entrar com a mão no reto do animal, ai a imagem vai se formar por baixo. 
O QUE CARACTERIZAR?
· Ecogenicidade (método comparativo), Ecotextura e Limites. 
· Dimensões, Posicionamento, Presença ou Padrão de Vascularização (Doppler – fluxos, movimentos)
MODOS DE PROCESSAMENTO
· Como vou ver a imagem na minha tela
· Modo-A (amplitude) – Visibilização da amplitude do ECO em um osciloscópio
· Ultrassom Ocular – Mensurar o olho, câmara 
· Sempre que a onda sonora passa por uma diferença de captação da onda, vai dar um pico (gráfico), quando passa por uma área hiperecóica (pico) e por uma área hipoecóica (desce)
· Modo-B (brilho) – Visibilização da amplitudo do ECO como um ponto luminoso no monitor. 
· É o mais utilizado 
· Modo- M (movimento) – O ponto luminoso no ECO sofre um deslocamento. 
· Utilizado para avaliação gestacional e na cardiologia 
· Vai formar um gráfico ao longo do tempo da diástole (contrai) e da sístole (relaxa) e pode ainda obter a frequência cardíaca. 
· Eco – Consegue ver o tamanho das câmaras cheias e espessura das paredes. 
· Modo-DOPPLER – Detecção de movimentos (avaliação de fluxo sanguíneo)
· Movimento da onda sonora dentro de alguma estrutura, movimento do som. 
· Diferença entre a frequência emitida e a frequência recebida pelo transdutor 
· Princípio da amplitude do sinal, se o sinal ta aumentando a amplitude está indo pra perto de você (dentro do vaso) e se ele está diminuindo ele está indo para longe, conseguindo avaliar a movimentação das hemácias dentro do vaso. 
· Se o ECO está diminuindo significa que o fluxo está indo para o lado e se ele está aumentando está indo para o lado contrário
· Tipos de DOPPLER:
· Pode apresentar em MODO COLORIDO: Azul (em direção ao transdutor, aproximando) Vermelho (em direção contrária ao transdutor, distanciando)
· Quanto mais escuro a cor do tom mais lento é o fluxo e quanto mais claro é mais rápido o fluxo sanguíneo.
· Avalia a área inteira, não conseguindo ser tão sensível, avaliando a direção do fluxo 
· Para diferenciar se é artéria ou veia é necessário colocar em MODO PULSADO: Abaixo do zero (vermelho, contrário ao transdutor), Acima do zero (azul, em direção do transdutor) e consegue visualizar a velocidade exata e a característica do fluxo (pulsátil como na artéria ou fluxo laminar/contínuo como na veia). 
· Seleciona uma área, conseguindo ser mais preciso, dando uma velocidade exata e frequência 
· Faz posteriormente ao MODO COLORIDO para escolher a aérea que quero avaliar. 
· MODO AMPLITUDE: Ele avalia se tem ou se não tem fluxo e se esse fluxo é rápido ou lento, por isso as cores são a mesma (amarelo). Quando está mais claro é mais rápido e mais escuro é mais lento. 
· Utilizado para avaliar se tem vascularização, principalmente em tumores.
PREPARO DO PACIENTE 
· Jejum alimentar (retirar gás), Antifiséticos, Água à Vontade (bexiga cheia), Não Urinar, Ampla Tricotomia (maior camada de ar), Sedação, Decúbito (animais grandes para não ocorrer torção, cabeça cranial ao médico)
LIMITAÇÕES
· TGI com muito Gás
· Baixa repleção urinária 
· Baixa especificidade (lesões focais, bem pequenas) 
· Baixa sensibilidade para lesões infiltrativas – Se não forma nódulos, não consegue diferenciar 
· Não distingue carácter maligno Histopatológico 
· Nem sempre fecha diagnóstico, diminui as possibilidades de diagnóstico. 
· Achados normais não excluem doença· Ultrassonografia Intervencionista – Usar para coletas, biópsias, drenagens, citologia (forma terapêutica) 
SISTEMA DIGESTÓRIO
· A cavidade abdominal pode ser dividida em 3 grandes regiões: Cranial, Média e Caudal.
· As regiões são usadas para localizar as alterações. Ex: Estrangulamento na região lateral média.
· Cranial – Região Lateral ou Hipocondrio E/D e Região Xifoide.
· Média – Região Lateral E/D e Região Umbilical.
· Caudal – Região Inguinal E/D e Região Púbica.
· Lado Esquerdo – Estômago (cranial E Fundo, Corpo, Piloro – + a direito).
· Lado Direito – Duodeno (descendente, ascendente, flexura duodenal), Jejuno, Pâncreas (em contato direto com o Corpo do Estômago e o Duodeno), Baço (Cabeça com contato com o Corpo do Estômago com uma impressão gástrica) Rim Direito (próximo ao Estômago, mas sem contato). 
· Cárdia Fundo Corpo Antro Pilórico Pilóro Duodeno (papila duodenal, ductos biliares – maiores em cão e ductos pancreáticos – menores, pois em gato tem a tríade) Jejuno Íleo Ceco (pequena, fundo cego, é mais uma prega) Cólon Reto (não consegue avaliar na USG) Ânus. 
· Parede Intestinal/ Estômago é composta por 4 ESTRATIFICAÇÕES: Mucosa (interno, contato direto com o lúmen) Submucosa Muscular (peristaltismo) Serosa (proteção que recobre toda a estrutura). 
· O Estômago possui uma MUCOSA mais espessadas e desenvolvido pela capacidade de produzir ácidos.
· Região de CECO e CÓLON a estratificação não é tão evidente, pois a mucosa é mais fina, muitas vezes imperceptível pois não tem mais digestão e uma parede muscular mais evidente. 
ASPECOS CLÍNICOS 
· Histórico
 
· Sinais Clínicos – Vômitos (estômago), Diarreia (intestino), Anorexia (secundário à obstrução ou compressão) e Desconforto Abdominal na Palpação (processo inflamatório em estômago e intestino)
· Principais Patologias – Corpos Estranhos (principal diagnóstico) Gastroenterites (apetite depravado), Linfangiectasia (alteração dos ductos linfáticos que estão presentes na parede intestinal, causando uma dilatação do ducto), Colites (comum com diarreia e sangue nas fezes, giárdia), Intussuscepção (causa processos obstrutivos, é a entrada de uma entrada intestinal para dentro do lúmen de outra alça intestinal, ou seja, uma invaginação e muitas vezes vem associada a corpo estranho e hipermotilidade em um processo inflamatório) , Hipomotilidade (única técnica que consegue avaliar a motilidade), Neoplasias (comum em idosos com vômitos e anorexia, linfoma e o leiomioma/ leiomiossarcoma. Em gatos comum é mais o linfoma intestinal) 
· Principal Técnica para avaliar o Sist Digestório é a ULTRA e muitas vezes melhor que uma TOMO em animais de PEQUENO PORTE. E de GRANDE PORTE o melhor é a TOMO Avaliar motilidade, peristaltismo, conteúdo, obstrução é sensível para ser avaliado pela ULTRA. 
· Corpo Estranho é tudo aquilo que seja diferente do organismo que não seja comida ou água e que não será digerido pelo organismo (meias, metal, agulha) e muitas vezes estão relacionados a processos obstrutivos e causarem um processo inflamatório.
ASPECTOS ULTRASSONOGRÁFICOS 
· A técnica ultrassonográfica auxilia na avaliação de estômago e alças intestinais. Diante de uma suspeita que envolva o TGI deve-se avaliar a possibilidade de realização das diferentes técnicas de diagnóstico Ponderar. 
· Raio X vs. Ultra Depende da densidade e do que eu quero avaliar.
· CORPO ESTRANHO METÁLICO é melhor usar o RAIO X pela divergência de densidade, porém, não conseguirá observar se há uma perfuração na alça intestinal, processo inflamatório gástrico ou se tem uma peritonite associado. 
· Se animal ACABOU de comer, é melhor fazer o RAIO X. Pois o ULTRA não consegue diferenciar as estruturas por densidade. 
· FECALOMA é melhor usar o RAIO X pois a densidade é muito diferente (impedância acústica diferente), não consegue avaliar o conteúdo dentro do cólon pois a ULTRA não consegue ultrapassar a estrutura com densidade altas. 
· Raio X contrastado não é necessário pois com a ULTRA consegue ver motilidade (trânsito intestinal tem uma utilidade muito pequena hoje em dia) 
· Necessário uma avaliação criteriosa com paciência. 
ANATOMIA ULTRASSONOGRÁFICA 
· Avaliação adequada depende da quantidade de gases no TGI, sendo necessário fazer JEJUM e uso de ANTIFISSÉTICOS (luftal) se necessário 
· O TGI não deve está totalmente vazio para avaliar a motilidade. 
· Relativamente cheio para não ver espessada sem está 
· Características de estratificação parietal em cada segmento do TGI 
· Exame mais demorado da rotina USG 30/35 min.
· Artefatos e Conteúdo comumente encontrados na avaliação de rotina 
· Reverberação – Gás. Raios brilhantes, 
· Hipericoico – Estômago cheio de comida 
· Hipoecóica – 
· Cauda de Cometa – Bolhas de gás misturado com conteúdo alimentar e líquido (sombra ecogênica)
· Sombra Acústicas 
· Fezes Densas Interfase ecogênica e sombra acústica distal. 
· Alça Intestinal Vazia Muco (ecogênico) 
· Varredura de Intestino – Acompanhar o máximo possível o segmento de alça que você conseguir Corte Transversal, Corte Sargital e Corte Longitudinal. (devido as alças estarem envelopadas);
· Cólon – Sombra Acústica (fezes) Sempre será visível perto do estômago (transverso), perto do baço e da bexiga (terço final). Sombra acústica misturado com reverberação (gás). Mucosa bem fininha, mal consegue ver. 
· Camadas – Lúmen (hiperecóica) Mucosa (hipoecóica) Submucosa (hiperecóica) Muscular (hipoecóica) Serosa (hiperecóica).
· Não é sempre que visualiza Íleo, Ceco não é sempre que vê, Colón sempre vê e Reto não visualiza. 
· Varredura de Estômago – EM LEQUE: cranial caudal, lateral medial 
· Roda de Carroça Estômago vazio em Corte Transversal (camada ventral e dorsal, de estômago cheio só vê a parte mais ventral. 
· Corte Sargital Estômago Vazio 
PRINCIPAIS PATOLOGIAS 
1. Processos Obstrutivos 
· Intussuscepção 
· Localização Variável Geralmente é entre dois segmentos de JEJUNO (Intussuscepção jejuno-jejuno), pode ter entre Duodeno-Estômago, Piloro-Estômago, Duodeno-Piloro, Piloro-Gástrica, Jejuno-Duodeno, Jejuno-Ceco, Ceco-Colón. 
 
· Pode Ocorrer associado a HIPERMOTILIDADE INTESTINAL ou CORPO ESTRANHO
· Doença Inflamatórias em filhotes (parvo, cinomose) Hipermotilidade – Regride (na anestesia diminui a motilidade, regredindo a intussuscepção). 
· Intussuscepção por Corpo Estranho causa muita aderência e não regride 
· Quase sempre vai está ASSOCIADO a uma Dilatação da Alça Intestinal Segmento Pré-Obstrução. 
· Segmento Pós Obstrução – Vazio, apenas conteúdo mucoso 
· Todas as Alças Dilatadas Não tem obstrução e sim INFLAMAÇÃO. 
· Aspecto Ultrassonográfico Patognomônico 
· Aspecto de multicamadas representando a sobreposição das paredes (sinal de anel) Várias serosas, mucosas
· Diagnóstico rápido de ser feito 
· Corpos Estranhos 
· Possuem formatos, tamanhos e aspectos físicos diferentes
· Estruturas circulares, lineares (gato), plástico, toalhas, caroço de manga 
· Independente da Composição 
· Formação de interface hiperecogênica com forte sombreamento acústico distal é a principal característica de qualquer Corpo Estranho (semelhante ao colón com fezes)
· Corpos estranhos lineares não formaram sombra acústica distal 
· Se a obstrução estiver no cólon vai ser excretado, não é um problema 
· Não é normal ter LÍQUIDO no estômago 
· Dos Segmentos Distintos 
· Pré Obstrução – Alças dilatadas 
· Pós Obstrução – Alças normais
· Se tiver muito gás, não vai conseguir identificar se tem corpo estranho ou não, pois vai ver o artefato de verberação. 
· Linear Uma linha reta hiperecóica e do lado dela, vemos ondulações na parede. O intestino tenta empurrar pra frente e não consegue, ai começa a se engelhar. 
2. Processos Inflamatórios
· Gastroenterites 
· Caracterizado pelo Espessamento de Parede, com característica Extensiva e Simétrica Na parede ou segmento por completo e não apenas em um ponto (CÃO – até 0,4 em estômago que é normal)
· Normalmente apresenta Estratificação Parietal Preservada 
·Lesões Crônicas ou determinados tipos de GASTRITE podem causar Perda de Estratificação (não é comum) 
· Perda de Estratificação Pode confundir com NEOPLASIA
· Estratificada com manutenção, mas algumas camadas mais evidentes 
· Pode ter alteração do brilho das camadas 
· Acúmulo de Líquido e Aumento de Motilidade 
· Irregularidade de Camadas Intestinais Geralmente é linear
· GASTROENTERITE URÊMICA – Secundário a uma IR Crônica Presença da ureia no organismo, vai causar um processo inflamatório gastrointestinal pelo contato da ureia com espessamento de parede Cólon (que é fino), Intestino e Estômago. E áreas de Fibrose na Mucosa (pontos hiperecoícos)
· Áreas de Mineralização Indicativo de processo inflamatório crônico 
· Enterites 
· Espessamento da Parede (principalmente a camada muscular Hipoecóica, que fica mais espessa que a mucosa que na verdade é mais espessa que a camada muscular) 
· Irregularidade da Camadas Intestinal 
3. Processos Neoplásicos 
· Comumente associado a Distúrbios de Motilidade, Acúmulo de Líquido e Gás.
 
· Em cães e gatos o linfoma é a neoplasia com maior prevalência
· Linfoma alimentar em gatos Diagnóstico difícil 
· Comum encontrar linfonodos e mesentério envolvidos
· Apresentam Aspecto Focal ou Segmentar com Perda de Estratificação Parietal Processos mais severos de forma difusa, ajudando para diferenciar de processos inflamatórios crônicos. 
· Linfoma Gástrico – Aspecto hipoecóico, Sem Estratificação em uma região do estômago e outra com estratificação.
 
· Linfoma Intestinal – Comum em idosos, acúmulo de alça na região, gás focal (indício de algo errado), parede bem espessada com aspecto nodular e vascularização, CONTINUIDADE com a alça intestinal ao estômago com gás. 
· Carcinoma Intestinal – Alça intestinal cheia de gás, distendida, lesão nodular, continuidade dos segmentos intestinal (onde um se conecta com o outro), perda de estratificação, obstrução severa (conteúdo fica dando voltas no instestino, movimentos circulares que é um sinal de obstrução que pode está associado a neoplasia)
· Processo Hiperecóiocos na gordura Invasão de células cancerígenas para a gordura. 
· Pólipos e Hiperplasia (mimetizar neoplatias) 
· Diagnóstico Diferencial 
· Podem causar: Espessamento de Parede, Perda de Estratificação
· Pólipo Gástrico – Mais FOCAL, Hiperecóica 
· Hiperplasia da Mucosa – Lesões Inflamatórias Crônicas Aspectos neoplásicos, mais DIFUSOS.
 
· Enterites de Características Eosinófilicas – Mais agressivas, espessamento de parede e perda da estratificação parietal (semelhante a neoplasia), são mais segmentares com áreas maiores de alteração, ao contrário da neoplasia que é MAIS FOCAL. 
USG FÍGADO, BAÇO, PÂNCREAS E ADRENAIS
· Avaliar Topografia, número, morfologia, dimensões, comportamento vascular e órgãos adjacentes. 
· Como se faz o USG – Técnica da Varredura (consiste em avaliar todo órgão em três planos diferentes de corte) Ideal em 3 planos, mas no mínimo 2 planos diferentes para ter uma boa avaliação USG. 
· Sagital – Cortando no meio 
· Transversal – Gira o transdutor em 90º e avalia o órgão como se tivesse fazendo fatias 
· Dorsal – Traz o transdutor para o lado, fazendo um corte e avaliando do meio para as laterais. 
AVALIAÇÃO HEPÁTICA E VIAS BILARES 
· Anatomia 
· Aspecto LOBADO Lateral Direito, Medial Direto, Medial Esquerdo, Lateral Esquerdo 
· Cranial Processo Papilar do Lobo Caudado, Veias Hepáticas, Segmento de ligamento falciforme que liga o fígado a parede abdominal (densidade próximo a gordura, importante para avaliar). 
· Caudal Lobo Quadrado (por trás do lobo esquerdo) Onde tem contato com a Vesícula Biliar (próximo ao quadrado, lobo medial direito e lobo medial esquerdo). 
· Impressões – Áreas de Contato Impressão do RIM DIREITO (lateral direito), ESTÔMAGO (lateral esquerdo), DUOEDENO. 
 
· Face Cranial e Face Caudal 
· Estrutura Biliar – Ductos Intra-hepaticos, Ducto Biliar Comum (junto com o ducto pancreático) Ducto Cístico, Vesícula Biliar (contendo Bile), Ductos Extra-hepáticos Papila Duodenal 
· Técnica de Varredura 
· Transdutor na Região Esternal (inclinar cranialmente, dentro do gradil costal) Fígado Direito, Fígado Esquerdo. Hiperecoica (ligamento falcilforme), Hipoecóica (parênquima), Vesícula Biliar (bola escura). 
· Referência: Direita para Esquerda, Cranial para Caudal
· Desliza o Transdutor – Sob o parênquima (cranial caudal LD Volto por centro (frente pra trás) LE até ver o órgão terminar (estômago). Coloco o Transdutor em 90º (cranialcaudal) e vou para D E até terminar o fígado. 
· Características e Correlações
· Hipoecóico ao Parênquima Esplênico (brilho mais escuro do fígado, pois baço é o órgãos mais hiperecóico)
· Hiperecóico a Isoecóico ao Parênquima Renal Direito (fígado mais brilhante ou mesmo brilho)
· Limitando pelo Gradil Costal (ultrapassar AUMENTADO, longe dos limites/cranial DIMINUÍDO), Polo Caudal de RIM D e Polo Cranial de Rim Esquerdo (não pode ultrapassar, pois está aumentado ou diminuindo se estiver distante).
· Hipoecóico ao Ligamento Falciforme (gordura, o fígado é mais escuro) Avaliar Infiltração Gordurosa e Esteatose Hepática).
· Aspecto Homogêneo (cinza basicamente o mesmo) com Vascularização Evidente (anecóico) 
· Imagem Sonográfica Normal Se encostar o transdutor SEM inclinar, referência de que está aumentado, pois para observar ele é necessário inclinar CRANIALMENTE. 
· Principais Alterações Hepáticas 
· Lesões Hepáticas com Características Difusas – Alteram todo órgão ou região de lobo. 
· Mais Hiperecóico (acumulativa, ar) – Hepatopatia Esteroidal, Lipidose Hepática, Hepatopatia Crônica, Fibrose, Cirrose, Linfoma e Tumor de Mastócitos. 
· Mais Hipoecóico – Congestão Passiva, Hepatite Aguda ou Colangio-Hepatite, Linfoma, Leucemia, Neoplasia Hisiocíticas, Amiloidose.
· 
· MISTO Ecogenicidade DIFUSAS – Amiloidose, Metástase, Necrose, Carcinoma Hepatocelular, Hepatite, Hepatopatia Estedoidal associado a começo de hiperplasia ou outra combinação do processo. 
· AUMENTADO: Hepatopatia Esteroidal (poodle velho, cães com doenças endócrinas, lesões de adrenal, hipertireoidismo), Lipidose (comum em gato), Outras Lesões Vacuolares (formação de nódulos de hiperplasia medular), Linfoma, Tumor de Célula, Colangio-Hepatite, Hepatites, Congestão Passiva, Linfoma, Histocitose Maligna, Grande HepatoCarcinoma (deslocar os órgãos, Metástase, Amilodose. (USA) 
 
· DIMINUÍDO: Fibrose, Cirrose, Hepatite Crônica, Hipovolemia Severa, Shunt Portossistêmico Congênito, Displasia Microvascular ou Hipoplasia Primária da Veia Porta.
· ASSIMÉTRICO: Neoplasia Primária ou Metástase, Abcessos, Cistos, Granuloma, Trombos, Hematoma, Torção de Lóbulo. 
· Lesões Hepáticas com Características Focais
· Anecóico – Cisto, Tumor Cístico, Necrose, Abcesso, Hematoma.
· Hipoecóico – Hiperplasia Nodular, Metástase, Linfoma, Neoplasia Hepática Primária, Abcessos, Necrose, Hematoma, Complexo Cístico. 
· Hiperecóico – Hiperplasia Nodular, Neoplasia Primária, Metástase, Mineralização ou cholelithíase, Abscessos, Gordura ou Mielolipoma, Granuloma, Gás, Clipe Metálico. 
· Misto – Hiperplasia Nodular, Neoplasia Primária, Metástase, Abcesso, Hematoma. 
· Lesões de Origem do Sistema Biliar 
· Estase Biliar Presença de sedimentos MUCOCELE (acúmulo de muco na vesícula) Rupturas da Vesícula Tirar bile para não romper 
· Sedimento ou lama Biliar Cálculo (colelitíase) 
· Patologia Muito SEDIMENTO acumulado, causando cálculo e muco; presença de sedimento é normal pós alimentação. 
· Lesões de Origem Vascular (Shunts) 
· Shunt Portossistêmico Anomalia vascular mais comum em cães e gatos, que caracteriza pela conexão do sistema portal para a circulação sanguínea normal, podendo ser congênito ou adquirido. Intra ou Extra Hepático. 
AVALIAÇÃO ESPLÊNICA 
· Anatomia 
· Órgão Linfoide LOCALIZADO na cavidade ABDOMINAL À ESQUERDA e bem SUPERFICIAL ao ventre. 
· Em contato direto com o RIM esquerdo, pâncreas e o fígado. 
· Órgãos bem vascularizado 
· Características USG 
· LocalizadoSuperficial Fácil de achar 
· Aspecto Homogêneo com vascularização evidente 
· Hiperecóico ao RIM esquerdo e ao FÍGADO 
· Limites Anatômicos Polo Caudal de RIM esquerdo, Linha Média Abdominal, Vesícula Urinária e Estômago. 
· Gato Até 0,8 cm (tamanho padrão), cão é avaliado através dos limites e geralmente está aumentado.
 
· Técnica de Varredura 
· Deslocar até a cauda do Baço, vai até o meio da barriga, cranial, lateral. Gira 90º e vai para caudal até ver a cauda do baço, vai pra cranial. 
· Gato Vai para frente e para trás com transdutor, vai para um lado e para o outro (mensura), gira o transdutor 90º e faz em corte transversal, vai pra frente, para trás e o mesmo parâmetro. 
· Principais Alterações Raro o aumento da hipercóico
· Aumento de Volume Esplênico 
· Lesões Esplênicas de Características Focais ou Multifocais 
· Lesões Esplênicas de Características Difusas Parênquima esplênico inteiro 
· Normoecóico com Esplenomegalia – Sedação, Hematopoise extra-medular (lesão, reação do baço a um processo infecioso), Hiperplasia, Torção Esplênica, Infiltração de Célula Tumoral Difusa
· Heterogenio com Esplenomegalia – Hematopoise extra-medular, Hiperplasia, Neoplasia infiltrativa, Esplenite.
· Hipoecóico com Esplenomegalia– Torção, Infarto, Linfoma 
AVALIAÇÃO DAS ADRENAIS 
· Anatomia 
· Difícil de ser achado 
· Duas glândulas próximas ao rins (crânio mediais) e ficam em contato com a veia cava caudal (direita) e artéria aorta e renal (esquerda). 
· Estrutura BEM dorsal 
· Aspectos USG 
· Adrenal Esquerda 8 deitado ou sinal do infinito 
· Adrenal Direita Aspecto de vírgula 
· Região cortical e medular de difícil diferenciação Aparelhos mais novos que conseguem
· Dimensões normais variam de acordo com a espécie, raça e porte do animal 
· Técnica de Varredura 
· Cranio-Medial ao RIM 
· Vai pela artéria renal, acha a aorta (E- entre a artéria renal e a aorta), Direita (veia cava caudal cranial ao rim)
· Avalia se tem alguma lesão e o tamanho. 
· Principais Patologias 
· Hipoadrenocorticismo (Doença de Addison) 
· Não pode ser apenas baseado pelas técnicas de imagem (avaliar o tamanho da glândula) 
· Redução evidente nas medidas das adrenais (2,2 a 3,0 mm para o seu polo caudal, 10 a 19,7 mm para comprimento) 
· Causas Iatrogênica corticoide iatrogênico (hiperadreno que gerou hipo), Atrofia Bilateral e Neoplasia.
· Hiperadrenocorticismo 
· Pode ser de origem Iatrogênica, Hipofisária ou Adrenal Dependente
· Identificar se tem nódulo com evasão vascular (para poder tirar)
· Iatrogênica Administração exógena de corticosteroides VIA EXTERNA
· Hipofisária Dependente Aumento Bilateral (simétrico ou não) (hipófise estimulando as adrenais) Duas adrenais aumentadas 
 
· Adrenal Dependente Origem Neoplásica em grande parte dos casos 
· Trombos metastáticos e atrofia contralateral são relatadas
· Uma das adrenais está produzindo hormônio em maior quantidade 
AVALIAÇÃO DO PÂNCREAS
· Anatomia Dificil de achar pelos órgãos adjacentes e por não ter cápsula 
· Órgão acessório do sistema digestório (glândular) 
· Alongado Lobo direito (em contato com o duodeno), Lobo esquerdo (próximo ao estômago e baço), Corpo do Pâncreas (adjacente a região do piloro).
· Aspectos USG 
· Preparo prévio auxilia a sua avaliação Retirar o gás do duodeno e estômago para facilitar a observação (luftal) 
· Difícil visualização devido a sua ecogenicidade semelhante ao mesentério e ausência de cápsula Mais fácil ver os vasos do pâncreas que o pâncreas) 
· Aspecto homogêneo e isoecóico ao fígado 
· Valores Normais Cães (6,5 mm a 8,1 mm), Gatos (4,4mm a 6,2 mm, densidade diferente que facilita a identificação dos órgãos por dá uma impedância acústica diferente)
· Técnica de Varredura 
· Vai para o lado direito e esquerdo e acha pelo ducto pancreático que passa bem no meio (estrutura aneicóica) próximo ao baço e o estômago. 
· Principais Alterações 
· Pancreatite 
· Várias classificações histopatológicas diferentes 
· Aumento do tamanho do pâncreas 
· Hipoecogenicidade pancreática (preto) e hiperecogenicidade mesentérica (gordura)
· Lesão Duodenal Associada 
· Associar achados UG aos Sinais Clínicos 
· Felinos Pancreatite Crônica (diagnóstico difícil) mais comum que a Aguda 
· Animal sente muita dor exacerbada 
Ocorrem associados a pancreatite crônica 
· Pseudocistos – Coleção estéril de secreção pancreática 
· Abscessos Pancreáticos – Coleção purulenta com ou sem necrose 
· Cistos de Retenção – Dilatação focal de ducto pancreático 
· Hiperplasia Nodular – Gatos velhos, nódulos hipoecóicos de contornos regulares 
· Neoplasia – Endócrino e Exócrino 
· Adenocarcinoma são os tumores exócrinos mais comuns Possuem grande capacidade de metastatizar (massas maiores)
· Insulinomas são os tumores endócrinos mais comuns (difícil de se ver na ultra) 
BAÇO

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