Buscar

Resumo - Livro

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Há citações muito boas para colocar sobre a importância do estudo do solo na lição 1, incluindo questões que são respondidas a respeito desse assunto. Pegar o trecho em que Leonardo da vinci cita sobre a importância do solo, entre outros cientistas. Isso dá um bom embasamento.
Na pag 41 (43 do slide), diz: A maior parte dos nutrientes do solo se origina dos minerais que constituem as rochas, na camada mais externa do globo terrestre (litosfera). Os nutrientes ficam retidos nos cristais dos minerais.
Essas rochas não conseguem suportar e sustentar plantas superiores, uma vez que são endurecidas, então a planta não consegue penetrar nelas, além de que essas rochas não armazenam água. Dessa forma, para que os nutrientes retidos na rocha possam ser utilizados pela planta, fazem-se necessários processos de fragmentação da rocha, que se chama intemperismo.
Lição 2
O manto dos solos da Terra, i.e., a parte ‘mais solta’ que fica entre a superfície da Terra e as rochas, é chamado de regolito.
Ele é dividido em várias partes.
Obs. Saprólito é a rocha quimicamente alterada. Retém a estrutura original da rocha de origem.
A rocha é um agregado natural de minerais. Um mineral é um composto cristalino formado por íons. É desses íons (e também compostos orgânicos) que as plantas podem absorver para se alimentarem. Então há a nutrição inorgânica e a nutrição orgânica. 
Observação: quando fala-se em cristalino, se está referindo a minúsculas partículas de matérias – íons- que estão organizadas de forma ordenada. Isso gera um mineral.
A litosfera, camada mais externa do planeta constituída por rochas e solo, tem o oxigênio, silício, alumínio e ferro como os elementos mais predominantes.
Como os minerais se formam? 
Pelo processo de cristalização: processo lento de ajuntamento dos átomos em forma ordenada. Isso gera, na escala macroscópica, faces planas.
Exemplo: quando a lava escorre da cratera, há um liquido que vai resfriando. Nesse resfriamento, os íons se unem iniciando a cristalização de vários minerais. Vão se formando agregados cristalinos.
Dois principais fatores que controlam o arranjo dos íons na formação dos cristais de um determinado mineral: tamanho dos íons e quantidade e tipo de átomos circunvizinhos.
 Pag 50
As duas estruturas geométricas que mais comumente formam a rede cristalina dos principais minerais da crosta são os tetraedros e os octraedros. As ligações de tetraedros é o que chamamos de silicatos: um átomo de silício rodeado por 4 de oxigênio (quando um magma resfria, essas ligações podem ser feitas, por ex).
Essas redes são originadas a partir da combinação do ânion O2- com diferentes cátions: no interior do tetraedro, são preenchidos pelo cátion Si4+ e no octaedro, por cátions Al3+. Por que isso? Por uma questão de espaço, raio iônico, sem provocar distorções na estrutura cristalina. Quando há falta deles, ou seja, há disponibilidade de outros íons, eles podem vir a ocupar essas posições. Isso se chama substituição isomórfica (substituição de um cátion por outro de valência e tamanho semelhante).
Essa diferença de tamanho e valência, por mais que pequena, gera uma distorção ou fraqueza na estrutura. Isso faz com que a resistência do material diminua.
Quanto mais oxigênios compartilhados e quanto menos alumínio estiver substituindo o silício nos tetraedros, mais fortes as ligações, logo, mais rígido e resistente é o mineral.
Tipos de rochas
Vimos que as rochas são compostas de minerais. Existem três grandes grupos de rochas: 
Ígneas (ou magmáticas), sedimentares e metamórficas.
Ígneas ou magmáticas – geradas pelo resfriamento e cristalização de material quente e derretido, originado no interior do planeta. Quando esse material é deslocado para um lugar mais frio, próximo da superfície, as rochas ígneas se formam.
O granito, por exemplo, é formado pelo resfriamento de grandes porções de magma a muitos km abaixo da superfície da terra. Se o granito chegar à superfície, como um morro, o quartzo presente nele irá se decompor, formando areias. Outros compostos irão se fragmentar, formando argilas. Os grãos de areia e argila são levados morro abaixo, podendo ser depositados no fundo do rio/mar. Com o tempo e o aumento de pressão, poderá se transformar em um arenito ou um argilito. Esse processo de sedimentos se transformando em rochas sedimentares é conhecido como litificação. 
Sedimentares – Formadas quando os materiais já existentes na superfície são erodidos e depois depositados no fundo, ao longo dos mares e rios, onde se solidificam. 
Essas rochas são mais suscetíveis ao processo de decomposição. 
Metamórficas – Mudança em rochas que antes eram ígneas ou sedimentares, provocada por grandes pressões e/ou altas temperaturas.
Pag. slide 63 – questão 8 - fala sobre a diferença entre rocha sedimentar e sedimento. E como o sedimento se transforma em rocha sólida.
Lição 3 – Intemperismo dos minerais das rochas e formação dos minerais da argila
Vimos que os nutrientes no interior dos minerais precisam ser liberados para que a planta se nutra. Para isso, é necessário que ocorram reações de fragmentação das rochas, para que os minerais dissolvam e outros sejam sintetizados. O conjunto desses fenômenos físicos e químicos causados pelas intempéries é chamado de intemperismo.
Intemperismo físico x intemperismo químico (pag slide 73, questão 2 diz a diferença)
Vamos pensar em uma rocha ígnea. Se ela sofre uma fragmentação mecânica e se desfaz em muitos pedaços do tamanho de grãos de areia, temos o intemperismo físico. Então esse intemperismo apenas fragmenta (desagrega). Agora entra o intemperismo químico.
No intemperismo químico, há a liberação de íons dessa rocha fragmentada. Esses íons podem se recombinar, formando sais que podem ser dissolvidos e sair do sistema por processo de lixiviação e percolação. Alguns íons permanecem no sistema e se recombinam formando importantes novos minerais: os argilominerais. Produz, então, argilas e sais solúveis.
Potencial de oxirredução – potencial de um sistema, em razão da tendencia de substâncias em doar ou receber elétrons. 
Obs. Um resumo suscinto sobre intemperismo físico encontra-se na pag slide 71 boxe 3.2
Analogia sobre como funciona o intemperismo químicoQuanto mais quente e úmido o clima, mais elementos são retirados dos minerais menos resistentes e levados para o lençol freático
Reações do intemperismo químico – São de 3 tipos: 
I) Dissolução: Minerais se dissociam na água, então converte o mineral sólido em íons que farão parte de uma solução. O exemplo mais comum é o sal na água. Se dissocia gerando íons Na+ e Cl- . A dissolução permite a formação de novos minerais (como a argila) e substâncias solúveis.
II) Oxidação: os minerais reagem com o oxigênio e isso pode causar a diminuição do pH no solo, impossibilitando o crescimento vegetal no local. 
O ferro, livre após sofrer com a hidrólise, pode sofrer oxidação e se tornar óxido de ferro. Tais óxidos podem fazer o solo ter cor avermelhada.
III) Hidrólise: os minerais reagem com a água. Os elementos ionizados da água (H+ e OH-) substituem outros íons de um mineral. Isso faz com que a estrutura cristalina se desfaça/modifique. Por que isso é tão importante? Há transformação dos minerais primários em argilas, além da liberação de cátions e de sílica solúvel. Isso pode promover a alteração do pH no solo, e tais cátions (como cálcio e potássio) são responsáveis pela nutrição vegetal. 
Como ocorre a hidrólise em detalhes?
Há CO2 na água. Esse CO2 reage com ela e gera ácido carbônico. Os íons de hidrogênio do ácido têm poder de penetração no interior dos cristais. Isso gera um desbalanceamento de cargas, provocando a remoção e difusão de cátions como Fe2+, K+, Na+ Mg2+ e Ca2+. Esses cátions se combinam com a hidroxila da água, formando hidróxidos e, ao se ligar ao ânion do ácido carbônico (HCO3-), pode formar bicarbonatos. 
Nesse processo, o silício dos tetraedros, por exemplo, pode ser removido. Ele se transforma em sílica solúvel. Essa sílica solúvel, que é um ácido sílico, quando livre em soluçãodo solo, pode recombinar-se e formar as argilas silicatadas.
O ácido sílico pode ir para o interior da planta e integrar seus processos metabólicos (ácido sílico forma os silicofitólitos).
Lembrar sempre – hidrólise gera minerais secundários e subprodutos
Questão 3 – pag slide 76 resume sobre o processo de hidrólise
Quais são os fatores que controlam o intemperismo? São 5
Questão 5 – pag slide 82 – explica porque os solos de regiões mais frias têm teor de nutrientes mais elevados. A relação se encontra entre intemperismo e clima.
Na pag slide 83, fala sobre como o relevo influencia no escoamento da água. Tanto a quantidade de água quanto o tempo de sua permanência, influenciam na liberação e eliminação dos compostos solubilizados pelas reações químicas do intemperismo.
Também há o intemperismo biológico: 
Cupins, formigas, minhocas, raiz das plantas... esses seres vivos conseguem modificar o solo.
Resumindo: A intemperização fragmenta rochas e minerais, altera ou destrói suas características físicas e químicas e transporta, de um local para outro, seus fragmentos menores e produtos solúveis, formando diferentes tipos de solo. Com o intemperismo, são dispostos os nutrientes essenciais (macros e micros) para o desenvolvimento da planta
Um resumo sobre os 5 fatores de formação do solo se encontra na aula 3 de edafo. Segue abaixo: 
Aula 3 11/02/21
Fatores de formação do solo – quais são os fatores que estão interligados e favorecem a formação do solo que nós temos?
Intemperismo é só um fator de formação. Há outros quatro, que também influenciam no fator de formação dos diferentes tipos de solo
As variações ocorrem ao longo de milhares de anos e geram o solo 
O primeiro é o material de origem: pode ser uma rocha, sedimentos, material orgânico... ele forma uma região bem baixa da paisagem.
Esse material de origem é mais influente no solo, quanto mais jovem ele foi depositado. Se o solo é muito antigo, esse material de origem já não carrega as suas características originais. 
Eles podem ser do tipo: Autóctone – quando é responsável pela formação do solo sobrejacente a este.
Alóctone – quando o material de origem de um determinado solo não é a rocha subjacente, i.e., o material de origem é um sedimento transportado de outro local.
Existem duas variáveis que influenciam na formação do solo
Granulometria – determina a textura do solo (solos arenosos, argilosos (rochas ígneas básicas) ou com areia grossa e cascalho (rochas ígneas ácidas intrusivas. Houve resfriamento lento), por ex.)
Composição – Influencia na velocidade de intemperização da rocha, altera o suprimento de elementos e a composição do solo.
Em relação a composição desse solo, temos as rochas félsicas, máficas e ultrabásicas. 
Félsicas – baixo teores de Ca,Mg,Ferro e Mn
Máficas – altos teores de cátions (Ca,Mg,Ferro e Mn)
Ultrabásicas – pouquíssima quantidade de sílica. Pode causar até toxicidez no solo, devido a altos teores de micronutrientes como cobre, cobalto. Por que? Porque a quantidade de micronutrientes requeridos pelo solo é bem baixa. Se há uma grande quantidade, então esse excesso causa toxicidez.
Clima – Está relacionado com a precipitação (chuvas) e temperatura (variação diurna e noturna). Precipitação – principal agente do intemperismo das rochas e transformação dos minerais, bem como essencial ao crescimento e desenvolvimento de plantas.
A disponibilidade e o fluxo de água no solo determinam a velocidade da maioria dos processos de formação do solo. Então a precipitação é o agente transportador.
Lixiviação – carrega os íons em profundidade. Então isso ocorre quando o solo não consegue reter essa água, a água passa a descer em profundidade.
Isso só ocorre quando a precipitação é subtraída da evapotransporação (capacidade do solo de evaporar a água e a planta de respirar) + e – a capacidade do solo de reter água:
Elevada razão lixiviação/intemperismo (lixivia muito) -> solos distróficos e álicos. Solo pouco fértil, mais árido.
Baixa razão lixiviação/intemperismo (não lixivia tanto) -> solos eutróficos. 
Evapotranspiração excede a quantidade de chuvas (mais evaporação do que acontecimento de chuvas) -> acúmulo de sais. Isso gera um solo muito árido. Isso porque a água evapora e os sais ficam.
-> Significa ‘gera’
Semana que vem veremos o significado desses solos citados.
Temperatura – Importante contribuinte do clima atuar como um dos fatores de formação é porque a temperatura controla a quantidade de água disponível.
Influencia a atividade da biota e na velocidade das reações químicas (duplicada a cada 10° C de elevação). 
Relevo – Responsável pela distribuição espacial do solo. O relevo influencia indiretamente no clima e a forma como a água é distribuída (curso dos rios, a velocidade da água, carregamento dos sedimentos etc.).
Um relevo muito inclinado, por exemplo, não permite com que a água infiltre, ela apenas escoa. Isso diminui a tendencia de formar solo, pois a água acaba não entrando em contato com os minerais para favorecer a dissolução/hidrólise/fornecimento de água para o musgo, planta etc. Então o relevo faz com que a água entre ou não em contato com o material de origem e isso influencia diretamente na característica do solo.
A cada 1000m de elevação do terreno, a temperatura decresce 6°C. 
Em áreas planas tem muita infiltração e pouco escoamento, dando origem a solos profundos e favorecendo as reações químicas.
Áreas com declividade e erosão pode ser maior que a infiltração, havendo pouca água para o intemperismo e bastante remoção de solo formado, formando solos rasos.
- Em baixadas planas, há acumulo de água e sedimento coluvial (sentimentos que vem das partes altas da paisagem por gravidade) e aluvial (trazido pelas enchentes), formando solos medianamente desenvolvidos, pois está sempre acumulando novos sedimentos, impedindo o desenvolvimento (recarga de sedimentos é muito grande).
Organismos – quarto fator de formação. 
Compreende a fauna e a flora desenvolvida no solo. 
Os organismos favorecem na modificação da estrutura do solo, assim como a química que ocorre nele. É uma relação muito impactante.
Por exemplo, o cocô da minhoca (coprólito) retém água e matéria orgânica e disponibiliza muito nutriente pro solo.
Tempo – quinto fator de formação
É um agente passivo, não adiciona, não tira nem gera. Ele apenas permite que os outros fatores aconteçam.
Essa parte por enquanto não precisa gravar. Na próxima aula irá especificar melhor
No horizonte C, ainda há bastante característica do material primário. No Bt, essa característica já está bem reduzida. 
Os fatores de formação dão origem a processos de formação. Processos de formação dão origem ao solo.
Horizonte E é o horizonte de exportação. Em função da combinação de fatores é um horizonte onde a argila é perdida, transportada em profundidade no horizonte Bt, que recebe essa argila. É no horizonte Bt há acúmulo de argila.
O horizonte AB é o meio termo, uma zona de transição entre o horizonte A e o Bw. 
Então o AB carrega características do A e do Bw.
O 2w é um horizonte muito transformado. Quase nenhum mineral primário.
Conhecemos os 5 fatores de formação do solo. A combinação de fatores de formação dá origem aos processos de formação, que por sua vez, dão origem aos solos.
Lição 4 – Os sólidos ativos do solo: argila e húmus
Com o intemperismo, há transformação dos minerais primários em secundários. Isso forma o solo com os componentes minerais, principalmente, areia, silte e argila. Falaremos das argilas nesse tópico.
As camadas de um solo são constituídas de três fases: sólida, líquida e gasosa.
No caso da sólida, temos minúsculas partículas, que podem ser minerais (argilas) e compostos orgânicos (húmus). Os minerais do solo estão na forma de coloides.
Argilas e húmus estão no ‘estado coloidal’, i.e., aquele em que um material está espalhado (disperso) em outro (dispersante).
O coloide é um agregado de moléculas com um diâmetro bem reduzido. Possui grande superfície de contato em relação a uma massa de solo.
As argilas são definidas como materialcomposto primariamente de partículas muito pequenas de minerais. Inclui uma série específica de minerais secundários formados pelo intemperismo de minerais primários ou de outros minerais secundários.
As argilas são classificadas de acordo com os elementos que as compõem e de acordo com a forma como esses elementos estão organizados em seus cristais.
Argilas silicatadas – argilas em que os oxigênios estão ligados ao silício e ao alumínio. 
Característica de regiões temperadas, pois essas argilas não foram completamente intemperizadas. 
Argilas óxido-hidratadas de ferro e de alumínio (argilas óxi-hidróxidos) – argilas em que os oxigênios estão ligados somente ao ferro e/ou alumínio.
Mais proeminentes em solos intemperizados das regiões tropicais e semitropicais, ou seja. Muita chuva, muito calor, faz com que haja aumento na velocidade das reações, assim como a presença de água que favorece hidrólise/dissolução/hidratação (reações do intemperismo químico). Então, em resumo, o fator contribuinte para essas argilas é temperatura e água (clima). 
Vamos falar das argilas silicatadas:
Temos duas estruturas a entender bem, as tetraédricas e as octaédricas.
Vimos que na substituição isomórfica, esse silício pode ser retirado e um outro íon de valência semelhante pode ser colocado no lugar. Se entra, por exemplo um alumínio 3+, há uma carência de cátion. Esse déficit de carga positiva é o que chamamos de capacidade de troca catiônica. Obs. O mesmo vale pro alumínio, caso seja retirado e entre um Mg2+. Isso ocorre no processo de formação desse argilomineral.
- Os tetraedros de Si se juntam com os octaedros de Al, formando lâminas.
Uma lâmina tetraédrica é quando: Al3+ entra no lugar do Si4+
Uma lâmina octaédrica é quando: Mg2+ entra no lugar do Al+3
As lâminas se empilham, compartilhando oxigênio e formando camadas.
Quando temos uma lâmina tetraédrica ligada a outra lâmina octaédrica temos uma:
Argila 1:1 1LT:1LO 
Quando temos duas lâminas de tetraedros ligada a outra de octaedro:
Argila 2:1 2LT:1LO
Então lembrar sempre desse conceito: As substituições isomórficas geram déficit de carga, criando cargas negativas nas argilas, que passam a adsorver cátions na superfície. Isso gera a CTC (capacidade de troca catiônica). 
CTC – é uma reação de adsorção em que há retenção de íons ou moléculas na superfície de partículas sólidas devido a atração eletrostática. É uma reação reversível, por que isso é importante? Os íons em solução podem ser novamente adsorvidos, absorvidos pelas plantas e perdidos por lixiviação. Então se eu tenho hidrogênios adsorvidos na superfície do coloide e coloco uma substância básica no solo (bicarbonato de sódio), eles serão precipitados e lixiviados, assim, aumento o pH do solo. 
Exemplo do cálcio ‘tomando’ lugar do alumínio. Se ele perde lugar, ele precipita e é lixiviado. Deixa de exercer o potencial de promover acidez no solo (a hidrólise de um alumínio gera 3 íons H+). Isso torna o pH mais básico. 
O que a CTC permite? A CTC impacta diretamente na capacidade do coloide de reter nutriente, pois é no coloide que há adsorção do nutriente, que fica retido no solo e permite que esse nutriente seja reposto para a planta absorver.
Parte dos nutrientes estão na solução do solo (água disponível para a planta absorver que carrega nutrientes) e parte deles (inclusive, a maioria) estão adsorvidos no coloide. Então caso haja uma lixiviação, em que a água leva esses nutrientes, o coloide que adsorveu esses nutrientes em função da CTC, repõe ao solo para as plantas absorverem. 
Além disso, influencia na capacidade do solo de reter nutrientes. Um solo com pouca CTC precisa que a adubação seja feita de forma parcelada, pois não adianta colocar uma grande quantidade de adubo. Na primeira chuva todos os nutrientes serão lixiviados, uma vez que a baixa CTC impediu a adsorção deles pelo coloide. 
O tipo de argila 2:1 tem muito mais substituição isomórfica e influencia diretamente na eficácia da atuação do maquinário no solo.
Por que 2:1? Porque a ligação entre camadas é feita por cátions hidratados e por água. Se for o caso de uma argila expansiva, ou seja, uma argila com uma grande capacidade de reter água, é esperado que a máquina agrícola atole. Então é de extrema importância levar em consideração o teor de água na argila. 
Quanto a argila 1:1, é a mais comum dos solos brasileiros, o qual favorece o intemperismo químico (vimos que em regiões tropicais-úmidas favorecem o intemperismo químico). Não tem quase nenhuma substituição isomórfica. Então possui carga variável, uma vez que depende do pH do meio.
Então como é formada a CTC da argila 1:1? 
Nas argilas 1:1, na presença de uma hidroxila (ambiente básico), ela rouba o hidrogênio do M-OH, formando água. Já o oxigênio fica com déficit de carga positiva, então gera a capacidade de carga catiônica (CTC). E se houver uma presença maior de íon H+ (ambiente ácido)? 
Nesse caso, o M-OH recebe esse hidrogênio, ficando com déficit de carga negativa, buscando-a a fim de se estabilizar. Isso gera a capacidade de carga de carga aniônica (CTA). 
As argilas 1:1, 2:1 (acho que essa não depende diretamente do pH, pois tem carga permanente) e o húmus dependem diretamente do pH, pois isso influencia em como os nutrientes serão adsorvidos no solo. É possível definir se a argila retém ânions ou cátions (CTA ou CTC). 
Vamos a um exemplo: se o pH está muito baixo, estou fazendo muita CTA e não adianta colocar sódio, potássio, magnésio etc. pois na primeira chuva, esses nutrientes serão lixiviados, uma vez que o solo não terá capacidade de retê-los. Essas substâncias ainda podem contaminar os corpos d’água. Não adianta colocar excesso de adubo, é necessário corrigir o solo.
Finalmente, vamos falar das argilas óxi-hidróxidos
Elas são argilas não silicatadas, ou seja, não tem silício (não forma lâmina). 
O ponto de carga 0 das argilas óxi-hidróxidos tem um ponto de carga zero (PCZ), ou seja, sem requerer cátions ou ânions, mais alto (entre 7 e 9, mas vamos arredondar pra 8). 
Então se tenho 
No pH acima de 8 (o que é raro), ele está fazendo CTC. Num pH abaixo de 8, ele está fazendo CTA, mas o pH ideal para que todos os nutrientes estejam melhor distribuídos no solo é entre 5,6 e 6,5. 
Então... em determinado valor de pH, tenho a carga permanente que está lá independente de qualquer pH, argila 1:1 fazendo CTC, óxi-hidróxido fazendo CTA, grupo funcional da matéria orgânica fazendo CTA e outro grupo fazendo CTC... e por aí vai. Tem coloide de todo tipo fazendo CTA e CTC, e isso é ótimo para o solo, pois assim adsorvem toda a leva de nutrientes ali presentes. 
Obs. Quando ocorre a substituição isomórfica, gerando o déficit de carga, isso é durante o processo de formação do argilomineral, então não importa a condição, a CTC é a mesma sempre. Dizemos que a carga é permanente. 
Cargas variáveis são aquelas originárias da adsorção de íons na superfície dos colóides do solo, sendo a carga líquida determinada pelo íon que é adsorvido em excesso. Sendo assim, esses colóides dependem do pH.
Influência dos coloides na cor do solo
De acordo com a cor do solo é possível saber que tipo de argilomineral está predominando. 
 
Pag Slide 117 – explica como o pH influencia na CTC. Quanto maior o pH, maior a CTC. Por quê? 
Aula 5 (19/02)
Matéria orgânica 
A matéria orgânica no solo pode ser entendida como a fração que compreende todos os organismos vivos e seus restos que se encontram no solo, nos mais variados graus de decomposição. A mat orgânica é um excelente repositor de nutrientes do solo.
O conceito de solo inclui a participação de organismos vivos, pois eles têm uma imensa importância. Composição do solo:
Em solos tropicais, a CTC e a reserva de nutrientes são dependentes da matéria orgânica.
O teor da mat. Orgânica é o indicativo da qualidade do solo, uma vez que é afetada pelo manejo e influencia na maioria das características do solo. 
Organismos maiores como minhocas, formigas, aranhas etc. consomem a matéria orgânica em partes mais fáceis de comer. Exemplo:os raminhos da planta são mais difíceis de comer, então elas deixam.
 exemplo da folha toda comida e os ‘nervos’ deixados.
Paralelamente ocorrem transformações por enzimas extracelulares produzidas por microrganismos. 
Obs. Esses ‘nervos’ podem ficar pros actinomicetos e fungos, pq é a parte mais difícil de degradar.
Mineralização e imobilização 
São duas etapas que precisam ser bem atendidas.
Mineralização: liberação de nutrientes na forma iônica pela decomposição da matéria orgânica – coloco folha, galho, fruto seco etc. e quero que vire nutriente pro solo. Nesse processo pode ocorrer (e ocorre com muita frequência), a imobilização.
Imobilização: incorporação de nutrientes no tecido microbiano. Isso faz com que os nutrientes fiquem indisponíveis às plantas, pois os microrganismos se alimentam desses nutrientes. É temporário porque o microrganismo não vive pra sempre, que acaba disponibilizando esse nutriente pras plantas.
Seja um material e sua relação C:N (carbono : nitrogênio) Ver esse trecho no video próximo dos 25 min
O microrganismo precisa de uma relação 8:1 para degradação da matéria orgânica efetiva e liberação de nitrogênio para o solo.
Vamos pegar uma gramínea como exemplo. Ela tem uma relação C:N de 60. Ou seja, 60 partes de carbono pra uma de nitrogênio.
2/3 de carbono é perdido na atmosfera, em forma de CO2. Então agora passo a ter uma relação de 20:1
20:1 não se adapta ao equilíbrio da massa do corpo desse organismo. Ele precisa que esse material com relação C:N de 20:1 se transforme pra 8:1. O que ele faz? Eu tenho que pegar nitrogênio que está no solo. Então 20:1 pra transformar de 8:1, se eu pego 20/2,5, eu tenho 8. Então a minha reação teria que ser 20:2,5, que é igual a 8:1. 
Agora ele pega o nitrogênio disponível pra absorção da planta e coloca dentro do corpo dele. Isso se chama imobilização. 
Como ele não viverá pra sempre, ele morre e fornece os nutrientes pra planta. Daí há o processo de mineralização. O nutriente é fornecido pra planta. 
Como a matéria orgânica gera CTC? 
Vemos nas duas reações ali de cima a necessidade de um cátion, então, estou com excesso de cargas negativas, logo, gera CTC.
Tem caráter anfótero, logo, pode desenvolver característica ácida ou básica.	
No meio ácido, gera-se CTA. No meio básico gera-se CTC. As duas reações acima foram em meio básico (presença de OH-). 
Fatores que influenciam na decomposição:
Além disso, forma agregados (união de partículas), pois se tem capacidade de troca tanto de anion quanto de cátion e isso permite que haja união do solo, então as partículas irão se aproximar formando os agregados. Esses agregados aumentam a taxa de infiltração de água. Quando os agregados se formam, o espaço entre eles é o caminho por onde a água passa. Se eu formo agregado, eu tenho poro entre as partículas dentro do agregado e fora dele, então tenho o macroporo (poro entre cada agregado) e o microporo (poro dentro do agregado onde se armazena água).
Isso aumenta a capacidade de retenção de água.
Aula 25/02/21
Acidez do solo
Lembrando: Argila 2:1 tem carga permanente, já argila 1:1 e matéria orgânica são dependentes do pH (tem carga variável).
Por que é importante controlar essa função de determinar o pH numa faixa ideal? Porque isso pode ser um fator limitante pra produção agrícola. 
Qual é a origem da acidez do solo? 
E também 
Há também a	
O solo é acidificado pelos processos naturais.
Mas fazer isso de forma exacerbada, faz com que o pH seja reduzido de forma que não seria natural. 
Outra forma de gerar pH mais ácido no solo
Alumínio, ao sofrer hidrólise (em contato com a água), libera 3 íons H+, aumentando a acidez. Muito alumínio no solo, aumenta a tendência do pH ser mais baixo. 
O teor de matéria orgânica alto, faz com que a presença alta de alumínio não seja um problema. As cadeias carbônicas podem aprisionar um íon dentro dela, e ele fica preso nesse quelato (está complexado), ele não reage com a água. Então, se ele não reage com a água, não gera H+.
O trator quebra as cadeias carbônicas, então é possível identificar a presença do alumínio, mas quando ele está complexado (aprisionado dentro da cadeia carbônica), não reage com a água. 
Outra forma de reduzir o pH do solo:
No caso dos fertilizantes minerais, há liberação de ácido sulfúrico, reduzindo o pH. 
Na nutrição mineral de planta, naturalmente ela libera hidrogênio, na solução, através da raiz. Ao entrar um cátion com valência 2 (o cálcio, por ex), a raiz retorna 2H+ ao solo, de forma a equilibrar. Isso é natural.
A maioria dos solos tropicais apresentam-se ácidos ou moderadamente ácidos (pela presença da chuva).
Existem componentes da acidez do solo: acidez ativa (presença de íons H+ na solução do solo); acidez potencial (íons não dissociados adsorvidos na superfície dos coloides); trocável (quantidade de alumínio 3+ e H+ retidos pelas cargas negativas dos argilominerais e da matéria orgânica, adsorvidos por força eletrostática e não trocável (alumínio 3+ e H+ ligados covalentemente (por forças mais fortes que um cátion Ca2+, por exemplo, não consegue desfazer)). 
Complexo sortivo e correção da acidez do solo 
Nunca esquecer – alumínio faz parte dos solos, é composição dos argilominerais, mas não é um nutriente para a planta!
Dentro desse complexo sortivo são necessários os colóides, de capacidade de reter nutrientes para a absorção de plantas. São eles: orgânicos e minerais. 
Obs. essas partículas trocadoras de íons são muito importantes também para reter poluentes no solo também.
Quem são esses íons adsorvidos nos coloides orgânicos e minerais? C átions, metais pesados e ânions:
Os agregados são união de partículas, que podem ser formados pela mat. orgânica que faz CTA com a que faz CTC, elas podem se unir formando os agregados. Isso foi melhor desenvolvido na aula sobre matéria orgânica.
 
Esses íons praticamente representam os nutrientes do solo, uma vez que eles estão presentes em abundância. 
Eutrófico – Solo fértil (saturação por base maior que 50%)
Distrófico – Solo de baixa fertilidade (saturação por base menor que 50%)
O solo álico limita o crescimento. A imagem mostra o resultado:
 A planta não desenvolve. 
O sal aumenta o potencial osmótico, então o potencial fica muito baixo.
 A planta perde muita água pro solo
Como pode ser feita a correção da acidez? 
O insumo mais utilizado é o calcário, para a camada superficial do solo (a reação ocorre em torno de 20 cm de profundidade do solo)
Para a camada subsuperficial, usasse o gesso agrícola. 
Nessa correção, a reação de correção da acidez, fornece cálcio e magnésio como nutrientes. Esse processo é chamado de calagem: 
Os slides fornecem as finalidades da calagem, o slide abaixo apresenta algumas: 
O método da saturação de bases leva em conta a necessidade de calagem, com base na relação entre pH e saturação por bases do solo: 
Para saber o valor esperado (valor que eu quero alcançar), vou nos manuais de adubação e vejo o valor adequado para tal plantação. A unidade é (tonelada por hectare por 20cm de profundidade). 
Método da neutralização do alumínio - Para saber o critério de aplicação de calcário para neutralizar o alumínio, há valores tabelados (critérios para aplicação de calcário). Depende, portanto, da quantidade de alumínio presente.
Aula 26/02/21
Textura, estrutura, consistência e densidade do solo
Estudaremos algumas características físicas do solo
Textura é o conjunto de partículas unitárias (Argila, silte e areia. É a matéria organic anão entra nessa parte da textura do solo)
A textura do solo tem total influencia no manejo correto do solo, por exemplo. 
Nenhuma prática agrícola altera a textura do solo.
Fatores que influenciam na textura do solo
O material de origem tem grande influência.
Forma de determinação da textura: métodos direto (no campo), método indireto (no laboratório – análise granulométrica).
A vantagem desse método no campo (método expedito) é que ele é rápido, mas há desvantagem: alto teor de matéria orgânica pode confundir seo solo tem matéria orgânica ou silte. Se tiver areia fina, pode ser confundido com silte. Na presença de argila 2:1, como elas são expansivas, ela fica muito pegajosa e pode te fazer achar que tem muita argila, mas pode ser apenas a presença da argila 2:1 que é mais pegajosa.
Na análise granulométrica existem etapas mais protocolares a serem seguidas, de forma a separar o silte, a argila e a areia e quantificar cada uma delas. 
 
Se temos argila, temos agregados, que conseguem reter a água através dos microporos (lembrar que isso já foi explicado, mas no caso da matéria orgânica), além dos macroporos (que permitem a aeração do solo). A argila e a matéria orgânica (principalmente a MO) permitem a formação dos agregados.
Se as partículas unitárias do solo se juntam, nós temos agregados. Se não se juntam, são sem agregados. Isso influencia na disponibilidade de água (pois temos os microporos) e na aeração (macroporos).
Textura – forma ou não agregados
Tipos de argila – 1:1 ou 2:1 (mais pegajoso)
Matéria orgânica – pode tornar o solo mais pegajoso também
Processos pedogenéticos – um solo sempre com muita água, não permite uma agregação.
Cátions adsorvidos – fornece nutrientes para o solo
Dizer que o solo é estruturado não diz nada. Todo solo tem estrutura (que pode ser em grão simples).
Aula 26/02/21
Textura, estrutura, consistência e densidade do solo
Estudaremos algumas características físicas do solo
Textura é o conjunto de partículas unitárias (Argila, silte e areia. É a matéria organic anão entra nessa parte da textura do solo)
A textura do solo tem total influencia no manejo correto do solo, por exemplo. 
Nenhuma prática agrícola altera a textura do solo.
Fatores que influenciam na textura do solo
O material de origem tem grande influência.
Forma de determinação da textura: métodos direto (no campo), método indireto (no laboratório – análise granulométrica).
A vantagem desse método no campo (método expedito) é que ele é rápido, mas há desvantagem: alto teor de matéria orgânica pode confundir se o solo tem matéria orgânica ou silte. Se tiver areia fina, pode ser confundido com silte. Na presença de argila 2:1, como elas são expansivas, ela fica muito pegajosa e pode te fazer achar que tem muita argila, mas pode ser apenas a presença da argila 2:1 que é mais pegajosa.
Na análise granulométrica existem etapas mais protocolares a serem seguidas, de forma a separar o silte, a argila e a areia e quantificar cada uma delas. 
 
Se temos argila, temos agregados, que conseguem reter a água através dos microporos (lembrar que isso já foi explicado, mas no caso da matéria orgânica), além dos macroporos (que permitem a aeração do solo). A argila e a matéria orgânica (principalmente a MO) permitem a formação dos agregados. 
Se as partículas unitárias do solo se juntam, nós temos agregados. Se não se juntam, são sem agregados. Isso influencia na disponibilidade de água (pois temos os microporos) e na aeração (macroporos).
Textura – forma ou não agregados
Tipos de argila – 1:1 ou 2:1 (mais pegajoso)
Matéria orgânica – pode tornar o solo mais pegajoso também
Processos pedogenéticos – um solo sempre com muita água, não permite uma agregação.
Cátions adsorvidos – fornece nutrientes para o solo
Dizer que o solo é estruturado não diz nada. Todo solo tem estrutura (que pode ser em grão simples).
Resumo Lição 13 – Processos de formação do solo
Esses horizontes vão se formando com o passar dos milênios através de processos de formação do solo. Os atributos encontrados em um determinado solo, são representados pelos horizontes formados, que por sua vez, representam uma síntese de todos os acontecimentos daquele local específico ao decorrer dos milênios.
Grande parte dos solos brasileiros não se desenvolve diretamente de uma rocha, mas sim a partir de minerais que já sofreram intemperismo anteriormente à sua deposição. Boa parte dos nossos solos, por conta disso, podem ser chamados de poligenéticos, i.e., seus materiais de origem provêm do retrabalhamento de outros solos que existiram anteriormente a eles e foram erodidos, retrabalhados e redepositados uma ou mais vezes, e submetidos a diversos processos.
O desenvolvimento do solo envolve muitos processos físicos, químicos e biológicos. Considera-se que os principais fatores que formam o solo são: clima, relevo, organismos, material de origem e o tempo. É por esse motivo que nós temos solos tão diferentes.
Processos como adição, perda, transformação e translocação são naturais e ocorrem em todos os solos. Tais processos são condicionados principalmente pelo fator de formação clima.
Vamos falar de alguns processos específicos, isto é, processos que ocorrem de acordo com cada tipo de solo: a)vertização; b)ferratilização (latolização) e c) plintitização
Ferratilização (latolização): Nesse processo ocorre intensa perda de bases e sílica coloidal, com o aumento relativo das concentrações dos óxidos de ferro e alumínio.
Nesse processo, é um processo que dá origem aos solos mais abundantes no nosso país (cerca de 40% do território brasileiro), que são os latossolos. Nesse processo, o clima,o relevo e o tempo são os fatores de formação que estão ativos em maior intensidade. Porque? Elevada precipitação, elevada temperatura, num tempo extremamente longo (de milhares de anos) favorecem as reações do intemperismo, principalmente o intemperismo químico, transformando os minerais silicatados (argila 1:1 e argila 2:1), formando uma quantidade muito grande de óxidos. Por isso a perda de bases e de sílica, pois transformou argila 1:1, que libera sílica na solução, libera hidroxila, oxigênio. O silício pode ser lixiviado (levado para partes mais profundas), fica o alumínio, hidroxila, oxigênio, que podem se recombinar e formar os óxidos. Por isso tem o aumento relativo das concentrações de óxidos de ferro e alumínio, pois o intemperismo é tao intenso que o silício vai sendo perdido e cada vez mais óxidos vao sendo formados. É o que chamamos de constante de intemperização (Ki), que é mais elevado, pois a quantidade de óxidos sendo formados é cada vez maior.
Principais fatores que influenciam na formação desse solo: clima, relevo e tempo
Explicação do livro pag slide 325 
Latossolos são solos muito intemperizados, portanto, são característicos de ambientes tropicais quentes e úmidos. 
Por conta do intemperismo intenso, principalmente o químico, há a remoção da maior parte dos minerais, com exceção dos mais resistentes, como o quartzo e a caulinita. Essa intensa lixiviação resulta na remoção da sílica, o que torna o solo rico em óxidos de ferro e alumínio. Por esse motivo, os solos são mais ácidos, temos baixa CTC e poucos nutrientes.
c) plintitização – processo de formação dos plintossolos. Há a translocação de ferro na forma reduzida (se está nessa forma, é porque teve saturação por água). Isso quer dizer que o são locais onde há má drenagem. Além disso, sua precipitação por oxidação produzi plintita e acumulações maciças localizadas de óxidos de ferro.
Obs. Ter saturação por água implica que temos condições anaeróbicas, logo, não há o oxigênio, então os microrganismos presentes precisam entregar elétrons sem a presença do aceptor (oxigênio). Sendo assim, eles entregam esses elétrons para o ferro. O ferro oxidado, está na forma de Fe3+, e quando ele recebe esses elétrons, ele reduz (passa para a forma de Fe2+). Quando isso ocorre, ele quebra suas ligações, e o óxido é desfeito. Quando isso ocorre, o solo passa a ter cor acinzentada. Pode ter a presença de mosqueado quando há o aprisionamento de oxigênio. Quando isso ocorre, o ferro, na forma de Fe2+, por diferença de concentração vai até a bolha de oxigênio, onde ele oxida. Quando oxida, volta para a forma oxidada (óxido de ferro). Portanto, se não houver a presença dessa bolha de oxigênio, não teria mosqueado.
Então a plintitização é a maximização do processo de mosqueado. Ocorrem ciclos de redução e oxidação de ferro, logo, todo o processo citado acima ocorre, havendo necessariamente oaprisionamento de oxigênio. Assim, há a formação de mosqueado.
Vemos, portanto, que esse processo demanda da abundancia de água. As plintitas são acumulações de óxidos de ferro. 
Explicação do livro pag slide 331
São solos que tem a presença de plintita, que são acumulações de óxidos de ferro. O plintossolo se encontra em regiões de clima quente e úmido.
Os plintossolos se formam em locais onde há má drenagem e com a presença de mosqueado. Isso causa baixa fertilidade. De resto, a explicação acima está bem condizente.
Vertização – Formação do chamado vertissolo. 
Formação de fendas, agregados cuneiformes e slickensides. É quando tenho uma quantidade grande de argila 2:1. Na presença de água, a argila 2:1 expande muito rapidamente e quando começa a secar, ela perde muita água rapidamente também. Isso se dá devido a grande capacidade de expansão da argila 2:1 (quando está molhada) e contração (quando está seca). Quando molhado é bem pegajosa e extremamente dura quando seca.
Esse processo de expansão e contração intensas gera fendas, rachando o solo. Isso é péssimo para o desenvolvimento de uma semente, uma vez que o solo é muito duro. Demanda, portanto, plantas mais adaptadas a solos assim. Isso é o cuneiforme.
O que é o slickenside? Escorregamento do solo (o solo desliza pra cima). Como isso acontece? Se o solo rachou, criou fendas, foi aberto um vao seco. Quando umedecer, entra agua, ocupando espaço e a fenda se acomoda novamente ao local de origem. Quando se perde agua, abre a rachadura de novo, quando perde agua, volta a abrir de novo. E se um pedaço do solo cai dentro do vão, dentro da fenda? Quando umedecer, o pedaço está ali para impedir que originalmente a fenda se feche, então eles vao tentando se acomodar, ocupando um volume maior do que anteriormente. Isso causa o deslizamento pra cima, devido a tentativa de acomodar esse torrão que caiu na fenda.
O material de origem é o fator mais importante nesse processo, pois se o material de origem fornece uma argila 2:1, não haverá formação do vertissolo. 
Além disso, o relevo e o clima também impactam, pois permitem que a água entre em profundidade e que não tenha tanta transformação química, pois a argila 2:1 poderia se transformar numa argila 1:1 ou num óxido. Então por isso que deve ter água, mas não suficiente para que não haja a ação intensa do intemperismo químico. 
Explicação do livro – questão 18 pag slide 336
Por que os vertissolos possuem argilas 2:1, que se formam quando a lixiviação de sílica e dos cátions básicos não é muito intensa.
Se temos argila, temos agregados, que conseguem reter a água através dos microporos (lembrar que isso já foi explicado, mas no caso da matéria orgânica), além dos macroporos (que permitem a aeração do solo). A argila e a matéria orgânica (principalmente a MO) permitem a formação dos agregados.
Se as partículas unitárias do solo se juntam, nós temos agregados. Se não se juntam, são sem agregados. Isso influencia na disponibilidade de água (pois temos os microporos) e na aeração (macroporos). Se temos argila, temos agregados, que conseguem reter a água através dos microporos (lembrar que isso já foi explicado, mas no caso da matéria orgânica), além dos macroporos (que permitem a aeração do solo). A argila e a matéria orgânica (principalmente a MO) permitem a formação dos agregados.
Solos arenosos tem muitos macroporos, pois não tem agregados, então retém quase nenhuma água. 
Se não há contração, não há formação de agregado!
Sobre horizontes diagnósticos superficiais
https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/371042/mod_resource/content/1/Horizontes%20Diagn%C3%B3sticos%20Superficiais.pdf#:~:text=Horizonte%20Pedogen%C3%A9tico%20%E2%9E%A1%20corresponde%20a,de%20manifesta%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20determinada%20arbitrariamente. – achei aqui a diferença entre horizonte pedogenético e diagnóstico
http://jararaca.ufsm.br/websites/dalmolin/download/AulasPDF/3HorDiagn.pdf - sobre os horizontes subsuperficiais também
https://www.embrapa.br/solos/sibcs/horizontes-diagnosticos/subsuperficiais - sobre os horizontes subsuperficias

Continue navegando